Archive for 14 Outubro, 2019
Ucrânia – Portugal (Europeu 2020 – Qualif.)
Ucrânia – Andriy Pyatov, Oleksandr Karavaev, Serhiy Kryvtsov, Mykola Matviyenko, Vitaliy Mykolenko (90m – Igor Plastun), Taras Stepanenko, Andriy Yarmolenko, Oleksandr Zinchenko, Ruslan Malinovskyi, Marlos (63m – Yevhen Konoplyanka) e Roman Yaremchuk (73m – Viktor Kovalenko)
Portugal – Rui Patrício, Nélson Semedo, Pepe, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, João Moutinho (56m – Bruno Fernandes), Danilo Pereira, João Mário (68m – Bruma), Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva e Gonçalo Guedes (45m – João Félix)
1-0 – Roman Yaremchuk – 6m
2-0 – Andriy Yarmolenko – 27m
2-1 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 72m
Cartões amarelos – Taras Stepanenko (25m), Andriy Yarmolenko (47m), Oleksandr Zinchenko (90m) e Viktor Kovalenko (90m); Pepe (26m) e Rúben Dias (64m)
Cartão vermelho – Taras Stepanenko (72m)
Árbitro – Anthony Taylor (Inglaterra)
À partida este desafio – pese embora poder deixar as contas do apuramento praticamente definidas, não sendo, contudo, expectável que Portugal pudesse garantir desde já a qualificação (o que implicaria a necessidade de a Sérvia sair derrotada da Lituânia) – mais não decidia que o vencedor do grupo, sendo que, em paralelo, à Ucrània, sim, bastava o empate para confirmar o apuramento para a fase final.
As ideias tácticas que Fernando Santos tinha delineado para abordar este encontro (um 4-3-3 que não se mostrou operacional) rapidamente seriam colocadas em causa, com o primeiro golo – apontado na sequência de um pontapé de canto, com Rui Patrício ainda a deter o cabeceamento de Kryvtsov, mas não conseguindo já evitar a recarga de Yaremchuk -, quando estavam apenas decorridos os cinco minutos iniciais, o que, desde muito cedo, proporcionava aos ucranianos uma confortável posição, a de poder gerir o jogo, sem necessidade de arriscar, limitando-se a procurar explorar o erro.
Com o decorrer do tempo, a Ucrânia – também com bons executantes e bem organizada no terreno – demonstrava grande tranquilidade e acerto nas suas movimentações, pressionando Portugal logo à saída do meio-campo contrário, não dando espaço a que os portugueses pudessem explanar a criatividade do seu trio dianteiro.
Se as coisas já estavam difíceis, pior ficariam, ainda antes da meia-hora de jogo, com o segundo golo da selecção da casa, a aproveitar a desconcentração e passividade da defesa lusa.
O técnico português teve de alterar a estratégia, colocando em campo, primeiro, João Félix, e, pouco depois, Bruno Fernandes e Bruma, com Portugal a assumir o risco, jogando mais com o coração do que com a cabeça, tendo Danilo Pereira, Bernardo Silva e Cristiano Ronaldo obrigado Pyatov a atentas intervenções. É claro que, expondo-se mais, a equipa nacional concedeu espaços ao adversário, que poderia mesmo ter ampliado a marca.
Numa iniciativa de Bruma, a rematar, com a bola a ser interceptada com o braço por Stepanenko, surgiu a grande penalidade (e expulsão do ucraniano), com Portugal a reduzir para a desvantagem mínima, no golo n.º 700 da carreira de Cristiano Ronaldo.
Nos minutos imediatos, a selecção portuguesa voltou a criar perigo junto da área contrária (com mais dois remates de Ronaldo), mas o resultado não se alteraria, muito graças ao inspirado guardião ucraniano. Denotando alguma ansiedade e precipitação, não conseguiria, porém, aproveitar os cerca de vinte minutos que jogou em vantagem numérica, Só já em período de compensação Ronaldo voltaria a solicitar a intervenção de Pyatov; e, prestes a finalizar, num potente remate de fora da área, de Danilo Pereira, a bola embateria, com estrondo, no ferro da baliza, negando-se assim o empate.
No final de uma partida na qual, tendo dado demasiado “avanço” ao opositor, a qualidade técnica dos seus elementos poderia, ainda assim, com mais serenidade, ter evitado a derrota (tal foi a quantidade de tentativas de remate), a selecção nacional vê as contas complicarem-se, na medida em que fica agora sem margem de erro, necessitando vencer os seus dois últimos jogos para não ficar dependente de terceiros (jogo entre a Sérvia e a Ucrânia, sendo que os ucranianos têm, desde já, garantido o 1.º lugar do grupo).
GRUPO B Jg V E D G Pt 1º Ucrânia 7 6 1 - 15 - 2 19 2º Portugal 6 3 2 1 14 - 6 11 3º Sérvia 6 3 1 2 12 - 13 10 4º Luxemburgo 6 1 1 4 5 - 11 4 5º Lituânia 7 - 1 6 5 - 19 1
8ª jornada
14.10.2019 – Lituânia – Sérvia – 1-2
14.10.2019 – Ucrânia – Portugal – 2-1
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