Archive for Abril, 2004
EURO 2004 (XXIII) – 1980
GRUPO 3
Jugoslávia – Espanha – 1-2 / 1-0
Roménia – Jugoslávia – 3-2 / 1-2
Espanha – Roménia – 1-0 / 2-2
Espanha – Chipre – 5-0 / 3-1
Chipre – Jugoslávia – 0-3 / 0-5
Chipre – Roménia – 1-1 / 0-2
1º Espanha (9); 2º Jugoslávia (8); 3º Roménia (6); 4º Chipre (1)
GRUPO 4
Islândia – Polónia – 0-2 / 0-2
Holanda – Islândia – 3-0 / 4-0
RDA – Islândia – 3-1 / 3-0
Suíça – Holanda – 1-3 / 0-3
Holanda – RDA – 3-0 / 3-2
Polónia – Suíça – 2-0 / 2-0
RDA – Polónia – 2-1 / 1-1
Polónia – Holanda – 2-0 / 1-1
Suíça – RDA – 0-2 / 2-5
Islândia – Suíça – 1-2 / 0-2
1º Holanda (13); 2º Polónia (12); 3º RDA (11); 4º Suíça (4); 5º Islândia (0)
[1251]
UNIÃO EUROPEIA A LESTE
No próximo Sábado, 1 de Maio, a União Europeia concretizará o maior alargamento da sua história, passando de 15 a 25 membros.
Dos 10 novos Estados-membros da União Europeia, 8 são países do antigo “Bloco de Leste”: Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Lituânia, Letónia, Polónia e R. Checa. Juntam-se também à .nova Europa., duas ilhas do Mediterrâneo: Chipre e Malta.
Com este alargamento, encerra-se definitivamente a cisão por que a Europa passou na sequência da Segunda Guerra Mundial, com a formação do Bloco de Leste.
Prosseguindo o seu .destino., a União Europeia continua a crescer, abrindo-se a novos Estados, no mais ambicioso dos seus passos, alargando-se a 450 milhões de cidadãos, ultrapassando a população dos EUA e da Rússia.
Os habitantes destes países passarão a fazer parte de um vasto espaço europeu, com enormes diferenças salariais, tal como a nível de sistemas de protecção social.
Será (mais) um novo grande desafio à solidez da União, considerando que se trata de países menos desenvolvidos que a média dos actuais membros, constituindo assim uma prioridade o nivelamento das condições de vida das respectivas populações.
PIB per capita: (índice 100 = Média da União Europeia [15])
Luxemburgo – 189
Irlanda – 125
Dinamarca – 115
Países Baixos – 113
Áustria – 110
Bélgica – 108
Finlândia – 104
França – 103
Reino Unido – 103
Alemanha – 103
Itália – 103
Suécia – 102
Espanha – 84
Eslovénia – 74
Chipre – 72
Portugal – 69
Grécia – 66
República Checa – 60
Hungria – 57
Malta – 55
Eslováquia – 47
Estónia – 42
Polónia – 39
Lituânia – 39
Letónia – 35
[1250]
UMBERTO ECO – O PÊNDULO DE FOUCAULT (X)
A 14 de Setembro de 1307 o rei envia mensagens seladas a todos os bailios e senescais do reino, ordenando a prisão em massa dos Templários e a confiscação dos seus bens
EURO 2004 (XXII) – 1980
GRUPO 1
Dinamarca – Irlanda – 3-3 / 0-2
Irlanda – I. Norte – 0-0 / 0-3
Dinamarca – Inglaterra – 3-4 / 0-1
Dinamarca – Bulgária – 2-2 / 0-3
Irlanda – Inglaterra – 1-1 / 0-2
I. Norte – Dinamarca – 2-1 / 0-4
Bulgária – I. Norte – 0-2 / 0-2
Inglaterra – I. Norte – 4-0 / 5-1
Bulgária – Irlanda – 1-0 / 0-3
Bulgária – Inglaterra – 0-3 / 0-2
1º Inglaterra (15); 2º I. Norte (9); 3º Irlanda (7); 4º Bulgária (5); 5º Dinamarca (4)
GRUPO 2
Noruega – Áustria – 0-2 / 0-4
Bélgica – Noruega – 1-1 / 2-1
Áustria – Escócia – 3-2 / 1-1
Portugal – Bélgica – 1-1 / 0-2
Escócia – Noruega – 3-2 / 4-0
Áustria – Portugal – 1-2 / 2-1
Portugal – Escócia – 1-0 / 1-4
Bélgica – Áustria – 1-1 / 0-0
Noruega – Portugal – 0-1 / 1-3
Bélgica – Escócia – 2-0 / 3-1
1º Bélgica (12); 2º Áustria (11); 3º Portugal (9); 4º Escócia (7); 5º Noruega (1)
[1248]
CHIPRE DIVIDIDO
Esperando que seja “perdoada” esta “obsessiva insistência” com o Chipre, mas tenho que “lá voltar”…
Desta vez foram os cipriotas “gregos” que colocaram (mais) um entrave decisivo à reunificação do país (75 % de votos contra no referendo ao plano de reunificação proposto pela ONU).
E assim, com a adesão à União Europeia marcada para daqui a 4 dias, teremos esta originalidade de ter um novo Estado-membro cujo território está dividido em duas partes, apenas uma delas sendo reconhecida como integrando o espaço da União Europeia (precisamente a parte “cipriota-grega”…).
Desta forma, a famosa “linha verde” que separa as duas partes da ilha (uma espécie de “muro de Berlim”) passará a constituir a nova fronteira da União Europeia, ou seja, implicitamente, passa a “reconhecer-se a existência” do espaço (“exterior” à União Europeia) da República Turca do Norte de Chipre!… – o que sempre tinha sido negado até à data.
Pela sua parte, os “cipriotas-turcos” – provavelmente desejosos de abandonar as condições de “subdesenvolvimento” em que têm vivido nos últimos 30 anos -, votaram a favor desse referendo (65 %), o que, dados os resultados da outra parte da ilha, acabaria por se revelar “improdutivo”.
Não o entendeu assim (e bem, segundo me parece) a União Europeia, que decidiu contribuir com cerca de 260 milhões de euros para colocar termo ao isolamento em que têm vivido, continuando a percorrer o caminho que possa vir a permitir a (até agora bastante) complexa reunificação do país.
[1247]
UMBERTO ECO – O PÊNDULO DE FOUCAULT (IX)
Só restava a calúnia, e aqui o rei tinha bom jogo. Boatos sobre os Templários, circulavam já há tempos…
EURO 2004 (XXI) – 1980
Pela primeira vez, o país organizador (Itália) passou a estar apurado de “ofício” para a fase final – a partir da VI Edição do Campeonato da Europa -, com novo formato, com 8 “finalistas”, repartidos em 2 grupos, com os vencedores de cada grupo a disputar a Final.
Tal implicou um “rearranjo” dos grupos da fase de qualificação (reduzidos de 8 para 7, apurando-se o vencedor de cada grupo); com 32 participantes (apenas 31 sujeitos a disputar a qualificação), foram divididos em 3 grupos de 5 países e 4 grupos de 4 equipas.
A RFA tornou-se o primeiro país a bisar a conquista do Campeonato da Europa, tendo, para tal, de vingar a derrota frente à Checoslováquia na edição anterior.
A equipa “da casa”, a Itália, seria novamente afastada por uma surpreendente Bélgica, vencedora do grupo na fase final, também à frente da Inglaterra e Espanha, acabando por baquear na final contra a “técnica da força” de Hrubesch, Kaltz, Rummenigge “e companhia”.
Portugal voltou a primar pela irregularidade, sendo novamente eliminado na fase de qualificação, pela Bélgica, ficando ainda atrás da Áustria, terminando portanto em 3º lugar no grupo. Depois do empate inicial em casa com a Bélgica, conseguiria uma importante vitória na Áustria, para além de duas vitórias sobre a Noruega, mas deitaria tudo a perder nos dois últimos jogos, com a derrota caseira com a Áustria e uma “mini-goleada” sofrida na Escócia (1-4).
“Goleadas” que ficaram, desta vez, “a cargo” de Malta (0-8 com a RFA e 0-7 com o P. Gales) e do Chipre (0-5 com a Espanha e Jugoslávia), tendo ainda a Grécia (que venceria um grupo muito equilibrado – em que a URSS seria última classificada -, apurando-se para a fase final) derrotado a Finlândia por 8-1.
[1245]
CONSTRUIR ABRIL
Esta era a .última grande oportunidade. para comemorar o .25 de Abril..
30 anos são já .uma vida.!
Mas é um decurso de tempo que permitiu que a generalidade dos participantes naquele histórico dia de 1974 (com as grandes excepções de Salgueiro Maia e de Melo Antunes) pudessem trazer-nos ainda as suas .memórias vivas..
Os portugueses (de praticamente .todos os quadrantes.) souberam aproveitar essa .última grande oportunidade., conseguindo unir-se e associar-se à comemoração da liberdade e da abertura à democracia.
Tal como nestes 30 anos, mas, a partir de agora cada vez com mais pertinência, mais do que recordar o passado, será necessário .construir. Abril no .dia a dia., nos seus significados essenciais, o do reforço da democracia e o do desenvolvimento de Portugal.
Uma nota final para sublinhar – como refere Paulo Querido -, o activo papel da .blogosfera. nestas comemorações, acabando por contribuir para despoletar o debate .lá fora, no mundo real. . é de elementar justiça destacar o seu próprio contributo, assim como o de Zé Nuno e André Luz (Grão de Areia), José Mário Silva (Blogue de Esquerda), Daniel Oliveira (Barnabé) e “Dona Vi” (A Internet Para as Domésticas) que, com o .blogue. .Aqui Posto de Comando., possibilitaram agregar mais de 500 textos evocativos da data.
Finalmente, a referência a alguns artigos publicados nos .media tradicionais.: de Vital Moreira, no Público; de Nuno Severiano Teixeira, no Diário de Notícias; de António Barreto e de Mário Mesquita, também ambos no Público… e, a fechar, noutra perspectiva, Vasco Pulido Valente (também no Diário de Notícias).
P. S. Devo também um agradecimento especial a todos aqueles que proporcionaram que, ontem . o dia .D. ., o Memória Virtual fosse o segundo .blogue. mais visitado no sistema Weblog.com.pt (logo após o .imbatível. Barnabé, que abriu também as suas .portas. aos textos dos leitores). Obrigado!
[1244]
UMBERTO ECO – O PÊNDULO DE FOUCAULT (VIII)
Se não podes vencê-los, junta-te a eles. Filipe pediu para ser nomeado Templário honorário. Resposta negativa. Ofensa que um rei não pode esquecer.
HÁ 30 ANOS, A ESTA HORA (XVI)
Cerca da 01h25, Spínola, acompanhado pelos restantes membros da formada .Junta de Salvação Nacional. (Rosa Coutinho, Pinheiro de Azevedo, Costa Gomes, Jaime Silvério Marques e Galvão de Melo . sendo que Diogo Neto se encontrava em Moçambique), procede a comunicação ao país do programa da “Junta” (ver em “entrada estendida”).
Pelas 6 horas da manhã, o almirante Américo Thomaz, o prof. Marcello Caetano, os ex-ministros Moreira Baptista e Silva Cunha, eram conduzidos, sob escolta militar, para o Aeródromo Base 1, tendo embarcado num avião da Força Aérea, que os transportou para a ilha da Madeira.
Ao som de uma marcha militar americana, da autoria de John Philipp De Souza (que pode ouvir aqui), a Revolução triunfara, abrindo portas à democracia (que viria ainda a ser necessário consolidar no termo do processo revolucionário), condição indispensável para que, alguns anos mais tarde, fosse possível a integração plena de Portugal na Comunidade Económica Europeia, entretanto fortalecida com a transformação em União Europeia, um dos factores decisivos na Evolução que o país viria a registar.
P. S. Ao longo dos últimos dias, aqui foram sendo divulgados um conjunto de elementos históricos, essencialmente recolhidos na excelente página do Instituto Camões, que procurei ir fazendo “reviver”, celebrando e transmitindo a “memória viva” de um período-chave da nossa história colectiva.
[1242]
(mais…)



