Archive for 19 Junho, 2021
EURO 2020 – Classificações – 2.ª jornada
Grupo A J V E D GM GS P 1º Itália2 2 - - 6 - 0 6 2º País Gales
2 1 1 - 3 - 1 4 3º Suíça
2 - 1 1 1 - 4 1 4º Turquia
2 - - 2 0 - 5 -
Grupo B J V E D GM GS P 1º Bélgica2 2 - - 5 - 1 6 2º Rússia
2 1 - 1 1 - 3 3 3º Finlândia
2 1 - 1 1 - 1 3 4º Dinamarca
2 - - 2 1 - 3 -
Grupo C J V E D GM GS P 1º Países Baixos2 2 - - 5 - 2 6 2º Ucrânia
2 1 - 1 4 - 4 3 3º Áustria
2 1 - 1 3 - 3 3 4º Macedónia N.
2 - - 2 2 - 5 -
Grupo D J V E D GM GS P 1º R. Checa2 1 1 - 3 - 1 4 2º Inglaterra
2 1 1 - 1 - 0 4 3º Croácia
2 - 1 1 1 - 2 1 4º Escócia
2 - 1 1 0 - 2 1
Grupo E J V E D GM GS P 1º Suécia2 1 1 - 1 - 0 4 2º Eslováquia
2 1 - 1 2 - 2 3 3º Espanha
2 - 2 - 1 - 1 2 4º Polónia
2 - 1 1 2 - 3 1
Grupo F J V E D GM GS P 1º França2 1 1 - 2 - 1 4 2º Alemanha
2 1 - 1 4 - 3 3 3º Portugal
2 1 - 1 5 - 4 3 4º Hungria
2 - 1 1 1 - 4 1
Melhores marcadores
- 3 golos – Patrik Schick (R. Checa); e Cristiano Ronaldo (Portugal)
- 2 golos – Ciro Immobile (Itália); Manuel Locatelli (Itália); Romelu Lukaku (Bélgica); Denzel Dumfries (Países Baixos); Roman Yaremchuk (Ucrânia); e Andriy Yarmolenko (Ucrânia)
EURO 2020 – Grupo E – 2ª jornada – Espanha – Polónia

1-1
Unai Simón, Marcos Llorente, Aymeric Laporte, Pau Torres, Jordi Alba, Jorge Merodio “Koke” (68m – Pablo Sarabia), Rodrigo “Rodri” Hernández, Pedro “Pedri” González, Gerard Moreno (68m – Fabián Ruiz), Dani Olmo (61m – Ferran Torre) e Álvaro Morata (87m – Mikel Oyarzabal)
Wojciech Szczęsny, Bartosz Bereszyński, Kamil Glik, Jan Bednarek (85m – Paweł Dawidowicz), Kamil Jóźwiak, Jakub Moder (85m – Karol Linetty), Mateusz Klich (55m – Kacper Kozłowski), Tymoteusz Puchacz, Karol Świderski (68m – Przemysław Frankowski), Piotr Zieliński e Robert Lewandowski
1-0 – Álvaro Morata – 25m
1-1 – Robert Lewandowski – 54m
“Melhor em campo” – Jordi Alba
Amarelos – Pau Torres (81m) e Rodrigo “Rodri” Hernández (90m); Mateusz Klich (36m), Jakub Moder (57m), Kamil Jóźwiak (59m) e Robert Lewandowski (90m)
Árbitro – Daniele Orsato (Itália)
Estadio de La Cartuja – Sevilha (20h00)
A Espanha foi surpreendida, em casa, pela Polónia, somando o segundo empate na prova, adiando a decisão relativa ao apuramento para a última jornada.
Completada a 2.ª ronda apenas três selecções – as que venceram os dois jogos disputados – garantiram já o apuramento: Itália, Bélgica e Países Baixos. A Macedónia do Norte, única selecção com duas derrotas, está já virtualmente eliminada. Para a última jornada da fase de Grupos, teremos, pois, 20 selecções a disputar as 13 vagas ainda disponíveis.
Portugal chega à 3.ª jornada como melhor dos 3.º classificados, mas, caso perca com a França, ficará, em primeira instância, dependente de a Hungria não vencer a Alemanha, para poder entrar, depois, nessas contas de determinação dos quatro melhores 3.º classificados. Caso haja empates no Suíça-Turquia e no Croácia-Escócia, Portugal necessitará “apenas” de fazer resultado idêntico ao da Hungria, para garantir o apuramento.
EURO 2020 – Grupo F – 2ª jornada – Portugal – Alemanha

2-4
Rui Patrício, Nélson Semedo, Rúben Dias, Pepe, Raphaël Guerreiro, William Carvalho (58m – Rafa Silva), Danilo Pereira, Bernardo Silva (45m – Renato Sanches), Bruno Fernandes (64m – João Moutinho), Diogo Jota (83m – André Silva) e Cristiano Ronaldo
Manuel Neuer, Matthias Ginter, Mats Hummels (62m – Emre Can), Antonio Rüdiger, Joshua Kimmich, İlkay Gündoğan (73m – Niklas Süle), Toni Kroos, Robin Gosens (62m – Marcel Halstenberg), Kai Havertz (73m – Leon Goretzka), Thomas Müller e Serge Gnabry (87m – Leroy Sané)
1-0 – Cristiano Ronaldo – 15m
1-1 – Rúben Dias (p.b.) – 35m
1-2 – Raphaël Guerreiro (p.b.) – 39m
1-3 – Kai Havertz – 51m
1-4 – Robin Gosens – 60m
2-4 – Diogo Jota – 67m
“Melhor em campo” – Robin Gosens
Amarelos – Kai Havertz (66m) e Matthias Ginter (77m)
Árbitro – Anthony Taylor (Inglaterra)
Fußball Arena München – Munique (17h00)
Para Portugal o melhor deste jogo foi o resultado…
Durante cerca de uma hora a selecção portuguesa foi submersa como que numa enxurrada de futebol ofensivo por parte da Alemanha, nunca conseguindo encontrar antídoto para deter essa avalancha.
Logo nos minutos iniciais os alemães, com uma entrada em jogo de rompante, deixando a equipa nacional atordoada, introduziriam a bola na baliza, lance, contudo, invalidado por posição irregular.
O primeiro golo de Portugal, fruto de uma rápida transição – na sequência de um canto contra -, que apanhou a Alemanha em contrapé, com Bernardo Silva a fazer o lançamento, no momento certo, para Diogo Jota, que faria excelente assistência para Cristiano Ronaldo (o qual começara por aliviar a bola na nossa área, correndo de seguida quase todo o campo) empurrar com facilidade para a baliza, revelar-se-ia “pura” ilusão.
Rapidamente se tendo refeito do embate sofrido – é verdade que, no entretanto, Portugal tivera ainda ocasião de criar uma outra situação de perigo -, a Alemanha voltaria a colocar em prática, uma, duas, três, “n” vezes, o seu lance estudado, fazendo a bola circular entre corredores, surgindo quase sempre em superioridade numérica face a uma descompensada linha defensiva de quatro elementos de Portugal, com Nélson Semedo, sistematicamente, a ser atraído para tentar fechar mais no centro, deixando aberta uma “cratera” no flanco direito, espaço que Gosens aproveitou para “semear o pânico”: teve intervenção nos dois auto-golos dos defesas portugueses – os quais, em desespero de causa, se limitaram a antecipar-se aos avançados que se preparavam para empurrar a bola para a baliza -, fez a assistência para o terceiro golo e seria, ele próprio o autor do quarto tento alemão!
Durante toda essa fase – que pareceu uma eternidade – o meio-campo português foi como um “passador”, com William Carvalho e Danilo Pereira impotentes para contrariar o ritmo de jogo adversário, e, em última instância, na procura de repelir as investidas alemãs, com todo o sector defensivo da seleçcão nacional a denotar uma confrangedora lentidão, incapaz de vencer a inércia, como que “adormecido”, perdendo sempre a “segunda bola”, concedendo demasiado espaço e liberdade de acção.
Com uma péssima (e dificilmente compreensível) actuação a nível defensivo – como referido, múltiplas vezes apanhado em inferioridade perante a “cavalgada” germânica -, sem intensidade nem agressividade (apenas duas faltas cometidas no primeiro tempo, finalizando com 5 faltas, contra 15 do opositor!), chegou a recear-se mesmo que o resultado pudesse vir a atingir números avassaladores, que nos colocariam, virtualmente, fora do “EURO” (Rui Patrício teria ainda, pelo menos, uma bastante difícil intervenção, a negar mais um golo).
Acabaria por valer a opção de Joachim Löw, quando – considerando, aos 4-1, o jogo ganho e “acabado” – fez sair Gosens, logo aos 62 minutos, visando dar também algum descanso a Hummels (“tocado”), Gündoğan e Havertz.
A partir daí, “tirando o pé do acelerador”, a Alemanha daria enfim possibilidade à equipa portuguesa de respirar, tendo, então o melhor período no jogo. Conseguindo, finalmente, ter bola, reduziria, pouco tempo depois, para 2-4 – com Cristiano Ronaldo, quase em cima da linha de baliza, num gesto acrobático, a assistir para Diogo Jota, também a marcar de forma pouco ordodoxa, de alguma forma expondo as fragilidades defensivas contrárias -, minimizando os efeitos do que poderia ter sido um verdadeiro descalabro, antes de Renato Sanches, com um potente remate, ter feito a bola embater com estrondo no poste, no que teria sido um bastante enganador 3-4.
No final, mais do que o desfecho negativo, o que fica bem patente é a grande preocupação por uma exibição tão pobre, tão desconexa, de um lote de jogadores que não constituiu, na acepção da palavra, uma “equipa”, mostrando-se, ao contrário, um conjunto “esfrangalhado”.
O apuramento continua, claro, a ser possível, mas, para não ficar dependente de terceiros, será necessário rectificar muitas situações, e de forma rápida, perante o enorme desafio que constituirá o confronto com os Campeões do Mundo, visando pontuar.
EURO 2020 – Grupo F – 2ª jornada – Hungria – França

1-1
Péter Gulácsi, Endre Botka, Willi Orbán, Attila Szalai, Loïc Négo, László Kleinheisler (84m – Gergő Lovrencsics), Ádám Nagy, András Schäfer (75m – Tamás Cseri), Attila Fiola, Ádám Szalai (26m – Nemanja Nikolić) e Roland Sallai
Hugo Lloris, Benjamin Pavard, Raphaël Varane, Presnel Kimpembe, Lucas Digne, Paul Pogba (76m – Corentin Tolisso), N’Golo Kanté, Adrien Rabiot (57m – Ousmane Dembélé) (87m – Thomas Lemar), Antoine Griezmann, Karim Benzema (76m – Olivier Giroud) e Kylian Mbappé
1-0 – Attila Fiola – 45m
1-1 – Antoine Griezmann – 66m
“Melhor em campo” – László Kleinheisler
Amarelos – Endre Botka (52m); Benjamin Pavard (10m)
Árbitro – Michael Oliver (Inglaterra)
Puskás Aréna – Budapeste (14h00)
A Hungria conseguiu impor um inesperado empate aos Campeões do Mundo – tendo conseguido suster as ofensivas contrárias durante toda a primeira parte, chegando mesmo ao golo já em período de compensação da metade inicial, e, na segunda parte, depois de sofrer o golo da igualdade, mantendo a serenidade possível nas circunstâncias -, um desfecho que poderá eventualmente vir a “complicar as contas” do Grupo.