Archive for 22 Março, 2019
Portugal – Ucrânia (Europeu 2020 – Qualif.)
Portugal – Rui Patrício, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, William Carvalho, Rúben Neves (62m – Rafa Silva), João Moutinho (87m – João Mário), Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo e André Silva (73m – Dyego Sousa)
Ucrânia – Andriy Pyatov, Oleksandr Karavaev, Sergii Kryvtsov, Mykola Matviyenko, Vitaliy Mykolenko, Taras Stepanenko, Marlos (66m – Viktor Tsygankov), Ruslan Malinovskyi, Oleksandr Zinchenko, Yehven Konoplyanka (87m – Vitaliy Buyalskiy) e Roman Yaremchuk (76m – Júnior Moraes)
Cartão amarelo – Taras Stepanenko (86m)
Árbitro – Clément Turpin (França)
Não se trata propriamente de uma novidade esta aparente incapacidade da selecção portuguesa de, em jogos em casa, assumir o favoritismo, dominar e vencer com clareza, nomeadamente no arranque destas fases de apuramento para grandes competições internacionais.
Na abertura da campanha de qualificação para o Campeonato da Europa – de que é o presente Campeão título -, assinalando-se o regresso de Cristiano Ronaldo ao “onze”, depois da ausência na fase de grupos da “Liga das Nações”, Portugal denotou muitas dificuldades para superar a organização defensiva contrária, surgindo notoriamente desinspirado.
Desde cedo, perante a falta de ritmo e velocidade na circulação de bola, numa equipa porventura excessivamente conservadora, com três médios de características mais defensivas (casos de William Carvalho, Rúben Neves e João Moutinho), a alternativa encontrada para procurar chegar ao golo foi uma incessante sequência de lançamentos em profundidade e de cruzamentos, contudo sem a devida finalização, com André Silva, única referência de ataque, impotente para superar a poderosa defesa adversária, aliás organizada em duas linhas muito próximas, na qual se aglomeravam nove jogadores (para além do guarda-redes).
A Ucrânia não teve, pois, qualquer problema em “oferecer” a iniciativa de jogo à equipa portuguesa, privilegiando a inviolabilidade da sua baliza, na expectativa de algum lance de contra-ataque que lhe pudesse possibilitar chegar ao golo. Perante este sistema, Portugal insistiu muito no ataque, mas quase sempre de forma ineficaz, com muitos remates para a estatística, mas sem constituir efectivo perigo, à excepção de duas tentativas de Cristiano Ronaldo, já no final do primeiro tempo, negadas pelo guardião ucraniano.
Na segunda metade, Fernando Santos ainda tentou abrir o jogo, com a entrada de Rafa Silva e estreando o recém-naturalizado português Dyego Sousa, em substituição de André Silva, o qual tivera uma única ocasião de perigo, a que Pyatov, uma vez mais, respondeu com espectacular intervenção.
O domínio português tornara-se ainda mais notório – chegando a “alugar-se” meio-campo, no qual sobrava quase como “espectador” Rui Patrício -, mas manteve-se inconsequente.
Já na parte derradeira da partida, os ucranianos ameaçariam mesmo poder chegar ao golo, na melhor ocasião de todo o jogo, por Júnior Moraes, com Rúben Dias a antecipar-se no momento preciso. Do mal, o menos…
GRUPO B Jg V E D G Pt 1º Luxemburgo 1 1 - - 2 - 1 3 2º Portugal 1 - 1 - 0 - 0 1 2º Ucrânia 1 - 1 - 0 - 0 1 4º Sérvia - - - - - - - - 5º Lituânia 1 - - 1 1 - 2 -
1ª jornada
22.03.2019 – Luxemburgo – Lituânia – 2-1
22.03.2019 – Portugal – Ucrânia – 0-0