Archive for 8 Junho, 2012
EURO 2012 – Grupo A – 1ª jornada – Rússia – R. Checa

4-1
Não obstante a R. Checa ter entrado melhor no jogo, com algum predomínio na fase inicial da partida, sofreria duas “estocadas”, em rápidos contra-golpes da equipa russa, com uma eficácia assinalável, adquirindo desde muito cedo uma confortável vantagem.
No segundo tempo, a equipa checa, marcando cedo, daria a sensação de poder voltar a “entrar no jogo”. Contudo, a Rússia começaria por voltar a impor uma toada mais “morna” no encontro, embora sem abdicar de tomar a iniciativa, e mantendo sempre o controlo, para, repetindo a dose do primeiro tempo, de forma cínica, num curto intervalo de três minutos, acelerando o ritmo, voltar a marcar mais dois golos, assim arrumando definitivamente a contenda.
Uma vitória justa da Rússia, porventura por números algo exagerados, considerando a réplica que, a espaços, a R. Checa procurou dar, acabando penalizada pelas suas falhas a nível defensivo.
Vyacheslav Malafeev, Aleksandr Anyukov, Aleksei Berezutskiy, Sergei Ignashevich, Yuri Zhirkov, Roman Shirokov, Igor Denisov, Konstantin Zyryanov, Alan Dzagoev (84m – Aleksander Kokorin), Andrei Arshavin e Aleksandr Kerzhakov (73m – Roman Pavlyuchenko)
Petr Cech, Theodor Gebre Selassie, Roman Hubník, Tomás Sivok, Michal Kadlec, Jaroslav Plašil, Petr Jirácek (76m – Milan Petržela), Václav Pilař, Tomáš Rosický, Jan Rezek (45m – Tomáš Hübschman) e Milan Baroš (85m – David Lafata)
1-0 – Alan Dzagoev – 15m
2-0 – Roman Shirokov – 24m
2-1 – Václav Pilař – 52m
3-1 – Alan Dzagoev – 79m
4-1 – Roman Pavlyuchenko – 82m
“Melhor em campo” – Alan Dzagoev (Rússia)
Amarelos – Não houve
Árbitro – Howard Webb (Inglaterra)
Estádio Municipal de Wroclaw – Wroclaw (19h45)
EURO 2012 – Grupo A – 1ª jornada – Polónia – Grécia

1-1
Uma primeira parte em que a Polónia impôs o seu ritmo, com a Grécia a denotar enormes dificuldades em “entrar no jogo”, como se os seus jogadores estivessem algo “perros” (com destaque, pela negativa, para Samaras, muito mal no flanco esquerdo) terminou com o desfecho lógico, a vantagem polaca.
Em todo este período, os gregos apenas por uma vez levaram o perigo até à baliza contrária, com Gekas a desviar de cabeça um cruzamento de Karagounis, na sequência de um livre, mas a bola sairia ligeiramente ao lado. Pelo contrário, os polacos, sempre mais rápidos, tiveram pelo menos mais duas ou três ocasiões de perigo junto da área grega.
Fernando Santos não foi também feliz, primeiro com a lesão do central Avraam Papadopoulos, que obrigaria a mexida na dupla de centrais, com a entrada do outro Papadopoulos (Kyriakos); mas este duo também pouco tempo estaria em campo: decorridos apenas 8 minutos, a expulsão de Sokratis Papastathopoulos (vendo dois cartões amarelos em menos de dez minutos…) forçaria o improviso de nova dupla, agora formada por Kyriakos Papadopoulos e Katsouranis.
Tendo ainda reclamado uma grande penalidade, por contacto (acidental) com a mão na área polaca, reclamação não atendida pelo árbitro, os gregos sairiam para o intervalo completamente de “cabeça perdida”…
Viria o técnico português a ter a felicidade de, fazendo entrar em campo, para o segundo tempo, Salpingidis, ver esta sua aposta – de forma muito oportuna, aproveitando uma falha de comunicação entre o guardião polaco e a sua defesa – marcar o golo que igualava o marcador.
E, num ápice, a configuração do jogo podia inverter-se radicalmente: culminando um rápido contra-ataque da Grécia, novamente com Salpingidis como protagonista, o guarda-redes polaco Szczesny teve de fazer falta, sendo expulso, proporcionando à Grécia passar para a frente do marcador… só que o guardião suplente Tytoń entraria para defender a grande penalidade, apontada de forma denunciada por Karagounis!
Até final, com os polacos sem conseguirem encontrar o antídoto para contrariar a então bem organizada defensiva grega, seria inclusivamente a Grécia, em contra-ataque, a criar mais perigo.
Numa partida com cambiantes diversas, o empate acaba por se ajustar ao que ambas as equipas conseguiram fazer de melhor.
Wojciech Szczesny, Lukasz Piszczek, Marcin Wasilewski, Damien Perquis, Sebastian Boenisch, Rafal Murawski, Eugen Polanski, Jakub Błaszczykowski, Ludovic Obraniak, Maciej Rybus (70m – Przemysław Tytoń) e Robert Lewandowski
Kostas Chalkias, Vasilis Torosidis, Sokratis Papastathopoulos, Avraam Papadopoulos (36m – Kyriakos Papadopoulos), José Holebas, Giannis Maniatis, Kostas Katsouranis, Giorgos Karagounis, Sotiris Ninis (45m – Dimitris Salpingidis), Georgios Samaras e Theofanis Gekas (68m – Kostas Fortounis)
1-0 – Robert Lewandowski – 17m
1-1 – Dimitris Salpingidis – 52m
“Melhor em campo” – Robert Lewandowski (Polónia)
Amarelos – Sokratis Papastathopoulos (35m), Jose Holebas (45m) e Giorgos Karagounis (54m)
Vermelhos – Wojciech Szczesny (69m); Sokratis Papastathopoulos (44m)
Árbitro – Carlos Velasco Carballo (Espanha)
Estádio Nacional Narodowy – Varsóvia (17h00)