Archive for Julho, 2021

COVID-19 – Evolução no mês de Julho

31 Julho, 2021 at 7:48 pm Deixe um comentário

Tadej Pogačar bisa vitória no “Tour de France”

Numa edição (108.º) praticamente “sem história”, tal foi a esmagadora superioridade do jovem fenómeno esloveno, Tadej Pogačar bisou o triunfo no “Tour de France” – tendo somado ainda mais três vitórias em etapas (uma no primeiro contra-relógio e duas consecutivas nos Pirinéus), e terminando meramente “em gestão” no último contra-relógio.

Repetindo os feitos do ano passado, Pogačar conquistou, de novo, para além do “maillot jaune”, também a camisola branca (classificação dos “jovens”), assim como o prémio da montanha!

Para além do vencedor, apenas outros dois ciclistas bisaram o “top 10”: Enric Mas, que fora 5.º em 2020, foi agora 6.º; e Rigoberto Uran, que baixou do 8.º ao 10.º lugar.

O grande concorrente de Pogačar no ano pssado, o também esloveno Primož Roglič, viu-se prematuramente forçado a abandonar a corrida, na sequência de quedas que o deixaram maltratado fisicamente, numa altura em que, em paralelo, perdera já demasiado tempo para os primeiros. Egan Bernal, vencedor do “Giro” deste ano e anterior vencedor do “Tour”, há dois anos, abdicou de participar, devido a lesão.

Por outro lado, também o britânico Mark Cavendish reforça a sua posição na história do “Tour”, ao igualar, aos 36 anos, o record do campeoníssimo Eddy Merckx, com 34 vitórias em etapas, das quais quatro na presente edição, garantindo ainda, pela segunda vez, o 1.º lugar na classificação por pontos (camisola verde).

Entre os portugueses, Rúben Guerreiro, pese embora não se tenha evidenciado como no “Giro” do ano passado (no qual se sagrara vencedor na montanha), conclui a prova num bastante meritório 18.º lugar na classificação geral, precisamente à frente da “estrela emergente”, o belga Wout van Aert, Campeão da Bélgica, o qual triunfou na etapa final, nos Champs-Elysées (depois de, ontem mesmo, ter sido também o 1.º no contra-relógio, e de ter vencido ainda outra etapa, de montanha, com dupla escalada do mítico Mont Ventoux).

Já Rui Costa, muito mais discreto – este ano também com a missão de trabalhar para a equipa do “camisola amarela” – terminou a competição na 77.ª posição (de entre os 141 ciclistas que chegaram a Paris).

Muito pior esteve o irreconhecível Christopher Froome – quádruplo vencedor do “Tour”, entre 2013 e 2017 -, que, também já com 36 anos, se quedou agora pelo 133.º lugar, a mais de 4 horas do líder, somente à frente de oito concorrentes!

Classificação geral final:

1.º Tadej Pogačar (Eslovénia) – UAE Team Emirates – 82h 56′ 36”
2.º Jonas Vingegaard (Dinamarca) – Jumbo – Visma – a 05′ 20”
3.º Richard Carapaz (Equador) – Ineos Grenadiers – a 07′ 03”
4.º Ben O’Connor (Austrália) – AG2R Citroën Team – a 10′ 02”
5.º Wilco Kelderman (Países Baixos) – a 10′ 13”
6.º Enric Mas (Espanha) – Movistar Team – a 11′ 43”
7.º Alexey Lutsenko (Cazaquistão) – Astana – Premier Tech – a 12′ 23”
8.º Guillaume Martin (França) – Cofidis – a 15′ 33”
9.º Pello Bilbao (Reino Unido) – Bahrain – Victorious – a 16′ 04”
10.º Rigoberto Uran (Colômbia) – EF Education – Nippo – a 18′ 34”

18.º Rúben Guerreiro (Portugal) – EF Education – Nippo – a 54′ 10”
77.º Rui Costa (Portugal) – UAE Team Emirates – a 2h 58′ 29”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:

  • 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
  • 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017)
  • 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955) e Greg Lemond (1986, 1989 e 1990)
  • 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984), Alberto Contador (2007 e 2009) e Tadej Pogačar (2020 e 2021);
  • 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon  (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018) e Egan Bernal (2019).

A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.

18 Julho, 2021 at 6:59 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/8 Final – 1/4 Final – 1/2 Finais – Final

   1/8 FINAL          1/4 FINAL        1/2 FINAIS       FINAL

BélgicaPortugal1-0 BélgicaItália1-2 ItáliaÁustria2-1 ItáliaEspanha1-1 FrançaSuíça3-3 SuíçaEspanha1-1 Itália1 CroáciaEspanha3-5


SuéciaUcrânia1-2 UcrâniaInglaterra0-4 Inglaterra1 InglaterraAlemanha2-0 InglaterraDinamarca2-1 Países BaixosR. Checa0-2 R. ChecaDinamarca1-2 País de GalesDinamarca0-4

Melhores marcadores

  • 5 golos – Cristiano Ronaldo (Portugal); e Patrik Schick (R. Checa)
  • 4 golos – Karim Benzema (França); Emil Forsberg (Suécia); Romelu Lukaku (Bélgica); e Harry Kane (Inglaterra)
  • 3 golos – Georginio Wijnaldum (Países Baixos); Robert Lewandowski (Polónia); Haris Seferović (Suíça); Raheem Sterling (Inglaterra); Xherdan Shaqiri (Suíça); Kasper Dolberg (Dinamarca); e Álvaro Morata (Espanha)

11 Julho, 2021 at 10:55 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – Final – Itália – Inglaterra

ItáliaInglaterra1-1 (3-2 g.p.)

Itália Gianluigi Donnarumma, Giovanni Di Lorenzo, Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini, Emerson dos Santos (118m – Alessandro Florenzi), Nicolò Barella (54m – Bryan Cristante), Jorge Frello Filho “Jorginho”, Marco Verratti (96m – Manuel Locatelli), Federico Chiesa (86m – Federico Bernardeschi), Lorenzo Insigne (90m – Andrea Belotti) e Ciro Immobile (54m – Domenico Berardi)

Inglaterra Jordan Pickford, Kyle Walker (120m – Jadon Sancho), John Stones, Harry Maguire, Kieran Trippier (70m – Bukayo Saka), Kalvin Phillips, Declan Rice (74m – Jordan Henderson) (120m – Marcus Rashford), Luke Shaw, Mason Mount (99m – Jack Grealish), Raheem Sterling e Harry Kane

0-1 – Luke Shaw – 2m
1-1 – Leonardo Bonucci – 67m

Desempate da marca de grande penalidade:
1-0 – Domenico Berardi
1-1 – Harry Kane
Andrea Belotti permitiu a defesa a Jordan Pickford
1-2 – Harry Maguire
2-2 – Leonardo Bonucci
Marcus Rashford rematou ao poste
3-2 – Federico Bernardeschi
Jadon Sancho permitiu a defesa a Gianluigi Donnarumma
Jorge Frello Filho “Jorginho”permitiu a defesa a Jordan Pickford
Bukayo Saka permitiu a defesa a Gianluigi Donnarumma

“Melhor em campo” – Leonardo Bonucci

Amarelos – Nicolò Barella (47m), Leonardo Bonucci (55m), Lorenzo Insigne (84m), Giorgio Chiellini (90m) e Jorge Frello Filho “Jorginho” (114m); Harry Maguire (106m)

Árbitro – Björn Kuipers (Países Baixos)

Wembley Stadium – Londres (20h00)

Ficou bastante aquém, esta Final, em termos de qualidade de futebol jogado, em relação ao padrão desta fase final do Europeu.

Ficaria condicionada, praticamente logo de entrada, com o golo marcado pela Inglaterra, a reforçar a confiança da equipa da casa, em contraponto a alguma dúvida e inevitável perturbação provocada no adversário.

Com a selecção inglesa a poder actuar da forma que lhe era mais confortável, gerindo o jogo, a Itália denotou, durante largos minutos, incapacidade para assentar o seu futebol, surpreendentemente em perda na batalha do meio-campo.

Mas, a partir da meia hora, os ingleses como que se começaram a aburguesar – passando, mesmo que de forma algo inconsciente, a defender, notoriamente demasiado cedo, a vantagem alcançada. Tal proporcionaria à squadra azurra, primeiro, restabelecer o controlo emocional, e, logo depois, gradualmente, ir assumindo posição dominante, ancorada nas exibições de Jorginho e Verratti, com Chiesa a forçar no ataque.

Demoraria ainda bastante tempo, mas, depois de algumas ocasiões de perigo não concretizadas, a Itália acabaria mesmo por chegar à igualdade, aproveitando a forma como, durante mais de meia hora, a Inglaterra abdicara do jogo.

Até final do tempo regulamentar, seria ainda a Itália a beneficiar da melhor oportunidade para decidir esta Final, com Berardi a falhar frente a Pickford.

Tendo-se mostrado necessário recorrer ao prolongamento, desde logo se podia antecipar que o caminho dos “penalties” começava a estar traçado. A formação italiana dava mostras de cansaço, enquanto à Inglaterra faltava ambição, mesmo após a entrada de Grealish para os últimos vinte minutos.

Ainda assim seriam os transalpinos, num derradeiro esforço, a intensificar a pressão nos minutos finais, procurando evitar a “lotaria”, cenário com o qual os ingleses pareciam conviver bem. De tal forma que Southgate decidiu mesmo apostar em alterações especificamente com tal finalidade, já no minuto 120, fazendo entrar Marcus Rashford e Jadon Sancho.

Tal como no início do desafio, a Inglaterra ainda voltaria a estar em vantagem, tirando partido da defesa de Pickford a remate de Belotti… mas, precisamente, seriam Rashford e Sancho a falhar as suas tentativas (este último no “fatídico” 8.º penalty da série, do qual, nas 25 ocasiões em que se processou, em desempates nos Europeus e Mundiais, desde 2004, apenas 12 foram convertidas com sucesso).

Jorginho ainda desperdiçou o primeiro “match point”, mas o jovem Bukayo Saka possibilitaria a Gianluigi Donnarumma a consagração como melhor jogador do torneio e, da Itália, como nova Campeã da Europa, sucedendo a Portugal, repetindo o triunfo obtido em 1968. Com todo o mérito, daquela que, durante toda a prova, demonstrou ser a equipa mais consistente.

11 Julho, 2021 at 10:54 pm Deixe um comentário

Djokovic = Nadal = Federer = 20 Grand Slams

11 Julho, 2021 at 4:29 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/2 Finais

   1/8 FINAL          1/4 FINAL        1/2 FINAIS       FINAL

BélgicaPortugal1-0 BélgicaItália1-2 ItáliaÁustria2-1 ItáliaEspanha1-1 FrançaSuíça3-3 SuíçaEspanha1-1 Itália- CroáciaEspanha3-5


SuéciaUcrânia1-2 UcrâniaInglaterra0-4 Inglaterra- InglaterraAlemanha2-0 InglaterraDinamarca2-1 Países BaixosR. Checa0-2 R. ChecaDinamarca1-2 País de GalesDinamarca0-4

Melhores marcadores

  • 5 golos – Cristiano Ronaldo (Portugal); e Patrik Schick (R. Checa)
  • 4 golos – Karim Benzema (França); Emil Forsberg (Suécia); Romelu Lukaku (Bélgica); e Harry Kane (Inglaterra)
  • 3 golos – Georginio Wijnaldum (Países Baixos); Robert Lewandowski (Polónia); Haris Seferović (Suíça); Raheem Sterling (Inglaterra); Xherdan Shaqiri (Suíça); Kasper Dolberg (Dinamarca); e Álvaro Morata (Espanha)

7 Julho, 2021 at 10:37 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/2 finais – Inglaterra – Dinamarca

InglaterraDinamarca1-1 (2-1 a.p.)

Inglaterra Jordan Pickford, Kyle Walker, John Stones, Harry Maguire, Luke Shaw, Kalvin Phillips, Declan Rice (95m – Jordan Henderson), Bukayo Saka (69m – Jack Grealish) (105m – Kieran Trippier), Mason Mount (95m – Phil Foden), Raheem Sterling e Harry Kane

Dinamarca Kasper Schmeichel, Andreas Christensen (79m – Joachim Andersen), Simon Kjær, Jannik Vestergaard (105m – Jonas Wind), Jens Stryger (67m – Daniel Wass), Pierre-Emile Højbjerg, Thomas Delaney (88m – Mathias Jensen), Joakim Mæhle, Martin Braithwaite, Mikkel Damsgaard (67m – Yussuf Poulsen) e Kasper Dolberg (67m – Christian Nørgaard)

0-1 – Mikkel Damsgaard – 30m
1-1 – Simon Kjær (p.b.) – 39m
2-1 – Harry Kane – 104m

“Melhor em campo” – Harry Kane

Amarelos – Harry Maguire (49m); Daniel Wass (72m)

Árbitro – Danny Makkelie (Países Baixos)

Wembley Stadium – Londres (20h00)

A Inglaterra teve de sofrer, passar por um grande susto, com o golo da Dinamarca (o primeiro consentido pelos ingleses nesta fase final), tendo mesmo sido forçada a tempo extra, acabando – mesmo que por via de uma bastante controversa grande penalidade – por vencer, garantindo assim, pela primeira vez na sua história, a presença numa Final dos Europeus, regressando assim às grandes decisões 55 anos depois do título Mundial de 1966!

Schmeichel esteve enorme na baliza dinamarquesa, adiando até ao limite o golo da vitória inglesa. A Dinamarca, que passou por uma experiência traumatizante no primeiro jogo da prova, com o incidente sofrido por Erikse, demonstrou forte união de grupo, superando-se, atingindo as meias-finais, no que constitui uma bela campanha.

A equipa da casa entrou melhor, assumindo o estatuto de favorita, mas os dinamarqueses não se intimidaram. Estava decorrida meia hora quando, beneficiando de um livre em posição já de perigo, Damsgaard, com uma execução perfeita, fez a bola superar a barreira e anichar-se no fundo das redes, perante um algo desconcentrado Pickford.

Tendo mantido, até então, a sua baliza inviolada, poderia questionar-se como sentiriam os ingleses tal abalo. Pois, a reacção seria muito positiva, não se deixando a equipa descompor, mantendo a toada, reforçando até a intensidade de jogo, o que acabaria por se traduzir num rápido restabelecer da igualdade, com mais um golo na própria baliza, de Kjær, a antecipar-se a Sterling, para impedir que este marcasse, mas, involuntariamente, impelindo a bola para lá da linha fatal.

Na segunda parte, a Inglaterra reforçou ainda a pressão sobre a defesa adversária, com o guardião dinamarquês em grande plano. Paradoxalmente, mesmo tendo a selecção da Dinamarca recorrido já a quatro substituições entre os 67 e os 79 minutos – face a apenas uma dos ingleses -, não conseguiu evitar um claro desgaste, num flagrante contraste com a capacidade física evidenciada pelos seus opositores.

A Dinamarca ia resistindo, impondo o empate no final do tempo regulamentar e o consequente prolongamento. E a situação não se modificaria, com a equipa praticamente acantonada nas imediações da sua área, tendo Schmeichel negado ainda outras duas boas oportunidades de golo, a Kane e a Grealish.

Até que surgiu o contacto de Mæhle com Sterling, em plena área de rigor: com ou sem intensidade suficiente para o derrubar será questão sem resposta concludente, não tendo o “VAR” intervindo. Uma vez mais, Schmeichel deteria ainda o remate de Kane, na tentativa de conversão da grande penalidade, mas seria já impotente para travar a recarga, que proporcionaria a vitória à Inglaterra.

O seleccionador inglês retiraria de campo, logo de seguida, Grealish, mas a Dinamarca não conseguiu revelar já, nos quinze minutos derradeiros, capacidade para reverter a tendência do jogo.

7 Julho, 2021 at 10:36 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/2 finais – Itália – Espanha

ItáliaEspanha1-1 (4-2 g.p.)

Itália Gianluigi Donnarumma, Giovanni Di Lorenzo, Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini, Emerson dos Santos (73m – Rafael Tolói), Nicolò Barella (85m – Manuel Locatelli), Jorge Frello Filho “Jorginho”, Marco Verratti (73m – Matteo Pessina), Federico Chiesa (107m – Federico Bernardeschi), Lorenzo Insigne (85m – Andrea Belotti) e Ciro Immobile (61m – Domenico Berardi)

Espanha Unai Simón, César Azpilicueta (85m – Marcos Llorente), Eric García (109m – Pau Torres), Aymeric Laporte, Jordi Alba, Jorge Merodio “Koke” (70m – Rodrigo “Rodri” Hernández), Sergio Busquets (105m – Thiago Alcántara), Pedro “Pedri” González, Ferran Torres (61m – Álvaro Morata), Dani Olmo e Mikel Oyarzabal (70m – Gerard Moreno)

1-0 – Federico Chiesa – 60m
1-1 – Álvaro Morata – 80m

Desempate da marca de grande penalidade:
Manuel Locatelli permitiu a defesa a Unai Simón
Dani Olmo rematou por alto
1-0 – Andrea Belotti
1-1 – Gerard Moreno
2-1 – Leonardo Bonucci
2-2 – Thiago Alcántara
3-2 – Federico Bernardeschi
Álvaro Morata permitiu a defesa a Gianluigi Donnarumma
4-2 – Jorge Frello Filho “Jorginho”

“Melhor em campo” – Federico Chiesa

Amarelos – Rafael Tolói (97m) e Leonardo Bonucci (118m); Sergio Busquets (51m)

Árbitro – Felix Brych (Alemanha)

Wembley Stadium – Londres (20h00)

Num confronto próprio para o uso de vários “lugares-comuns” (uma “final antecipada”; o “clássico dos clássicos” dos Europeus, sendo que Itália e Espanha se cruzaram em 7 ocasiões, e já pelo 4.º “EURO” consecutivo; o desempate da “marca de 11 metros”), as duas selecções foram “iguais a elas próprias”.

Tal como em 2016, os italianos voltam a levar a melhor, mas a aposta de Luis Enrique, com uma muito significativa remodelação da selecção espanhola, recheada de jovens valores (em que se destaca, ao mais alto nível, Pedri), mesmo não tendo sido, no imediato, coroada de êxito, promete vitórias futuras.

Ainda assim, com uma campanha, até chegar a este desafio, mais convincente por parte da Itália (a Espanha acaba por despedir-se da prova com uma única vitória no tempo regulamentar, após seis jogos disputados, tendo enfrentado três prolongamentos consecutivos), os transalpinos entraram em campo confiantes, determinados a assumir a iniciativa.

Mas, num jogo de toada e resposta, não houve, na primeira parte, um controlo nítido por qualquer das equipas. Uma partida disputada a ritmo frenético, com ocasiões de perigo para ambos os lados, mas em que os golos só chegariam na meia hora final.

Primeiro, a Itália a abrir o marcador, numa excelente execução de Chiesa, com um fantástico remate em arco, sem hipótese para Unai Simón. A partir daí, a Espanha, que registava já predomínio em termos de posse de bola, intensificou a pressão, obrigando o adversário a recuar no terreno, praticamente deixando de conseguir chegar ao meio-campo contrário. Não surpreendeu, pois, o tento do empate, a dez minutos do termo do tempo regulamentar. Por curiosidade, dois golos de autoria de jogadores da Juventus.

Num balanço do que foram os 90 minutos a Espanha – que registou, no final, um amplo domínio em termos de posse de bola – ficou a dever a si própria a possibilidade de marcar noutras oportunidades, só por falta de eficácia não tendo conseguido decidir a seu favor a contenda.

No prolongamento fez-se notar a fadiga das duas equipas, nessa fase com a Itália cada vez mais apostada em manter a igualdade, para levar a decisão para a marca das grandes penalidades.

Aí chegados, os italianos até começaram mal, com Locatelli a rematar fraco, mas Dani Olmo não fez melhor, rematando muito por alto. As cinco tentativas seguintes foram convertidas, até se chegar ao fatídico 8.º penalty da série: desde 2004, em 26 desempates da marca de grande penalidade em jogos de Europeus e Mundiais, chegou-se a essa 8.ª tentativa por 24 vezes, apenas tendo sido convertidas 12 (50%), com 9 defesas dos guarda-redes (37,5%).

Álvaro Morata carregava um grande peso de responsabilidade e isso fez-se sentir na falta de convicção no remate, possibilitando a defesa a Donnarumma. De imediato Jorginho, com enorme sangue-frio, antecipou a movimentação de Simón, rematando para o lado contrário, com a bola a encaminhar-se lentamente para a baliza: a Itália está na Final!

6 Julho, 2021 at 10:41 pm 1 comentário

EURO 2020 – 1/4 de Final

   1/8 FINAL          1/4 FINAL        1/2 FINAIS       FINAL

BélgicaPortugal1-0 BélgicaItália1-2 ItáliaÁustria2-1 ItáliaEspanha--- FrançaSuíça3-3 SuíçaEspanha1-1 Vencedor do Itália-Espanha- CroáciaEspanha3-5


SuéciaUcrânia1-2 UcrâniaInglaterra0-4 Vencedor do Inglaterra-Dinamarca- InglaterraAlemanha2-0 InglaterraDinamarca--- Países BaixosR. Checa0-2 R. ChecaDinamarca1-2 País de GalesDinamarca0-4

Melhores marcadores

  • 5 golos – Cristiano Ronaldo (Portugal); e Patrik Schick (R. Checa)
  • 4 golos – Karim Benzema (França); Emil Forsberg (Suécia); e Romelu Lukaku (Bélgica)
  • 3 golos – Georginio Wijnaldum (Países Baixos); Robert Lewandowski (Polónia); Haris Seferović (Suíça); Raheem Sterling (Inglaterra); Xherdan Shaqiri (Suíça); Kasper Dolberg (Dinamarca); e Harry Kane (Inglaterra)

3 Julho, 2021 at 9:52 pm Deixe um comentário

EURO 2020 – 1/4 de final – Ucrânia – Inglaterra

UcrâniaInglaterra0-4

Ucrânia Georgiy Bushchan, Illia Zabarnyi, Serhiy Kryvtsov (35m – Viktor Tsygankov), Mykola Matviyenko, Oleksandr Karavaev, Serhiy Sydorchuk (64m – Yevhen Makarenko), Oleksandr Zinchenko, Vitaliy Mykolenko, Mykola Shaparenko, Roman Yaremchuk e Andriy Yarmolenko

Inglaterra Jordan Pickford, Kyle Walker, John Stones, Harry Maguire, Luke Shaw (65m – Kieran Trippier), Declan Rice (57m – Jordan Henderson), Kalvin Phillips (65m – Jude Bellingham), Jadon Sancho, Mason Mount, Raheem Sterling (65m – Marcus Rashford) e Harry Kane (73m – Dominic Calvert-Lewin)

0-1 – Harry Kane – 4m
0-2 – Harry Maguire – 46m
0-3 – Harry Kane – 50m
0-4 – Jordan Henderson – 63m

“Melhor em campo” – Harry Kane

Amarelos – Não houve

Árbitro – Felix Brych (Alemanha)

Stadio Olimpico – Roma (20h00)

Um golo quase a abrir a primeira parte e outro golo ainda no minuto inicial do segundo tempo “deram cabo” de quaisquer eventuais aspirações ucranianas a poder seguir em frente na competição.

De facto, se, ao intervalo, Shevchenko tinha idealizado algum plano para poder ripostar à desvantagem tangencial que então registava, tudo imediatamente se desmoronou.

A partir do segundo golo os ingleses jogaram a seu bel-prazer, ampliando a contagem com naturalidade, frente a uma equipa que evidenciou grandes fragilidades, e podendo mesmo dar-se ao “luxo” de fazer descansar vários jogadores, logo a partir de meio do período complementar, então com o resultado já em 4-0.

Após as substituições o ritmo decairia, o que a Ucrânia procuraria aproveitar para esboçar ainda algumas tentativas de chegar ao “ponto de honra”, mas o resultado acabaria por não se alterar ate´final.

A Inglaterra soma e segue: cinco jogos, quatro vitórias e um empate (ante o velho rival, Escócia), oito golos marcados, zero sofridos!

3 Julho, 2021 at 9:50 pm Deixe um comentário

Artigos Mais Antigos


Autor – Contacto

Destaques

Benfica - Quadro global de resultados - Printscreen Tableau
Literatura de Viagens e os Descobrimentos Tomar - História e Actualidade União de Tomar - Recolha de dados históricos

Calendário

Julho 2021
S T Q Q S S D
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  

Arquivos

Pulsar dos Diários Virtuais

O Pulsar dos Diários Virtuais em Portugal

O que é a memória?

Memória - TagCloud

Jogos Olímpicos

Twitter

Categorias

Notas importantes

1. Este “blogue" tem por objectivo prioritário a divulgação do que de melhor vai acontecendo em Portugal e no mundo, compreendendo nomeadamente a apresentação de algumas imagens, textos, compilações / resumos com origem ou preparados com base em diversas fontes, em particular páginas na Internet e motores de busca, publicações literárias ou de órgãos de comunicação social, que nem sempre será viável citar ou referenciar.

Convicto da compreensão da inexistência de intenção de prejudicar terceiros, não obstante, agradeço antecipadamente a qualquer entidade que se sinta lesada pela apresentação de algum conteúdo o favor de me contactar via e-mail (ver no topo desta coluna), na sequência do que procederei à sua imediata remoção.

2. Os comentários expressos neste "blogue" vinculam exclusivamente os seus autores, não reflectindo necessariamente a opinião nem a concordância face aos mesmos do autor deste "blogue", pelo que publicamente aqui declino qualquer responsabilidade sobre o respectivo conteúdo.

Reservo-me também o direito de eliminar comentários que possa considerar difamatórios, ofensivos, caluniosos ou prejudiciais a terceiros; textos de carácter promocional poderão ser também excluídos.