Grandes clássicos das competições europeias – (15) Barcelona – Manchester United
27 Novembro, 2019 at 7:00 pm Deixe um comentário
Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1983-84 TVT 1/4 Barcelona-M.Utd. 2-0 M.Utd.-Barcelona 3-0 1990-91 TVT Final M.Utd.-Barcelona 2-1 (De Kuip, Roterdão) 1994-95 LCE Grupo M.Utd.-Barcelona 2-2 Barcelona-M.Utd. 4-0 1998-99 LCE Grupo M.Utd.-Barcelona 3-3 Barcelona-M.Utd. 3-3 2007-08 LCE 1/2 Barcelona-M.Utd. 0-0 M.Utd.-Barcelona 1-0 2008-09 LCE Final Barcelona-M.Utd. 2-0 (Estádio Olímp. Roma) 2010-11 LCE Final Barcelona-M.Utd. 3-1 (Estádio de Wembley) 2018-19 LCE 1/4 M.Utd.-Barcelona 0-1 Barcelona-M.Utd. 3-0 Balanço global J V E D GM GS Barcelona - Manchester United 13 6 4 3 24 – 15
Neste “Grande Clássico” começam por destacar-se as três finais disputadas entre estes dois gigantes do futebol europeu, o que constitui “record” a nível das competições europeias (apenas igualado pelo “clássico” AC Milan-Ajax).
O Manchester United venceu a primeira delas (Taça das Taças de 1990-91) – com dois golos do antigo “barcelonista” Mark Hughes -, no que constituiu o regresso à conquista de troféus europeus por parte de clubes ingleses, depois do período em que estiveram banidos de tais competições (de 1985 a 1990), num histórico embate entre Alex Ferguson e Johann Cruijff.
Para o United, tal constituiria igualmente o ponto de partida para uma nova era de glórias (e a mais profícua do seu historial), de que há muito se encontrava arredado (o último título de Campeão de Inglaterra datava de 1966-67, a que se seguira, na época imediata, o de Campeão Europeu, na final disputada ante o Benfica, também a derradeira conquista europeia até então).
Quando ao Barcelona, superiorizou-se na Liga dos Campeões, com dois títulos de Campeão Europeu (os seus 3.º e 4.º, de um total de cinco) conquistados no curto intervalo de apenas dois anos, em 2009 (logo na época de estreia de Guardiola no banco dos catalães, em contraponto à despedida de Cristiano Ronaldo da turma de “Old Trafford”) e em 2011 (este numa final disputada em Inglaterra, em Londres, com Messi em destaque), afirmando-se então, no seu apogeu, como a melhor equipa do Mundo.
No que respeita a confrontos a eliminar, o Manchester foi bem sucedido em duas ocasiões, nas temporadas de 1983-84, goleando por 3-0 o Barcelona, de Maradona e Schuster (vindo contudo a ser afastado na fase imediata da Taça das Taças, pela Juventus, de Platini, que venceria a Final de Basileia, frente ao FC Porto) e de 2007-08, no percurso que conduziria à conquista do seu 3.º título de Campeão Europeu. Por seu lado, o Barcelona saiu categórico vencedor na eliminatória da época passada (triunfando nos dois jogos), antes de ser “cilindrado” pelo Liverpool na 2.ª mão das meias-finais da Liga dos Campeões.
Nos anos em que se cruzaram no mesmo grupo da Liga dos Campeões, assinala-se a maior goleada de sempre no confronto directo entre ambos, com o “dream team” dos catalães (com Romário e Stoichkov), ainda sob a liderança de Cruijff (Campeão Europeu em 1992 e finalista da “Champions” em 1994 e tetra-campeão de Espanha), a brindar o adversário com um 4-0; o Manchester United (3.º no grupo) ficaria desde logo eliminado da prova, não tendo, todavia, o Barcelona chegado muito mais longe, vindo a ser surpreendentemente afastado na fase imediada (1/4 de final), pelo Paris Saint-Germain.
Por fim, nas partidas disputadas em 1998-99, regista-se a curiosidade de dois empates a três golos, o que implicaria, desta feita, que fosse o Barcelona a quedar-se por essa fase inicial (3.º classificado num fortíssimo grupo, ganho pelo Bayern), enquanto os ingleses eram repescados (a par do Real Madrid) como um dos dois melhores 2.º classificados, para, de seguida – superando Inter, Juventus e Bayern (na épica Final de Camp Nou) -, virem a conquistar o troféu, sagrando-se assim Campeões Europeus pela segunda vez no seu historial.
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