Archive for 13 Junho, 2012
EURO 2012 – Grupo B – 2ª jornada – Holanda – Alemanha

1-2
Depois de uma inesperada derrota no jogo inaugural, a Holanda enfrentava hoje uma árdua tarefa, perante uma moralizada selecção alemã, beneficiando da tranquilidade proporcionada pelo triunfo alcançado face a Portugal.
E essa tranquilidade (em contraponto à intranquilidade que parece reinar na selecção holandesa, vice-campeã mundial) cedo se faria sentir, com o instinto de “matador” de Mario Gomez, uma vez mais, a não perdoar, somando mais dois golos à sua contagem pessoal, em apenas cerca de quinze minutos, praticamente selando o desfecho desta partida.
No segundo tempo, a Holanda procurou apostar de forma ainda mais decidida no ataque, fazendo entrar Klaas-Jan Huntelaar, mas não conseguiria melhor do que o ponto de honra, por intermédio de Robin van Persie.
No final da segunda jornada, e tal como no Grupo A, tudo está ainda em aberto em termos de apuramento, sendo que a Holanda não depende apenas de si própria, necessitando também que a Dinamarca seja derrotada pela Alemanha. Em relação à selecção portuguesa, está também dependente desse jogo, em que a Dinamarca não poderá vencer por 3-2 (ou 4-3, 5-4, e assim sucessivamente), caso em que Portugal seria eliminado, mesmo vencendo a Holanda.
Maarten Stekelenburg, Gregory van der Wiel, John Heitinga, Joris Mathijsen, Jetro Willems, Nigel de Jong, Mark van Bommel (45m – Rafael van der Vaart), Arjen Robben (83m – Dirk Kuyt), Wesley Sneijder, Ibrahim Afellay (45m – Klaas-Jan Huntelaar) e Robin van Persie
Manuel Neuer, Jérôme Boateng, Mats Hummels, Holger Badstuber, Philipp Lahm, Sami Khedira, Bastian Schweinsteiger, Thomas Müller (90m – Lars Bender), Mesut Özil (81m – Toni Kroos), Lukas Podolski e Mario Gomez (72m – Miroslav Klose)
0-1 – Mario Gomez – 24m
0-2 – Mario Gomez – 38m
1-2 – Robin van Persie – 73m
“Melhor em campo” – Mario Gomez (Alemanha)
Amarelos – Nigel de Jong (80m) e Jetro Willems (90m); Jérôme Boateng (87m)
Árbitro – Jonas Eriksson (Suécia)
Estádio Metalist – Kharkiv (17h00)
EURO 2012 – Grupo B – 2ª jornada – Dinamarca – Portugal

2-3
E, felizmente, os golos apareceram!
Contrariamente ao que poderia ser expectável foi a Dinamarca a surgir mais afoita, logo de entrada, empurrando a equipa portuguesa para a sua zona defensiva, obrigando-a a conceder três cantos nos 4 minutos iniciais da partida!
Não obstante, a partir do momento em que a selecção de Portugal conseguiu serenar, e “entrar em jogo”, rapidamente assumiu o controlo e a iniciativa do jogo, começando a explanar o seu futebol ofensivo.
Seria portanto com alguma naturalidade que, rapidamente, igualaria o adversário em número de cantos obtidos… com a pequena diferença de, num deles, na sequência de uma entrada fulgurante de Pepe, a antecipar-se de cabeça à defesa contrária, desviando a bola para a baliza, Portugal ter inaugurado o marcador.
Não desacelerando, a selecção nacional prosseguiria numa toada ofensiva, procurando consolidar a vantagem, o que conseguiria poucos minutos decorridos, num lance oportuno de Hélder Postiga. Isto depois de Cristiano Ronaldo ter já desperdiçado uma soberana oportunidade de golo, cara a cara com o guardião adversário, não tendo tido a frieza necessária para “picar a bola” por cima do último opositor.
Só que, quando se pensava que a vitória estava ali, à “mão de semear”, uma desconcentração da defesa portuguesa permitiria um inacreditável golo, com dois cabeceamentos da Dinamarca na zona da pequena área, o primeiro a cruzá-la, o segundo, a fazer com que inapelavelmente se anichasse nas redes da baliza lusa. Portugal começava a complicar o que parecia ter-se tornado relativamente fácil.
Mas o pior estaria para vir, no segundo tempo, em que, com a equipa portuguesa como que adormecida, durante uma longa meia hora, permitiu à Dinamarca assenhorear-se da iniciativa do jogo. Cristiano Ronaldo, em tarde desastrada (parecendo desligado do jogo, triste), desperdiçaria uma outra ocasião ainda mais flagrante de golo, completamente desmarcado, a cometer o mesmo erro do lance do primeiro tempo. E, no minuto imediato, o que se antecipava há largos minutos aconteceria mesmo: o tento do empate da Dinamarca.
Só então, a seis minutos do termo do encontro, Paulo Bento assumiria a necessidade (que era evidente há muito tempo…) de mexer na equipa, fazendo entrar Varela. Que, feliz – num lance em que até começara por, desenquadrado da bola, falhar o remate, tendo depois a extrema frieza de rematar de primeira, com o outro pé -, necessitaria de apenas três minutos para recolocar Portugal em posição de vantagem.
Faltava apenas praticamente o tempo de compensação, em que Portugal sofreria ainda um calafrio, mas a tentativa de remate à baliza sairia por alto.
Num jogo em que se sofreu imenso, de forma desnecessária, a equipa portuguesa, notoriamente superior ao adversário, garantia uma justa vitória. No próximo jogo com a Holanda, será necessário “estar em jogo” durante os 90 minutos, sem ausências como a hoje verificada durante cerca de meia hora da segunda parte…
Stephan Andersen, Lars Jacobsen, Simon Kjær, Daniel Agger, Simon Poulsen, William Kvist, Niki Zimling (16m – Jakob Poulsen), Dennis Rommedahl (60m – Tobias Mikkelsen), Christian Eriksen, Michael Krohn-Dehli (90m – Lasse Schøne) e Nicklas Bendtner
Rui Patrício, João Pereira, Bruno Alves, Pepe e Fábio Coentrão, Miguel Veloso, Raul Meireles (84m – Silvestre Varela), João Moutinho, Nani (89m – Rolando), Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga (64m – Nélson Oliveira)
0-1 – Pepe – 24m
0-2 – Hélder Postiga – 36m
1-2 – Nicklas Bendtner – 41m
2-2 – Nicklas Bendtner – 80m
2-3 – Silvestre Varela – 87m
“Melhor em campo” – Pepe (Portugal)
Amarelos – Jakob Poulsen (56m) e Lars Jacobsen (81m); Raul Meireles (29m) e Cristiano Ronaldo (90m)
Árbitro – Craig Thomson (Escócia)
Arena Lviv – Lviv (17h00)
“Tipografia geográfica”
Diferentes fontes, tipos e caracteres, com inspiração em traços culturais, ou na idiossincrasia de uma região, cidade ou Estado. Para ver em detalhe aqui: “Inspiring Typography Designs Based on Cities & States“. (via Mangas Verdes)