EURO 2020 – Final – Itália – Inglaterra

11 Julho, 2021 at 10:54 pm Deixe um comentário

ItáliaInglaterra1-1 (3-2 g.p.)

Itália Gianluigi Donnarumma, Giovanni Di Lorenzo, Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini, Emerson dos Santos (118m – Alessandro Florenzi), Nicolò Barella (54m – Bryan Cristante), Jorge Frello Filho “Jorginho”, Marco Verratti (96m – Manuel Locatelli), Federico Chiesa (86m – Federico Bernardeschi), Lorenzo Insigne (90m – Andrea Belotti) e Ciro Immobile (54m – Domenico Berardi)

Inglaterra Jordan Pickford, Kyle Walker (120m – Jadon Sancho), John Stones, Harry Maguire, Kieran Trippier (70m – Bukayo Saka), Kalvin Phillips, Declan Rice (74m – Jordan Henderson) (120m – Marcus Rashford), Luke Shaw, Mason Mount (99m – Jack Grealish), Raheem Sterling e Harry Kane

0-1 – Luke Shaw – 2m
1-1 – Leonardo Bonucci – 67m

Desempate da marca de grande penalidade:
1-0 – Domenico Berardi
1-1 – Harry Kane
Andrea Belotti permitiu a defesa a Jordan Pickford
1-2 – Harry Maguire
2-2 – Leonardo Bonucci
Marcus Rashford rematou ao poste
3-2 – Federico Bernardeschi
Jadon Sancho permitiu a defesa a Gianluigi Donnarumma
Jorge Frello Filho “Jorginho”permitiu a defesa a Jordan Pickford
Bukayo Saka permitiu a defesa a Gianluigi Donnarumma

“Melhor em campo” – Leonardo Bonucci

Amarelos – Nicolò Barella (47m), Leonardo Bonucci (55m), Lorenzo Insigne (84m), Giorgio Chiellini (90m) e Jorge Frello Filho “Jorginho” (114m); Harry Maguire (106m)

Árbitro – Björn Kuipers (Países Baixos)

Wembley Stadium – Londres (20h00)

Ficou bastante aquém, esta Final, em termos de qualidade de futebol jogado, em relação ao padrão desta fase final do Europeu.

Ficaria condicionada, praticamente logo de entrada, com o golo marcado pela Inglaterra, a reforçar a confiança da equipa da casa, em contraponto a alguma dúvida e inevitável perturbação provocada no adversário.

Com a selecção inglesa a poder actuar da forma que lhe era mais confortável, gerindo o jogo, a Itália denotou, durante largos minutos, incapacidade para assentar o seu futebol, surpreendentemente em perda na batalha do meio-campo.

Mas, a partir da meia hora, os ingleses como que se começaram a aburguesar – passando, mesmo que de forma algo inconsciente, a defender, notoriamente demasiado cedo, a vantagem alcançada. Tal proporcionaria à squadra azurra, primeiro, restabelecer o controlo emocional, e, logo depois, gradualmente, ir assumindo posição dominante, ancorada nas exibições de Jorginho e Verratti, com Chiesa a forçar no ataque.

Demoraria ainda bastante tempo, mas, depois de algumas ocasiões de perigo não concretizadas, a Itália acabaria mesmo por chegar à igualdade, aproveitando a forma como, durante mais de meia hora, a Inglaterra abdicara do jogo.

Até final do tempo regulamentar, seria ainda a Itália a beneficiar da melhor oportunidade para decidir esta Final, com Berardi a falhar frente a Pickford.

Tendo-se mostrado necessário recorrer ao prolongamento, desde logo se podia antecipar que o caminho dos “penalties” começava a estar traçado. A formação italiana dava mostras de cansaço, enquanto à Inglaterra faltava ambição, mesmo após a entrada de Grealish para os últimos vinte minutos.

Ainda assim seriam os transalpinos, num derradeiro esforço, a intensificar a pressão nos minutos finais, procurando evitar a “lotaria”, cenário com o qual os ingleses pareciam conviver bem. De tal forma que Southgate decidiu mesmo apostar em alterações especificamente com tal finalidade, já no minuto 120, fazendo entrar Marcus Rashford e Jadon Sancho.

Tal como no início do desafio, a Inglaterra ainda voltaria a estar em vantagem, tirando partido da defesa de Pickford a remate de Belotti… mas, precisamente, seriam Rashford e Sancho a falhar as suas tentativas (este último no “fatídico” 8.º penalty da série, do qual, nas 25 ocasiões em que se processou, em desempates nos Europeus e Mundiais, desde 2004, apenas 12 foram convertidas com sucesso).

Jorginho ainda desperdiçou o primeiro “match point”, mas o jovem Bukayo Saka possibilitaria a Gianluigi Donnarumma a consagração como melhor jogador do torneio e, da Itália, como nova Campeã da Europa, sucedendo a Portugal, repetindo o triunfo obtido em 1968. Com todo o mérito, daquela que, durante toda a prova, demonstrou ser a equipa mais consistente.

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