BENFICA, 1 – FC PORTO, 1
1 Abril, 2007 at 11:07 pm Deixe um comentário
Melhor – O FC Porto na primeira parte, impondo a vantagem em termos de compleição física dos seus jogadores, jogando compacto, de forma agressiva (nos limites da virilidade e da dureza… ou para além deles – nomeadamente com Bruno Alves com uma entrada intimidatória sobre Simão Sabrosa, logo aos 3 minutos, que lhe valeria o primeiro de vários cartões amarelos), com um meio-campo dominante, controlando o jogo, manietando um Benfica “desligado”, que nunca teve a capacidade de jogar como conjunto, com os sectores muito afastados e com o meio-campo a não conseguir “pegar no jogo”.
Indigno – O anti-jogo do FC Porto durante a segunda parte, impróprio de uma equipa que é campeã e que luta por revalidar o título. Depois de um golo feliz – a finalizar a primeira parte – na sequência de um lance de bola parada, com Pepe a surgir sozinho ao segundo poste, para empurrar facilmente, de cabeça, para a baliza, o FC Porto da segunda metade da partida não só abdicou de jogar o jogo pelo jogo, como tudo procurou fazer para evitar que o Benfica pudesse jogar; sucessivas simulações de lesões; múltiplas paragens para quebrar o ritmo da partida; um espectáculo muito pobre.
Magia – A forma como Rui Costa, entrando para a segunda metade do encontro, pautou, como verdadeiro “maestro” o futebol de ataque do Benfica, fazendo sucessivas aberturas, solicitando a desmarcação dos seus colegas, fazendo-os correr, dando dinâmica ao futebol do Benfica. O golo do empate – na sequência de uma jogada algo confusa, com David Luiz a rematar e a bola ainda a embater em Lucho antes de entrar na baliza – acabaria por ser magro pecúlio para a qualidade do futebol enleante do Benfica, com sucessivas subidas pelos flancos, ora por Nélson, ora por Léo, com Simão Sabrosa a chegar claramente tarde ao flanco esquerdo (depois de ter andado perdido no meio do terreno durante toda a primeira parte); no último quarto de hora, o FC Porto passou por sérios apuros, sem conseguir suster a dinâmica benfiquista.
Ausente – Quaresma praticamente não tocou na bola, sempre bem marcado por Nélson, que procurou levar o jogo para áreas mais avançadas, a que Quaresma não recuava (não gosta de defender…), pelo que o criativo do FC Porto acabou por andar quase sempre afastado do “centro das operações”, numa partida em que “passou ao lado” do jogo.
Impossível – A defesa de Helton, já em período de descontos, a evitar o golo da vitória do Benfica, na sequência de um cabeceamento subtil de Mantorras. Teria ainda tempo para nova excelente defesa, a remate forte de Derlei.
Empate – Um resultado que serve melhor as ambições do FC Porto, mantendo um ponto de vantagem na classificação, quando restam agora 7 jogos até final do campeonato… que continua, em aberto, possivelmente numa disputa a três, se o Sporting vencer amanhã. Neste encontro, só uma equipa procurou a vitória: essa, foi o Benfica.
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