Archive for 12 Abril, 2007
TAÇA UEFA – 1/4 FINAL
Werder Bremen – AZ Alkmaar – 4-1 / 0-0 (4-1)
Osasuna – Bayer Leverkusen – 1-0 / 3-0 (4-0)
Tottenham – Sevilla – 2-2 / 1-2 (3-4)
Benfica – Espanyol – 0-0 / 2-3 (2-3)
Depois da desastrada primeira parte no jogo de Barcelona, um Benfica de “fim-de-estação”, sem ânimo nem fôlego, faria uma ainda pior exibição no primeiro tempo da partida de hoje, chegando mesmo a parecer ausente do encontro.
Durante metade do jogo, o Espanyol, marcando de forma pressionante, não teve dificuldade em suster as denunciadas, previsíveis e lentas iniciativas do Benfica – que apenas no minuto inicial do jogo criaria perigo. Mais preocupado em defender que procurar marcar, a equipa catalã limitou-se a controlar o meio-campo, onde aparecia sempre em superioridade; apenas aos 12 minutos, os espanhóis ameaçaram o golo, com uma bola no poste.
Na segunda parte, o Benfica procurou despertar da letargia; paralelamente, o Espanyol ia perdendo fulgor, começando a recuar no terreno, cedendo mais espaço e iniciativa à equipa portuguesa.
Mas, na verdade, o Benfica apenas jogou futebol durante cerca de um quarto de hora, entre os 60 e os 75 minutos; tal é a fragilidade desta equipa que elimina o único representante português nas provas europeias que, nesse período de tempo, só por milagre, o Espanyol acabou por evitar… a goleada: aos 66, 72 e 73 minutos, o Benfica dispôs de três soberanas ocasiões de golo, que contudo não conseguiria concretizar, por inépcia dos seus jogadores, por alguma infelicidade e, também, muito por acção do guarda-redes basco, a fazer algumas defesas impossíveis.
No último quarto de hora (a que acrescem os 5 minutos de tempo de compensação), o Benfica praticamente já não teve “cabeça” para organizar o jogo, tal a forma precipitada (mesmo atabalhoada) com que procurava avançar no terreno. Ainda assim, Mantorras despediçaria “escandalosamente” mais uma oportunidade de golo (a quarta em cerca de 20 minutos), cabeceando desastradamente, para onde estava virado, quando tinha a baliza à mercê.
O Benfica – pagando um elevado preço por tanto tempo “ausente” do jogo (nas 2 mãos deste confronto) – é eliminado, de forma absolutamente desconsoladora e inglória, perante um adversário acessível, que apenas se preocupou em controlar o jogo (enquanto teve forças para isso) e, na fase final, em “destruir” o jogo adversário, “queimando” o máximo de tempo possível, com o que contou com a estranha complacência do árbitro.
Com Simão Sabrosa, Petit, Nuno Gomes, Miccoli e Nélson a acusarem o desgaste de uma época longa e preenchida (e com Rui Costa e Mantorras a “meio-gás” e Derlei praticamente “inexistente”), a fase final do campeonato nacional ameaça ser um suplício para o Benfica, que parece já completamente “espremido”.
Nas 1/2 Finais da Taça UEFA – à semelhança do que se verifica na Liga dos Campeões, com Inglaterra – três equipas espanholas, para além do Werder Bremen. O alinhamento das partidas das 1/2 Finais compreende as seguintes partidas: Espanyol – Werder Bremen e Osasuna – Sevilla.
Benfica – Quim, Nélson (81m – Derlei), Anderson, David Luiz, Léo, Petit, Karagounis (82m – Katsouranis), Rui Costa, Simão Sabrosa, Miccoli e Nuno Gomes (70m – Mantorras)
Espanyol – Gorka Iraizoz, Zabaleta, Torrejón, Jarque, Chica, Ito (54m – Eduardo Costa), Hurtado, De la Peña (78m – Jónatas), Luis Garcia, Riera e Pandiani (71m – Corominas)
Cartões amarelos – Rui Costa (30m) e Karagounis (67m); Ito (37m), Luis Garcia (55m), De la Peña (62m), Zabaleta (84m ) e Chica (84m)
Árbitro – Claus Bo Larsen (Dinamarca)
CARREIRA DA ÍNDIA – ANTECEDENTES
A partir de hoje, diariamente no Carreira da Índia, uma retrospectiva dos “antecedentes” da epopeia dos Descobrimentos (até à pioneira expedição marítima à Índia, de 1497/1498), com base em publicação da Revista Visão no ano 2000 (a propósito da comemoração dos 500 anos da descoberta do Brasil).
"FAIT-DIVERS"
Parece estranho que – num país em que há tantas questões (realmente importantes) a debater, tantas medidas de modernização a adoptar e a concretizar – tantos se ocupem e concentrem as suas energias com um fait-divers.
Dito isto – não tendo, até agora, querido alinhar em “julgamentos sumários”, mesmo sem ouvir o “acusado” – a ideia que ressalta da entrevista de ontem de José Sócrates (nunca a vida académica de uma pessoa terá sido tão escrutinada em Portugal!…) é a de que uma parte do seu percurso académico (em concreto, o último dos seus 6 anos de estudos superiores – a nível de Bacharelato; Curso de Estudos Superiores Especializados – CESE, o qual pode conferir diploma equivalente a licenciatura; e conclusão de licenciatura – precisamente o da conclusão desse grau de ensino) registou algumas atribulações – não obstante, não sendo possível demonstrar que José Sócrates tenha sido de alguma forma favorecido nessa fase final do seu curso, parece-me pouco curial estar a questionar uma eventual situação de favorecimento.
Para além disso, parece claro que o Primeiro-Ministro usou (ou – pelo menos, por omissão – deixou usar), em determinada fase do seu percurso político, nomeadamente enquanto Deputado, uma qualificação de que só posteriormente viria a dispor, a de licenciado em Engenharia (sendo que não disporá da qualificação de Engenheiro, dado não estar inscrito na respectiva Ordem – a justificação do “uso social” da designação de Engenheiro não deixa de ser questionável…).
Terá cometido um erro? Parece inequívoco que sim.
Poderá / deverá tal erro afectar o seu desempenho político, nomeadamente o seu actual cargo de Primeiro-Ministro? Em minha opinião – e concluindo como iniciei -, o País necessita de convergência das energias dos portugueses para superar as suas dificuldades, limitações e problemas e não de continuar a “distrair-se” com fait-divers.
CATALÀ (II)
Depois de cerca de 180 verbos comuns ao português e ao catalão, prosseguimos com uma lista de mais cerca de 320 substantivos e adjectivos, aumentando o “nosso conhecimento” do idioma catalão para um total de cerca de 500 palavras (ou seja, aproximadamente 10 % do necessário para compreender a língua)!