Archive for Maio, 2007
WORKSHOP SOBRE BLOGUES – J. L. ORIHUELA
José Luis Orihuela, doutorado em Ciências da Informação, professor na Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, especialista em questões relacionadas com a blogosfera, coordenará a realização de dois workshops, a decorrer em Lisboa e no Porto, respectivamente a 22 e a 23 de Junho, sob o tema “Web 2.0: Introdução à Blogosfera e Uso de Meios Sociais”.
No seminário de Lisboa, das 9h30 às 17 horas, serão abordadas as seguintes questões:
– Introdução à blogosfera (Conceito, estrutura e funções do blogue; dinâmica da blogosfera; e chaves para criar e manter um blogue de êxito);
– Uso de meios sociais no jornalismo e na educação (Filosofia e ferramentas da Web 2.0; exploração e uso de recursos na internet para jornalistas e comunicadores; e exploração e uso de recursos na internet para investigação e docência).
A sessão a realizar no Porto, das 15 às 19 horas, abrangerá apenas a parte relativa à “Introdução à blogosfera”.
A data limite para inscrição é o próximo dia 11 de Junho. Mais informações, disponíveis aqui ou aqui.
"O QUE É SER UM BOM LIVREIRO?"
Com a Feira de Livro de Lisboa, a que há quem chame a maior livraria do país, instalada uma vez mais no Parque Eduardo VII, a próxima edição dos Livros em Desassossego vai discutir o papel dos livreiros e das livrarias no debate com as presenças de Antero Braga, da livraria Lello & Irmão, André Dourado, da cadeia de livrarias Bulhosa, e Jaime Bulhosa, que se prepara para abrir uma nova livraria em Lisboa, a Pó dos Livros.
Antes disso, Maria do Rosário Pedreira, a editora da QuidNovi, escolhe três livros recentes que gostaria de ter sido ela a editar e o escritor José Eduardo Agualusa, recentemente distinguido com o prémio de ficção estrangeira do jornal britânico The Independent, apresenta o seu novo romance, As Mulheres do Meu Pai.
A sessão de Maio dos Livros em Desassossego acontece, como habitualmente, na última quinta-feira do mês, dia 31 de Maio, a partir das 21h30. O debate é moderado, como habitualmente, por Carlos Vaz Marques e tem entrada livre.
FESTA DOS TABULEIROS 2007
01.07.2007 (Domingo) – Cortejo dos Rapazes (10 horas)
06.07.2007 (Sexta-feira) – Cortejo do Mordomo (18 horas); Inauguração das ruas populares ornamentadas (20h30)
07.07.2007 (Sábado) – Cortejos Parciais dos Tabuleiros (10 horas); Cortejo e Final dos Jogos Populares (14h30)
08.07.2007 (Domingo) – Cortejo dos Tabuleiros (16 horas)
09.07.2007 (Segunda-feira) – Distribuição da Pêza (10 horas)
TAÇA DE PORTUGAL – PALMARÉS
Vencedor Finalista
Benfica 24 9 Sporting 14 10 FC Porto 13 11 Boavista 5 1 Setúbal 3 7 Belenenses 3 5 Braga 1 3 Académica 1 3 Leixões 1 1 Beira-Mar 1 1 E. Amadora 1 - Guimarães - 4 Marítimo - 2 Atlético - 2 U. Leiria - 1 Campomaiorense - 1 Farense - 1 Rio Ave - 1 Covilhã - 1 Torreense - 1 Olhanense - 1 Estoril - 1
FINAIS DA TAÇA DE PORTUGAL
Época Vencedor Finalista 2006-2007 Sporting Belenenses 1-0 2005-2006 FC Porto Setúbal 1-0 2004-2005 Setúbal Benfica 2-1 2003-2004 Benfica FC Porto 2-1 2002-2003 FC Porto U. Leiria 1-0 2001-2002 Sporting Leixões 1-0 2000-2001 FC Porto Marítimo 2-0 1999-2000 FC Porto Sporting 1-1 2-0 1998-1999 Beira-Mar Campomaiorense 1-0 1997-1998 FC Porto Sp. Braga 3-1 1996-1997 Boavista Benfica 3-2 1995-1996 Benfica Sporting 3-1 1994-1995 Sporting Marítimo 2-0 1993-1994 FC Porto Sporting 0-0 2-1 1992-1993 Benfica Boavista 5-2 1991-1992 Boavista FC Porto 2-1 1990-1991 FC Porto Beira-Mar 3-1 1989-1990 E. Amadora Farense 1-1 2-0 1988-1989 Belenenses Benfica 2-1 1987-1988 FC Porto Guimarães 1-0 1986-1987 Benfica Sporting 2-1 1985-1986 Benfica Belenenses 2-0 1984-1985 Benfica FC Porto 3-1 1983-1984 FC Porto Rio Ave 4-1 1982-1983 Benfica FC Porto 1-0 1981-1982 Sporting Sp. Braga 4-0 1980-1981 Benfica FC Porto 3-1 1979-1980 Benfica FC Porto 1-0 1978-1979 Boavista Sporting 1-1 1-0 1977-1978 Sporting FC Porto 1-1 2-1 1976-1977 FC Porto Sp. Braga 1-0 1975-1976 Boavista Guimarães 2-1 1974-1975 Boavista Benfica 2-1 1973-1974 Sporting Benfica 2-1 1972-1973 Sporting V. Setúbal 3-2 1971-1972 Benfica Sporting 3-2 1970-1971 Sporting Benfica 4-1 1969-1970 Benfica Sporting 3-1 1968-1969 Benfica Académica 2-1 1967-1968 FC Porto V. Setúbal 2-1 1966-1967 V. Setúbal Académica 3-2 1965-1966 Sp. Braga V. Setúbal 1-0 1964-1965 V. Setúbal Benfica 3-1 1963-1964 Benfica FC Porto 6-2 1962-1963 Sporting Guimarães 4-0 1961-1962 Benfica V. Setúbal 3-0 1960-1961 Leixões FC Porto 2-0 1959-1960 Belenenses Sporting 2-1 1958-1959 Benfica FC Porto 1-0 1957-1958 FC Porto Benfica 1-0 1956-1957 Benfica Sp. Covilhã 3-1 1955-1956 FC Porto Torreense 2-0 1954-1955 Benfica Sporting 2-1 1953-1954 Sporting V. Setúbal 3-2 1952-1953 Benfica FC Porto 5-0 1951-1952 Benfica Sporting 5-4 1950-1951 Benfica Académica 5-1 1948-1949 Benfica Atlético 2-1 1947-1948 Sporting Belenenses 3-1 1945-1946 Sporting Atlético 4-2 1944-1945 Sporting Olhanense 1-0 1943-1944 Benfica Estoril 8-0 1942-1943 Benfica V. Setúbal 5-1 1941-1942 Belenenses Guimarães 2-0 1940-1941 Sporting Belenenses 4-1 1939-1940 Benfica Belenenses 3-1 1938-1939 Académica Benfica 4-3
ÍNTIMA FRACÇÃO NO RCP
A Íntima Fracção, de Francisco Amaral, regressa ao “éter”, no Rádio Clube Português: aos Domingos, das 24 horas às 2 da manhã.
O CODEX ARQUIMEDES – PREFÁCIO
“Nicetas Choniates, irmão do arcebispo de Atenas, presenciou a maior calamidade que alguma vez se abateu sobre o mundo do conhecimento. Em Abril de 1204, os soldados cristãos enviados em missão para libertarem Jerusalém esqueceram o seu propósito e saquearam Constantinopla, a mais rica cidade da Europa. Nicetas relatou o seu testemunho desta carnificina. O tesouro sumptuoso da grandiosa igreja da Hagia Sophia (Santa Sabedoria) foi divido e distribuído pelos soldados. Levaram mulas até ao próprio santuário, para carregarem o saque. Na sé do Patriarca – sobre a qual dançou e entoou cantigas obscenas – sentou-se uma meretriz, que fazia encantamentos e venenos. Os soldados capturaram e violaram as freiras consagradas a Deus. «Ó Deus imortal», lamentou-se Nicetas, «quão grandes foram as aflições dos homens». A realidade obscena da guerra medieval abateu-se sobre Constantinopla e o cerne de um grande império estilhaçou-se.
A cidade saqueada tinha mais livros do que habitantes. Esta era a primeira vez que Constantinopla fora pilhada em 874 anos, desde que fora fundada em 330 por Constantino, o Grande, imperador de Roma. Os seus habitantes ainda se consideravam Romanos e como seu legado a cidade albergava os tesouros literários da Antiguidade. Entre estes tesouros contavam-se tratados do maior matemático da Antiguidade, e um dos maiores pensadores de todos os tempos. Ele calculara o valor aproximado de Pi, elaborou a teoria dos centros de gravidade, e lançou as bases do cálculo, 1800 anos antes de Newton e Leibniz. O seu nome era Arquimedes. Ao contrário de centenas de milhares de livros que foram destruídos no saque da cidade, três livros com textos de Arquimedes escaparam.
Um destes livros, o primeiro a desaparecer, era o Códice B; sabe-se que em 1311 ainda constava da biblioteca do Papa, em Viterbo, a norte de Roma, desconhecendo-se o seu paradeiro desde então. O outro era o Códice A, cujo último registo é de uma biblioteca de um humanista italiano, em 1564. Foi através de cópias destas obras que os mestres da Renascença como Leonardo da Vinci e Galileu conheceram os trabalhos de Arquimedes. Mas Leonardo, Galileu, Newton e Leibniz nada sabiam do terceiro livro. Este continha dois textos extraordinários de Arquimedes, que não constavam dos códices A e B. Comparada com estes textos, a matemática de Leonardo parece uma brincadeira de crianças. Oitocentos anos após o saque de Constantinopla, este terceiro livro, o Códex Arquimedes, o Códice C, na sua designação técnica, apareceu.
Esta é a história verídica e extraordinária do livro e dos textos que contém. Revela como é que os textos sobreviveram ao longo dos séculos, como foram descobertos, como desapareceram novamente, e como viriam finalmente a encontrar um paladino. É também a história do restauro paciente, da tecnologia de ponta e do estudo dedicado que devolveram à vida os textos rasurados. Quando em 1999 iniciou o seu trabalho, a equipa que trabalhou no livro não fazia ideia do que viria a descobrir. Quando concluíram, tinham revelado textos novos do mundo antigo e mudado para sempre a história da ciência.”
(Disponível aqui; vidé também http://www.codexarquimedes.edicoes70.pt/)
O CODEX ARQUIMEDES
“Em 1999, um manuscrito medieval foi vendido em leilão na Christie’s de Nova Iorque por 2 milhões de dólares, a um comprador que, até hoje, se mantém anónimo. Ao ser analisado, o manuscrito revelou-se, na verdade, um palimpsesto: um texto rasurado num pergaminho sobre qual se escreveu um livro de orações no século XIII.
Este é o ponto de partida para uma viagem fascinante, que nos leva num périplo pelo Mediterrâneo – das areias de Siracusa, sitiada pelos Romanos, a Constantinopla e, por fim, a Nova Iorque. É, também, a história do percurso dos textos de uma das maiores mentes matemáticas – Arquimedes – e de como a análise das suas obras, há muito dadas como desaparecidas, nos revela a genialidade do seu pensamento.
Profusamente ilustrada com diagramas elaborados com base nos de Arquimedes, esta é uma obra cativante, num relato que alterna entre o thriller científico, a história, e a divulgação da ciência.”
AC MILAN – HEPTA-CAMPEÃO EUROPEU
Numa reedição da Final de 2005, AC Milan e Liverpool reencontraram-se hoje em Atenas, na Final da Liga dos Campeões… que proporcionaria à equipa italiana a tão ambicionada “desforra”, consagrando-a pela 7ª vez como Campeã da Europa (marca apenas superada pelos 9 títulos do R. Madrid).
Numa partida dominada pelo tacticismo, sem grandes “rasgos” de génio, que valeu essencialmente pelos golos e pelos últimos 10 minutos, o Liverpool foi a equipa que entrou melhor, assumindo algum controlo do jogo durante a primeira parte… até ao último minuto, em que, na sequência de um livre (a penalizar uma falta sobre kaká) apontado por Pirlo, a bola tabelou em Inzaghi, traindo o guarda-redes espanhol (no que foi o 500º golo do Milan em provas europeias).
Em superioridade no marcador, a segunda parte foi-se “arrastando”, com o Liverpool a não denotar capacidade para inverter o marcador… e o AC Milan, matreiramente, aguardando até que surgisse uma oportunidade de desferir o “golpe final”, o que aconteceria, novamente com Inzaghi a marcar, já nos últimos 10 minutos.
O vencedor parecia encontrado, mas, a 2 minutos do fim, sob um extraordinário apoio dos seus adeptos, o holandês Kuyt reduzia para 1-2, fazendo pairar por momentos a incerteza sobre o desfecho final… fazendo recordar o que acontecera na final de há 2 anos, com o Liverpool a recuperar então de uma desvantagem de 3 golos, para vencer no desempate da marca de grande penalidade.
Avisada, a equipa italiana jogou com o tempo (apenas sendo disputados cerca de 2 minutos e meio dos três de período de compensação assinalados – o que deixaria Rafael Benitez “à beira de um ataque de nervos”), não concedendo possibilidades de recuperação ao adversário.
AC Milan – Dida, Oddo, Nesta, Maldini, Jankulovski (80m – Kaladze), Gattuso, Pirlo, Ambrosini, Seedorf (90m – Favalli), Kaká e Inzaghi (88m – Gilardino)
Liverpool – Reina, Finnan (88m – Arbeloa), Carragher, Agger, Arne Riis, Pennant, Xabi Alonso, Mascherano (78m – Crouch), Zenden (59m – Kewell), Gerrard e Kuyt
1-0 – Inzaghi – 45m
2-0 – Inzaghi – 82m
2-1 – Kuyt – 89m
No Palmarés da Prova, após 52 edições, são os seguintes os (21) vencedores: AC Milan (1963, 1969, 1989, 1990, 1994, 2003 e 2007), Barcelona (1992 e 2006), Liverpool (1977, 1978, 1981, 1984 e 2005), FC Porto (1987 e 2004), R. Madrid (1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000 e 2002), Bayern (1974, 1975, 1976 e 2001), M. United (1968 e 1999), B. Dortmund (1997), Juventus (1985 e 1996), Ajax (1971, 1972, 1973 e 1995), Marseille (1993), Crvena Zvezda (1991), PSV Eindhoven (1988), Steaua (1986), Hamburger (1983), Aston Villa (1982), Nottingham Forest (1979 e 1980), Feyenoord (1970), Celtic (1967), Inter Milan (1964 e 1965) e Benfica (1961 e 1962).
A nível de países, foi a 11ª vitória para (3) equipas de Itália, igualando a marca das (2) equipas de Espanha e superando as (4) de Inglaterra (10 vitórias).
Para a história ficam ainda outros registos, a nível individual: Paolo Maldini igualou as 8 presenças em Finais do espanhol Gento (o único jogador com 6 títulos de Campeão Europeu, pelo R. Madrid, nas décadas de 50 e 60); igualou também as 5 vitórias de Di Stéfano e de Zárraga. Por seu lado Seedorf alcançou a 4ª vitória (2ª pelo Milan), sendo o único a vencer por 3 equipas diferentes (também pelo Ajax e R. Madrid). O treinador Carlo Ancelotti também alcançou a 5ª vitória, segunda enquanto treinador (sendo apenas um dos 5 treinadores que conquistaram essa proeza também como jogador).