Liga Europa – 1/16 de final – Galatasaray – Benfica

14 Fevereiro, 2019 at 8:50 pm Deixe um comentário

GalatasarayGalatasaray – Fernando Muslera, Martin Linnes (73m – Mariano Ferreira), Christian Luyindama, Marcão, Yuto Nagatomo, Younès Belhanda, Fernando, Papa “Badou” Ndiaye (73m – Sinan Gümüş), Sofiane Feghouli, Mbaye Diagne e Henry Onyekuru

BenficaBenfica – Odysseas Vlachodimos, Sébastien Corchia, Rúben Dias, Francisco Ferreira “Ferro”, Yuri Ribeiro, Florentino Luís, Gedson Fernandes (87m – Andreas Samaris), Franco Cervi (81m – Filip Krovinović), Eduardo Salvio (48m – Gabriel Pires), João Félix e Haris Seferović

0-1 – Eduardo Salvio (pen.) – 27m
1-1 – Christian Luyindama – 54m
1-2 – Haris Seferović – 64m

Cartões amarelos – Fernando (40m), Badou Ndiaye (50m) e Yuto Nagatomo (70m); Gedson Fernandes (41m), Gabriel Pires (53m) e João Félix (90m)

Árbitro – Jesús Gil Manzano (Espanha)

Na estreia europeia de Bruno Lage como técnico principal do Benfica, encerrado que foi o consulado de Rui Vitória, uma desassombrada aposta na formação benfiquista, com seis jogadores no “onze” inicial (Rúben Dias, Ferro, Yuri Ribeiro, Florentino, Gedson e João Félix) – num dia em que se estrearam também, a este nível, Corchia e Krovinovic (este a ser precisamente o 400.º jogador a alinhar pelo Benfica na história das competições europeias), para além dos jovens Ferro, Yuri Ribeiro e Florentino, assim, como na presente temporada, Samaris -, num grupo com a mais baixa média etária da prova (22 anos).

Uma verdadeira “revolução”, que, para além da ausência dos lesionados Jardel, Fejsa e Jonas (este, em processo de recuperação da forma física), prescindindo ainda dos habituais titulares André Almeida, Grimaldo, Rafa e Pizzi – o qual viu assim interrompida uma fantástica série de 35 jogos consecutivos pelo Benfica nas competições europeias (todos os disputados pelo clube, desde a sua estreia, a 09.12.2014, frente ao Bayer Leverkusen), não tendo conseguido, pois, alcançar os “recordistas” Nené e Artur Moraes, ambos com 37 jogos sucessivos pelo Benfica nas provas da UEFA -, acabaria por ser bem sucedida, com a primeira vitória benfiquista na Turquia, ao oitavo confronto.

Tendo abordado a partida com atitude positiva, a verdade é que, naturalmente bastante mais rotinado, e potenciando o factor casa, o Galatasaray começaria por assumir a iniciativa do jogo, tendo tido um primeiro lance de perigo, num remate de Onyekuru, desviado por Corchia.

Para além de alguns lances de bola parada, os turcos procuravam aproveitar também algumas desconcentrações da jovem equipa portuguesa, com perdas de bola a meio campo, pelo que seria algo “contra a corrente” que o Benfica inauguraria o marcador, ainda antes da meia hora de jogo, na conversão de uma grande penalidade, a sancionar um pretenso toque com o braço de Marcão (defesa que alinhou no Rio Ave e no Chaves) na área de rigor, após cruzamento de Yuri Ribeiro, a solicitar Salvio.

Com o 12.º golo apontado, Eduardo Salvio igualou Simão Sabrosa, a fechar o “top ten” de marcadores do Benfica na Europa, apenas a um tento do brasileiro Isaías, como terceiro melhor goleador estrangeiro (numa lista liderada, de forma destacada, por Óscar Cardozo, com 34 golos).

De seguida, Fernando colocaria ainda à prova o guardião do Benfica, mas o resultado manter-se-ia até ao termo da metade inicial.

Na etapa complementar, o Galatasaray surgiu ainda mais agressivo, rapidamente chegando ao tento do empate, por Luyindama, depois de se ter libertado de Yuri Ribeiro.

Mas, contrariamente ao que poderia supor-se à relativa inexperiência da equipa portuguesa, a reacção à adversidade (Salvio saíra por lesão, ainda antes do tento sofrido) foi bastante boa, com Seferović, apenas dez minutos volvidos, a dar a melhor sequência a um bom lançamento de Rúben Dias, a superar Marcão e a recolocar o Benfica em vantagem no marcador e em posição ainda mais favorável no contexto da eliminatória.

Com Florentino a notabilizar-se pela sua acção a meio-campo, bem apoiado por Gabriel, o cada vez mais personalizado conjunto português soube preservar tão preciosa vantagem, para o que contou também com decisivo contributo de Vlachodimos, com uma excelente intervenção, a impedir que Luyindama pudesse bisar, já próximo do termo do desafio.

Em síntese, a ousadia de Bruno Lage – perfeito conhecedor do clube e dos seus recursos disponíveis -, bem interpretada pelos seus “meninos do Seixal” foi justamente premiada, saindo de Istambul “aprovados com louvor e distinção”, com caminho aberto para poder seguir em frente na Liga Europa, condição necessariamente a confirmar em Lisboa.

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Benfica, 10 – Nacional, 0 Liga Europa – 1/16 de final (1.ª mão)

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