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EURO 2020 – 1/4 de final – Bélgica – Itália

1-2
Thibaut Courtois, Toby Alderweireld, Thomas Vermaelen, Jan Vertonghen, Thomas Meunier (69m – Nacer Chadli) (73m – Dennis Praet), Axel Witsel, Youri Tielemans (69m – Dries Mertens), Thorgan Hazard, Kevin De Bruyne, Jeremy Doku e Romelu Lukaku
Gianluigi Donnarumma, Giovanni Di Lorenzo, Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini, Leonardo Spinazzola (79m – Emerson dos Santos), Nicolò Barella, Jorge Frello Filho “Jorginho”, Marco Verratti (74m – Bryan Cristante), Federico Chiesa (90m – Rafael Tolói), Lorenzo Insigne (79m – Domenico Berardi) e Ciro Immobile (74m – Andrea Belotti)
0-1 – Nicolò Barella – 31m
0-2 – Lorenzo Insigne – 44m
1-2 – Romelu Lukaku (pen.) – 45m
“Melhor em campo” – Lorenzo Insigne
Amarelos – Marco Verratti (20m) e Domenico Berardi (90m); Youri Tielemans (21m)
Árbitro – Slavko Vinčić (Eslovénia)
Fußball Arena München – Munique (20h00)
A série de 14 vitórias consecutivas da Bélgica neste Campeonato da Europa (dez na fase de qualificação e quatro na fase final) foi interrompida por uma superior Itália, que – contando com o desfecho do prolongamento da eliminatória precedente – avançou para o 15.º triunfo nesta competição, em outros tantos desafios disputados (em paralelo, alcançando a 13.ª vitória sucessiva nos seus últimos 13 jogos)!
Na intensa partida desta noite, em Munique, os transalpinos, com uma excelente primeira parte, adquiriram vantagem que se revelaria intransponível – tendo ainda desperdiçado, pelo menos, uma outra soberana ocasião de golo -, mesmo que os belgas tivessem reduzido para a diferença mínima no minuto imediato ao segundo tento italiano (resultado de uma magnífica execução de Insigne).
Na segunda metade a equipa da Bélgica – ainda que condicionada pela ausência de Eden Hazard, e com De Bruyne a “meio gás” – porfiou, chegando mesmo a empurrar o adversário para a sua zona defensiva, nos minutos finais, procurando criar oportunidades, mas que acabariam por se revelar infrutíferas.
Uma Itália, a dar prova de saber gerir os vários momentos do jogo, quer a criar e a atacar, como, quando necessário, a defender (e, solidária, a “sofrer”), confirmando-se como um grupo muito consistente – apesar de, provavelmente, ter ficado privada de Spinazzola, por lesão – perfila-se como um dos principais candidatos ao título, tendo, agora, encontro marcado com a Espanha, em Wembley.
EURO 2020 – 1/4 de final – Suíça – Espanha

1-1 (1-3 g.p.)
Yann Sommer, Nico Elvedi, Manuel Akanji, Ricardo Rodríguez, Silvan Widmer (100m – Kevin Mbabu), Denis Zakaria (100m – Fabian Schär), Remo Freuler, Steven Zuber (90m – Christian Fassnacht), Xherdan Shaqiri (81m – Djibril Sow), Breel Embolo (23m – Ruben Vargas) e Haris Seferović (81m – Mario Gavranović)
Unai Simón, César Azpilicueta, Aymeric Laporte, Pau Torres (113m – Thiago Alcântara), Jordi Alba, Jorge Merodio “Koke” (90m – Marcos Llorente), Sergio Busquets, Pedro “Pedri” González (119m – Rodrigo “Rodri” Hernández), Ferran Torres (91m – Mikel Oyarzabal), Pablo Sarabia (45m – Dani Olmo) e Álvaro Morata (54m – Gerard Moreno)
0-1 – Denis Zakaria (p.b.) – 8m
1-1 – Xherdan Shaqiri – 68m
Desempate da marca de grande penalidade:
Sergio Busquets rematou ao poste
1-0 – Mario Gavranović
1-1 – Dani Olmo
Fabian Schär permitiu a defesa a Unai Simón
Rodrigo “Rodri” Hernández permitiu a defesa a Yann Sommer
Manuel Akanji permitiu a defesa a Unai Simón
1-2 – Gerard Moreno
Ruben Vargas rematou por alto
1-3 – Mikel Oyarzabal
“Melhor em campo” – Unai Simón
Amarelos – Silvan Widmer (67m) e Mario Gavranović (120m); Aymeric Laporte (90m)
Vermelho – Remo Freuler (77m)
Árbitro – Michael Oliver (Inglaterra)
Krestovsky Stadium – S. Petersburgo (17h00)
A Espanha esteve quase sempre “por cima” no jogo, mas, tendo deixado baixar o ritmo, permitiu que a Suíça pudesse ameaçar, e, inclusivamente, chegar mesmo ao golo. Sendo que, nos minutos imediatos, a formação espanhola, acusando o toque, como que “abanou”, galvanizando os helvéticos.
Porém, as circunstâncias do encontro alterar-se-iam substancialmente com a expulsão de Freuler, sancionado na sequência de uma entrada imprudente e perigosa sobre um adversário. Ainda assim, mesmo em superioridade numérica, a Espanha optou por não arriscar nos cerca de 15 minutos que se jogaram ainda no tempo regulamentar, preferindo levar a decisão para o prolongamento.
Nesse período extra – o segundo sucessivo para ambas as selecções -, os espanhóis foram, então, claramente dominadores, criando várias situações de perigo, todavia sem conseguir concretizar. Por seu lado, a equipa suíça – que, entretanto, fizera substituir todos os (seis) jogadores de campo, à excepção do trio defensivo – remetia-se à sua zona mais recuada, defendendo praticamente em cima da baliza.
Com o tempo a correr, a Espanha não teria contudo o discernimento para chegar ao golo, pelo que acabou por ter de se recorrer, outra vez, ao desempate da marca de grande penalidade, afinal o que os suíços agora tanto desejavam e em que tanto confiavam – em especial no desempenho do seu guardião – para poder superar o adversário.
Só que, desta vez – e mesmo tendo repetido o alinhamento dos jogadores chamados a tentar converter tais pontapés, face ao que tinha registado contra a França -, ao invés do pleno antes alcançado, somente conseguiriam converter uma das quatro tentativas de que dispuseram. A Espanha até tinha entrado muito mal, falhando logo na sua primeira tentativa (numa incrível série de “grandes penalidades” desperdiçadas), vindo ainda a permitir uma defesa a Sommer, mas, depois, marcaria nos outros três remates, com Unai Simón, com dois remates defendidos, a sair como “herói” deste apuramento para as meias-finais.