EURO 2020 – 1/2 finais – Itália – Espanha

6 Julho, 2021 at 10:41 pm 1 comentário

ItáliaEspanha1-1 (4-2 g.p.)

Itália Gianluigi Donnarumma, Giovanni Di Lorenzo, Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini, Emerson dos Santos (73m – Rafael Tolói), Nicolò Barella (85m – Manuel Locatelli), Jorge Frello Filho “Jorginho”, Marco Verratti (73m – Matteo Pessina), Federico Chiesa (107m – Federico Bernardeschi), Lorenzo Insigne (85m – Andrea Belotti) e Ciro Immobile (61m – Domenico Berardi)

Espanha Unai Simón, César Azpilicueta (85m – Marcos Llorente), Eric García (109m – Pau Torres), Aymeric Laporte, Jordi Alba, Jorge Merodio “Koke” (70m – Rodrigo “Rodri” Hernández), Sergio Busquets (105m – Thiago Alcántara), Pedro “Pedri” González, Ferran Torres (61m – Álvaro Morata), Dani Olmo e Mikel Oyarzabal (70m – Gerard Moreno)

1-0 – Federico Chiesa – 60m
1-1 – Álvaro Morata – 80m

Desempate da marca de grande penalidade:
Manuel Locatelli permitiu a defesa a Unai Simón
Dani Olmo rematou por alto
1-0 – Andrea Belotti
1-1 – Gerard Moreno
2-1 – Leonardo Bonucci
2-2 – Thiago Alcántara
3-2 – Federico Bernardeschi
Álvaro Morata permitiu a defesa a Gianluigi Donnarumma
4-2 – Jorge Frello Filho “Jorginho”

“Melhor em campo” – Federico Chiesa

Amarelos – Rafael Tolói (97m) e Leonardo Bonucci (118m); Sergio Busquets (51m)

Árbitro – Felix Brych (Alemanha)

Wembley Stadium – Londres (20h00)

Num confronto próprio para o uso de vários “lugares-comuns” (uma “final antecipada”; o “clássico dos clássicos” dos Europeus, sendo que Itália e Espanha se cruzaram em 7 ocasiões, e já pelo 4.º “EURO” consecutivo; o desempate da “marca de 11 metros”), as duas selecções foram “iguais a elas próprias”.

Tal como em 2016, os italianos voltam a levar a melhor, mas a aposta de Luis Enrique, com uma muito significativa remodelação da selecção espanhola, recheada de jovens valores (em que se destaca, ao mais alto nível, Pedri), mesmo não tendo sido, no imediato, coroada de êxito, promete vitórias futuras.

Ainda assim, com uma campanha, até chegar a este desafio, mais convincente por parte da Itália (a Espanha acaba por despedir-se da prova com uma única vitória no tempo regulamentar, após seis jogos disputados, tendo enfrentado três prolongamentos consecutivos), os transalpinos entraram em campo confiantes, determinados a assumir a iniciativa.

Mas, num jogo de toada e resposta, não houve, na primeira parte, um controlo nítido por qualquer das equipas. Uma partida disputada a ritmo frenético, com ocasiões de perigo para ambos os lados, mas em que os golos só chegariam na meia hora final.

Primeiro, a Itália a abrir o marcador, numa excelente execução de Chiesa, com um fantástico remate em arco, sem hipótese para Unai Simón. A partir daí, a Espanha, que registava já predomínio em termos de posse de bola, intensificou a pressão, obrigando o adversário a recuar no terreno, praticamente deixando de conseguir chegar ao meio-campo contrário. Não surpreendeu, pois, o tento do empate, a dez minutos do termo do tempo regulamentar. Por curiosidade, dois golos de autoria de jogadores da Juventus.

Num balanço do que foram os 90 minutos a Espanha – que registou, no final, um amplo domínio em termos de posse de bola – ficou a dever a si própria a possibilidade de marcar noutras oportunidades, só por falta de eficácia não tendo conseguido decidir a seu favor a contenda.

No prolongamento fez-se notar a fadiga das duas equipas, nessa fase com a Itália cada vez mais apostada em manter a igualdade, para levar a decisão para a marca das grandes penalidades.

Aí chegados, os italianos até começaram mal, com Locatelli a rematar fraco, mas Dani Olmo não fez melhor, rematando muito por alto. As cinco tentativas seguintes foram convertidas, até se chegar ao fatídico 8.º penalty da série: desde 2004, em 26 desempates da marca de grande penalidade em jogos de Europeus e Mundiais, chegou-se a essa 8.ª tentativa por 24 vezes, apenas tendo sido convertidas 12 (50%), com 9 defesas dos guarda-redes (37,5%).

Álvaro Morata carregava um grande peso de responsabilidade e isso fez-se sentir na falta de convicção no remate, possibilitando a defesa a Donnarumma. De imediato Jorginho, com enorme sangue-frio, antecipou a movimentação de Simón, rematando para o lado contrário, com a bola a encaminhar-se lentamente para a baliza: a Itália está na Final!

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