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EURO 2012 – Grupo B – 1ª jornada – Alemanha – Portugal

1-0
Entrando neste Europeu, uma vez mais, condicionada pelas polémicas suscitadas à volta do estágio em Óbidos, e pelas fracas exibições e resultados produzidos nos jogos de preparação, frente à Macedónia e à Turquia, a selecção portuguesa adoptou uma estratégia realista, procurando, em primeira análise, bloquear os espaços para as ofensivas alemãs, na expectativa de poder depois, em contra-ataque, espreitar a possibilidade de surpreender a equipa germânica.
O plano de jogo ia correndo bem, sem que a Alemanha criasse ocasiões de perigo, não obstante Portugal não ter tido também oportunidades de potenciar a sua estratégia, devido ao facto de não conseguir imprimir velocidade nas transições a partir da defesa.
Até que, a fechar o primeiro tempo, surgiria o lance que podia ter marcado (e, que, por outro lado, marcaria mesmo…) o jogo: Pepe, oportuno, a aproveitar um ressalto de bola na área alemã, rematou em força, de cima para baixo, com a bola a embater com estrondo na trave e a cair… em cima da linha de baliza; Portugal garantia o melhor “quase-golo” deste Europeu…
Na fase inicial da segunda parte, a toada de jogo não se alteraria substancialmente, com a Alemanha, respeitando Portugal, a experimentar grandes dificuldades para criar lances ofensivos, embora procurando pressionar cada vez mais.
À espera do erro, que aconteceria mesmo, a pouco mais de um quarto de hora do termo da partida; Mario Gomez, qual matador, não perdoaria. A Alemanha chegava ao golo… e à vitória.
A partir daí, com o tempo a correr de forma acelerada, a selecção portuguesa teria uma boa reacção, embora, naturalmente, “mais com o coração que com a cabeça”. Faltou então frieza e eficácia à equipa nacional, que não conseguiu aproveitar nenhum dos 11 (!) cantos que obteve…
Destaque para uma perdida de Varela, já muito próximo do final, na cara de Neuer, a não conseguir desviar a trajectória da bola do guardião alemão.
Estava consumado mais um desaire português frente aos alemães, repetindo o desfecho das partidas disputadas no Mundial 2006 e no Europeu 2008.
Golos precisam-se para o jogo com a Dinamarca, onde o “plano de jogo” terá de ser distinto: só a vitória interessa a Portugal…
Manuel Neuer, Jérôme Boateng, Mats Hummels, Holger Badstuber, Philipp Lahm, Sami Khedira, Bastian Schweinsteiger, Thomas Müller (90m – Lars Bender), Mesut Özil (87m – Toni Kroos), Lukas Podolski e Mario Gomez (80m – Miroslav Klose)
Rui Patrício, João Pereira, Bruno Alves, Pepe e Fábio Coentrão, Miguel Veloso, Raul Meireles (80m – Silvestre Varela), João Moutinho, Nani, Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga (70m – Nélson Oliveira)
1-0 – Mario Gomez – 72m
“Melhor em campo” – Mesut Özil (Alemanha)
Amarelos – Holger Badstuber (43m) e Jérôme Boateng (69m); Hélder Postiga (13m) e Fábio Coentrão (60m)
Árbitro – Stéphane Lannoy (França)
Arena Lviv – Lviv (19h45)
EURO 2012 – Grupo B – 1ª jornada – Holanda – Dinamarca

0-1
Maarten Stekelenburg, Gregory van der Wiel (85m – Dirk Kuyt), John Heitinga, Ron Vlaar, Jetro Willems, Nigel de Jong (71m – Rafael van der Vaart), Mark van Bommel, Arjen Robben, Wesley Sneijder, Ibrahim Afellay (71m – Klaas-Jan Huntelaar) e Robin van Persie
Stephan Andersen, Lars Jacobsen, Simon Kjær, Daniel Agger, Simon Poulsen, William Kvist, Niki Zimling, Dennis Rommedahl (84m – Tobias Mikkelsen), Christian Eriksen (74m – Lasse Schøne), Michael Krohn-Dehli e Nicklas Bendtner
0-1 – Michael Krohn-Dehli – 24m
“Melhor em campo” – Michael Krohn-Dehli (Dinamarca)
Amarelos – Mark van Bommel (67m); Simon Poulsen (78m) e William Kvist (81m)
Árbitro – Damir Skomina (Eslovénia)
Estádio Metalist – Kharkiv (17h00)