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Europeu 2020 – Sorteio da Fase Final
Realizou-se hoje o sorteio da Fase Final do Europeu 2020 de Futebol. É a seguinte a constituição dos Grupos:
Grupo A Grupo B Grupo C Itália Bélgica Ucrânia Suíça Rússia Holanda Turquia Dinamarca Áustria País de Gales Finlândia Play-off D/A Grupo D Grupo E Grupo F Inglaterra Espanha Alemanha Croácia Polónia França R. Checa Suécia Portugal Play-off C Play-off B Play-off A/D
Apuram-se para os 1/8 de final os 2 primeiros classificados de cada grupo, assim como os quatro melhores dos 3.º classificados.
Os jogos serão disputados nas seguintes cidades: Baku e Roma (Grupo A); Copenhaga e S. Petersburgo (Grupo B); Amesterdão e Bucareste (Grupo C); Glasgow e Londres (Grupo D); Bilbao e Dublin (Grupo E); Budapeste e Munique (Grupo F).
A selecção de Portugal estreia-se a 16 de Junho, em Budapeste, frente ao apurado do “play-off”; joga com a Alemanha em Munique a 20 de Junho; concluindo a fase de grupos, a 24 de Junho, com a França, novamente em Budapeste.
A quarta selecção do grupo de Portugal sairá do trio Islândia/Bulgária/Hungria, excepto se for a Roménia a ser apurada nesse “Play-off A”, cenário em que os romenos seriam integrados no Grupo C, saindo o adversário de Portugal do lote Geórgia/Bielorrússia/Macedónia do Norte/Kosovo.
Recorde-se que as finais dos “play-off”, a disputar a 31.03.2020, terão o seguinte alinhamento:
Play-off A – Bulgária/Hungria – Islândia/Roménia
Play-off B – Bósnia-Herzegovina/I. Norte – Eslováquia/Irlanda
Play-off C – Noruega/Sérvia – Escócia/Israel
Play-off D – Geórgia/Bielorrússia – Macedónia do Norte/Kosovo
Liga Europa – 5ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo D
Rosenborg – LASK Linz – 1-2
Sporting – PSV Eindhoven – 4-0
1º Sporting, 12; 2º LASK Linz, 10; 3º PSV Eindhoven, 7; 4º Rosenborg, 0
Grupo F
V. Guimarães – Standard Liège – 1-1
Arsenal – E. Frankfurt – 1-2
1º Arsenal, 10; 2º E. Frankfurt, 9; 3º Standard Liège, 7; 4º V. Guimarães, 2
Grupo G
Feyenoord – Rangers – 2-2
Young Boys – FC Porto – 1-2
1º Rangers, 8; 2º FC Porto e Young Boys, 7; 4º Feyenoord, 5
Grupo K
Sp. Braga – Wolverhampton – 3-3
Beşiktaş – Slovan Bratislava – 2-1
1º Sp. Braga, 11; 2º Wolverhampton, 10; 3º Slovan Bratislava, 4; 4º Beşiktaş, 3
Ainda com uma jornada por disputar, garantiram já o apuramento para os 1/16 de final os seguintes 13 clubes: Sevilla, APOEL, Basel, Sporting, LASK Linz, Celtic, Espanyol, Gent, Wolfsburg, Sp. Braga, Wolverhampton, Manchester United e AZ Alkmaar.
(mais…)
Liga dos Campeões – 5ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Real Madrid – Paris St.-Germain – 2-2
Galatasaray – Brugge – 1-1
1º Paris St.-Germain, 13; 2º Real Madrid, 8; 3º Brugge, 3; 4º Galatasaray, 2
Grupo B
Crvena Zvezda – Bayern – 0-6
Tottenham – Olympiakos – 4-2
1º Bayern, 15; 2º Tottenham, 10; 3º Crvena Zvezda, 3; 4º Olympiakos, 1
Grupo C
Atalanta – D. Zagreb – 2-0
Manchester City – Shakhtar Donetsk – 1-1
1º Manchester City, 11; 2º Shakhtar Donetsk, 6; 3º D. Zagreb, 5; 4º Atalanta, 4
Grupo D
Lokomotiv Moskva – Bayer Leverkusen – 0-2
Juventus – At. Madrid – 1-0
1º Juventus, 13; 2º At. Madrid, 7; 3º Bayer Leverkusen, 6; 4º Lokomotiv Moskva, 3
Grupo E
Liverpool – Napoli – 1-1
Genk – RB Salzburg – 1-4
1º Liverpool, 10; 2º Napoli, 9; 3º RB Salzburg, 7; 4º Genk, 1
Grupo F
Barcelona – B. Dortmund – 3-1
Slavia Praha – Inter – 1-3
1º Barcelona, 11; 2º Inter e B. Dortmund, 7; 4º Slavia Praha, 2
Grupo G
Zenit – Lyon – 2-0
RB Leipzig – Benfica – 2-2
1º RB Leipzig, 10; 2º Zenit e Lyon, 7; 4º Benfica, 4
Grupo H
Valencia – Chelsea – 2-2
Lille – Ajax – 0-2
1º Ajax, 10; 2º Valencia e Chelsea, 8; 4º Lille, 1
Ainda com uma ronda por disputar, garantiram já o apuramento para os 1/8 de final da Liga dos Campeões os seguintes oito clubes: Paris St.-Germain, Real Madrid, Bayern, Tottenham, Manchester City, Juventus, Barcelona e RB Leipzig.
Liga dos Campeões – 5ª jornada – RB Leipzig – Benfica
RB Leipzig – Péter Gulácsi (64m – Yvon Mvogo), Lukas Klostermann, Ethan Ampadu (56m – Nordi Mukiele), Dayot Upamecano, Marcelo Saracchi (70m – Patrik Schick), Marcel Sabitzer, Konrad Laimer, Diego Demme, Emil Forsberg, Christopher Nkunku e Timo Werner
Benfica – Odysseas Vlachodimos, André Almeida, Rúben Dias, Francisco Ferreira “Ferro”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Luís Fernandes “Pizzi” (90m+3 – Caio Lucas), Adel Taarabt, Gabriel Pires, Franco Cervi (90m+8 – João Filipe “Jota”), Francisco “Chiquinho” Machado e Carlos Vinícius (82m – Raúl de Tomás)
0-1 – Luís Fernandes “Pizzi” – 20m
0-2 – Carlos Vinícius – 59m
1-2 – Emil Forsberg (pen.) – 90m
2-2 – Emil Forsberg – 90m (+6)
Cartões amarelos – Julian Nagelsmann (Treinador – 90m); Adel Taarabt (52m) e Rúben Dias (89m)
Árbitro – Jesús Gil Manzano (Espanha)
Foi um empate de sabor bem amargo o desta noite, o 100.º no historial europeu do Benfica. Contando agora com 200 vitórias e 100 empates (em 429 encontros), o Benfica totaliza 500 pontos (na base de 2 pontos/vitória) em jogos das competições europeias, igualando nesse ranking histórico o AC Milan, marca apenas superada pelos “colossos” Barcelona, Real Madrid, Bayern, Juventus e Liverpool.
Mas foi também um empate que custou o afastamento da “Liga dos Campeões” da presente temporada, e que deixa apenas uma relativamente ténue esperança de transição para a Liga Europa (implicará ganhar ao Zenit por 2-0 ou, alternativamente, por três golos de diferença – excepto se o Lyon perder na última ronda com o RB Leipzig, caso em que um triunfo tangencial serviria à equipa portuguesa).
E, sobretudo, pela forma como foi concedido; em toda a longa história (59 temporadas) do Benfica nas provas europeias, nunca tinha deixado escapar uma vantagem de dois golos nos derradeiros minutos. Aliás, até hoje, somente por duas vezes o Benfica tinha consentido o empate em período de compensação: em 2016-17, com o Besiktas (1-1); e em 2009-10, no Estádio da Luz, ante o Marseille (também 1-1). Por outro lado, apenas em três ocasiões foi derrotado no tempo de “descontos”: duas vezes pelo Chelsea (nas temporadas de 2011-12 e 2012-13, na Final da Liga Europa, ambas por 1-2) e, na época passada, pelo Ajax (0-1).
Conhecedor do resultado do embate entre Zenit e Lyon (2-0 para o clube russo), disputado à tarde, o Benfica continuava a depender de si próprio, pese embora a tarefa que tinha pela frente fosse de elevadíssimo grau de dificuldade: seria necessário ganhar na Alemanha por dois golos de diferença, para obter vantagem no confronto directo com o RB Leipzig.
Com uma boa entrada em jogo, apostando na experiência (com o regresso ao “onze” titular de André Almeida e Pizzi), Taarabt e Gabriel no eixo do terreno e a dupla ofensiva formada por Chiquinho e Carlos Vinícius, a turma portuguesa apresentou-se compacta e personalizada; mesmo cedendo maior posse de bola ao adversário, que, nessa fase inicial, não constituiu grande perigo, ia espreitando a oportunidade de se aproximar da baliza contrária.
E o Benfica viria mesmo a chegar ao tento inaugural, ainda relativamente cedo, não estavam decorridos vinte minutos, após tentativa de combinação de Taarabt com Carlos Vinícius, com a bola, na sequência do corte do defesa do Leipzig, a sobrar para Pizzi, valendo o seu grande sentido de oportunidade, a rematar de primeira, sem hipótese de defesa para Gulácsi.
Na resposta, Vlachodimos foi chamado a testar os reflexos, mas, com o correr do tempo, o Benfica ia ganhando confiança, por um lado, condicionando a manobra ofensiva do opositor, por outro, beneficiando da estratégia de maior risco adoptada pela formação alemã. Até final do primeiro tempo, seriam repartidas as ocasiões de perigo, por Forsberg e, outra vez, Pizzi, com um remate em arco, que levou a bola a embater na trave, depois de ter desviado num defesa, num lance de grande “frisson”.
Na segunda metade, o Leipzig intensificaria a pressão, fazendo o Benfica passar por algumas situações de apuros. Mas, à passagem da hora de jogo, outra vez com grande concentração e muita classe, Carlos Vinícius aproveitou uma escorregadela de um adversário para se isolar, correu em passada enérgica durante largos metros, com a bola controlada e, à saída do guarda-redes, com grande frieza, desviou a bola do seu alcance, acabando ainda, inadvertidamente, por não conseguir evitar o contacto, de que resultaria a lesão que forçaria a substituição de Gulácsi, após paragem de cerca de cinco minutos.
Com o 2-0, o Benfica voltava a ser “dono do seu destino”: mantendo esse resultado até final, “bastar-lhe-ia” vencer a última partida em casa para garantir o apuramento para a fase seguinte da “Liga dos Campeões”. Faltava, porém, ainda muito tempo, mais de meia hora…
Frente a um adversário de grande valia (actual vice-líder da Bundesliga, a par do Bayern), com um intenso poderio ofensivo (média de quase 3 golos por jogo), a equipa portuguesa foi resistindo, e parecia poder conseguir “levar a água ao seu moinho”.
Até porque, com o jogo “partido”, com o Leipzig atirado para a frente, Raúl de Tomás, com grande clarividência, apercebendo-se do adiantamento do guardião substituto, desferiu um remate de muito longa distância, ainda antes do meio campo, que se encaminhava para a baliza, quando Mvogo, no último instante, conseguiu ainda, com uma estirada, desviar a bola para canto, salvando “in extremis” o que poderia ter sido o terceiro golo do Benfica.
Contudo, quando se poderia pensar que o período mais difícil estaria superado, praticamente em cima do final do tempo regulamentar, Rúben Dias terá feito falta sobre Schick, sancionada pelo árbitro com grande penalidade, de que resultou o golo do Leipzig.
E, na sequência das paragens para assistência aos guarda-redes do Benfica e do Leipzig, o árbitro atribuiria um período de compensação de nove minutos (acabariam por ser 10 minutos e meio, ou seja, para além dos 100 minutos de tempo total), o que se consubstanciou num decisivo suplemento anímico para a turma germânica.
Numa fase em que já não havia frescura física para manter uma organização defensiva que pudesse limitar os efeitos das investidas contrárias, com enormes dificuldades para suster o futebol directo, com bolas a serem sistematicamente lançadas sobre a área, o Benfica acabaria por “sucumbir” quando acabara de se completar o quinto minuto de “descontos”, com Werner a cruzar para o cabeceamento inapelável de Forsberg, à vontade, liberto de marcação.
Nos cinco minutos suplementares até final, o Benfica teria ainda a energia mental para procurar mais um par de lances de ataque, mas não teve, então, a felicidade pelo seu lado, num ou noutro ressalto de bola na zona defensiva do Leipzig.
No cômputo geral, atendendo ao desempenho das duas equipas dentro de campo, o resultado acaba por se ajustar às diferentes fases por que o desafio se caracterizou; porém, a forma como foi consentido, é deveras penalizadora e frustrante para os portugueses, não podendo evitar um sinal de impotência, enquanto, ao invés, para os alemães, se traduziu no festejo da qualificação para os 1/8 de final, garantida já “fora de horas”.
Grandes clássicos das competições europeias – (15) Barcelona – Manchester United
Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1983-84 TVT 1/4 Barcelona-M.Utd. 2-0 M.Utd.-Barcelona 3-0 1990-91 TVT Final M.Utd.-Barcelona 2-1 (De Kuip, Roterdão) 1994-95 LCE Grupo M.Utd.-Barcelona 2-2 Barcelona-M.Utd. 4-0 1998-99 LCE Grupo M.Utd.-Barcelona 3-3 Barcelona-M.Utd. 3-3 2007-08 LCE 1/2 Barcelona-M.Utd. 0-0 M.Utd.-Barcelona 1-0 2008-09 LCE Final Barcelona-M.Utd. 2-0 (Estádio Olímp. Roma) 2010-11 LCE Final Barcelona-M.Utd. 3-1 (Estádio de Wembley) 2018-19 LCE 1/4 M.Utd.-Barcelona 0-1 Barcelona-M.Utd. 3-0 Balanço global J V E D GM GS Barcelona - Manchester United 13 6 4 3 24 – 15
Neste “Grande Clássico” começam por destacar-se as três finais disputadas entre estes dois gigantes do futebol europeu, o que constitui “record” a nível das competições europeias (apenas igualado pelo “clássico” AC Milan-Ajax).
O Manchester United venceu a primeira delas (Taça das Taças de 1990-91) – com dois golos do antigo “barcelonista” Mark Hughes -, no que constituiu o regresso à conquista de troféus europeus por parte de clubes ingleses, depois do período em que estiveram banidos de tais competições (de 1985 a 1990), num histórico embate entre Alex Ferguson e Johann Cruijff.
Para o United, tal constituiria igualmente o ponto de partida para uma nova era de glórias (e a mais profícua do seu historial), de que há muito se encontrava arredado (o último título de Campeão de Inglaterra datava de 1966-67, a que se seguira, na época imediata, o de Campeão Europeu, na final disputada ante o Benfica, também a derradeira conquista europeia até então).
Quando ao Barcelona, superiorizou-se na Liga dos Campeões, com dois títulos de Campeão Europeu (os seus 3.º e 4.º, de um total de cinco) conquistados no curto intervalo de apenas dois anos, em 2009 (logo na época de estreia de Guardiola no banco dos catalães, em contraponto à despedida de Cristiano Ronaldo da turma de “Old Trafford”) e em 2011 (este numa final disputada em Inglaterra, em Londres, com Messi em destaque), afirmando-se então, no seu apogeu, como a melhor equipa do Mundo.
No que respeita a confrontos a eliminar, o Manchester foi bem sucedido em duas ocasiões, nas temporadas de 1983-84, goleando por 3-0 o Barcelona, de Maradona e Schuster (vindo contudo a ser afastado na fase imediata da Taça das Taças, pela Juventus, de Platini, que venceria a Final de Basileia, frente ao FC Porto) e de 2007-08, no percurso que conduziria à conquista do seu 3.º título de Campeão Europeu. Por seu lado, o Barcelona saiu categórico vencedor na eliminatória da época passada (triunfando nos dois jogos), antes de ser “cilindrado” pelo Liverpool na 2.ª mão das meias-finais da Liga dos Campeões.
Nos anos em que se cruzaram no mesmo grupo da Liga dos Campeões, assinala-se a maior goleada de sempre no confronto directo entre ambos, com o “dream team” dos catalães (com Romário e Stoichkov), ainda sob a liderança de Cruijff (Campeão Europeu em 1992 e finalista da “Champions” em 1994 e tetra-campeão de Espanha), a brindar o adversário com um 4-0; o Manchester United (3.º no grupo) ficaria desde logo eliminado da prova, não tendo, todavia, o Barcelona chegado muito mais longe, vindo a ser surpreendentemente afastado na fase imediada (1/4 de final), pelo Paris Saint-Germain.
Por fim, nas partidas disputadas em 1998-99, regista-se a curiosidade de dois empates a três golos, o que implicaria, desta feita, que fosse o Barcelona a quedar-se por essa fase inicial (3.º classificado num fortíssimo grupo, ganho pelo Bayern), enquanto os ingleses eram repescados (a par do Real Madrid) como um dos dois melhores 2.º classificados, para, de seguida – superando Inter, Juventus e Bayern (na épica Final de Camp Nou) -, virem a conquistar o troféu, sagrando-se assim Campeões Europeus pela segunda vez no seu historial.
Grandes clássicos das competições europeias – (16) Real Madrid – FC Porto
Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1979-80 TCE 1/8 FC Porto-R.Madrid 2-1 R.Madrid-FC Porto 1-0 1987-88 TCE 1/8 R.Madrid-FC Porto 2-1 FC Porto-R.Madrid 1-2 1997-98 LCE Grupo FC Porto-R.Madrid 0-2 R.Madrid-FC Porto 4-0 1999-00 LCE Grupo R.Madrid-FC Porto 3-1 FC Porto-R.Madrid 2-1 2001-02 LCE Grupo R.Madrid-FC Porto 1-0 FC Porto-R.Madrid 1-2 2003-04 LCE Grupo FC Porto-R.Madrid 1-3 R.Madrid-FC Porto 1-1 Balanço global J V E D GM GS Real Madrid - FC Porto 12 9 1 2 23 – 10
O FC Porto e o Real Madrid foram “clientes” especialmente assíduos na viragem do milénio, tendo-se cruzado em quatro ocasiões no intervalo de apenas sete anos, entre 1997 e 2004 (depois de dois embates ainda sob a égide da Taça dos Campeões Europeus, a abrir e a fechar a década de 80); curiosamente, não voltaram a encontrar-se desde então.
O registo deste confronto directo é amplamente favorável ao Real Madrid, exercendo forte domínio, com nove triunfos, face a apenas dois do FC Porto – o primeiro dos quais logo na partida de estreia entre ambos, em 1980.
O Real Madrid ganhou na cidade do Porto por quatro vezes, uma delas, por coincidência, na época de 2003-04, em que acabaria por ser o FC Porto a sagrar-se vencedor da Liga dos Campeões (conquistando o seu segundo título de Campeão Europeu, depois do triunfo na Taça dos Campeões Europeus de 1986-87), tendo, nessa oportunidade, empatado em Madrid.
Em 1979-80, depois da primeira vitória do FC Porto ante o Real Madrid – e após ter afastado, nos 1/8 de final, o AC Milan, ganhando em Milão por 1-0 -, os portistas seriam eliminados na sequência de tangencial derrota em Madrid, por 0-1, com base no factor de desempate em função dos golos marcados fora de casa. O Real atingiria as meias-finais, fase em que foi afastado pelo Hamburgo.
Na temporada de 1987-88, defendendo o título de Campeão Europeu conquistado no ano anterior, o FC Porto perderia as duas mãos dos 1/8 de final, tendo o Real Madrid terminado a sua campanha, outra vez nas meias-finais, eliminado pelo PSV Eindhoven mercê de dois empates, o mesmo resultado que proporcionaria aos holandeses a conquista do título, na Final de Estugarda, frente ao Benfica.
Nas quatro ocasiões em que integraram o mesmo grupo, para além do grande êxito de 2003-04, o FC Porto foi eliminado nessa fase inicial em 1997-98 e, na segunda fase de grupos, em 2001-02 (último classificado do grupo de ambas as vezes), tendo sido afastado pelo Bayern, nos 1/4 de final, em 1999-00.
À excepção da época de 2003-04, em que os espanhóis foram eliminados nos 1/4 de final pelo Monaco (clube que os portugueses viriam a derrotar por categórica marca de 3-0 na Final), o cruzamento com o FC Porto foi sinónimo de talismã para o Real Madrid, que obteve, em 1997-98, em 1999-00 e em 2001-02, os seus 7.º, 8.º e 9.º títulos de Campeão Europeu (batendo na Final, respectivamente, a Juventus, o Valencia e o Bayer Leverkusen), assim colocando termo a um prolongado “jejum” de 32 anos (desde 1966)!
O Pulsar do Campeonato – 10ª Jornada
(“O Templário”, 21.11.2019)
Dez (vitórias) em dez (jogos), que se traduzem, pois, num absolutamente excepcional pleno de 30 pontos, conferem ao U. Almeirim uma liderança isolada, já com uma margem importante face a toda a restante concorrência, quando está disputado apenas o primeiro terço do campeonato. O que significa que já nenhuma outra equipa depende exclusivamente de si, restando saber se alguma terá a capacidade de acumular triunfos em tal escala que lhe permita ainda vir a aproveitar os pontos que, certamente, mais tarde ou mais cedo, os almeirinenses acabarão por ceder.
Destaque – O “jogo do ano” – entre os dois primeiros classificados, U. Almeirim e U. Tomar –, ficou, inegavelmente, aquém das expectativas: desde logo, em termos de assistência, muito pouco numerosa, contingência do mau tempo que se fez sentir, a par do facto de, ainda uma hora antes do início do encontro, ter começado o decisivo jogo da selecção de Portugal no apuramento para o “EURO 2020”, no Luxemburgo (portanto, em “sobreposição” horária); em paralelo, o estado do terreno, muito pesado, devido à chuva, a condicionar a acção dos jogadores; por fim, o facto de o U. Almeirim se ter visto reduzido a dez elementos logo a meio do primeiro tempo não deixou de afectar também a abordagem e a qualidade do jogo jogado por ambas as formações.
Com uma entrada em campo a procurar assumir a iniciativa, por parte dos visitados, o U. Tomar, personalizado, ripostou bem e rapidamente equilibrou a tendência do jogo, ainda nos primeiros vinte minutos. Beneficiando também da expulsão do jogador almeirinense, os nabantinos, apostados em levar os três pontos e, em tal caso, assumir a liderança, teriam um derradeiro quarto de hora da primeira parte de grande nível, empurrando os donos da casa para a sua zona defensiva.
Num embate de circunstâncias algo atípicas, o U. Tomar acabaria por não ser nada feliz em três momentos charneira: primeiro, nesse período, de clara supremacia, com o guardião de Almeirim a ter um punhado de boas intervenções, a salvar a sua baliza; depois, a meio da segunda parte, a desperdiçar a ocasião soberana de golo do jogo, ao não conseguir concretizar uma grande penalidade, com Wemerson Silva a rematar a bola (pesada, por se encontrar bastante molhada), relativamente colocada, mas com pouca força, a proporcionar mais uma excelente defesa a João Bernardo; por fim, numa fase em que arriscava tudo em busca da vitória, já a cinco minutos do final, a sofrer o único tento do encontro, “contra a corrente”, na sequência de um canto directo!
Se o empate já seria um resultado pouco satisfatório, a derrota acaba por ser extremamente penalizadora para os tomarenses, que deixaram escapar uma grande oportunidade de travar este valoroso rival, no seu próprio reduto; ao mesmo tempo que constitui um prémio à forma abnegada como o U. Almeirim, em inferioridade numérica, nunca abdicou de procurar a “sorte”, ameaçando a baliza tomarense um par de vezes, antes de acabar, mesmo, por consolidar a sua liderança.
Surpresa – O desfecho menos previsível da 10.ª ronda registou-se em Monsanto, com o Amiense a ser desfeiteado (1-3) pelo Fazendense, conjunto que prossegue a sua notável campanha (6.º classificado, somente a dois pontos do 3.º e agora a quatro do vice-líder, U. Tomar); inesperadamente, este foi já o quarto desaire (em cinco jogos) do Amiense em casa “emprestada”, factor que tem influenciado muito negativamente o desempenho do grupo de Amiais de Baixo.
Confirmações – Nos outros encontros da jornada, confirmou-se o favoritismo de Cartaxo, Abrantes e Benfica (1-0, no “derby” municipal, no Pego, já ao “cair do pano”), Coruchense, Mação (2-0 na Moçarria) e Ferreira do Zêzere (2-1, em casa, com o Rio Maior); não se esperariam, todavia, as grandes dificuldades sentidas pelos cartaxeiros e pela turma do Sorraia, expressas no tangencial marcador de 1-0 com que superaram, respectivamente o Riachense e o Torres Novas.
Na Glória do Ribatejo, a igualdade a uma bola, ante o Samora Correia, era de alguma forma expectável, não tendo porventura desagradado a nenhum dos emblemas.
II Divisão Distrital – O Alcanenense prossegue a sua campanha triunfal, tendo ganho em Abrantes, à equipa “B” local, por 2-0; a par com o Tramagal, vencedor por 2-1 no terreno da Ortiga, destacam-se já nos dois primeiros lugares, respectivamente com sete e cinco pontos de vantagem sobre o Entroncamento AC (com um jogo a menos), que goleou a U. Atalaiense (5-1).
A Sul, os dois primeiros ganharam fora (o Marinhais, por 4-2, na Golegã; e o Pontével, por 2-0, nas Fazendas de Almeirim, também perante a equipa “B” do Fazendense), beneficiando da derrota (1-2) do Espinheirense em Benfica do Ribatejo e do empate (2-2) entre Benavente e Porto Alto.
Campeonato de Portugal – Na 11.ª jornada, o Fátima voltou a ser batido por tangencial 0-1 na Marinha Grande (depois da eliminação na Taça de Portugal), integrando agora um quarteto que ocupa o 5.º ao 8.º lugar. O U. Santarém obteve um positivo empate (1-1) em Torres Vedras, ante o Torreense, tendo subido ao 12.º posto, mantendo-se um ponto acima da “linha de água”.
Antevisão – Dois jogos concitam atenção especial na próxima ronda do Distrital da I Divisão: o Samora Correia-U. Almeirim (a partir de agora, será crescente a expectativa de saber quem poderá ser a primeira equipa a conseguir travar o comandante – e os samorenses, no seu reduto, não constituirão adversário “fácil”); e o Fazendense-Cartaxo, um embate de desfecho imprevisível, em que os homens das Fazendas de Almeirim enfrentam o desafio de poder vir a reforçar ainda mais o notável desempenho que vêm apresentando no campeonato.
No Riachense-Coruchense, veremos se terão confirmação os sinais de melhoria indiciados pela turma dos Riachos no Cartaxo. Por outro lado, esta jornada tem ainda agendado o quase “derby” entre U. Tomar e Ferreira do Zêzere, um (re)encontro sempre de grande aliciante. No Pego, os locais recebem o Moçarriense, numa disputa de grande relevância para a arrumação das posições na cauda da tabela, na tentativa de escapar à zona de despromoção.
Na II Divisão, destacam-se, principalmente, os seguintes desafios: Alcanenense-Entroncamento, em que estará em causa até que ponto a turma de Alcanena poderá ou não ter efectiva oposição neste campeonato; e, a Sul, o Marinhais-Benavente, para além do “derby” Forense-Salvaterrense.
O Campeonato de Portugal volta a sofrer nova pausa, para disputa dos 1/16 de final da Taça de Portugal, fase já sem qualquer representante do Distrito em prova.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 21 de Novembro de 2019)
Flamengo Campeão da “Copa Libertadores”
O Flamengo, sob o comando técnico de Jorge Jesus, sagrou-se esta noite vencedor da “Copa Libertadores da América”, ao ganhar na Final, disputada em Lima (Perú), ao River Plate, por 2-1, com dois golos de Gabriel Barbosa, obtidos aos 89 e aos 92 minutos, depois de Rafael Borré ter começado por abrir o marcador a favor da equipa argentina logo aos 14 minutos.
O português Jorge Jesus é apenas o segundo treinador europeu (depois do croata Mirko Jozić, em 1991) a conquistar o troféu.
É o seguinte o palmarés da principal competição de clubes da América do Sul, no decurso das 60 edições já disputadas:
- 7 títulos – Independiente – Argentina (1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984)
- 6 títulos – Boca Juniors – Argentina (1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007)
- 5 títulos – Peñarol – Uruguai (1960, 1961, 1966, 1982 e 1987)
- 4 títulos – Estudiantes de La Plata – Argentina (1968, 1969, 1970 e 2009); e River Plate – Argentina (1986, 1996, 2015 e 2018)
- 3 títulos – Nacional – Uruguai (1971, 1980 e 1988); Olimpia – Paraguai (1979, 1990 e 2002); São Paulo – Brasil (1992, 1993 e 2005); Santos – Brasil (1962, 1963 e 2011); e Grémio – Brasil (1983, 1995 e 2017)
- 2 títulos – Cruzeiro – Brasil (1976 e 1997); Internacional – Brasil (2006 e 2010); Atlético Nacional – Colômbia (1989 e 2016); e Flamengo – Brasil (1981 e 2019)
- 1 título – Racing Avellaneda – Argentina (1967); Argentinos Juniors – Argentina (1985); Colo-Colo – Chile (1991); Vélez Sarsfield – Argentina (1994); Vasco da Gama – Brasil (1998); Palmeiras – Brasil (1999); Once Caldas – Colômbia (2004); Liga de Quito – Equador (2008); Corinthians – Brasil (2012); Atlético Mineiro – Brasil (2013); e San Lorenzo de Almagro – Argentina (2014)
Qualificação para o “EURO 2020” – Classificações
Apuraram-se directamente para a fase final os dois primeiros classificados de cada grupo, num total de 20 países qualificados. As restantes 4 vagas serão definidas por via dos “play-off” (a disputar apenas em Março de 2020), com base no escalonamento registado na “Liga das Nações” por parte das selecções não apuradas nesta fase de qualificação:
- Islândia (Liga A) + 3 (Bulgária/Israel/Hungria/Roménia – Liga C)
- Bósnia-Herzegovina, Eslováquia, Irlanda e I. Norte (Liga B)
- Escócia, Noruega, Sérvia + 1 (Liga C)
- Geórgia, Macedónia Norte, Kosovo e Bielorrússia (Liga D)
Dos 12 participantes na “Liga A”, apenas a Islândia não obteve agora o apuramento. Dos participantes na “Liga B” apuraram-se oito, disputando os restantes quatro o “play-off”. A Finlândia foi a única selecção que participou na “Liga C”, que conseguiu agora o apuramento directo.
A selecção mais penalizada com o novo esquema de “play-off” foi a da Grécia, único dos 3.º classificados na presente fase de qualificação que não terá acesso a tal via de apuramento.
Actualização a 22.11.2019 – Em função do sorteio entretanto realizado, é o seguinte o agrupamento dos jogos das “meias-finais” dos “play-off”:
Islândia – Roménia
Bulgária-Hungria
Bósnia-Herzegovina – I. Norte
Eslováquia – Irlanda
Escócia – Israel
Noruega – Sérvia
Geórgia – Bielorrússia
Macedónia do Norte – Kosovo
As finais, a disputar a 31.03.2020, terão o seguinte alinhamento:
Bulgária/Hungria – Islândia/Roménia
Bósnia-Herzegovina/I. Norte – Eslováquia/Irlanda
Noruega/Sérvia – Escócia/Israel
Geórgia/Bielorrússia – Macedónia do Norte/Kosovo
Luxemburgo – Portugal (Europeu 2020 – Qualif.)
Luxemburgo – Anthony Moris, Laurent Jans, Maxime Chanot, Lars Gerson, Dirk Carlson, Vincent Thill (82m – Aurélien Joachim), Leandro Barreiro Martins (74m – Danel Sinani), Aldin Skenderović, Dave Turpel (59m – Olivier Thill), Gerson Rodrigues e Maurice Deville
Portugal – Rui Patrício, Ricardo Pereira, José Fonte, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, Bruno Fernandes (90m – Rúben Neves), Danilo Pereira, Pizzi (62m – João Moutinho), Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva e André Silva (71m – Diogo Jota)
0-1 – Bruno Fernandes – 39m
0-2 – Cristiano Ronaldo – 86m
Cartões amarelos – Maurice Deville (7m) e Maxime Chanot (16m); Bernardo Silva (71m)
Árbitro – Jesús Gil Manzano (Espanha)
Num magnífico ciclo iniciado no ano 2000, Portugal marcará presença, pela 11.ª vez consecutiva, em fases finais de grandes competições (6 Europeus e 5 Mundiais)! (Anteriormente, apurara-se apenas para dois Mundiais, em 1966 e 1986, e dois Europeus, em 1984 e 1996).
Depois da boa exibição ante a Lituânia, este último desafio, no Luxemburgo, num relvado em condições impróprias (enlameado, com grandes peladas, impedindo a bola de rolar), ficou marcado por um desempenho de baixa qualidade por parte da selecção portuguesa, que, em regime de “serviços mínimos”, optando pelo pragmatismo, acabou por confirmar a vitória que lhe garantia o apuramento (afinal, em função do empate consentido pela Sérvia já em período de compensação, Portugal até poderia ter perdido este encontro…).
Mas a incerteza chegou a pairar, desde cedo, dado a Sérvia ter marcado logo no início do seu jogo, enquanto Portugal sofria, então, uma imprevista pressão luxemburguesa, que, em rápidas transições, sempre que a equipa portuguesa perdia o controlo da boa, esteve bem próximo de poder adiantar-se no marcador (três ocasiões de perigo, entre os cinco e os 25 minutos), o que, a ter sucedido, viria complicar ainda mais as coisas.
Com grande dificuldade em adaptar-se ao terreno e de encontrar a melhor forma de lidar com a questão – com um estilo de futebol directo, pouco sucedido -, seria com alguma felicidade (um lance esporádico, de “génio”) que Portugal chegaria ao golo, num magnífico lançamento de Bernardo Silva para Bruno Fernandes, a ganhar as costas dos adversários e, depois de dominar, a finalizar da melhor forma.
No recomeço, José Fonte poderia ter ampliado a contagem, mas o cariz do jogo não se alteraria, com o Luxemburgo outra vez a ameaçar (remate de Gerson sobre a barra), o que fez com que Fernando Santos adoptasse medidas “cautelares”, com a entrada de João Moutinho a procurar reforçar o meio-campo, em especial na sua acção defensiva, passando a privilegiar-se a posse de bola e os passes curtos. Em contraponto, o seleccionador do Luxemburgo arriscava, colocando em campo Sinani e, ainda em nova aposta ofensiva, Joachim.
Perante um cenário em que se receava pudesse surgir o tento do empate, acabaria por ser Portugal a sentenciar o desfecho da partida, com Cristiano Ronaldo a marcar o seu 99.º golo pela selecção, a confirmar, em cima da linha de baliza, um lance em que a bola, tocada de forma algo atabalhoada por Diogo Jota (outra vez na sequência de uma grande abertura de Bernardo Silva), se encaminhava já para as redes.
Faltavam quatro minutos para o final e Portugal podia, enfim, “respirar” de alívio…
Por incrível coincidência, Portugal obtinha, ante o Luxemburgo, a sua vitória n.º 300, repetindo os anteriores marcos históricos registados precisamente ante este mesmo adversário (o centésimo triunfo da selecção portuguesa, em 1986, assim como a sua 200.ª vitória, em 2006).
Afinal, num grupo desequilibrado como este, o apuramento para a fase final do “EURO 2020” (7.ª presença consecutiva de Portugal em fases finais do Europeu, desde 1996) ficara já “traçado” há algum tempo, logo no terceiro jogo de Portugal nesta campanha, a 7 de Setembro, em Belgrado, com o triunfo por 4-2 ante a Sérvia).
Estão já qualificadas as seguintes 17 selecções: Portugal, Holanda, Inglaterra, Bélgica, França, Espanha, Itália, Croácia, Polónia, Alemanha, Ucrânia, Suécia, Rússia, Áustria, R. Checa, Turquia e Finlândia. As três vagas restantes de apuramento directo serão disputadas entre: Dinamarca, Suíça e Irlanda (apuram-se dois) e Hungria, País de Gales e Eslováquia (apura-se um).
Por outro lado – em função dos respectivos desempenhos na “Liga das Nações” -, confirmaram já a participação nos “play-off” (para determinar os quatro últimos países apurados): Islândia (“Liga A”); Bósnia-Herzegovina e I. Norte (“Liga B”); Escócia, Noruega, Sérvia, Bulgária, Israel e Roménia (“Liga C”); e Geórgia, Macedónia do Norte, Kosovo e Bielorrússia (“Liga D”). A estas 13, juntar-se-ão ainda as três selecções (das anteriormente referidas) que não alcançarem o apuramento directo.
GRUPO B Jg V E D G Pt 1º Ucrânia 8 6 2 - 17 - 4 20 2º Portugal 8 5 2 1 22 - 6 17 3º Sérvia 8 4 2 2 17 - 17 14 4º Luxemburgo 8 1 1 6 7 - 16 4 5º Lituânia 8 - 1 7 5 - 25 1
10ª jornada
17.11.2019 – Luxemburgo – Portugal – 0-2
17.11.2019 – Sérvia – Ucrânia – 2-2
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