Archive for Março, 2019
O Pulsar do Campeonato – Taça do Ribatejo – 1/2 finais
(“O Templário”, 28.03.2019)
Validando o estatuto de favoritos que lhes era atribuído, os dois primeiros classificados do Campeonato Distrital da I Divisão confirmaram a presença na Final da Taça do Ribatejo, ficando assim agendado outro aliciante embate entre os dois clubes que mais se têm evidenciado ao longo desta temporada – o qual, aliás, poderá vir igualmente a repetir-se, no fecho da época, na Supertaça Dr. Alves Vieira. Mas, em fim-de-semana de acerto de calendário no Distrital, o facto digno do maior realce acabou por registar-se na partida entre Amiense e União de Tomar.
Destaque – O desafio aproximava-se do seu termo em Amiais de Baixo quando, apercebendo-se que, na bancada, uma jovem adepta do Amiense se estava a sentir mal, o jogador unionista Rafael Faustino, sem hesitar, prontamente saiu de campo para prestar os primeiros socorros, iniciativa que poderá ter sido crucial para salvar uma vida, num notável exemplo de carácter, a traduzir também um claro sentido das prioridades.
Dentro das quatro linhas, este foi um encontro em que praticamente tudo saiu bem ao U. Tomar, apesar de, logo nos minutos iniciais, ter começado por se ver em desvantagem, com um auto-golo… A turma unionista tivera um bom início, procurando repartir a iniciativa com o adversário, vindo depois a acusar um pouco o tento sofrido, fase que, todavia, o Amiense não aproveitou para ampliar a vantagem.
Com o decorrer do tempo, o grupo nabantino voltou a estabilizar, tendo ainda reforçado os seus níveis de confiança ao alcançar o golo da igualdade. Quando se esperaria que o Amiense – à entrada para este confronto ainda com aspirações ao primeiro lugar –, pudesse retomar o ascendente no marcador, ao invés, foi o União a conseguir operar a reviravolta no marcador.
A partir daí o jogo entraria numa toada de risco total por parte do conjunto de Amiais de Baixo, com os tomarenses, com extrema eficácia, a concretizar em golo parte substancial das oportunidades que se lhes propiciaram, na sequência de rápidos lances de contra-ataque. Uma boa estratégia de Lino Freitas, premiada com uma goleada histórica – 5-1, o melhor resultado de sempre do União em 25 partidas disputadas em Amiais de Baixo, desde o encontro inicial entre os dois prestigiados emblemas do futebol distrital, há 36 anos –, num reduto em que o Amiense se mantinha invicto há mais de um ano (desde 25 de Fevereiro de 2018, ante os “Caixeiros”).
Um desfecho que em nada deslustra o excelente desempenho da formação de Amiais de Baixo ao longo da competição, sendo de sublinhar também a hombridade com que o seu técnico, Jorge Peralta, assumiu a derrota, em função da táctica de alto risco adoptada após o 1-2, num gesto revelador de um líder, um dos principais responsáveis pela bela campanha realizada.
Curiosamente, em fim-de-semana de Taça, parece ter-se convertido também o campeonato, de certa forma, numa prova “eliminatória”, em que, em duas semanas sucessivas, o U. Tomar afastou das aspirações ao título, primeiro o Cartaxo e, agora, o Amiense. O U. Almeirim passa a subsistir agora como único resistente ao predomínio que vem sendo evidenciado por Coruchense e U. Santarém.
Surpresa – Não se tratou, é certo, de uma surpresa “completa”, uma vez que não teve impacto a nível da qualificação para a Final da Taça, mas o Abrantes e Benfica, dominador incontestado do escalão secundário, “puxou dos galões”, dando mais uma boa demonstração do seu potencial impondo uma igualdade a uma bola em Coruche, no terreno do líder da I Divisão. Valeu ao Coruchense a vitória na 1.ª mão, por tangencial 1-0, para confirmar, pela margem mínima (um “score” agregado de 2-1), o apuramento para o grande dia de “festa da Taça”.
Confirmação – Porventura por resultado global (4-2), no conjunto das duas mãos, mais equilibrado do que se poderia supor – numa eliminatória que colocava frente-a-frente o vice-líder e o penúltimo classificado do campeonato –, também o U. Santarém confirmou a qualificação para tal confronto decisivo, repetindo, em Marinhais, o triunfo pela marca de 2-1, à semelhança do que se registara, três semanas antes, no “Chã das Padeiras”.
Campeonato de Portugal – Esta foi mais uma ronda de resultados muito negativos para os clubes do Distrito, muito aquém do que seriam as expectativas, tendo em consideração que os adversários se apresentavam relativamente acessíveis. O Fátima perdeu com o então antepenúltimo classificado, Peniche, por 0-2, tendo o Mação, que recebia o “lanterna vermelha”, Alcains, averbado resultado ainda pior, derrotado por 0-3.
Se, no que respeita aos maçaenses, a implicação deste desaire foi a troca de posição com o seu opositor, baixando ao último lugar da pauta classificativa, a derrota dos fatimenses traduz-se em novo “passo atrás” na luta que se vê obrigado a enfrentar, semana a semana, pela permanência no Nacional, posicionando-se agora no 11.º posto, outra vez com a vantagem face à “linha de água” a reduzir-se, agora a cinco pontos, quando restam disputar sete jornadas.
Antevisão – Na retoma dos campeonatos Distritais, o principal escalão terá a sua 22.ª ronda, com o trio da frente a actuar na condição de visitado: o Coruchense recebe o U. Tomar, cabendo ao U. Santarém defrontar o Fazendense, enquanto o U. Almeirim encontra o Marinhais. Pese embora os grupos que jogam em casa sejam favoritos a somar mais três pontos, nesta fase determinante da prova, em que qualquer deslize poderá ser decisivo, não deverão esperar facilidades, seja porque enfrentam equipas já tranquilas na tabela, mais libertas para “jogar o jogo pelo jogo” (casos das turmas das Fazendas de Almeirim e de Tomar), seja porque a situação do Marinhais continua a ser de grande necessidade de pontos.
De interesse, nessa disputa pela manutenção, serão também os desafios Glória do Ribatejo-Samora Correia e Alcanenense-Amiense.
A II Divisão Distrital dá início à sua fase final, de apuramento do Campeão e dos (3 ou 4) clubes a promover, com o seguinte cartaz: Abrantes e Benfica-Rio Maior, Moçarriense-Forense e Riachense-Pego. Veremos se se confirmam as indicações da primeira fase, ou se poderá haver alguma inversão na relação de forças, a par do aliciante que decorre do confronto entre as equipas das zonas Norte e do Sul do Distrito.
No Campeonato de Portugal, o Fátima recebe um já tranquilo Oleiros (8.º classificado), sendo muito importante pontuar; o Mação desloca-se ao terreno do também “aflito” Loures (12.º), em mais uma tarefa em que se antecipam algumas dificuldades.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 28 de Março de 2019)
Portugal – Sérvia (Europeu 2020 – Qualif.)
Portugal – Rui Patrício, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, William Carvalho, Danilo Pereira, Rafa Silva (84m – Gonçalo Guedes), Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo (31m – Pizzi) e Dyego Sousa (57m – André Silva)
Sérvia – Marko Dmitrović, Antonio Rukavina, Nikola Milenković, Uroš Spajić, Filip Mladenović, Darko Lazović (69m – Andrija Živković), Mijat Gaćinović (21m – Nemanja Radonjić), Dušan Tadić, Nemanja Maksimović, Adem Ljajić (87m – Sergej Milinković-Savić) e Aleksandar Mitrović
0-1 – Dušan Tadić (pen.) – 7m
1-1 – Danilo Pereira – 42m
Cartões amarelos – Pepe (45m); Filip Mladenović (77m), Uroš Spajić (79m) e Dušan Tadić (87m)
Árbitro – Szymon Marciniak (Polónia)
O nulo registado ante a Ucrânia ficara já longe de poder considerar-se um resultado positivo, mas a selecção nacional parece não ter extraído grandes ensinamentos desse encontro inaugural desta fase de qualificação, persistindo em muitas das carências apresentadas frente à Sérvia.
Com a agravante de, desta feita, ter começado por se ver em desvantagem logo ao sétimo minuto, por via da conversão de uma grande penalidade, a sancionar uma saída extemporânea de Rui Patrício, a “chocar” com um atacante contrário em plena área.
Com três alterações no “onze” inicial (entradas de Danilo Pereira, Rafa Silva e Dyego Sousa), Portugal até podia ter inaugurado o marcador, logo a abrir, por William Carvalho.
A equipa portuguesa até reagiu bem ao golo sofrido, procurando manter a lucidez, construindo jogo, o que resultaria em alguns bons lances, com Cristiano Ronaldo e Rafa Silva a colocarem à prova Dmitrović.
À meia hora de jogo, outra contrariedade, com Cristiano Ronaldo a lesionar-se, tendo sido substituído por Pizzi. A insistência portuguesa acabaria por resultar, de forma algo inesperada, num fantástico remate de Danilo Pereira, a culminar uma arrancada desde a zona intermediária, com o médio, sem oposição, a avançar até às imediações da grande área, e a colocar a bola no fundo da baliza, sem hipótese para o guarda-redes sérvio.
Pensou-se que o mais difícil tinha sido alcançado e que, no segundo tempo, Portugal poderia consumar a reviravolta no marcador, em mais um desafio em que esteve “sempre por cima”, instalado no meio-campo contrário, o que, paralelamente, dava espaço a rápidos e perigosos contra-ataques da Sérvia, num jogo mais aberto do que o anterior, com a Ucrânia.
Na frente de ataque, Fernando Santos faria a opção inversa, fazendo sair Dyego Sousa, para a entrada de André Silva, que teve o que seria uma boa oportunidade para marcar, contudo tendo chegado algo atrasado a um centro de Rafa Silva. A equipa portuguesa poderia ter também marcado por volta do minuto 70, mas a bola, cortada praticamente em cima da linha, não entraria na baliza, numa jogada em que faltou a William conseguir dar o toque final para o golo.
André Silva, de novo, estaria noutro lance que poderia ter sido crucial, ao cabecear uma bola que embateu no braço de Rukavina, tendo o árbitro, em primeira instância, apontado para a marca de grande penalidade, acabando por vir a desdizer-se, após ter consultado o árbitro assistente, no que constituiu um erro grave, assumido pelo próprio no final do jogo.
Já algo em desespero de causa, Portugal intensificou a pressão, mas não conseguiria ter a serenidade necessária para transpor a bem organizada barreira defensiva sérvia.
Com uma exibição globalmente mais positiva que a do encontro anterior, tendo criado ocasiões mais do que suficientes para justificar a vitória, a verdade é que, em dois jogos, em casa, ante os principais adversários na disputa pelo apuramento para a fase final do Europeu, a selecção de Portugal cedeu dois comprometedores empates, o que implica, desde já, a habitual necessidade de começar a “fazer contas”, passando, no caso, por ter de, pelo menos, fazer replicar aos seus adversários estas perdas de pontos, nos respectivos redutos, quando se voltarem a cruzar…
GRUPO B Jg V E D G Pt 1º Ucrânia 2 1 1 - 2 - 1 4 2º Luxemburgo 2 1 - 1 3 - 3 3 3º Portugal 2 - 2 - 1 - 1 2 4º Sérvia 1 - 1 - 1 - 1 1 5º Lituânia 1 - - 1 1 - 2 -
2ª jornada
25.03.2019 – Luxemburgo – Ucrânia – 1-2
25.03.2019 – Portugal – Sérvia – 1-1
(mais…)
O Pulsar do Campeonato – 21ª Jornada
(“O Templário”, 21.03.2019)
Com o Campeonato Distrital da I Divisão a entrar na sua recta final, prestes a chegar o momento das decisões, o U. Santarém cedeu um empate em Samora Correia, o que possibilitou ao líder, Coruchense, voltar a destacar-se, agora com três pontos de vantagem. Por seu lado, o Cartaxo deixou em Tomar a última réstia de esperança que poderia ainda alimentar quanto à possibilidade de discutir o título de Campeão, ambição que, desde início, assumira.
Destaques – O principal destaque vai precisamente para o empate (2-2) entre o U. Tomar e o Cartaxo, com os unionistas a alcançar um resultado positivo, tendo obtido o segundo tento mesmo ao “cair do pano”. Evidenciando uma boa atitude, os tomarenses começaram por inaugurar o marcador, à passagem do quarto de hora, mas a vantagem foi de muito curta duração, dado que os cartaxeiros restabeleceriam a igualdade apenas três minutos volvidos. Depois de os visitantes terem operado a reviravolta no marcador, os homens da casa dariam uma boa resposta, tendo, com o golo apontado em cima do minuto 90, sentenciado as aspirações do adversário, agora com um já previsivelmente irrecuperável atraso de nove pontos face ao guia.
Numa jornada (21.ª) em que os quatro primeiros classificados jogavam em terreno alheio, correndo, pois, riscos acrescidos, o outro dos emblemas da frente da tabela que não foi integralmente bem sucedido foi o U. Santarém, que não conseguiria também melhor do que o empate (1-1) em Samora Correia, tendo, inclusivamente, o golo de Leandro Mofreita (“Léo”) – dando sequência a uma excelente série de seis jogos consecutivos a marcar – evitado males maiores, dado que os samorenses haviam sido os primeiros a marcar.
Mais eficaz foi o U. Almeirim em Ourém, aos quais um solitário tento foi o bastante para impor ao At. Ouriense terceira derrota sucessiva, um desfecho que, por ora, proporciona à turma almeirinense continuar a alimentar ainda o “sonho”, atendendo à desvantagem de seis pontos que regista em relação ao comandante.
Num desafio em que muito estava em jogo no que respeita ao outro extremo da pauta classificativa, aquele em que se disputa a manutenção no principal escalão, Alcanenense e Glória do Ribatejo tudo fizeram para alcançar o melhor resultado possível, fixando-se o marcador numa animada igualdade a três bolas, mais do agrado dos visitantes, do que do conjunto de Alcanena, que, não só mantém a indesejada condição de “lanterna vermelha”, como os quatro pontos de desvantagem perante a “linha de água”, traduzida no rival desta partida.
Confirmações – Em Marinhais, o Coruchense, repetiu o “placard” do encontro da primeira volta, vencendo novamente por tangencial 2-1, contornando assim as dificuldades que se anteviam nesta deslocação, reforçando assim a sua posição de liderança, ao mesmo tempo que os visitados se mantêm em zona de despromoção, pese embora apenas dois pontos abaixo da vizinha formação da Glória do Ribatejo, e outros dois pontos à frente do Alcanenense.
O Amiense confirmou o favoritismo na recepção ao Torres Novas, vencendo por tangencial 1-0, no que constitui já a sua sétima vitória consecutiva em Amiais de Baixo, ante os torrejanos, uma impressionante série de êxitos, tendo, em paralelo, quebrado um bom ciclo de sete jogos dos visitantes sem perder, em toda a segunda volta, até à data. Paulatinamente fazendo o seu caminho, o Amiense, ainda com um jogo em atraso, poderá igualar o U. Almeirim no 3.º lugar… continuando a aspirar poder subir ainda mais na tabela, num desempenho notável.
Na partida mais “tranquila” da jornada, com ambos os clubes já sem especiais preocupações, o Fazendense (6.º classificado, a oito pontos do 5.º) ganhou por 2-1 ao Ferreira do Zêzere (10.º, com uma margem de segurança de nove pontos em relação ao Marinhais), marcador fixado ainda nos primeiros 45 minutos, reagindo prontamente ao tento inicial dos ferreirenses.
Campeonato de Portugal – A grande nota de realce vai para uma importante vitória (1-0) do Fátima, frente ao Nogueirense, passando a somar 34 pontos (em 26 jogos), o que lhe possibilita integrar o trio de 9.º classificados, a par do Caldas e do seu adversário desta jornada, agora com seis pontos a mais que o Sertanense (14.º), primeiro clube em zona de despromoção.
Por seu lado, o Mação não teve possibilidade de evitar a derrota (0-3) em Castelo Branco, ante o Benfica local, vendo assim interrompida uma fase de resultados positivos, que mantinha há quatro rondas. Mantém a penúltima posição (17.º), agora já a 16 pontos do Alverca, última equipa acima da “linha de água”, quando restam disputar oito jogos. A confirmação do regresso dos maçaenses ao Distrital será questão de (poucas) semanas.
Antevisão – Neste fim-de-semana está de regresso a Taça do Ribatejo, para disputa da 2.ª mão das meias-finais, com os favoritos à qualificação para o desafio decisivo a partir em vantagem, angariada na 1.ª mão, mas, em ambos os casos, por números tangenciais: o Coruchense (vencedor em Abrantes por 1-0) recebe o vencedor da série mais a Norte da II Divisão Distrital, Abrantes e Benfica; enquanto o U. Santarém terá de defender em Marinhais um magro 2-1.
Recorde-se que o regulamento da prova não prevê a regra de desempate com base nos golos marcados fora, o que, no caso presente, parece tornar menos arriscada a missão dos escalabitanos (um hipotético cenário de derrota por 0-1 não implicará automaticamente a eliminação, mas, antes, a necessidade de desempate).
Ao mesmo tempo, Amiense e U. Tomar aproveitarão para colocar o calendário da I Divisão em dia, realizando – um mês depois – o desafio que se encontrava em atraso da 19.ª jornada, num embate de maior responsabilidade para o grupo de Amiais de Baixo, na perspectiva de poder voltar a encurtar distâncias para os lugares de topo da classificação.
No Campeonato de Portugal, o Fátima, visitando Peniche (16.º classificado, a onze pontos da “linha de água”, portanto, também praticamente “sentenciado”) poderá somar pontos preciosos visando alcançar o mais rapidamente possível a tranquilidade. Quanto ao Mação, recebendo o “lanterna vermelha”, Alcains, dispõe de boa ocasião para voltar aos triunfos.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 21 de Março de 2019)
Portugal – Ucrânia (Europeu 2020 – Qualif.)
Portugal – Rui Patrício, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, William Carvalho, Rúben Neves (62m – Rafa Silva), João Moutinho (87m – João Mário), Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo e André Silva (73m – Dyego Sousa)
Ucrânia – Andriy Pyatov, Oleksandr Karavaev, Sergii Kryvtsov, Mykola Matviyenko, Vitaliy Mykolenko, Taras Stepanenko, Marlos (66m – Viktor Tsygankov), Ruslan Malinovskyi, Oleksandr Zinchenko, Yehven Konoplyanka (87m – Vitaliy Buyalskiy) e Roman Yaremchuk (76m – Júnior Moraes)
Cartão amarelo – Taras Stepanenko (86m)
Árbitro – Clément Turpin (França)
Não se trata propriamente de uma novidade esta aparente incapacidade da selecção portuguesa de, em jogos em casa, assumir o favoritismo, dominar e vencer com clareza, nomeadamente no arranque destas fases de apuramento para grandes competições internacionais.
Na abertura da campanha de qualificação para o Campeonato da Europa – de que é o presente Campeão título -, assinalando-se o regresso de Cristiano Ronaldo ao “onze”, depois da ausência na fase de grupos da “Liga das Nações”, Portugal denotou muitas dificuldades para superar a organização defensiva contrária, surgindo notoriamente desinspirado.
Desde cedo, perante a falta de ritmo e velocidade na circulação de bola, numa equipa porventura excessivamente conservadora, com três médios de características mais defensivas (casos de William Carvalho, Rúben Neves e João Moutinho), a alternativa encontrada para procurar chegar ao golo foi uma incessante sequência de lançamentos em profundidade e de cruzamentos, contudo sem a devida finalização, com André Silva, única referência de ataque, impotente para superar a poderosa defesa adversária, aliás organizada em duas linhas muito próximas, na qual se aglomeravam nove jogadores (para além do guarda-redes).
A Ucrânia não teve, pois, qualquer problema em “oferecer” a iniciativa de jogo à equipa portuguesa, privilegiando a inviolabilidade da sua baliza, na expectativa de algum lance de contra-ataque que lhe pudesse possibilitar chegar ao golo. Perante este sistema, Portugal insistiu muito no ataque, mas quase sempre de forma ineficaz, com muitos remates para a estatística, mas sem constituir efectivo perigo, à excepção de duas tentativas de Cristiano Ronaldo, já no final do primeiro tempo, negadas pelo guardião ucraniano.
Na segunda metade, Fernando Santos ainda tentou abrir o jogo, com a entrada de Rafa Silva e estreando o recém-naturalizado português Dyego Sousa, em substituição de André Silva, o qual tivera uma única ocasião de perigo, a que Pyatov, uma vez mais, respondeu com espectacular intervenção.
O domínio português tornara-se ainda mais notório – chegando a “alugar-se” meio-campo, no qual sobrava quase como “espectador” Rui Patrício -, mas manteve-se inconsequente.
Já na parte derradeira da partida, os ucranianos ameaçariam mesmo poder chegar ao golo, na melhor ocasião de todo o jogo, por Júnior Moraes, com Rúben Dias a antecipar-se no momento preciso. Do mal, o menos…
GRUPO B Jg V E D G Pt 1º Luxemburgo 1 1 - - 2 - 1 3 2º Portugal 1 - 1 - 0 - 0 1 2º Ucrânia 1 - 1 - 0 - 0 1 4º Sérvia - - - - - - - - 5º Lituânia 1 - - 1 1 - 2 -
1ª jornada
22.03.2019 – Luxemburgo – Lituânia – 2-1
22.03.2019 – Portugal – Ucrânia – 0-0
O Pulsar do Campeonato – 20ª Jornada
(“O Templário”, 14.03.2019)
Numa fase em que parecia relançar-se na corrida ao título, o Cartaxo, desperdiçando uma vantagem de dois golos, acabando por ceder o empate caseiro frente ao Marinhais, deu um passo atrás, comprometendo, talvez definitivamente, as suas aspirações, perante as vitórias seguras dos dois primeiros classificados, agora novamente a seis e a sete pontos de distância… quando restam seis rondas por disputar (tendo os cartaxeiros apenas mais dois jogos em casa).
Destaques – O primeiro destaque vai para a vitória do U. Almeirim, no “derby”, ante o rival Fazendense, mercê de um solitário golo, o suficiente para somar mais três pontos, o que permite aos almeirinenses continuar a “sonhar” (receberão ainda o líder, apesar de terem ainda de enfrentar deslocações ao Cartaxo, Ourém e Tomar).
Noutra luta, a da manutenção, realce para os determinantes triunfos de Torres Novas e Ferreira do Zêzere, também por tangencial 1-0, que – pese embora ainda não matematicamente – lhes terão garantido a permanência no principal escalão, dado terem passado a dispor de vantagem de oito e nove pontos, respectivamente, em relação à “linha de água”.
No “clássico dos clássicos” do futebol distrital, os torrejanos, com uma segunda volta excelente (quatro vitórias e três empates, apenas superados pelo Coruchense), confirmaram a solidez defensiva que têm patenteado durante toda a época (têm apenas mais três golos sofridos que as defesas menos batidas, U. Santarém e Cartaxo), e, com o golo obtido, impuseram nova derrota (a quarta, nos cinco últimos jogos) ao U. Tomar, que continua a experimentar muitas dificuldades em marcar e em obter resultados positivos em terreno alheio (apenas conseguiu vencer nas Fazendas de Almeirim e em Marinhais).
Por seu lado, o Ferreira do Zêzere, tem aproveitado a seu favor o factor casa (quatro vitórias e quatro empates), tendo, desta feita, batido o Samora Correia. Estes desfechos suscitaram um agrupamento no segundo terço da tabela, com U. Tomar (8.º), Samora Correia, Ferreira do Zêzere e Torres Novas (11.º) em “escadinha”, separados, entre cada um deles, por um ponto.
Surpresas – Como indicado, a grande surpresa da jornada foi a igualdade (2-2) consentida pelo Cartaxo, na recepção ao penúltimo classificado, Marinhais, depois de ter chegado a beneficiar de vantagem de dois golos, no quinto empate dos forasteiros em terreno adversário (depois dos jogos no Cartaxo, Fazendas de Almeirim, Ourém, Ferreira do Zêzere e Torres Novas – assim como, dentro de campo, tinham empatado também em Samora Correia), confirmando a boa réplica que tinham apresentado, em Santarém, no jogo da Taça, pese embora sem reflexos na pauta classificativa, cuja posição é penalizada por uma única vitória averbada em casa.
A vizinha equipa da Glória do Ribatejo, talvez o maior concorrente do Marinhais na luta pela sobrevivência, provocou também alguma surpresa, recuperando igualmente de desvantagem de dois golos, no seu reduto, frente ao Amiense, grupo que, tendo vencido um único dos sete últimos jogos (curiosamente, com uma goleada aplicada ao… Marinhais), regista agora já um atraso de nove pontos em relação ao Coruchense, sendo que tem ainda um jogo em atraso.
Como projectara na antevisão da jornada, as equipas do fundo da tabela, muito carenciadas de pontos, vão procurando “fazer pela vida”, angariando pontos que poderão ser determinantes.
Confirmações – Os dois primeiros classificados, Coruchense e U. Santarém, confirmaram o favoritismo, prosseguindo a sua trajectória vitoriosa, mantendo a acesa disputa que se antecipa possa perdurar até ao final da prova.
A formação do Sorraia não vacilou, frente a um adversário difícil, batendo o At. Ouriense por 2-0. Por seu lado, os escalabitanos, de forma bem mais tranquila, golearam o “lanterna vermelha”, Alcanenense, por 5-0, afundando ainda mais o conjunto de Alcanena, agora a quatro pontos do antepenúltimo classificado, em sério risco de segunda despromoção sucessiva.
II Divisão Distrital – Na derradeira jornada da fase regular do campeonato, para além da falta de comparência do Sardoal nas Caxarias, salienta-se mais uma goleada do Abrantes e Benfica (6-2) na Ortiga, completando a prova com 17 vitórias e um empate. A equipa “B” do União de Tomar, perdendo pela diferença mínima (0-1) ante o Tramagal (que confirmou assim o 4.º lugar), acaba por cair na classificação, fixando-se na 7.ª posição. A Sul, assinala-se a surpresa da derrota caseira do Forense (0-1), face ao Benavente, mas sem reflexos na classificação.
Tinham já garantido a qualificação para a fase final, de apuramento de Campeão da II Divisão Distrital e de promoção à I Divisão, Abrantes e Benfica, Rio Maior, Pego, Forense, Riachense e Moçarriense (serão promovidos três, quatro ou cinco clubes, dependendo das despromoções ou manutenção de Fátima e/ou Mação no Campeonato de Portugal).
Campeonato de Portugal – O Mação somou terceiro empate consecutivo (não perde há quatro jornadas), tendo mesmo deixado escapar a vitória em Peniche, depois de ter marcado primeiro, com o desfecho do encontro a fixar-se no 1-1. Todavia, tal não contribuiu para melhorar a classificação, com os maçaenses ainda no penúltimo lugar, a treze pontos da linha delimitadora da manutenção.
Quanto ao Fátima, derrotado nas Caldas da Rainha por 3-1, trocou de posição com este adversário, baixando ao 11.º posto. Pior, viu substanciamente reduzida a sua margem em relação à zona de despromoção, agora apenas de quatro pontos, com nove jornadas por disputar.
Antevisão – Com a II Divisão em pausa, no escalão principal os quatro primeiros voltam a actuar fora de casa, enfrentando missões que se afiguram de dificuldade, quer nos casos de Coruchense (em Marinhais) ou U. Santarém (em Samora Correia), assim como nas deslocações do U. Almeirim (a Ourém) e do Cartaxo (a Tomar). Escalabitanos e almeirinenses poderão, até, beneficiar do facto de Samora Correia e At. Ouriense ocuparem posições relativamente tranquilas, sem grande pressão nem particular ambição a subir na tabela, restando saber, por outro lado, como encarará o Cartaxo o revés sofrido nesta jornada. De interesse será também o Alcanenense-Glória do Ribatejo, em que a vitória parece fundamental para a equipa da casa.
No Campeonato de Portugal, o Fátima, recebendo o Nogueirense (8.º classificado, três pontos acima) terá um teste de importância crucial para poder consolidar as suas perspectivas de manutenção. Ao Mação caberá uma difícil deslocação ao reduto do B. C. Branco (4.º), equipa que está “proibida” de perder pontos, para não ver afastar-se ainda mais os dois primeiros.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 14 de Março de 2019)
Liga Europa – Sorteio dos 1/4 de Final e das 1/2 Finais
Napoli – Arsenal
Villarreal – Valencia
Benfica – E. Frankfurt
Slavia Praha – Chelsea
Os jogos desta eliminatória serão disputados a 11 e a 18 de Abril de 2018.
O alinhamento dos jogos das 1/2 finais encontra-se também já pré-definido, da seguinte forma:
Napoli/Arsenal – Villarreal/Valencia
Benfica/E. Frankfurt – Slavia Praha/Chelsea
Liga dos Campeões – Sorteio dos 1/4 de Final e das 1/2 Finais
Ajax – Juventus
Liverpool – FC Porto
Tottenham – Manchester City
Manchester United – Barcelona
Os jogos da primeira mão serão disputados a 9 e 10 de Abril de 2019. Por seu lado, as partidas da segunda mão estão agendadas para 16 e 17 de Abril.
O alinhamento dos jogos das 1/2 finais encontra-se também já pré-definido, da seguinte forma:
Tottenham/Manchester City – Ajax/Juventus
Barcelona/Manchester United – Liverpool/FC Porto
Liga Europa – 1/8 Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total D. Kyiv - Chelsea 0-5 0-3 0-8 Inter - E. Frankfurt 0-1 0-0 0-1 Benfica - D. Zagreb 3-0 (a.p.) 0-1 3-1 RB Salzburg - Napoli 3-1 0-3 3-4 Krasnodar - Valencia 1-1 1-2 2-3 Slavia Praha - Sevilla 4-3 (a.p.) 2-2 6-5 Arsenal - Rennes 3-0 1-3 4-3 Villarreal - Zenit 2-1 3-1 5-2
Duas equipas inglesas, outras duas espanholas (com a surpresa da eliminação do Sevilla), uma da Alemanha, Itália e R. Checa acompanham o Benfica nos 1/4 de final da Liga Europa.
Espanha, Inglaterra, Itália e Portugal são os únicos países com representação nas duas competições da UEFA.
Liga Europa – 1/8 de final – Benfica – D. Zagreb
Benfica – Odysseas Vlachodimos, André Almeida, Rúben Dias, Francisco Ferreira “Ferro”, Yuri Ribeiro (45m – Alejandro “Álex” Grimaldo), Luís Fernandes “Pizzi” (119m – Gedson Fernandes), Ljubomir Fejsa, Gabriel Pires, Andrija Živković (45m – Jonas Gonçalves), Rafael “Rafa” Silva e João Filipe “Jota” (62m – João Félix)
Dinamo Zagreb – Dominik Livaković, Petar Stojanović, Kévin Théophile-Catherine, Emir Dilaver, Amir Rrahmani, Damian Kądzior (75m – Mario Šitum), Amer Gojak (97m – Iyayi Atiemwen), Nikola Moro, Dani Olmo, Mislav Oršić (109m – Dino Perić) e Bruno Petković (86m – Mario Gavranović)
1-0 – Jonas Gonçalves – 71m
2-0 – Francisco Ferreira “Ferro” – 94m
3-0 – Alejandro “Álex” Grimaldo – 105m
Cartões amarelos – Jonas Gonçalves (67m), João Félix (74m), Alejandro “Álex” Grimaldo (90m) e Gabriel Pires (114m); Nikola Moro (14m), Bruno Petković (45m), Petar Stojanović (104m) e Kévin Théophile-Catherine (110m)
Cartão vermelho – Petar Stojanović (104m)
Árbitro – Deniz Aytekin (Alemanha)
O resultado da 1.ª mão (derrota por 0-1) era muito perigoso para o Benfica, que estava “proibido” de sofrer golos em casa, numa fase em que o acumular de jogos (praticamente de três em três dias, há mais de dois meses) implica a necessidade contínua de uma cuidada gestão do plantel. Assim, Bruno Lage procurou “poupar” Grimaldo, João Félix e Jonas (que iniciaram a partida no banco), voltando a ir a jogo Yuri Ribeiro e Andrija Živković, para além do regressado Fejsa, dando-se a estreia absoluta de Jota, elemento mais avançado, a par de Rafa, visando potenciar a rapidez desta dupla.
Mas, desde cedo, a formação croata mostrou ao que vinha, privilegiando uma estratégia de risco mínimo, em busca de manter a sua baliza inviolada, preservando assim a preciosa vantagem trazida de Zagreb, concentrando um número significativo de jogadores nas imediações do seu sector defensivo.
Não obstante o flagrante domínio territorial exercido, o Benfica experimentava, assim, grandes dificuldades para conseguir transpor a barreira croata, com a primeira nota de realce apenas aos 38 minutos, num remate de Pizzi, mas sem dificuldade acrescida para o guardião contrário.
Logo no recomeço da partida, Bruno Lage arriscou, fazendo entrar Grimaldo e Jonas, de forma a conseguir desbloquear o nulo. Para, por volta da hora de jogo, ser também chamado João Felix. E – depois de Vlachodimos ter feito já boa intervenção, a remate de Dani Olmo – a aposta seria premiada, aos 71 minutos, num lance em que Pizzi (com um cabeceamento atrasado) assistiu Jonas, o qual, transpondo a linha divisória da grande área, com um remate algo “enrolado”, mas bem colocado, não desperdiçou a oportunidade de voltar aos golos, repondo a igualdade na eliminatória.
Na parte final do tempo regulamentar, seria ainda o Benfica a única equipa a arriscar, em busca do golo que lhe proporcionasse a qualificação, procurando evitar as “horas extra” do prolongamento. Primeiro, por Rafa, a criar uma boa oportunidade, seguindo-se Jonas, com Livaković, outra vez, a negar o golo.
Chegava-se mesmo à meia hora adicional, com Gavranović e Pizzi, logo a abrir, a testarem a concentração dos dois guarda-redes. Jogava-se apenas o quarto minuto, quando Ferro, ainda fora da área, próximo da meia-lua, rematou forte e certeiro, para a baliza, com a bola a desferir um arco, batendo inapelavelmente Livaković,conseguindo um golo de belo efeito, colocando, pela primeira vez, o Benfica em vantagem na eliminatória.
Porém, um golo do D. Zagreb poderia colocar tudo em causa. E tal até poderia ter acontecido, quase de imediato, quando Gojak, de forma incrível, desperdiçou uma flagrante ocasião.
Numa primeira parte de prolongamento jogada a alta intensidade, o Benfica tranquilizaria definitivamente os seus adeptos, alcançando o golo da tranquilidade, ampliando o “placard” para um categórico 3-0, num bom remate de Grimaldo,com uma espécie de “chapéu”, com a bola primeiro a subir muito e, repentinamente, ao aproximar da linha de baliza, a cair bruscamente, sem reacção possível por parte do guarda-redes.
Na etapa final, já disputada a ritmo bastante mais reduzido, o grupo croata teria ainda nova oportunidade para reduzir a desvantagem, mas, desta vez, seria Atiemwen a não conseguir desfeitear Vlachodimos. Situação análoga se registaria ainda com Pizzi, com Livaković a impedir o que teria sido o 4-0.
Em qualquer caso, coroando a boa exibição realizada na segunda parte do tempo regulamentar e, sobretudo, na metade inicial do prolongamento, o marcador final evidencia de forma ajustada a superioridade do Benfica, que não “tinha necessidade” de ter sofrido (e de se desgastar) tanto para confirmar o apuramento, perante um adversário que lhe é notoriamente inferior.
Liga dos Campeões – 1/8 Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Manchester City - Schalke 04 7-0 3-2 10-2 Juventus - At. Madrid 3-0 0-2 3-2 Paris St.-Germain - M. United 1-3 2-0 3-3 B. Dortmund - Tottenham 0-1 0-3 0-4 Barcelona - Lyon 5-1 0-0 5-1 FC Porto - Roma 3-1 (a.p.) 1-2 4-3 Real Madrid - Ajax 1-4 2-1 3-5 Bayern - Liverpool 1-3 0-0 1-3
Um fabuloso quarteto inglês qualificado para os 1/4 de final da Liga dos Campeões é o principal realce desta eliminatória, em que ficaram pelo caminho dois clubes espanhóis (Real Madrid e At. Madrid), três alemães (Bayern, B. Dortmund e Schalke), dois franceses (Paris-St. Germain e Lyon), para além de um italiano (Roma), eliminado pelo FC Porto.
Destaque ainda para mais uma noite de glória de Cristiano Ronaldo (até à data, a maior da sua estadia em Turim), com um “hat-trick” a permitir à Juventus consumar uma sensacional reviravolta na eliminatória, assim como, por outro lado, para a forma categórica como o Ajax colocou termo ao reinado do tri-campeão europeu, Real Madrid, com uma goleada em pleno Santiago Bernabéu!
Para além de Inglaterra e Portugal, os restantes países ainda com representação na prova são agora, apenas, a Espanha (Barcelona), Itália (Juventus) e Holanda (Ajax).