Archive for Outubro, 2019
Mundial de Râguebi – Final
Disputou-se hoje em Yokohama a final do Campeonato do Mundo de Râguebi, entre as selecções da África do Sul e de Inglaterra, com uma inequívoca vitória da selecção sul-africana.
É o seguinte o palmarés da prova, que conta nove edições, desde a estreia em 1987:
- 1987 (N. Zelândia) – N. Zelândia – França – 29-9 (3.º País de Gales)
- 1991 (Inglaterra) – Austrália – Inglaterra – 12-6 (3.º N. Zelândia)
- 1995 (África do Sul) – África do Sul – N. Zelândia – 15-12 (a.p.) (3.º França)
- 1999 (País de Gales) – Austrália – França – 35-12 (3.º África do Sul)
- 2003 (Austrália) – Inglaterra – Austrália – 20-17 (a.p.) (3.º N. Zelândia)
- 2007 (França) – África do Sul – Inglaterra – 15-6 (3.º Argentina)
- 2011 (N. Zelândia) – N. Zelândia – França – 8-7 (3.º Austrália)
- 2015 (Inglaterra) – N. Zelândia – Austrália – 34-17 (3.º África do Sul)
- 2019 (Japão) – África do Sul – Inglaterra – 32-12 (3.º N. Zelândia)
Ontem, no jogo de disputa do 3.º e 4.º lugares, a N. Zelândia venceu o País de Gales por categórica marca de 40-17.
Mundial de Râguebi – 1/2 finais
26.10.2019 – Inglaterra – N. Zelândia – 19-7
27.10.2019 – País Gales – África do Sul – 16-19
Para chegar à Final (a disputar no próximo Sábado, 2 de Novembro, em Yokohama) a Inglaterra ganhou sucessivamente a Tonga (35-3), EUA (45-7), Argentina (39-10) – tendo o jogo com a França sido cancelado -, Austrália (40-16) e N. Zelândia.
Por seu lado, a África do Sul começou por perder com a N. Zelândia (23-13), tendo vencido de seguida a Namíbia (57-3), Itália (49-3), Canadá (66-7), Japão (26-3) e País de Gales.
O Pulsar do Campeonato – 6ª Jornada
(“O Templário”, 24.10.2019)
No reeditar dos disputados embates de há duas épocas, o U. Tomar averbou uma importante vitória em Mação, mantendo-se na perseguição ao líder, U. Almeirim, o qual apenas nos derradeiros minutos conseguiu inverter um inesperado resultado desfavorável ante o Torres Novas. Em foco esteve também o Ferreira do Zêzere, protagonista da surpresa da 6.ª jornada.
Destaques – O primeiro realce vai para o triunfo (1-0) do U. Tomar em Mação, frente a um clube que conquistara o título de Campeão Distrital há dois anos, e que militou no Campeonato de Portugal na última temporada.
Mais significativa que a expressão do marcador foi a forma como os unionistas assumiram, durante praticamente todo o desafio, a iniciativa, determinados a chegar à vitória, denotando forte coesão de grupo, muito solidário, controlando e dominando o jogo, numa exibição ambiciosa e personalizada, a prometer futuros êxitos ao longo deste campeonato. Ao invés, os maçaenses, agora já a nove pontos do líder, parecem começar a ver esfumarem-se as suas eventuais aspirações, pese embora estarmos ainda numa fase tão prematura da competição.
O Amiense, recebendo, em “casa emprestada”, o Cartaxo, esteve a vencer praticamente até ao final do encontro, acabando por sofrer dois golos já em período de compensação, o que possibilitou aos cartaxeiros uma então já imprevista reviravolta no marcador, acabando por vencer por 2-1, continuando também a integrar o agora trio de perseguidores ao comandante. A boa exibição da turma de Amiais de Baixo mereceria melhor prémio, mas a equipa não deixará de sentir o facto de não poder actuar no seu ambiente.
Começam também a faltar palavras para sublinhar a campanha que o Abrantes e Benfica – a par do U. Tomar e do Cartaxo, o outro parceiro de tal trio – vem realizando, tendo vencido, outra vez fora de casa, em Samora Correia, por 2-1, frente a uma equipa em crise, que, para já, se posiciona bastante aquém do expectável, partilhando agora a indesejada condição de “lanterna vermelha” com o Pego.
Com um percurso algo oscilante, o Riachense vai aproveitando os sucessos obtidos em terreno alheio para subir na tabela, somando preciosos pontos, tendo rectificado assim o desaire caseiro da ronda anterior. Desta feita, em deslocação ao sempre difícil terreno da Glória do Ribatejo, os homens dos Riachos impuseram-se, vencendo por 2-1,
Surpresa – A grande surpresa da jornada foi o categórico triunfo do Ferreira do Zêzere, por 2-0, ante o candidato Coruchense, o qual, em função de tal desfecho, descolou do grupo da frente, passando a registar um atraso de seis pontos em relação ao guia. Para os ferreirenses este poderá ser o tónico de confiança esperado para um campeonato mais tranquilo.
Confirmações – Nas outras três partidas, os resultados enquadraram-se dentro das expectativas. Porém, tal como antes referido, esteve prestes a acontecer (grande) surpresa em Almeirim, onde os torrejanos estiveram a vencer por 2-1 até aos últimos dez minutos, apenas cedendo, após se terem visto em inferioridade numérica (num lance, paralelamente, sancionado com grande penalidade, do qual resultou o tento do empate, a dois golos), acabando por perder no reduto do líder por 3-2, o qual, a muito custo, manteve o pleno de vitórias.
Na Moçarria, Moçarriense e Fazendense não desfizeram o nulo, com os visitantes a apresentarem agora a defesa menos batida do campeonato, contando somente dois tentos sofridos em seis jogos. Todavia, em função do empate cedido, o grupo das Fazendas de Almeirim atrasou-se, estando a quatro pontos do terceto que ocupa o 2.º ao 4.º posto, e já a sete pontos do vizinho U. Almeirim.
O Pego, recebendo o Rio Maior, cumpriu, ganhando por 1-0, obtendo assim os seus primeiros pontos no campeonato, mantendo-se, claro, na luta pela manutenção.
II Divisão Distrital – Com duas rondas disputadas, o realce vai para a segunda vitória averbada pelas equipas do Alcanenense (1-0, em Tomar, ante o U. Tomar “B”), Tramagal (5-1 em Alferrarede), do novato Entroncamento AC (2-0, fora, com o Abrantes e Benfica “B”) e Forense (3-2, na recepção ao Marinhais), todos já a posicionar-se para disputar os lugares de topo das respectivas séries.
Taça de Portugal – Depois de o Fátima ter começado por “eliminar” o Marinhense na 1.ª eliminatória da Taça de Portugal, foi agora a vez, nos 1/32 de final, da – entretanto “repescada” – equipa da Marinha Grande, jogando outra vez em casa, eliminar os fatimenses, ganhando por 1-0, numa particularidade do regulamento da prova e em função de um caprichoso sorteio (situação similar ocorreu entre Canelas e Valadares, que se cruzaram também pela segunda vez na presente edição, neste caso, com o Canelas a seguir em frente em ambas as ocasiões). Em consequência, esta prova de âmbito nacional deixa, pois, de integrar representantes do Distrito de Santarém.
Antevisão – Na I Divisão, o principal ponto de interesse será o confronto entre Abrantes e Benfica e Cartaxo, actuais 4.º e 2.º classificados, respectivamente (igualados em pontos). Por seu lado, o líder, U. Almeirim, desloca-se aos Riachos, um reduto tradicionalmente difícil, mas em circunstâncias em que assume favoritismo.
O Coruchense-Amiense será também um desafio a seguir com atenção, enquanto o U. Tomar, recebendo o Pego, deverá confirmar dentro de campo o superior potencial que lhe é reconhecido.
Na Divisão secundária, realce para os desafios Tramagal-Caxarias, o “derby” Marinhais-Salvaterrense, assim como para o Pontével-Forense, para além da curiosidade do encontro entre as equipas “B” de Ferreira do Zêzere e U. Tomar.
O Campeonato de Portugal estará de regresso, para a sua 8.ª jornada, com ambas as equipas do Distrito a jogarem em casa: o Fátima (actual 9.º classificado) a receber o Condeixa (16.º); cabendo ao U. Santarém (11.º) ter a visita do Praiense (3.º). Enfrentam, portanto, dois opositores com argumentos distintos, esperando-se que os fatimenses confirmem o favoritismo, e que os escalabitanos se possam superar.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 24 de Outubro de 2019)
Liga Europa – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo D
PSV Eindhoven – LASK Linz – 0-0
Sporting – Rosenborg – 1-0
1º PSV Eindhoven, 7; 2º Sporting, 6; 3º LASK Linz, 4; 4º Rosenborg, 0
Grupo F
E. Frankfurt – Standard Liège – 2-1
Arsenal – V. Guimarães – 3-2
1º Arsenal, 9; 2º E. Frankfurt, 6; 3º Standard Liège, 3; 4º V. Guimarães, 0
Grupo G
FC Porto – Rangers – 1-1
Young Boys – Feyenoord – 2-0
1º Young Boys, 6; 2º Rangers e FC Porto, 4; 4º Feyenoord, 3
Grupo K
Slovan Bratislava – Wolverhampton – 1-2
Beşiktaş – Sp. Braga – 1-2
1º Sp. Braga, 7; 2º Wolverhampton, 6; 3º Slovan Bratislava, 4; 4º Beşiktaş, 0
(mais…)
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Brugge – Paris St.-Germain – 0-5
Galatasaray – Real Madrid – 0-1
1º Paris St.-Germain, 9; 2º Real Madrid, 4; 3º Brugge, 2; 4º Galatasaray, 1
Grupo B
Olympiakos – Bayern – 2-3
Tottenham – Crvena Zvezda – 5-0
1º Bayern, 9; 2º Tottenham, 4; 3º Crvena Zvezda, 3; 4º Olympiakos, 1
Grupo C
Shakhtar Donetsk – D. Zagreb – 2-2
Manchester City – Atalanta – 5-1
1º Manchester City, 9; 2º D. Zagreb e Shakhtar Donetsk, 4; 4º Atalanta, 0
Grupo D
At. Madrid – Bayer Leverkusen – 1-0
Juventus – Lokomotiv Moskva – 2-1
1º Juventus e At. Madrid, 7; 3º Lokomotiv Moskva, 3; 4º Bayer Leverkusen, 0
Grupo E
RB Salzburg – Napoli – 2-3
Genk – Liverpool – 1-4
1º Napoli, 7; 2º Liverpool, 6; 3º RB Salzburg, 3; 4º Genk, 1
Grupo F
Inter – B. Dortmund – 2-0
Slavia Praha – Barcelona – 1-2
1º Barcelona, 7; 2º Inter e B. Dortmund, 4; 4º Slavia Praha, 1
Grupo G
Benfica – Lyon – 2-1
RB Leipzig – Zenit – 2-1
1º RB Leipzig, 6; 2º Zenit e Lyon, 4; 4º Benfica, 3
Grupo H
Ajax – Chelsea – 0-1
Lille – Valencia – 1-1
1º Ajax e Chelsea, 6; 3º Valencia, 4; 4º Lille, 1
Liga dos Campeões – 3ª jornada – Benfica – Olympique Lyonnais
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Tomás Tavares, Rúben Dias, Francisco Ferreira “Ferro”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Gedson Fernandes, Florentino Luís, Gabriel Pires, Rafael “Rafa” Silva (20m – Luís Fernandes “Pizzi”), Franco Cervi (78m – Raúl de Tomás) e Haris Seferović (59m – Carlos Vinícius)
Olympique Lyonnais – Anthony Lopes, Léo Dubois, Jason Denayer, Marcelo, Youssouf Koné, Martin Terrier (56m – Thiago Mendes), Houssem Aouar (88m – Jeff Reine-Adélaïde), Lucas Tousart, Maxwel Cornet (66m – Bertrand Traoré), Moussa Dembélé e Memphis Depay
1-0 – Rafael “Rafa” Silva – 4m
1-1 – Memphis Depay – 70m
2-1 – Luís Fernandes “Pizzi” – 86m
Cartões amarelos – Luís Fernandes “Pizzi” (42m) e Gedson Fernandes (52m); Marcelo (10m), Moussa Dembélé (26m) e Youssouf Koné (38m)
Árbitro – Ivan Kružliak (Eslováquia)
Pese embora tenha entrado em campo com uma estratégia que visava surpreender o adversário – com Rafa mais adiantado, no apoio a Seferović, apostando em Cervi na esquerda e Gedson na direita (tendo Pizzi ficado no banco) -, o Benfica voltou a registar uma exibição muito pobre, tendo conseguido uma muito feliz vitória, a sua 200.ª do seu historial em jogos das competições europeias (marca apenas já atingida pelos “colossos” Barcelona, Real Madrid, Bayern, Juventus, Liverpool e AC Milan!).
E as coisas até começaram da melhor forma, com um golo logo ao quarto minuto, na segunda vez que a equipa portuguesa chegou à área contrária, com Rafa, liberto de marcação, beneficiando da passividade dos defesas, a visar a baliza com êxito, a passe de Cervi.
A equipa da casa teria outra ocasião de perigo, pouco antes dos 20 minutos, mas com o remate de Seferović, isolado frente ao guarda-redes, a sair desenquadrado.
Porém, o primeiro contratempo chegaria pouco depois, com a saída do mesmo Rafa, a ressentir-se de lesão, o que forçou Bruno Lage a “desmontar” o esquema que tinha delineado, fazendo entrar Pizzi, alterando o sistema táctico para um posicionamento mais conservador e previsível, tendo feito avançar Gedson (para a posição até então ocupada por Rafa), o qual, porém, daria sempre a sensação de estar a pisar terrenos estranhos.
Numa primeira parte não muito bem jogada, de parte a parte, com a bola muito aos repelões, o suíço desperdiçaria, ainda antes dos 40 minutos, outro lance de perigo, rematando por cima da trave da baliza francesa.
Mas, se – ainda no último quarto de hora da etapa inicial – o Lyon começara já a procurar ganhar ascendente em termos de posse de bola (com uma oportunidade soberana, negada por intercepção muito oportuna de Grimaldo), no segundo tempo esse domínio seria bem evidente, empurrando o Benfica para o seu meio-campo, com sucessivas tentativas, mesmo que algo atabalhoadas, mas que faziam antever que o golo seria questão de tempo… como foi.
Logo à passagem dos dez minutos, seria Rúben Dias, de cabeça, a salvar o golo; para, cerca dos vinte minutos, ser a vez de Cornet rematar à barra, depois de um desvio da bola em Ferro.
Após o tento do empate – com Depay, descaído sobre a esquerda, a surgir livre de marcação, a empurrar a bola, sem dificuldade, para a baliza, dando sequência a um cruzamento do lado contrário – receou-se que o Benfica pudesse vir mesmo a acabar por perder, tal a dificuldade que denotava para “pegar no jogo”, com Vlachodimos também a ter uma boa (e aparatosa) intervenção, a socar um remate em arco, outra vez por Depay.
O figurino táctico alterar-se-ia, para os derradeiros doze minutos, com a entrada de Raúl de Tomás, a fazer dupla com o também substituto Carlos Vinícius, e o “onze” benfiquista teria então o seu melhor (curto) período, aproveitando alguma descompensação da equipa de Lyon, a qual, em paralelo, ia dando também alguns sinais de que o empate a satisfazia.
Primeiro, Pizzi, com um potente e (demasiado) colocado remate (o primeiro em toda a segunda a parte) de fora da área, faria a bola embater com estrondo no poste, num lance sem hipótese para Anthony Lopes.
No minuto imediato, os mesmos protagonistas estariam na base do regresso às vitórias do Benfica na Liga dos Campeões: o guardião português procurou, de forma algo precipitada, lançar rapidamente o contra-ataque, mas a bola saiu “enrolada” das suas mãos, caindo numa zona em que Pizzi, muito oportuno – antecipando-se ao defesa adversário – e eficaz, de primeira, sem preparação, num excelente gesto técnico, de elevado grau de dificuldade, rematou com sucesso a bola para a baliza escancarada, aproveitando o facto de o guarda-redes se encontrar adiantado e descaído sobre o lado esquerdo da grande área.
Até final, a equipa portuguesa teria então a capacidade de segurar as investidas contrárias, numa fase já de “desespero”, conservando a preciosa vantagem algo imprevistamente obtida, numa partida em que continuou a denotar muitas fragilidades e, a partir de determinada altura, dificuldades físicas para manter o ritmo e suster o avanço do adversário no terreno.
Resta esperar que esta vitória possa conferir ao grupo a tranquilidade e confiança que lhe tem faltado, também com Bruno Lage a parecer surgir agora com um algo estranho conformismo, num sinal radicalmente oposto aos que transmitiu aquando da assunção da responsabilidade pelo comando técnico da equipa. Que, sobre as vitórias, seja possível trabalhar com maior serenidade e, rapidamente, voltar a aproximar-se dos níveis exibicionais do final da época passada…
Grandes clássicos das competições europeias – (19) Bayern München – Arsenal
Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 2000-01 LCE Grupo Arsenal-Bayern 2-2 Bayern-Arsenal 1-0 2004-05 LCE 1/8 Bayern-Arsenal 3-1 Arsenal-Bayern 1-0 2012-13 LCE 1/8 Arsenal-Bayern 1-3 Bayern-Arsenal 0-2 2013-14 LCE 1/8 Arsenal-Bayern 0-2 Bayern-Arsenal 1-1 2015-16 LCE Grupo Arsenal-Bayern 2-0 Bayern-Arsenal 5-1 2016-17 LCE 1/8 Bayern-Arsenal 5-1 Arsenal-Bayern 1-5 Balanço global J V E D GM GS Bayern München - Arsenal 12 7 2 3 27 - 13
Num confronto que apenas se iniciou já no século XXI, o Bayern tem sido um “carrasco” das aspirações do Arsenal, repetidamente travado pelos bávaros nos 1/8 de final da Liga dos Campeões (já por quatro vezes, três delas num período de apenas cinco anos, entre 2012 e 2017), em geral com o desfecho da eliminatória a ficar praticamente definido logo na 1.ª mão (o que, por outro lado, terá proporcionado ao Arsenal um triunfo em Munique, em 2012-13).
Em 2015-16, época em que ambos os clubes se apuraram na fase de grupos, o Arsenal seria também afastado, igualmente nos 1/8 de final, dessa feita pelo Barcelona (com um “score” de 1-5).
Para a história fica ainda um humilhante registo de três jogos consecutivos (precisamente os mais recentes) em que a turma germânica goleou a formação inglesa, sempre pela mesma marca de 5-1 (o último deles em pleno “Emirates”, em Londres)!
Após os embates com o Arsenal, o Bayern sagrar-se-ia vencedor da Liga dos Campeões nas épocas de 2000-01 e 2012-13 (os seus 4.º e 5.º títulos de Campeão Europeu).
Quanto aos londrinos, para além da Final da Liga dos Campeões de 2005-06 (perdida ante o Barcelona) e das meias-finais alcançadas em 2008-09, quedaram-se pelos 1/4 de final da competição em 2000-01, 2003-04, 2007-08 e 2009-10 – a que se seguiu uma incrível série de sete eliminações consecutivas nos 1/8 de final, entre 2011 e 2017!
Grandes clássicos das competições europeias – (20) Juventus – Olympiakos
Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1967-68 TCE 1ª el. Olymp.-Juventus 0-0 Juventus-Olymp. 2-0 1998-99 LCE 1/4 Juventus-Olymp. 2-1 Olymp.-Juventus 1-1 1999-00 UEFA 1/16 Olymp.-Juventus 1-3 Juventus-Olymp. 1-2 2003-04 LCE Grupo Olymp.-Juventus 1-2 Juventus-Olymp. 7-0 2014-15 LCE Grupo Olymp.-Juventus 1-0 Juventus-Olymp. 3-2 2017-18 LCE Grupo Juventus-Olymp. 2-0 Olymp.-Juventus 0-2 Balanço global J V E D GM GS Juventus - Olympiakos 12 8 2 2 25 - 9
Juventus e Olympiakos são dois dos clubes com maior número de participações em competições europeias, respectivamente 56 e 54, nos 65 anos de disputa destas provas, o que justifica a frequência do respectivo confronto directo, mesmo que a equipa grega não atinja, geralmente, fases adiantadas dos torneios (no seu longo historial não conseguiu melhor que as presenças nos 1/4 de final da Taça das Taças, em 1992-93, e da Liga dos Campeões, em 1998-99).
Deste modo – numa relação de forças desequilibrada como esta se tem revelado -, a vitória (2-1) averbada pelo Olympiakos em Palermo, no final de 1999, não deixa de ser um dos seus mais marcantes triunfos, pese embora tenha sido obtida na sequência de um desaire caseiro (1-3) na 1.ª mão, que, praticamente, sentenciou o desfecho dessa eliminatória da Taça UEFA.
Em épocas mais recentes, os confrontos entre ambos os clubes têm sido em fases de grupos da Liga dos Campeões, com destaque para a goleada (7-0) imposta pela Juventus na temporada de 2003-04.
Nos anos em que se cruzou com o Olympiakos, o melhor que a turma italiana conseguiu foi atingir a Final desta prova em 2015 (que viria a perder para o Barcelona).
Mundial de Râguebi – 1/4 de final
20.10.2019 – Japão – África do Sul – 3-26
19.10.2019 – N. Zelândia – Irlanda – 46-14
19.10.2019 – Inglaterra – Austrália – 40-16
20.10.2019 – País Gales – França – 20-19
Nas meias-finais teremos os seguintes jogos:
26.10.2019 – Inglaterra – N. Zelândia
27.10.2019 – País Gales – África do Sul
O Pulsar do Campeonato – 5ª Jornada
(“O Templário”, 17.10.2019)
Após mais um cabal triunfo em Coruche, ante o Coruchense – que, até agora, partilhava com os almeirinenses o pleno de vitórias –, e tendo o U. Almeirim entretanto batido já (isto apenas nas cinco rondas iniciais da prova) três dos quatro clubes que o perseguem de mais próximo na tabela – num campeonato que ameaça “partir-se”, com diferenças substanciais entre os primeiros sete e os últimos sete classificados (cinco pontos separam já o 7.º do 10.º) –, é com propriedade que se pode começar a colocar a interrogação: quem conseguirá parar o líder?
Destaques – Naturalmente, o maior destaque da 5.ª jornada foi a convincente vitória do U. Almeirim no reduto do Coruchense. Tendo, ainda relativamente cedo, chegado a confortável vantagem de 2-0, os almeirinenses não teriam especiais dificuldades em gerir a partida, fixando o marcador final em 3-1, anotando-se o primeiro tento sofrido, quando a contagem de golos marcados soma já 16. Mais importante, isolou-se – agora sim, já com o calendário em dia – na liderança da prova, pese embora mantenha um quarteto de perseguidores, apenas a três pontos.
Quem prossegue também um percurso muito positivo é o recém-promovido Abrantes e Benfica, vencedor, não obstante por tangencial 1-0, na recepção ao Amiense, integrando, por agora, tal quarteto, prometendo continuar a intrometer-se na disputa dos lugares cimeiros.
Noutro pólo de interesse do campeonato, o da luta pela manutenção, o Riachense deu um preocupante passo atrás, não tendo conseguido dar sequência à vitória obtida no Pego, tendo sido desfeiteado, nos Riachos, pelo Moçarriense, por 2-1, com a turma da Moçarria a somar três importantes pontos, frente a um rival directo.
Surpresa – A surpresa da ronda foi o empate da Glória do Ribatejo em Torres Novas, a uma bola, depois de os forasteiros se terem inclusivamente colocado em vantagem. Apesar do maior domínio dos torrejanos, não tiveram a serenidade para, em superioridade numérica durante toda a segunda parte, conseguir completar a reviravolta no marcador.
Confirmações – Nos restantes quatro desafios, os resultados seguiram a lógica, tendo as equipas visitadas triunfado, de acordo com as expectativas.
Em Tomar, o União, recebendo o Samora Correia, conseguiu rectificar não só o resultado negativo da semana anterior, como, paralelamente, o desaire sofrido na época passada ante este mesmo adversário.
À semelhança do que vem acontecendo – num encontro também com alguns pontos de contacto com o realizado pelos tomarenses em Rio Maior –, os unionistas, assumindo, de início a fim, a iniciativa do jogo, praticamente de “sentido único” (pese embora um par de ocasiões de grande perigo provocadas pelos samorenses em lances de contra-ataque), denotando ansiedade, tiveram grande dificuldade em abrir o marcador, o que apenas conseguiriam já na segunda metade. Só então a equipa conseguiu enfim a tranquilidade necessária para explanar o seu superior potencial.
Destacam-se no emblema tomarense, Tiago Vieira, já com cinco golos marcados neste campeonato, sendo que Wemerson Silva segue com três tentos apontados.
O Cartaxo ganhou com naturalidade (2-0) ao Ferreira do Zêzere, com os ferreirenses, por agora, com um calendário de elevado grau de dificuldade (visitaram já três dos cinco primeiros), a não irem além de um único ponto angariado (empate caseiro com o Amiense).
Tal como o Abrantes e Benfica, também o Fazendense vem fazendo uma prova de bom nível (com um único senão, do deslize caseiro ante o Rio Maior logo na estreia), tendo vencido, também por 2-0, o “lanterna vermelha” Pego, que subsiste como único concorrente ainda sem ter conseguido pontuar.
Por fim, em Mação – por inversão da ordem das jornadas, relativamente aos jogos com o Rio Maior –, os maçaenses obtiveram também um triunfo tranquilo, por 3-1, continuando no encalce do grupo da frente.
II Divisão Distrital – Na jornada de estreia do escalão secundário – com a particularidade de integrar, esta temporada, quatro equipas “B” (para além do precursor U. Tomar, também o Abrantes e Benfica, Ferreira do Zêzere e Fazendense) –, as notas de principal realce vão para as goleadas aplicadas pelo Alcanenense (9-0 ao Ferreira do Zêzere B), Benavente (5-0 ao Salvaterrense), Tramagal (4-0 ao Aldeiense), Ortiga (3-0 ao Alferrarede) e Forense (3-0 no Porto Alto). Para além do Forense, só o U. Tomar “B” venceu em terreno alheio, à U. Atalaiense (3-1).
Campeonato de Portugal – A sétima jornada foi amplamente positiva para os clubes representantes do Distrito, tendo registado, ambos, vitórias fora de casa. O Fátima, em Ponta Delgada, ante o Sp. Ideal, por 2-1; o U. Santarém, em Condeixa, mercê de um solitário golo.
Tal proporciona, no imediato, o “respirar melhor”, com os fatimenses (nove pontos) a ascender ao 7.º posto (partilhado com o Anadia), enquanto os escalabitanos (oito pontos) integram o grupo que se posiciona entre o 9.º e 11.º lugares, embora apenas dois pontos acima da “linha de água”.
Antevisão – Na I Divisão, as atenções estarão focadas, em especial, em quatro campos: em Monsanto, o Amiense (este ano de “casa às costas”) terá a visita do Cartaxo, num compromisso que se antevê difícil para ambos; em Ferreira do Zêzere, os ferreirenses continuam com tarefa árdua, recebendo o Coruchense, que pretenderá deixar para trás o desaire sofrido ante os almeirinenses; Mação e U. Tomar retomam os repartidos duelos de há dois anos (época em que se defrontaram por quatro ocasiões, no campeonato e na Taça do Ribatejo, tendo cada um eles conquistado um dos troféus em disputa); o U. Almeirim defronta o Torres Novas, com os torrejanos a procurarem ser os primeiros a travar o comandante, o que não se afigura fácil.
Na Divisão secundária, apenas na sua 2.ª jornada, o U. Tomar “B” é anfitrião do Alcanenense, um dos principais candidatos à subida; destaca-se ainda o Forense-Marinhais, sendo estes os dois únicos confrontos agendados entre clubes vitoriosos na ronda inaugural.
O Campeonato de Portugal sofre nova interrupção, para disputa da 3.ª eliminatória (1/32 de final) da Taça de Portugal, na qual o Fátima – último “sobrevivente” do Distrito – voltará a defrontar (tal como sucedera na 1.ª eliminatória, numa singular particularidade da estruturação do formato da competição) o Marinhense, na Marinha Grande (depois de aí ter vencido, então, no desempate da marca de grande penalidade, após o nulo no final do tempo regulamentar e do prolongamento).
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 17 de Outubro de 2019)