Archive for 7 Julho, 2021
EURO 2020 – 1/2 Finais
1/8 FINAL 1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
1-0
1-2
2-1
1-1
3-3
1-1
-
3-5
1-2
0-4
-
2-0
2-1
0-2
1-2
0-4
Melhores marcadores
- 5 golos – Cristiano Ronaldo (Portugal); e Patrik Schick (R. Checa)
- 4 golos – Karim Benzema (França); Emil Forsberg (Suécia); Romelu Lukaku (Bélgica); e Harry Kane (Inglaterra)
- 3 golos – Georginio Wijnaldum (Países Baixos); Robert Lewandowski (Polónia); Haris Seferović (Suíça); Raheem Sterling (Inglaterra); Xherdan Shaqiri (Suíça); Kasper Dolberg (Dinamarca); e Álvaro Morata (Espanha)
EURO 2020 – 1/2 finais – Inglaterra – Dinamarca

1-1 (2-1 a.p.)
Jordan Pickford, Kyle Walker, John Stones, Harry Maguire, Luke Shaw, Kalvin Phillips, Declan Rice (95m – Jordan Henderson), Bukayo Saka (69m – Jack Grealish) (105m – Kieran Trippier), Mason Mount (95m – Phil Foden), Raheem Sterling e Harry Kane
Kasper Schmeichel, Andreas Christensen (79m – Joachim Andersen), Simon Kjær, Jannik Vestergaard (105m – Jonas Wind), Jens Stryger (67m – Daniel Wass), Pierre-Emile Højbjerg, Thomas Delaney (88m – Mathias Jensen), Joakim Mæhle, Martin Braithwaite, Mikkel Damsgaard (67m – Yussuf Poulsen) e Kasper Dolberg (67m – Christian Nørgaard)
0-1 – Mikkel Damsgaard – 30m
1-1 – Simon Kjær (p.b.) – 39m
2-1 – Harry Kane – 104m
“Melhor em campo” – Harry Kane
Amarelos – Harry Maguire (49m); Daniel Wass (72m)
Árbitro – Danny Makkelie (Países Baixos)
Wembley Stadium – Londres (20h00)
A Inglaterra teve de sofrer, passar por um grande susto, com o golo da Dinamarca (o primeiro consentido pelos ingleses nesta fase final), tendo mesmo sido forçada a tempo extra, acabando – mesmo que por via de uma bastante controversa grande penalidade – por vencer, garantindo assim, pela primeira vez na sua história, a presença numa Final dos Europeus, regressando assim às grandes decisões 55 anos depois do título Mundial de 1966!
Schmeichel esteve enorme na baliza dinamarquesa, adiando até ao limite o golo da vitória inglesa. A Dinamarca, que passou por uma experiência traumatizante no primeiro jogo da prova, com o incidente sofrido por Erikse, demonstrou forte união de grupo, superando-se, atingindo as meias-finais, no que constitui uma bela campanha.
A equipa da casa entrou melhor, assumindo o estatuto de favorita, mas os dinamarqueses não se intimidaram. Estava decorrida meia hora quando, beneficiando de um livre em posição já de perigo, Damsgaard, com uma execução perfeita, fez a bola superar a barreira e anichar-se no fundo das redes, perante um algo desconcentrado Pickford.
Tendo mantido, até então, a sua baliza inviolada, poderia questionar-se como sentiriam os ingleses tal abalo. Pois, a reacção seria muito positiva, não se deixando a equipa descompor, mantendo a toada, reforçando até a intensidade de jogo, o que acabaria por se traduzir num rápido restabelecer da igualdade, com mais um golo na própria baliza, de Kjær, a antecipar-se a Sterling, para impedir que este marcasse, mas, involuntariamente, impelindo a bola para lá da linha fatal.
Na segunda parte, a Inglaterra reforçou ainda a pressão sobre a defesa adversária, com o guardião dinamarquês em grande plano. Paradoxalmente, mesmo tendo a selecção da Dinamarca recorrido já a quatro substituições entre os 67 e os 79 minutos – face a apenas uma dos ingleses -, não conseguiu evitar um claro desgaste, num flagrante contraste com a capacidade física evidenciada pelos seus opositores.
A Dinamarca ia resistindo, impondo o empate no final do tempo regulamentar e o consequente prolongamento. E a situação não se modificaria, com a equipa praticamente acantonada nas imediações da sua área, tendo Schmeichel negado ainda outras duas boas oportunidades de golo, a Kane e a Grealish.
Até que surgiu o contacto de Mæhle com Sterling, em plena área de rigor: com ou sem intensidade suficiente para o derrubar será questão sem resposta concludente, não tendo o “VAR” intervindo. Uma vez mais, Schmeichel deteria ainda o remate de Kane, na tentativa de conversão da grande penalidade, mas seria já impotente para travar a recarga, que proporcionaria a vitória à Inglaterra.
O seleccionador inglês retiraria de campo, logo de seguida, Grealish, mas a Dinamarca não conseguiu revelar já, nos quinze minutos derradeiros, capacidade para reverter a tendência do jogo.