Archive for Fevereiro, 2019
Óscares – 2019 – Vencedores
E os vencedores dos Óscares foram:
- Melhor filme – “Green Book – Um Guia para a Vida” – Green Book
- Melhor realizador – Alfonso Cuarón (“Roma”)
- Melhor actor – Rami Malek (“Bohemian Rhapsody”)
- Melhor actriz – Olivia Colman (“A Favorita” – The Favourite)
- Melhor actor secundário – Mahershala Ali (“Green Book – Um Guia para a Vida” – Green Book)
- Melhor actriz secundária – Regina King (“Se Esta Rua Falasse” – If Beale Street Could Talk)
Consultar a lista completa aqui.
O Pulsar do Campeonato – 18ª Jornada
(“O Templário”, 21.02.2019)
Depois de quatro jornadas com a liderança presa por um escasso ponto, sem vacilar, o Coruchense tornou a ampliar, para três pontos, a sua vantagem no comando, o que não sucedia já desde a 11.ª ronda, no início de Dezembro. Para tal beneficiou de um empolgante “derby” municipal, em Santarém, repleto de golos, em que os seus concorrentes se neutralizaram.
Destaque – O destaque da jornada 18 vai precisamente para o confronto que opunha o 2.º e 3.º classificados, respectivamente U. Santarém e Amiense, em partida disputada na capital do Distrito, na qual o grupo de Amiais de Baixo, continuando a elevar bem alto a sua ambição, quase surpreendeu os donos da casa, chegando a dispor de vantagem de dois tentos (3-1). Tal como sucedera no desafio ante o Coruchense, de há três jornadas, os escalabitanos conseguiriam forçar a igualdade, a três bolas, já em período de compensação, o que, por seu lado, deixa o Amiense agora a seis pontos do guia.
Surpresa – Vindo de uma pesada goleada sofrida em Santarém (0-6), o Ferreira do Zêzere foi surpreendido no seu reduto pela aguerrida formação da Glória do Ribatejo, não tendo conseguido melhor que o empate a um golo, com o conjunto do Sul do Distrito a confirmar o resultado positivo que obtivera na semana anterior, frente ao U. Almeirim, pela mesma marca. Mantém-se, assim, a distância entre ambos (cinco pontos, a favor dos ferreirenses, mas que não lhes permite ainda “respirar” com definitiva tranquilidade).
Confirmação – Numa jornada sem grande “turbulência”, nos restantes cinco encontros confirmaram-se as expectativas, com os favoritos a ditarem a sua lei, a par de uma igualdade num repartido embate em Torres Novas.
Começando pelo U. Almeirim, ainda em “convalescença” de três resultados sucessivos menos conseguidos – empates cedidos, por curiosidade, nos terrenos do Ferreira do Zêzere e da Glória do Ribatejo, intervalados por uma goleada sofrida no seu próprio reduto ante o rival U. Santarém –, venceu, mas com maiores dificuldades do que seria expectável, por margem tangencial (1-0), na recepção ao “lanterna vermelha”, Alcanenense.
Em partida entre adversários com forças potenciais menos desiguais, o Cartaxo deu sequência ao bom desempenho deste início de segunda volta (segundo mais produtivo em termos pontuais, a par do Torres Novas, só superados pelo líder), impondo-se por convincente 3-1 frente ao Fazendense, que, desta forma, viu enfim quebrada a sua longa série de onze jogos de invencibilidade (nove para o campeonato e dois na Taça do Ribatejo), desde 11 de Novembro!
O Coruchense, recebendo o Samora Correia, voltou a fazer pairar a incerteza no marcador em determinadas fases do desafio, mas acabaria por triunfar, por 4-2, somando terceira vitória sucessiva, quarta nos cinco jogos disputados na segunda volta, em que apenas consentiu um empate, em Santarém, no reduto do vice-líder, já “fora de horas”.
Em Tomar, o União conseguiu voltar a ganhar, colocando termo a um ciclo negativo de três desaires, batendo o Marinhais por 3-1. Uma vez mais, os unionistas sentiram grande dificuldade em quebrar a resistência do adversário, com o primeiro tento a demorar, também fruto de uma primeira parte de reduzida produtividade do seu futebol. Depois de alcançar a vantagem, os tomarenses ampliariam a marca para o que se supunha fosse um confortável 2-0, o que não impediria que viessem a sofrer ainda alguns calafrios, após o ponto de honra do adversário, apenas conseguindo o golo da tranquilidade definitiva já em tempo de compensação.
Foram mais três pontos somados que proporcionam, paralelamente, serenar e encarar com maior confiança o que falta do campeonato, agora já com a “linha de água” a distantes 13 pontos, tendo, entretanto, subido uma posição, por troca com o Samora Correia, para o 8.º lugar.
Por fim, entre dois clubes históricos, agora a atravessar fase mais positiva no campeonato, o Torres Novas e o At. Ouriense não desfizeram o nulo, com os torrejanos a ampliar para cinco a sua série de jogos sem perder, passando a dispor também de margem de seis pontos em relação à zona de despromoção, na qual se mantêm Marinhais e Alcanenense.
II Divisão Distrital – Depois de ter visto interrompida a sua fantástica série 100% vitoriosa em Caxarias, o Abrantes e Benfica reagiu em força, indo golear a Tomar, a equipa “B” dos unionistas, por categórica marca de 6-0. Numa ronda em que o Pego goleou também (7-1) o Sardoal, o desfecho mais importante foi, não obstante, o da partida entre Riachense e Ortiga, com a vitória dos homens dos Riachos (3-1) a permitir-lhes já, ainda com duas jornadas por disputar, a garantia matemática de qualificação para a fase final, de disputa do título de Campeão e das vagas de acesso à promoção, fechando assim o lote dos seis clubes apurados.
A Sul, a competição prossegue já sem especiais motivos de interesse, com o Rio Maior, tendo ganho por 1-0 ao Benavente, e beneficiando da folga de Forense e Moçarriense, prestes a garantir também a conquista do 1.º lugar da sua série (dispõe agora de cinco pontos de avanço).
Campeonato de Portugal – A notícia da semana foi a estreia do Mação a vencer em casa, ante o Nogueirense, por 2-1, após ter operado reviravolta no marcador, passando assim a contar três vitórias na prova (depois de ter ganho também em Alverca e na Sertã). Os maçaenses trespassaram, assim, a “lanterna vermelha” ao Alcains, mas mantêm-se a inacessíveis dez pontos da zona de manutenção. Por seu lado, o Fátima prossegue numa trajectória descendente, tendo perdido em casa, por 1-2, frente ao Torreense, no que constitui a terceira derrota sucessiva. Nestas três últimas rondas, os fatimenses viram a sua margem de segurança em relação à “linha de água” reduzir-se de forma continuada, primeiro de doze para nove pontos, depois para oito e, agora, para sete pontos… quando faltam disputar (ainda) doze jornadas.
Antevisão – Na I Divisão Distrital, com o Amiense-U. Tomar adiado para daqui a um mês, a próxima parece ser a jornada de todos os perigos, com os candidatos ao título a enfrentar sérios riscos: o Coruchense, nas Fazendas de Almeirim; o U. Santarém na Glória do Ribatejo; o U. Almeirim em Samora Correia; e o Cartaxo em Ourém. Veremos quem conseguirá “sobreviver”.
No escalão secundário, já com tudo praticamente definido nesta primeira fase, o Abrantes e Benfica recebe o Riachense, enquanto o U. Tomar “B” se desloca ao terreno do Aldeiense.
No Campeonato de Portugal, o Fátima tem uma curta deslocação até Leiria, para desafiar o líder, cabendo ao Mação viajar até Torres Vedras, enfrentando o último opositor dos fatimenses.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 21 de Fevereiro de 2019)
Liga Europa – Sorteio dos 1/8 de Final
Chelsea – D. Kyiv
E. Frankfurt – Inter
D. Zagreb – Benfica
Napoli – RB Salzburg
Valencia – Krasnodar
Sevilla – Slavia Praha
Arsenal – Rennes
Zenit – Villarreal
Os jogos da primeira mão serão disputados a 7 de Março de 2019, estando a segunda mão agendada para 14 de Março.
Liga Europa – 1/16 Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total D. Zagreb - Viktoria Plzeň 3-0 1-2 4-2 RB Salzburg - Brugge 4-0 1-2 5-2 Inter - Rapid Wien 4-0 1-0 5-0 Genk - Slavia Praha 1-4 0-0 1-4 Bayer Leverkusen - Krasnodar 1-1 0-0 1-1 Napoli - Zürich 2-0 3-1 5-1 Chelsea - Malmö 3-0 2-1 5-1 E. Frankfurt - Shakhtar Donetsk 4-1 2-2 6-3 Valencia - Celtic 1-0 2-0 3-0 Betis - Rennes 1-3 3-3 4-6 D. Kyiv - Olympiakos 1-0 2-2 3-2 Sevilla - Lazio 2-0 1-0 3-0 Zenit - Fenerbahçe 3-1 0-1 3-2 Villarreal - Sporting 1-1 1-0 2-1 Arsenal - BATE Borisov 3-0 0-1 3-1 Benfica - Galatasaray 0-0 2-1 2-1
Espanha, com três representantes (Valencia, Sevilla e Villarreal) apresentará o maior contingente nos 1/8 de final, seguindo-se Itália (Inter e Napoli), Inglaterra (Chelsea e Arsenal) e Rússia (Krasnodar e Zenit), cada um com dois clubes apurados.
Das equipas que transitaram da Liga dos Campeões mantêm-se em prova Inter, Napoli, Valencia e Benfica, tendo sido eliminados o Viktoria Plzeň, Brugge, Shakhtar Donetsk e Galatasaray.
Por seu lado, dos 12 vencedores da Fase de Grupos, foram eliminados: Bayer Leverkusen, Betis, Genk. Ao invés, qualificaram-se para os 1/8 de final três clubes que haviam terminado a Fase de Grupos no 2.º lugar: Slavia Praha, Krasnodar e Rennes.
Liga Europa – 1/16 de final – Benfica – Galatasaray
Benfica – Odysseas Vlachodimos, André Almeida, Rúben Dias, Francisco Ferreira “Ferro”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Luís Fernandes “Pizzi” (83m – Gabriel Pires), Gedson Fernandes, Florentino Luís, Franco Cervi (59m – Rafael “Rafa” Silva), João Félix (76m – Jonas Gonçalves) e Haris Seferović
Galatasaray – Fernando Muslera, Mariano Ferreira, Christian Luyindama, Marcão, Yuto Nagatomo, Sofiane Feghouli (83m – Emre Akbaba), Ryan Donk (78m – Sinan Gümüş), Younès Belhanda, Papa “Badou” Ndiaye, Henry Onyekuru (83m – Yunus Akgün) e Mbaye Diagne
Cartões amarelos – Jonas Gonçalves (90m); Marcão (4m) e Papa “Badou” Ndiaye (90m)
Árbitro – Ovidiu Alin Haţegan (Roménia)
Prosseguindo a gestão do plantel, Bruno Lage fez alinhar, nesta 2.ª mão da eliminatória, um misto dos considerados titulares na defesa (agora com a inclusão de Ferro), mantendo um trio de elementos da zona intermediária que tinha jogado em Istambul (Florentino, Gedson e Cervi), chamando Pizzi, mas fazendo repousar Gabriel, Samaris e Rafa.
Adoptando uma toada conservadora, procurando jogar pelo seguro, a iniciativa de jogo coube, ainda assim, em maior escala, ao Benfica, perante uma formação do Galatasaray que ia denotando muitas dificuldades em elaborar jogadas com “princípio, meio e fim”, que pudessem colocar em risco a linha defensiva contrária.
Assim, ainda antes dos dez minutos, beneficiando de uma falha da equipa turca, Pizzi ofereceu uma oportunidade que, porém, Cervi, isolado frente ao guardião adversário, não aproveitou.
Sem grandes ocasiões dignas de registo, anota-se ainda um outro lance, com um corte temerário de Marcão, que podia ter resultado na introdução da bola na sua própria baliza.
No reatamento, o Benfica apostou ainda em chegar ao golo, tendo tido, por volta da hora de jogo, a principal ocasião de perigo, com a bola a sobrar para João Félix, na pequena área, mas este a rematar desenquadrado, por alto.
Não obstante, e à medida que o tempo ia decorrendo, o Benfica foi, gradualmente, privilegiando o minorar do risco, como que abdicando da busca da vitória neste jogo, mas sem deixar de ter a situação sob controlo, apesar de o Galatasaray ter forçado, nos minutos finais, a trabalhos extra, chegando inclusivamente a provocar um ou outro susto.
Mas, efectivamente, a equipa turca apenas a cinco minutos do final do desafio teria ocasião para marcar, a remate de cabeça de Diagne, defendido por Vlachodimos, com Akbaba a recarregar para a baliza, num lance invalidado pelo árbitro, que terá ajuizado mal. Antes, ainda na primeira metade, também o Benfica reclamara de um grande penalidade não assinalada.
Ficando em branco pela primeira vez no “consulado” de Bruno Lage, após onze jogos sempre a marcar (total de 35 golos), nos quais obteve dez vitórias, esta foi a exibição menos conseguida da equipa benfiquista, que, ainda assim, justifica plenamente a vitória na eliminatória, pela forma como conseguiu controlar a preciosa vantagem trazida de Istambul.
Liga dos Campeões – 1/8 de final (1.ª mão)
20.02.2019 – Schalke 04 – Manchester City – 2-3
20.02.2019 – At. Madrid – Juventus – 2-0
12.02.2019 – Manchester United – Paris St.-Germain – 0-2
13.02.2019 – Tottenham – B. Dortmund – 3-0
19.02.2019 – Lyon – Barcelona – 0-0
12.02.2019 – Roma – FC Porto – 2-1
13.02.2019 – Ajax – Real Madrid – 1-2
19.02.2019 – Liverpool – Bayern – 0-0
O Pulsar do Campeonato – 17ª Jornada
(“O Templário”, 14.02.2019)
Trinta, foram os golos apontados na 17.ª jornada do Campeonato Distrital da I Divisão, o que passa a constituir novo “record” da presente edição da prova (por larga margem, dado que o anterior máximo era de apenas 23 tentos, na primeira ronda da segunda volta), correspondendo a uma média de quase 4,3 golos por jogo, fruto de três goleadas e de um inesperado equilíbrio no marcador em Alcanena, num desafio com sete golos.
Destaques – O primeiro destaque vai para a categórica goleada (6-0) imposta pelo U. Santarém ao Ferreira do Zêzere, dando sequência ao robusto triunfo da semana anterior em Almeirim, com os ferreirenses, por seu lado, a repetirem o “placard” já sofrido em Coruche. Nesta fase crucial da competição, quando entramos no seu último terço, o conjunto escalabitano parece ser actualmente o mais assertivo de todos os candidatos.
Depois de um imprevisto nulo caseiro ante o “lanterna vermelha”, o Cartaxo voltou a mostrar a sua ambição, goleando por 5-0 em Samora Correia, com realce para os quatro tentos de Wemerson Silva, já na liderança dos melhores marcadores (total de dez golos), partilhada com Moleiro (Amiense). Segue, não obstante, a considerável distância (sete pontos) do comandante.
Também o Amiense, com outra goleada, por 5-2, na recepção ao Marinhais (que vinha de um ciclo de cinco jogos sem perder), conseguiu voltar aos triunfos, colocando termo a uma série de… cinco jogos sem ganhar (incluindo a partida dos 1/4 de final da Taça), tendo reforçado o seu 3.º lugar, mantendo bem vivas as aspirações a interferir na decisão do título.
Em Alcanena, num encontro em que se tocaram os extremos da tabela, o último classificado, Alcanenense, ofereceu boa réplica ao guia, Coruchense, com o desfecho a saldar-se num triunfo da turma do Sorraia por 4-3, depois de ter chegado a beneficiar de vantagem de dois golos. Pese embora em período porventura menos afirmativo, a verdade é que a formação de Coruche é, a par do Torres Novas, a que mais pontos somou (dez) nas quatro jornadas já disputadas na segunda volta, apenas tendo deixado escapar a vitória em Santarém, ante o seu perseguidor.
Surpresas – Quem continua a desperdiçar pontos onde não se esperaria é o U. Almeirim, que concedeu uma igualdade (1-1) na deslocação à Glória do Ribatejo, um resultado bastante comprometedor para as suas aspirações, voltando a atrasar-se na luta pelos lugares de topo, estando agora a seis pontos do líder e a cinco do U. Santarém. Tratou-se da terceira jornada sucessiva em que os almeirinenses não conseguiram ganhar.
Não terá sido totalmente surpreendente o marcador final do prélio realizado nas Fazendas de Almeirim, mas assinala-se que o favorito, Fazendense, não conseguiu melhor que o empate (1-1) na recepção ao Torres Novas. Para o conjunto da casa foi o sexto empate nas últimas sete jornadas, enquanto os torrejanos, mesmo tendo interrompido um ciclo de três vitórias, dão sequência a esta fase de resultados positivos; aos cinco pontos angariados em toda a primeira volta, somam já mais dez pontos, nos últimos quatro desafios, o que lhes confere agora uma margem de cinco pontos em relação à “linha de água”.
Confirmação – Potenciando o factor casa, o At. Ouriense confirmou a sua melhor posição relativa na pauta classificativa, ganhando ao U. Tomar, mercê de um solitário golo, ascendendo assim ao 6.º lugar, somente a três pontos do Cartaxo. Ao invés, os unionistas, tendo registado terceiro desaire consecutivo, “marcam passo”, vendo afastar-se as equipas classificadas na primeira metade da tabela (o Fazendense está já a seis pontos), apenas com o 8.º classificado (Samora Correia) a manter-se em “ponto de mira” no imediato, um ponto acima.
II Divisão Distrital – O Caxarias fez história em Abrantes, ao impor uma igualdade (1-1) ao Abrantes e Benfica, que viu assim interrompida a sua magnífica senda triunfal, após 19 vitórias em outras tantas partidas disputadas! Com o triunfo (2-0) sobre o U. Tomar “B”, o Riachense deu passo determinante para o apuramento para a fase final, que confirmará na próxima ronda, caso vença, no seu reduto, a formação da Ortiga (que goleou o Sardoal por 6-1), agora o seu rival mais próximo, a seis pontos. Menção ainda à vitória do Tramagal sobre o Pego (4-2).
A Sul, com o triunfo (4-2) do Forense sobre o Pontével, tudo ficou já definido no que respeita aos três grupos qualificados para a fase de apuramento de Campeão: Rio Maior (vencedor na Ribeira de Santarém, ante os “Caixeiros”, por 1-0), Moçarriense (2-0 em Salvaterra de Magos, frente ao Salvaterrense), para além do próprio Forense, em estreia nestas lides.
Campeonato de Portugal – Sem surpresa, pela segunda semana, os clubes do Distrito somam por derrotas os encontros disputados, ambos derrotados em terreno alheio por tangencial 0-1: o Fátima, pelo agora vice-líder, Anadia; o Mação, em Vila Franca de Xira, por uma das equipas que integra o trio dos 3.º classificados, Vilafranquense.
Os fatimenses mantiveram a 9.ª posição, agora a par do Oleiros, com oito pontos de vantagem em relação à “linha de água”; por seu lado, os maçaenses, que subsistem na condição de “lanterna vermelha”, distam agora treze pontos desse limiar.
Antevisão – O “jogo grande” da próxima jornada, no escalão principal, é o “derby” municipal, entre U. Santarém e Amiense, que, em caso de triunfo dos donos da casa, poderá começar a clarificar as águas a nível da disputa do título; ao contrário, se for o emblema de Amiais de Baixo a conseguir ter êxito, tal contenda poderá ficar ainda mais animada.
Os outros candidatos, embora com missões de grau de dificuldade diferenciado, são favoritos, atendendo ainda a que actuam, todos eles, no respectivo reduto: o Coruchense recebe o Samora Correia, com os samorenses vindo de um pesado desaire caseiro; o U. Almeirim terá a visita do “lanterna vermelha”, Alcanenense (que impôs um nulo no Cartaxo, tendo perdido tangencialmente face ao guia); o Cartaxo defronta o Fazendense, que não perde há onze jogos…
Para o U. Tomar, recebendo o Marinhais, será importante voltar às vitórias, em ordem a que o grupo possa serenar definitivamente, ganhando maior ânimo para a fase final da temporada.
Na II Divisão, para além do decisivo Riachense-Ortiga, também o Rio Maior poderá praticamente confirmar o 1.º lugar na Série B, caso vença o Benavente.
No Campeonato de Portugal, pese embora joguem em casa, Fátima e Mação não deverão ter tarefa fácil, recebendo, respectivamente, o Torreense (6.º classificado) e o Nogueirense (8.º).
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 14 de Fevereiro de 2019)
Liga Europa – 1/16 de final (1.ª mão)
Viktoria Plzeň – D. Zagreb – 2-1
Brugge – RB Salzburg – 2-1
Rapid Wien – Inter – 0-1
Slavia Praha – Genk – 0-0
Krasnodar – Bayer Leverkusen – 0-0
Zürich – Napoli – 1-3
Malmö – Chelsea – 1-2
Shakhtar Donetsk – E. Frankfurt – 2-2
Celtic – Valencia – 0-2
Rennes – Betis – 3-3
Olympiakos – D. Kyiv – 2-2
Lazio – Sevilla – 0-1
Fenerbahçe – Zenit – 1-0 (12.02.2019)
Sporting – Villarreal – 0-1
BATE Borisov – Arsenal – 1-0
Galatasaray – Benfica – 1-2
Liga Europa – 1/16 de final – Galatasaray – Benfica
Galatasaray – Fernando Muslera, Martin Linnes (73m – Mariano Ferreira), Christian Luyindama, Marcão, Yuto Nagatomo, Younès Belhanda, Fernando, Papa “Badou” Ndiaye (73m – Sinan Gümüş), Sofiane Feghouli, Mbaye Diagne e Henry Onyekuru
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Sébastien Corchia, Rúben Dias, Francisco Ferreira “Ferro”, Yuri Ribeiro, Florentino Luís, Gedson Fernandes (87m – Andreas Samaris), Franco Cervi (81m – Filip Krovinović), Eduardo Salvio (48m – Gabriel Pires), João Félix e Haris Seferović
0-1 – Eduardo Salvio (pen.) – 27m
1-1 – Christian Luyindama – 54m
1-2 – Haris Seferović – 64m
Cartões amarelos – Fernando (40m), Badou Ndiaye (50m) e Yuto Nagatomo (70m); Gedson Fernandes (41m), Gabriel Pires (53m) e João Félix (90m)
Árbitro – Jesús Gil Manzano (Espanha)
Na estreia europeia de Bruno Lage como técnico principal do Benfica, encerrado que foi o consulado de Rui Vitória, uma desassombrada aposta na formação benfiquista, com seis jogadores no “onze” inicial (Rúben Dias, Ferro, Yuri Ribeiro, Florentino, Gedson e João Félix) – num dia em que se estrearam também, a este nível, Corchia e Krovinovic (este a ser precisamente o 400.º jogador a alinhar pelo Benfica na história das competições europeias), para além dos jovens Ferro, Yuri Ribeiro e Florentino, assim, como na presente temporada, Samaris -, num grupo com a mais baixa média etária da prova (22 anos).
Uma verdadeira “revolução”, que, para além da ausência dos lesionados Jardel, Fejsa e Jonas (este, em processo de recuperação da forma física), prescindindo ainda dos habituais titulares André Almeida, Grimaldo, Rafa e Pizzi – o qual viu assim interrompida uma fantástica série de 35 jogos consecutivos pelo Benfica nas competições europeias (todos os disputados pelo clube, desde a sua estreia, a 09.12.2014, frente ao Bayer Leverkusen), não tendo conseguido, pois, alcançar os “recordistas” Nené e Artur Moraes, ambos com 37 jogos sucessivos pelo Benfica nas provas da UEFA -, acabaria por ser bem sucedida, com a primeira vitória benfiquista na Turquia, ao oitavo confronto.
Tendo abordado a partida com atitude positiva, a verdade é que, naturalmente bastante mais rotinado, e potenciando o factor casa, o Galatasaray começaria por assumir a iniciativa do jogo, tendo tido um primeiro lance de perigo, num remate de Onyekuru, desviado por Corchia.
Para além de alguns lances de bola parada, os turcos procuravam aproveitar também algumas desconcentrações da jovem equipa portuguesa, com perdas de bola a meio campo, pelo que seria algo “contra a corrente” que o Benfica inauguraria o marcador, ainda antes da meia hora de jogo, na conversão de uma grande penalidade, a sancionar um pretenso toque com o braço de Marcão (defesa que alinhou no Rio Ave e no Chaves) na área de rigor, após cruzamento de Yuri Ribeiro, a solicitar Salvio.
Com o 12.º golo apontado, Eduardo Salvio igualou Simão Sabrosa, a fechar o “top ten” de marcadores do Benfica na Europa, apenas a um tento do brasileiro Isaías, como terceiro melhor goleador estrangeiro (numa lista liderada, de forma destacada, por Óscar Cardozo, com 34 golos).
De seguida, Fernando colocaria ainda à prova o guardião do Benfica, mas o resultado manter-se-ia até ao termo da metade inicial.
Na etapa complementar, o Galatasaray surgiu ainda mais agressivo, rapidamente chegando ao tento do empate, por Luyindama, depois de se ter libertado de Yuri Ribeiro.
Mas, contrariamente ao que poderia supor-se à relativa inexperiência da equipa portuguesa, a reacção à adversidade (Salvio saíra por lesão, ainda antes do tento sofrido) foi bastante boa, com Seferović, apenas dez minutos volvidos, a dar a melhor sequência a um bom lançamento de Rúben Dias, a superar Marcão e a recolocar o Benfica em vantagem no marcador e em posição ainda mais favorável no contexto da eliminatória.
Com Florentino a notabilizar-se pela sua acção a meio-campo, bem apoiado por Gabriel, o cada vez mais personalizado conjunto português soube preservar tão preciosa vantagem, para o que contou também com decisivo contributo de Vlachodimos, com uma excelente intervenção, a impedir que Luyindama pudesse bisar, já próximo do termo do desafio.
Em síntese, a ousadia de Bruno Lage – perfeito conhecedor do clube e dos seus recursos disponíveis -, bem interpretada pelos seus “meninos do Seixal” foi justamente premiada, saindo de Istambul “aprovados com louvor e distinção”, com caminho aberto para poder seguir em frente na Liga Europa, condição necessariamente a confirmar em Lisboa.