Archive for 12 Dezembro, 2008

Carrilho da Graça – “Prémio Pessoa” – 2008

O arquitecto João Luís Carrilho da Graça foi hoje distinguido com o Prémio Pessoa, concedido anualmente à pessoa de nacionalidade portuguesa que durante esse período – e na sequência de uma actividade anterior – tiver sido protagonista de uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país.

O arquitecto  foi premiado por ter criado «uma obra coerente, que se adequa ao ambiente onde é instalada», tendo sido ainda apontada «a clareza e a limpidez das formas», assim como a «capacidade de criar obra nova e recuperar obra antiga, uma função altamente criativa».

Da vasta obra de Carrilho da Graça destacam-se a Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, o Pavilhão do Conhecimento dos Mares (Expo’98), assim como a recuperação das Ruínas de S. Paulo, em Macau, do edifício onde foi instalado o Museu do Oriente, e do Mosteiro Flor da Rosa, no Crato.

Nas edições anteriores, foram premiados:

2007 – Irene Pimentel (historiadora e investigadora)
2006 – António Câmara (professor catedrático, empresário e investigador)
2005 – Luís Miguel Cintra (actor e encenador)
2004 – Mário Cláudio (escritor)
2003 – José Gomes Canotilho (constitucionalista)
2002 – Manuel Sobrinho Simões (investigador)
2001 – João Bénard da Costa (crítico e historiador de cinema)
2000 – Emmanuel Nunes (compositor)
1999 – Manuel Alegre (poeta) e José Manuel Rodrigues (fotógrafo)
1998 – Eduardo Souto de Moura (arquitecto)
1997 – José Cardoso Pires (escritor)
1996 – João Lobo Antunes (neurocirurgião)
1995 – Vasco Graça Moura (ensaísta)
1994 – Herberto Hélder (poeta)
1993 – Fernando Gil (filósofo)
1992 – Hannah e António Damásio (neurocientistas)
1991 – Cláudio Torres (arqueólogo)
1990 – Menez (pintora)
1989 – Maria João Pires (pianista)
1988 – António Ramos Rosa (poeta)
1987 – José Mattoso (historiador)

12 Dezembro, 2008 at 2:25 pm Deixe um comentário

Blogosfera em 2008 (XII)

No início de Maio, a 4, Paulo Pedroso retomava a escrita blogosférica, a título individual, com o “Banco Corrido”.

A 8, o Grupo dos Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga lançava também um blogue, com o seguinte apelo: «O MNAA é o único Museu Nacional que possui um espaço que possui espaço próprio para o seu Grupo de Amigos. Se não é Amigo do MNAA faça-se!Passe por lá!».

No dia imediato, João Pedro Pereira dava início  ao “Tecnopolis”, blogue (integrando a plataforma de blogues do Público) sobre «o mundo digital».

Para, a 11, surgir o Rua da Castela, de Jorge Reis-Sá, propondo: «Conversemos sobre livros, sobre música, arte ou até os problemas do PSD. Publicitemos os livros das Quasi e da Magnólia e, heresia das heresias, aqueles que à sombra do sobreiro de Talvai vou escrevendo».

A 23, a editora Assírio & Alvim chegava também à blogosfera: «Pretendemos fortalecer e alargar a comunicação com o público. Este espaço não substitui o do site, antes o complementa, preenchendo algumas limitações que o formato impõe e possibilitando novas formas de divulgação do catálogo, autores e iniciativas da Assírio & Alvim».

Entretanto, era anunciado o termo (que acabaria por se traduzir efectivamente numa interrupção temporária) do Bandeira ao Vento.

No dia 25 de Maio, José Pacheco Pereira retomava no Abrupto um tema caro ao autor, com uma “reportagem” da chegada a Marte da Sonda Phoenix.

A 27, numa iniciativa das jornalistas da secção de multimédia do Expresso, era lançado “A Vida de Saltos Altos“, «O blogue do sexo forte», visando «falar de coisas que interessam às mulheres, desde séries de TV à política».

E, a fechar o mês de Maio, num exemplo do que pode constituir o risco de tomar a árvore pela floresta, o programa da SIC, “Aqui e Agora” apontava: «A Internet é um maravilhoso Mundo novo, mas é também uma inesgotável nova fonte de perigos. Fraudes, seduções que terminam em tragédia, pedófilos à espreita, fotos e videos íntimos que de repente estão à vista de todos».

As reacções na blogosfera chegariam a atingir níveis cáusticos. Nada melhor do que ir beber à(s) fonte(s): Ponto Sapo, Bitaites, Lisbonlab, Charquinho, Mas Certamente que Sim!, Sixhat Pirate Parts, (It’s) Not about You ou A Educação do Meu Umbigo, são apenas alguns dos muitos exemplos do desassossego provocado pelo referido programa televisivo (ver também uma compilação do “buzz”, no iPhil).

12 Dezembro, 2008 at 8:10 am Deixe um comentário


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