Archive for 1 Dezembro, 2008
Blogosfera em 2008 (I)
Num bastante preenchido mês de Janeiro, logo no primeiro dia do ano de 2008, Sérgio Aires dava início a “O Outro”, um “fotoblogue”, surgindo também, nesse mesmo dia, o blogue da Livraria Pó dos Livros, mantido por Carlos Loureiro, Débora Figueiredo, Jaime Bulhosa e Isabel Nogueira.
Para, no dia imediato, se dar a abertura de “A Taverna do Embuçado”, evocando o centenário do assassinato do Rei D. Carlos e do Príncipe D. Luís Filipe, ocorrido a 1 de Fevereiro de 1908, blogue que viria a ter uma curta duração.
João Morgado Fernandes fazia então um interregno na publicação do French Kissin’, que apenas retomaria em Agosto. Ao mesmo tempo que Paulo Gorjão assinalava o seu regresso à blogosfera, via Cachimbo de Magritte, colaboração que manteria também por um relativamente reduzido período de tempo.
Assistia-se também ao “intermitente” regresso, a 4 de Janeiro, de Luís Nazaré ao Causa Nossa.
No dia 5, os autores do Blasfémias viam-se impedidos de publicar qualquer artigo, deparando com a mensagem: «Este blog está sendo analisado devido a possíveis violações do Termos de Serviço do Blogger.»
Francisco José Viegas anunciava no seu blogue, em “Declaração de interesses”, que deixava de escrever para a revista de sábado do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias, passando a colaborar diariamente no Correio da Manhã, com uma coluna chamada “Blog”.
A 6, Joaquim Vieira, o novo provedor dos leitores do Público, anunciava a intenção de dinamizar o blogue, visando «intensificar e alargar o espaço de comunicação entre os leitores e o Provedor». O blogue serviria ainda, «por outro lado, para o Provedor se pronunciar sobre casos novos (não abordados na edição em papel), suscitados por iniciativa própria ou dos leitores».
No mesmo dia, o Jornal da Noite da SIC apresentava uma peça relativa a música online, com entrevista a Miguel Afonso Caetano, autor do Remixtures, blogue sobre a cultura da remistura, abordando a problemática da cultura livre emergente – desde netlabels, net-art, P2P, copyleft, Creative Commons, mash-ups, até remixes – e «dos entraves que se colocam ao seu pleno desenvolvimento, no sentido da partilha e reapropriação generalizada do conhecimento».