Luxemburgo – Portugal (Europeu 2020 – Qualif.)
17 Novembro, 2019 at 4:00 pm Deixe um comentário
Luxemburgo – Anthony Moris, Laurent Jans, Maxime Chanot, Lars Gerson, Dirk Carlson, Vincent Thill (82m – Aurélien Joachim), Leandro Barreiro Martins (74m – Danel Sinani), Aldin Skenderović, Dave Turpel (59m – Olivier Thill), Gerson Rodrigues e Maurice Deville
Portugal – Rui Patrício, Ricardo Pereira, José Fonte, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, Bruno Fernandes (90m – Rúben Neves), Danilo Pereira, Pizzi (62m – João Moutinho), Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva e André Silva (71m – Diogo Jota)
0-1 – Bruno Fernandes – 39m
0-2 – Cristiano Ronaldo – 86m
Cartões amarelos – Maurice Deville (7m) e Maxime Chanot (16m); Bernardo Silva (71m)
Árbitro – Jesús Gil Manzano (Espanha)
Num magnífico ciclo iniciado no ano 2000, Portugal marcará presença, pela 11.ª vez consecutiva, em fases finais de grandes competições (6 Europeus e 5 Mundiais)! (Anteriormente, apurara-se apenas para dois Mundiais, em 1966 e 1986, e dois Europeus, em 1984 e 1996).
Depois da boa exibição ante a Lituânia, este último desafio, no Luxemburgo, num relvado em condições impróprias (enlameado, com grandes peladas, impedindo a bola de rolar), ficou marcado por um desempenho de baixa qualidade por parte da selecção portuguesa, que, em regime de “serviços mínimos”, optando pelo pragmatismo, acabou por confirmar a vitória que lhe garantia o apuramento (afinal, em função do empate consentido pela Sérvia já em período de compensação, Portugal até poderia ter perdido este encontro…).
Mas a incerteza chegou a pairar, desde cedo, dado a Sérvia ter marcado logo no início do seu jogo, enquanto Portugal sofria, então, uma imprevista pressão luxemburguesa, que, em rápidas transições, sempre que a equipa portuguesa perdia o controlo da boa, esteve bem próximo de poder adiantar-se no marcador (três ocasiões de perigo, entre os cinco e os 25 minutos), o que, a ter sucedido, viria complicar ainda mais as coisas.
Com grande dificuldade em adaptar-se ao terreno e de encontrar a melhor forma de lidar com a questão – com um estilo de futebol directo, pouco sucedido -, seria com alguma felicidade (um lance esporádico, de “génio”) que Portugal chegaria ao golo, num magnífico lançamento de Bernardo Silva para Bruno Fernandes, a ganhar as costas dos adversários e, depois de dominar, a finalizar da melhor forma.
No recomeço, José Fonte poderia ter ampliado a contagem, mas o cariz do jogo não se alteraria, com o Luxemburgo outra vez a ameaçar (remate de Gerson sobre a barra), o que fez com que Fernando Santos adoptasse medidas “cautelares”, com a entrada de João Moutinho a procurar reforçar o meio-campo, em especial na sua acção defensiva, passando a privilegiar-se a posse de bola e os passes curtos. Em contraponto, o seleccionador do Luxemburgo arriscava, colocando em campo Sinani e, ainda em nova aposta ofensiva, Joachim.
Perante um cenário em que se receava pudesse surgir o tento do empate, acabaria por ser Portugal a sentenciar o desfecho da partida, com Cristiano Ronaldo a marcar o seu 99.º golo pela selecção, a confirmar, em cima da linha de baliza, um lance em que a bola, tocada de forma algo atabalhoada por Diogo Jota (outra vez na sequência de uma grande abertura de Bernardo Silva), se encaminhava já para as redes.
Faltavam quatro minutos para o final e Portugal podia, enfim, “respirar” de alívio…
Por incrível coincidência, Portugal obtinha, ante o Luxemburgo, a sua vitória n.º 300, repetindo os anteriores marcos históricos registados precisamente ante este mesmo adversário (o centésimo triunfo da selecção portuguesa, em 1986, assim como a sua 200.ª vitória, em 2006).
Afinal, num grupo desequilibrado como este, o apuramento para a fase final do “EURO 2020” (7.ª presença consecutiva de Portugal em fases finais do Europeu, desde 1996) ficara já “traçado” há algum tempo, logo no terceiro jogo de Portugal nesta campanha, a 7 de Setembro, em Belgrado, com o triunfo por 4-2 ante a Sérvia).
Estão já qualificadas as seguintes 17 selecções: Portugal, Holanda, Inglaterra, Bélgica, França, Espanha, Itália, Croácia, Polónia, Alemanha, Ucrânia, Suécia, Rússia, Áustria, R. Checa, Turquia e Finlândia. As três vagas restantes de apuramento directo serão disputadas entre: Dinamarca, Suíça e Irlanda (apuram-se dois) e Hungria, País de Gales e Eslováquia (apura-se um).
Por outro lado – em função dos respectivos desempenhos na “Liga das Nações” -, confirmaram já a participação nos “play-off” (para determinar os quatro últimos países apurados): Islândia (“Liga A”); Bósnia-Herzegovina e I. Norte (“Liga B”); Escócia, Noruega, Sérvia, Bulgária, Israel e Roménia (“Liga C”); e Geórgia, Macedónia do Norte, Kosovo e Bielorrússia (“Liga D”). A estas 13, juntar-se-ão ainda as três selecções (das anteriormente referidas) que não alcançarem o apuramento directo.
GRUPO B Jg V E D G Pt 1º Ucrânia 8 6 2 - 17 - 4 20 2º Portugal 8 5 2 1 22 - 6 17 3º Sérvia 8 4 2 2 17 - 17 14 4º Luxemburgo 8 1 1 6 7 - 16 4 5º Lituânia 8 - 1 7 5 - 25 1
10ª jornada
17.11.2019 – Luxemburgo – Portugal – 0-2
17.11.2019 – Sérvia – Ucrânia – 2-2
9ª jornada
14.11.2019 – Portugal – Lituânia – 6-0
14.11.2019 – Sérvia – Luxemburgo – 3-2
8ª jornada
14.10.2019 – Lituânia – Sérvia – 1-2
14.10.2019 – Ucrânia – Portugal – 2-1
7ª jornada
11.10.2019 – Portugal – Luxemburgo – 3-0
11.10.2019 – Ucrânia – Lituânia – 2-0
6ª jornada
10.09.2019 – Luxemburgo – Sérvia – 1-3
10.09.2019 – Lituânia – Portugal – 1-5
5ª jornada
07.09.2019 – Lituânia – Ucrânia – 0-3
07.09.2019 – Sérvia – Portugal – 2-4
4ª jornada
10.06.2019 – Sérvia – Lituânia – 4-1
10.06.2019 – Ucrânia – Luxemburgo – 1-0
3ª jornada
07.06.2019 – Lituânia – Luxemburgo – 1-1
07.06.2019 – Ucrânia – Sérvia – 5-0
2ª jornada
25.03.2019 – Luxemburgo – Ucrânia – 1-2
25.03.2019 – Portugal – Sérvia – 1-1
1ª jornada
22.03.2019 – Luxemburgo – Lituânia – 2-1
22.03.2019 – Portugal – Ucrânia – 0-0
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