Archive for Junho, 2021

COVID-19 – Evolução no mês de Junho

30 Junho, 2021 at 8:47 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/8 de Final

   1/8 FINAL          1/4 FINAL        1/2 FINAIS       FINAL

BélgicaPortugal1-0 BélgicaItália--- ItáliaÁustria2-1 Vencedor do Bélgica-ItáliaVencedor do Suíça-Espanha--- FrançaSuíça3-3 SuíçaEspanha--- ...- CroáciaEspanha3-5


SuéciaUcrânia1-2 UcrâniaInglaterra--- ...- InglaterraAlemanha2-0 Vencedor do Ucrânia-InglaterraVencedor do R. Checa-Dinamarca--- Países BaixosR. Checa0-2 R. ChecaDinamarca--- País de GalesDinamarca0-4

Melhores marcadores

  • 5 golos – Cristiano Ronaldo (Portugal)
  • 4 golos – Patrik Schick (R. Checa); Karim Benzema (França); e Emil Forsberg (Suécia)
  • 3 golos – Romelu Lukaku (Bélgica); Georginio Wijnaldum (Países Baixos); Robert Lewandowski (Polónia); Haris Seferović (Suíça); e Raheem Sterling (Inglaterra)

29 Junho, 2021 at 10:35 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/8 de final – Suécia – Ucrânia

SuéciaUcrânia1-1 (1-2 a.p.)

Suécia Robin Olsen, Mikael Lustig (83m – Emil Krafth), Victor Lindelöf, Marcus Danielson, Ludwig Augustinsson (83m – Pierre Bengtsson), Kristoffer Olsson (101m – Filip Helander), Albin Ekdal, Sebastian Larsson (97m – Viktor Claesson), Emil Forsberg, Dejan Kulusevski (97m – Robin Quaison) e Alexander Isak (97m – Marcus Berg)

Ucrânia Georgiy Bushchan, Oleksandr Karavaev, Illia Zabarnyi, Serhiy Kryvtsov, Mykola Matviyenko, Serhiy Sydorchuk (118m – Roman Bezus), Taras Stepanenko (95m – Yevhen Makarenko), Oleksandr Zinchenko, Andriy Yarmolenko (105m – Artem Dovbyk), Mykola Shaparenko (61m – Ruslan Malinovskyi) e Roman Yaremchuk (90m – Artem Besedin) (101m – Viktor Tsygankov)

0-1 – Oleksandr Zinchenko – 27m
1-1 – Emil Forsberg – 43m
1-2 – Artem Dovbyk – 120m

“Melhor em campo” – Oleksandr Zinchenko

Amarelos – Dejan Kulusevski (69m) e Emil Forsberg (85m); Andriy Yarmolenko (79m) e Artem Dovbyk (120m)

Vermelho – Marcus Danielson (98m)

Árbitro – Daniele Orsato (Itália)

Hampden Park – Glasgow (20h00)

Num jogo “acidentado” como raramente se terá visto – em especial no prolongamento, em que, praticamente, só se jogaram os sete minutos iniciais, uma vez que, a partir daí, o jogo foi interrompido mais de meia dúzia de vezes, por lesões de jogadores, também já esgotados fisicamente – a Ucrânia acabou por ser feliz, tirando partido da superioridade numérica, chegando ao golo do triunfo já para além dos 120 minutos, sem que, até aí, tivesse tido qualquer oportunidade para marcar, ou até, sem que, efectivamente, tivesse feito grande coisa para tal.

Antes disso, a Suécia – que começara por se ver em desvantagem no marcador desde cedo, ainda antes da meia hora de jogo -, colocada à prova, demonstrou estar à altura do desafio, conseguindo restabelecer a igualdade ainda antes do termo do primeiro tempo.

Depois, já na segunda metade, os escandinavos podem queixar-se da falta de sorte, com duas bolas no ferro, ambas por Forsberg (a Ucrânia também tivera uma). Numa partida muito disputada, a Ucrânia teve o mérito de manter o desfecho em aberto, acabando por beneficiar da expulsão do defesa central sueco, com uma entrada assustadora, ainda que involuntária, a acertar com violência na perna de Besedin, que, tendo entrado para disputar o prolongamento, só estaria em campo os tais sete minutos…

29 Junho, 2021 at 10:34 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/8 de final – Inglaterra – Alemanha

InglaterraAlemanha2-0

Inglaterra Jordan Pickford, Kyle Walker, Harry Maguire, John Stones, Kieran Trippier, Kalvin Phillips, Declan Rice (87m – Jordan Henderson), Luke Shaw, Bukayo Saka (69m – Jack Grealish), Raheem Sterling e Harry Kane

Alemanha Manuel Neuer, Matthias Ginter (87m – Emre Can), Mats Hummels, Antonio Rüdiger, Joshua Kimmich, Leon Goretzka, Toni Kroos, Robin Gosens (87m – Leroy Sané), Kai Havertz, Thomas Müller (90m – Jamal Musiala) e Timo Werner (69m – Serge Gnabry)

1-0 – Raheem Sterling – 75m
2-0 – Harry Kane – 86m

“Melhor em campo” – Harry Maguire

Amarelos – Declan Rice (8m), Kalvin Phillips (45m) e Harry Maguire (77m); Matthias Ginter (25m) e Robin Gosens (72m)

Árbitro – Danny Makkelie (Países Baixos)

Wembley Stadium – Londres (17h00)

Uma Inglaterra que aposta na solidez defensiva – mantém a sua baliza inviolada após quatro jogos já disputados neste “EURO” – “mandou para casa”, e de forma convincente, a última equipa apurada no apelidado “Grupo da morte”.

Depois de Portugal e da França, foi hoje a vez de a Alemanha se despedir da prova – todos afastados logo na primeira partida a eliminar -, numa campanha pobre, em que registou uma única vitória em quatro encontros (frente a Portugal), tendo perdido dois desafios e escapado à derrota caseira ante a Hungria já nos derradeiros minutos.

29 Junho, 2021 at 6:51 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/8 de final – França – Suíça

FrançaSuíça3-3 (4-5 g.p.)

França Hugo Lloris, Raphaël Varane, Clément Lenglet (45m – Kingsley Coman) (111m – Marcus Thuram), Presnel Kimpembe, Benjamin Pavard, Paul Pogba, N’Golo Kanté, Adrien Rabiot, Antoine Griezmann (88m – Moussa Sissoko), Karim Benzema (94m – Olivier Giroud) e Kylian Mbappé

Suíça Yann Sommer, Nico Elvedi, Manuel Akanji, Ricardo Rodríguez (87m – Admir Mehmedi), Silvan Widmer (73m – Kevin Mbabu), Remo Freuler, Granit Xhaka, Steven Zuber (79m – Christian Fassnacht), Xherdan Shaqiri (73m – Mario Gavranović), Haris Seferović (97m – Fabian Schär) e Breel Embolo (79m – Ruben Vargas)

0-1 – Haris Seferović – 15m
1-1 – Karim Benzema – 57m
2-1 – Karim Benzema – 59m
3-1 – Paul Pogba – 75m
3-2 – Haris Seferović – 81m
3-3 – Mario Gavranović – 90m

Desempate da marca de grande penalidade:

0-1 – Mario Gavranović
1-1 – Paul Pogba
1-2 – Fabian Schär
2-2 – Olivier Giroud
2-3 – Manuel Akanji
3-3 – Marcus Thuram
3-4 – Ruben Vargas
4-4 – Presnel Kimpembe
4-5 – Admir Mehmedi
Kylian Mbappé permitiu a defesa a Yann Sommer

“Melhor em campo” – Granit Xhaka

Amarelos – Raphaël Varane (30m), Kingsley Coman (88m) e Benjamin Pavard (91m); Nico Elvedi (32m), Ricardo Rodríguez (62m), Granit Xhaka (76m) e Manuel Akanji (108m)

Árbitro – Fernando Andres Rapallini (Argentina)

Arena Națională – Bucareste (20h00)

Num mesmo dia, em dois jogos do “EURO”, depois de um 3-3 (nos 90 minutos), outro 3-3!

A França entrou mal no jogo, espartilhada pela organização suíça e as coisas piorariam bastante quando, à passagem do quarto de hora inicial, o avançado benfiquista inaugurou o marcador.

O que se viu, durante largos minutos, foi uma selecção francesa refém de vários equívocos tácticos, incapaz de ripostar. Este estado de coisas prolongou-se mesmo pelo segundo tempo, até chegar um momento que parecia ter sido crucial, por volta dos 55 minutos: a possibilidade de a Suíça ampliar a vantagem para 2-0, mercê de uma grande penalidade assinalada a seu favor… mas que Ricardo Rodríguez desaproveitaria, permitindo a defesa a Lloris.

Os helvéticos passaram então por um período de desconcentração, que evoluiu mesmo para fase de desnorte, tendo consentido – em dois rápidos lances de contra-ofensiva, com um intervalo de apenas dois minutos – dois golos à França, apontados ambos por Benzema, o primeiro deles com um admirável gesto técnico a dois tempos, primeiro na recepção da bola (que tinha ficado “para trás”), a ir “recuperá-la”, e, de imediato, um toque subtil a desviá-la do alcance do guarda-redes suíço.

Sem “saber bem como” a França tinha passado para a “mó de cima”, acabando por não surpreender, então, o terceiro tento, numa outra excelente execução de Pogba.

Muito surpreendente acabaria por ser, então, a reacção suíça, a emular a resposta dada pela Croácia frente à Espanha no jogo da tarde. Quando Seferović bisou, reduzindo para 2-3, já dentro dos dez minutos finais, a recordação bem viva do embate de três horas antes assomou ao espírito de todos os intervenientes: os suíços acreditando que seria ainda possível evitar a derrota; os franceses entrando como que numa espécie de “pânico”, tolhidos pelo receio. E o 3-3 acabaria mesmo por surgir, já em tempo de compensação!

No prolongamento, as duas equipas mostraram-se exaustas, tanto em termos físicos como a nível mental, pelo que faltou discernimento para conseguir decidir a eliminatória, mesmo que não se possa dizer que tenha havido, de parte a parte, qualquer estratégia deliberadamente defensiva, apostando no desempate da marca de grande penalidade.

Mas tal acabou por se revelar uma inevitabilidade. Aí, os suíços, mais confiantes – perante um Campeão do Mundo assolado pelo “fantasma” do prematuro regresso a casa -, e apostando em quatro homens mais frescos, fizeram o pleno, marcando nas suas cinco tentativas. Os franceses ainda adiaram o destino até ao limite, para acabar por ser a sua estrela maior a ficar como “réu” de derrota, ao possibilitar a defesa decisiva a Yann Sommer.

De forma absolutamente inédita no historial da competição, ficam afastados – logo nos 1/8 de final – o Campeão da Europa em título (Portugal) e o vice-campeão europeu (França), assim como o Campeão mundial (a mesma França) e o vice-campeão do Mundo (Croácia).

Um dia alucinante, que ficará para a história dos “Europeus”!

28 Junho, 2021 at 10:45 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/8 de final – Croácia – Espanha

CroáciaEspanha3-3 (3-5 a.p.)

Croácia Dominik Livaković, Josip Juranović (73m – Josip Brekalo), Domagoj Vida, Duje Ćaleta-Car, Joško Gvardiol, Luka Modrić (114m – Luka Ivanušec), Marcelo Brozović, Mateo Kovačić (79m – Ante Budimir), Nikola Vlašić (79m – Mario Pašalić), Ante Rebić (67m – Mislav Oršić) e Bruno Petković (45m – Andrej Kramarić)

Espanha Unai Simón, César Azpilicueta, Eric García (71m – Pau Torres), Aymeric Laporte, José Gayà (77m – Jordi Alba), Jorge Merodio “Koke” (77m – Fabián Ruiz), Sergio Busquets (101m – Rodrigo “Rodri” Hernández), Pedro “Pedri” González, Ferran Torres (88m – Mikel Oyarzabal), Pablo Sarabia (71m – Dani Olmo) e Álvaro Morata

1-0 – Pedro “Pedri” González (p.b.) – 20m
1-1 – Pablo Sarabia – 38m
1-2 – César Azpilicueta – 57m
1-3 – Ferran Torres – 77m
2-3 – Mislav Oršić – 85m
3-3 – Mario Pašalić – 90m
3-4 – Álvaro Morata – 100m
3-5 – Mikel Oyarzabal – 103m

“Melhor em campo” – Sergio Busquets

Amarelos – Marcelo Brozović (73m) e Duje Ćaleta-Car (84m)

Árbitro – Cüneyt Çakır (Turquia)

Telia Parken – Copenhaga (17h00)

Um jogo fantástico, que teve “de tudo”: para começar um atraso disparatado do entusiasmante Pedri (próximo da linha de meio-campo, mas de costas para o meio-campo croata, a cerca de 40 metros da sua baliza, com a bola algo saltitante, tendo Unai Simón tentado uma intercepção desastrada, mais não fazendo que confirmar o caminho da bola para a linha fatal); depois, uma excelente reacção da Espanha, a chegar ao 3-1, a menos de um quarto de hora final, o que terá levado “toda a gente” a pensar que a questão estava arrumada; mas, nos cinco derradeiros minutos, aproveitando alguma desestruturação provocada pelas alterações efectuadas por Luis Enrique, a Croácia a conseguir sensacional recuperação. Por fim, no prolongamento – e após o guardião espanhol se ter redimido da sua falha, com uma notável intervenção, a impedir o 4-3 a favor da formação croata -, a Espanha a sentenciar, agora sim, o desfecho da eliminatória, com dois golos em apenas três minutos!

De “cortar a respiração”… Os espanhóis apanharam um susto, mas, marcando cinco golos pela segunda vez consecutiva – uma estreia em fases finais dos “Europeus” – dão sinal de estar preparados para os próximos grandes desafios que se antevêem.

28 Junho, 2021 at 7:33 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/8 de final – Bélgica – Portugal

BélgicaPortugal1-0

Bélgica Thibaut Courtois, Toby Alderweireld, Jan Vertonghen, Thomas Vermaelen, Thomas Meunier, Youri Tielemans, Axel Witsel, Thorgan Hazard (90m – Leander Dendoncker), Kevin De Bruyne (48m – Dries Mertens), Eden Hazard (87m – Yannick Ferreira-Carrasco) e Romelu Lukaku

Portugal Rui Patrício, Diogo Dalot, Rúben Dias, Pepe, Raphaël Guerreiro, João Moutinho (55m – João Félix), João Palhinha (78m – Danilo Pereira), Renato Sanches (78m – Sérgio Oliveira), Bernardo Silva (55m – Bruno Fernandes), Diogo Jota (70m – André Silva) e Cristiano Ronaldo

1-0 – Thorgan Hazard – 42m

“Melhor em campo” – Thorgan Hazard

Amarelos – Thomas Vermaelen (72m) e Toby Alderweireld (81m); João Palhinha (45m), Diogo Dalot (51m) e Pepe (77m)

Árbitro – Felix Brych (Alemanha)

Estadio de La Cartuja – Sevilha (20h00)

Os Campeões da Europa em título defrontavam o líder do ranking mundial da FIFA. Portugal, que superara a fase de grupos com uma vitória, um empate e uma derrota, encontrava uma selecção que seguia, neste Campeonato da Europa, com uma série de 13 vitórias consecutivas (tendo feito o pleno de dez triunfos na fase de qualificação, assim como venceu todos os três jogos do seu grupo nesta fase final).

Fernando Santos optou por confiar a lateral direita a Diogo Dalot, fazendo alinhar no meio-campo, João Moutinho, Palhinha e Renato Sanches, alterando por completo a estrutura com que abordara este torneio.

À partida esperava-se já que fosse a Bélgica a assumir predomínio a nível da posse de bola. Contudo, de forma algo inesperada, tal sucedeu apenas nos minutos iniciais, com Portugal, bastante personalizado, a conseguir contrariar a organização contrária, e a instalar-se progressivamente no meio-campo adversário, procurando imprimir maior velocidade.

Com o jogo a decorrer, não obstante, em toada relativamente morna, com as duas equipas bastante encaixadas – e, na verdade, algo afastadas das zonas de perigo -, a Bélgica conseguiria, já prestes a findar a primeira parte, tirar um “coelho da cartola”, com um potente remate de Thorgan Hazard, à entrada da área, a surpreender Rui Patrício, que ficou a centímetros de chegar à bola, a entrar na zona central da sua baliza.

No recomeço, a formação belga pareceu sentir em demasia a saída do seu “patrão”, De Bryune, lesionado. No que se antecipava já vir a ser uma corrida contra o tempo, Fernando Santos arriscava então – já sem pensar em grandes tácticas -, fazendo entrar, enfim, João Félix, assim como Bruno Fernandes e, um pouco mais tarde, apostando também em André Silva.

Nessa fase, Portugal poderia ter marcado, por volta da hora de jogo, porém Diogo Jota rematou por alto. Já a menos de dez minutos do final seria Rúben Dias a cabecear, com muito perigo, mas à figura de Courtois; para, logo de seguida, Raphaël Guerreiro fazer a bola esbarrar no poste. Antes do final André Silva embrulhar-se-ia com a bola e com o guardião contrário.

A equipa portuguesa tentava, por todas as formas, mesmo que anarquicamente – Pepe chegou a posicionar-se na frente de ataque -, ameaçar a baliza contrária, mas não conseguiria chegar ao golo. Do outro lado, remetida à sua zona defensiva, a Bélgica procurava bombear bolas para a frente, onde Lukaku fora deixado sozinho, mas seria a inépcia de Yannick Ferreira-Carrasco, entrado a três minutos do termo do desafio, a impedir que, por duas vezes, o marcador pudesse ser ampliado.

No final, fica, claro, um forte amargo de boca pela eliminação, perante estatísticas contundentes: 56/44% em termos de posse de bola, 24-6 em remates, 5 remates à baliza contra um único (o que resultou no golo) dos belgas!

Faltou alguma dose de sorte, de que beneficiámos noutras ocasiões. De alguma forma contrariando o que poderiam ser as expectativas Portugal não foi inferior à poderosa selecção da Bélgica, neste encontro aquém do seu esplendor.

Mas, em paralelo, e num balanço global a esta participação no “EURO 2020”, será necessário assumir também as falhas próprias, com a notória dificuldade de encaixar os vários talentos, alguma falta de coerência estratégica, acabando nos improvisos, numa equipa que poderia ter sido mais trabalhada.

O “sistema” de jogo que nos proporcionou o triunfo há cinco anos revela-se ultrapassado, e importa não teimar nessa insistência, quando as características dos jogadores são distintas, assim como as exigências de competitividade impostas pelos adversários, também pela própria evolução do futebol “moderno”. Pouco adiantará “antever” a possibilidade de aspirar à conquista de títulos mundiais (!) sem um pensamento estratégico coerente.

27 Junho, 2021 at 9:55 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/8 de final – Países Baixos – R. Checa

Países BaixosR. Checa0-2

Países Baixos Maarten Stekelenburg, Denzel Dumfries, Stefan de Vrij, Matthijs de Ligt, Daley Blind (81m – Jurriën Timber), Patrick van Aanholt (81m – Steven Berghuis), Marten de Roon (73m – Wout Weghorst), Georginio Wijnaldum, Frenkie de Jong, Memphis Depay e Donyell Malen (57m – Quincy Promes)

R. Checa Tomáš Vaclík, Vladimír Coufal, Ondřej Čelůstka, Tomáš Kalas, Pavel Kadeřábek, Tomáš Holeš (85m – Alex Král), Tomáš Souček, Lukáš Masopust (79m – Jakub Jankto), Antonín Barák (90m – Michal Sadílek), Petr Ševčík (85m – Adam Hložek) e Patrik Schick (90m – Michael Krmenčík)

0-1 – Tomáš Holeš – 68m
0-2 – Patrik Schick – 80m

“Melhor em campo” – Tomáš Holeš

Amarelos – Denzel Dumfries (46m) e Frenkie de Jong (84m); Vladimír Coufal (56m)

Vermelho – Matthijs de Ligt (52m)

Árbitro – Sergei Karasev (Rússia)

Puskás Aréna – Budapeste (17h00)

27 Junho, 2021 at 6:55 pm Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – Taça do Ribatejo – 1/2 finais

(“O Templário”, 24.06.2021)

Rio Maior SC e Glória do Ribatejo garantiram – ambos no desempate da marca de grande penalidade, após as igualdades verificadas no termo dos noventa minutos – a presença numa inédita Final da Taça do Ribatejo, a disputar no Cartaxo, no próximo Domingo, pelas onze horas da manhã, com transmissão televisiva em directo no “Canal 11”.

Destaques – O Rio Maior SC, clube de formação ainda recente (completará cinco anos da sua fundação no início do próximo mês de Julho), 10.º classificado no campeonato, estreia-se na Final da “prova rainha” – sendo que, até agora, não conseguira ainda chegar além dos 1/8 de final, fase em que se quedara nos anos de 2019 e 2020.

Esta época – depois de ter começado por afastar o Amiense (4.º classificado do campeonato), ganhando em casa por 2-1, para, de seguida, golear o Alcanenense por 5-0, antes de, nos 1/4 de final, ir ganhar a Salvaterra de Magos, por 3-2, frente ao “tomba-gigantes” Salvaterrense (o qual eliminara o Cartaxo) – os riomaiorenses acabariam por ser mais eficazes no desempate, nas meias-finais, ante o U. Tomar, vencendo por 4-2, após o nulo registado no tempo regulamentar.

Tendo noção da valia do adversário, que surgiu reforçado no recomeço das competições, e mesmo actuando em terreno alheio, a formação tomarense assumiu, logo de início – como costuma fazer regra geral –, a iniciativa do jogo, instalando-se no meio campo contrário, registando predomínio em termos de posse de bola e lances de ataque, contudo, sem conseguir criar efectivas situações de perigo. A maior oportunidade de golo decorreria, aliás, de um alívio defeituoso de um defesa da casa, com a bola a embater no poste da baliza do Rio Maior.

Na segunda metade, os nabantinos apenas teriam outra ocasião para criar perigo, num contra-ataque, após Hélio Ocante ter recuperado a bola, mas a defensiva contrária conseguiria anular o lance. Já numa fase de menor controlo, com o jogo mais “partido”, a turma da casa teve também uma oportunidade soberana para marcar, porém o avançado local remataria ao lado.

A quinze minutos do final do desafio, os visitados ficaram reduzidos a dez unidades, mas os unionistas não conseguiriam tirar partido de tal superioridade, dadas as sucessivas interrupções de jogo e quebra de ritmo. O União não foi capaz de evitar a “armadilha dos penalties”, para a qual estaria já de sobreaviso, no que pareceu ser, quase sempre, o objectivo do Rio Maior.

Com duas defesas do guarda-redes da casa, nas duas primeiras tentativas, e pese embora Nuno Ribeiro ter também defendido um dos remates, a formação riomaiorense alcançava o “passaporte” para a ansiada Final, no que constitui uma grande desilusão para os tomarenses – eliminados sem ter perdido qualquer jogo, não tendo conseguido marcar na fase decisiva, após um “score” global de 15-1 –, no dia das anunciadas despedidas, precisamente do guardião Nuno Ribeiro e do capitão Nuno Rodrigues, após terem envergado a camisola rubro-negra durante várias temporadas, e que bem justificavam ter concluído a carreira em cenário mais festivo.

Na Glória do Ribatejo, o grupo local continua a fazer história: depois do 7.º lugar no campeonato, atinge agora uma formidável presença na Final da Taça, prova em que tem já tradição, com cinco presenças nos 1/4 de final e três nas meias-finais, nos últimos oito anos.

Esta temporada, depois de terem deixado pelo caminho o Benfica do Ribatejo (4-1), o Entroncamento AC (2-1) e, de forma sensacional, o Abrantes e Benfica (3-2), jogando sempre em terreno adverso, os homens da Glória registaram, em casa, uma igualdade a dois golos ante o Samora Correia, numa partida repleta de cambiantes no marcador, acabando por superiorizar-se no desempate da marca de grande penalidade, também por 4-2, como na outra meia-final.

II Divisão Distrital – Na série Norte o Espinheirense foi apenas a segunda equipa (após o Caxarias) a conseguir travar a marcha triunfal do vencedor da série, At. Ouriense – posição que garantira já, a meio da semana, em jogo de acerto de calendário, ao ganhar ao Fátima por 1-0, assegurando, pois, a consequente promoção à I Divisão Distrital –, empatando 3-3.

A Sul os dois primeiros golearam: o Benavente, em Alpiarça, ante o Águias, por 4-1, enquanto o Salvaterrense bateu o Marinhais, no “derby” do município, por categórico 4-0. O Forense, actual 3.º classificado, impôs-se no terreno do Benfica do Ribatejo, ganhando por 3-1.

Em função dos resultados desta penúltima ronda – assim como do registado na quarta-feira anterior, com a equipa benaventense a vencer a de Salvaterra de Magos por tangencial 3-2 –, o Benavente garantiu também já (seja como 1.º ou 2.º classificado) a subida ao escalão principal.

Por seu lado, o Salvaterrense necessitará ainda um ponto, nos dois jogos que tem a disputar, nos campos do Águias de Alpiarça (em atraso da 14.ª jornada) e do Forense (sendo que este clube terá ainda hipóteses matemáticas de poder eventualmente chegar ao 2.º lugar), para confirmar também a promoção – dado registarem ambos (Benavente e Salvaterrense) melhor média pontual que o Fátima, 2.º classificado da série Norte.

Antevisão – Na festa do futebol distrital, este ano a realizar no Cartaxo, com a Final da Taça do Ribatejo, a disputar entre Rio Maior SC e Glória do Ribatejo, parece difícil apontar um favorito, perspectivando-se um jogo bastante repartido, possivelmente a decidir nos pormenores.

O Rio Maior poderá eventualmente dispor, nesta fase, de superiores argumentos individuais, mas a turma da Glória já demonstrou, ao longo desta temporada, e por mais de uma ocasião, formar uma verdadeira equipa, capaz de surpreender até os mais poderosos – recorde-se que foi o único clube a derrotar o vencedor do campeonato, Coruchense, tendo, adicionalmente, eliminado o 2.º classificado, Abrantes e Benfica, nos 1/4 de final da Taça, em Abrantes!

Entretanto, não tendo a equipa de seniores do U. Tomar conseguido o apuramento para aquela final, fica a nota de realce para a equipa de “sub-21” do União, que, tendo vencido os seus grupos de qualificação nas duas fases deste Torneio distrital, se apurou para a respectiva Final, a disputar em Tomar, no Sábado, frente ao Salvaterrense ou à Ac. Santarém.

Na II Divisão Distrital, disputa-se (no Sábado) a 18.ª e derradeira jornada da prova: a Norte, apenas com um jogo agendado, já sem consequências de relevo a nível da pauta classificativa, caberá ao Vasco da Gama receber o Espinheirense.

A Sul (quase) tudo poderá ter ficado já decidido, na quarta-feira, caso o Salvaterrense tenha pontuado em Alpiarça; caso contrário, teríamos um aliciante embate Forense-Salvaterrense, que, nessa hipótese, seria decisivo para a definição do clube a promover. Por seu lado, o Benavente, que se desloca às Fazendas de Almeirim, terá em mira a possibilidade de confirmação do 1.º lugar final (dependente de o conjunto de Salvaterra não vencer os seus dois encontros).

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 24 de Junho de 2021)

27 Junho, 2021 at 11:00 am Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/8 de final – Itália – Áustria

ItáliaÁustria0-0 (2-1 a.p.)

Itália Gianluigi Donnarumma, Giovanni Di Lorenzo, Leonardo Bonucci, Francesco Acerbi, Leonardo Spinazzola, Nicolò Barella (67m – Matteo Pessina), Jorge Frello Filho “Jorginho”, Marco Verratti (67m – Manuel Locatelli), Domenico Berardi (84m – Federico Chiesa), Lorenzo Insigne (108m – Bryan Cristante) e Ciro Immobile (84m – Andrea Belotti)

Áustria Daniel Bachmann, Stefan Lainer (114m – Christopher Trimmel), Aleksandar Dragović, Martin Hinteregger, David Alaba, Xaver Schlager (105m – Michael Gregoritsch), Florian Grillitsch (105m – Louis Schaub), Konrad Laimer (114m – Stefan Ilsanker), Marcel Sabitzer, Christoph Baumgartner (90m – Alessandro Schöpf) e Marko Arnautović (97m – Saša Kalajdžić)

1-0 – Federico Chiesa – 95m
2-0 – Matteo Pessina – 105m
2-1 – Saša Kalajdžić – 114m

“Melhor em campo” – Leonardo Spinazzola

Amarelos – Giovanni Di Lorenzo (50m) e Nicolò Barella (51m); Marko Arnautović (2m), Martin Hinteregger (103m) e Aleksandar Dragović (120m)

Árbitro – Anthony Taylor (Inglaterra)

Wembley Stadium – Londres (20h00)

A 12.ª vitória consecutiva da selecção italiana apenas surgiu no prolongamento, no qual, por outro lado, foi também enfim quebrada a inviolabilidade da baliza da “Squadra Azzurra”.

Frente a uma equipa austríaca muito bem organizada, a Itália demonstrou inesperadas dificuldades, não tendo conseguido marcar no tempo regulamentar, passando, aliás, por um grande susto, quando, a cerca de vinte minutos do final, Arnautović introduziu a bola na baliza, vindo a lance a ser invalidado pelo “VAR”.

Tendo protelado até ao limite as substituições, a selecção da Áustria pareceu denotar desgaste no prolongamento – porventura, até mais a nível mental – sofrendo, na primeira metade desse tempo extra, dois golos, que viriam a sentenciar o desfecho da eliminatória. Mas, não se rendendo, os austríacos mantiveram em sentido o adversário até final, tendo reduzido para um marcador tangencial a seis minutos do final.

Perante o imprevisto grau de dificuldade que tiveram de superar, foram bem compreensíveis os exuberantes festejos italianos quando soou o apito final. A Itália espera por Portugal…

26 Junho, 2021 at 10:34 pm Deixe um comentário

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  • RT @al_antdp: Nesta fase em que se estão a ajudar as famílias financeiramente mais frágeis (e muito bem) não há desculpa para não acabar co… 9 hours ago
  • RT @Vega9000: Logo, daqui a uns meses, o mais provável é o estado estar 400 milhões mais pobre, e toda a gente se continuar a queixar dos p… 10 hours ago

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