Archive for Dezembro, 2013

U. Tomar – Centenário (XIII)

Centenario-13

(“O Templário”, 26.12.2013)

A brilhante carreira unionista da temporada de 1964-65 prosseguiria com a disputa dos ¼ Final do Campeonato Nacional da III Divisão, em que o União de Tomar defrontava o Portalegrense, sendo que o vencedor desta eliminatória garantiria automaticamente o apuramento para a II Divisão, grande objectivo ambicionado pela formação nabantina.

Após a vitória de 10-0 frente ao Vitória de Lisboa, que proporcionara ao clube a conquista do título de Campeão Provincial do Ribatejo, saberia a pouco o nulo registado logo na semana seguinte, na 1.ª mão de tal eliminatória, em Tomar. Não se dando por vencida, a turma unionista imporia nova igualdade, a três golos, na 2.ª mão, em Portalegre, assim forçando um terceiro jogo, de desempate, a disputar em campo neutro, a 29 de Junho de 1965:

«48 horas depois dos jogadores terem disputado um encontro emocionante e de forte desgaste físico, voltaram a encontrar-se, mas desta vez em Vendas Novas. […]

Mal o desafio principiou o União demonstrando uma condição física excepcional apoderou-se do comando do jogo para só o largar no final do encontro. Foi fantástico ver como os jogadores se bateram de princípio ao fim sem terem um minuto de desânimo. Fartaram-se de jogar e só o destino continuava a não permitir que o União obtivesse um golo sequer. À medida que o tempo ia correndo mais vinha ao de cima a superioridade do União. A equipa do Portalegrense, limitou-se em todo o jogo a fazer de vez em quando uma avançada. Na primeira parte jogando contra o vento, meteram-se todos dentro da área e foi impossível ao União criar oportunidades de golo, apesar de estar sempre ao ataque. Mesmo assim, um remate de longe, de P. Silva foi embater na trave. Na segunda parte, jogando a favor do vento, foram novamente dominados pelo bom jogo do União. […]

O resultado de 1-0, com um golo marcado excelentemente por Ernesto após brilhante jogada da equipa, não revela a superioridade do União ao longo de 270 minutos e a coincidência é que esta vitória, mais do que justa e merecida, alcançada sem qualquer favor de A ou B, foi conquistada graças à excelente preparação física que a equipa tem. Está de parabéns, particularmente Di Paola, que soube dar à equipa ao longo da época uma preparação metódica e só possível a um grande treinador. Voltamos a não distinguir jogadores pois individualmente todos foram excelentes. Diremos apenas que os dois últimos golos alcançados pelo União, ambos a 7 minutos do final dos encontros e que valeram ao União a subida de Divisão, foram alcançados pelo jogador Ernesto que mais o merecia, como prémio da sua actuação ao longo de todo o Campeonato.»(1)

Depois de tanto porfiar, ao longo de cerca de cinco anos de persistentes tentativas, com particular incidência nas três épocas mais recentes (desde 1962-63), o União de Tomar alcançava, finalmente, a promoção à II Divisão Nacional, em que, desta forma, voltaria a participar, 23 anos após a sua última presença anterior.

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(1) Cf. “Cidade de Tomar”, 4 de Julho de 1965 – Crónica de Mecas

29 Dezembro, 2013 at 12:00 pm Deixe um comentário

O pulsar do campeonato – 11ª jornada

(“O Templário”, 26.12.2013)

A última jornada do Campeonato Distrital da I Divisão disputada no ano de 2013 proporcionou – de alguma forma emulando a curiosa situação de liderança partilhada entre os três “grandes”, na I Liga (Sporting, FC Porto e Benfica) – um reagrupamento no topo da tabela classificativa, com um quarteto separado por apenas dois pontos, assim reforçando o interesse na competição.

Numa ronda em que At. Ouriense e Coruchense foram os principais beneficiados, o líder Fazendense – que atingira tal posição na sequência de um bom ciclo de quatro triunfos sucessivos – viu, curiosamente, logo na primeira jornada em que ostentava tal posição (que, não obstante, mantém) quebrado esse ciclo, não tendo conseguido ir além de um nulo na difícil deslocação a Amiais de Baixo, de qualquer forma, um desfecho que não deixa de ser positivo.

Por seu lado, o Torres Novas, que se vira desapossado da posição cimeira no campeonato que ocupara desde o início do campeonato, pôs termo a uma fase negativa, de três jogos sem vitória, recebendo e vencendo, por 2-0, a formação dos Empregados do Comércio, num desafio em que, ainda assim, experimentou bastantes dificuldades. Reduziram desta forma os torrejanos, para um escasso ponto, a diferença que os separa do guia.

Falando então agora dos grandes vencedores da jornada: o At. Ouriense – que não perde desde a jornada inaugural da prova –, impôs-se, num terreno sempre difícil como é o de Benavente, graças a um solitário tento; enquanto o Coruchense, que surge cada vez mais afirmativo (continuando a apresentar a defesa menos batida, dispondo agora do segundo melhor ataque), goleou, e em terreno alheio, uma equipa do Pontével que parece ter vindo a “perder gás”, pela categórica marca de 5-1. Foi a quarta vitória consecutiva do grupo do Sorraia, que regista a melhor série actualmente em curso… em perfeito contraponto ao quarto desaire sucessivo da turma do município do Cartaxo. Assim, as turmas de Ourém e de Coruche prosseguiram a tal aproximação à liderança, de que distam agora somente dois pontos.

Depois do Amiense, porventura o último dos cinco candidatos ao título, que se posiciona logo abaixo do quarteto referido – mas a uma distância de cinco pontos da equipa de Fazendas de Almeirim –, segue-se um mini-pelotão de sete clubes (metade dos concorrentes), compreendidos num intervalo de apenas quatro pontos: o Pontével dispõe agora de apenas um ponto de vantagem sobre Mação e Empregados do Comércio, com o União de Tomar logo atrás, também somente a um ponto do duo que o precede, e, igualmente, com um único ponto a mais que o Assentis, enquanto Benavente e Cartaxo surgem de imediato, ainda um ponto mais abaixo.

Nesta ronda, é de registar o empate obtido pelo União de Tomar na tradicionalmente difícil visita a Mação (1-1, tendo obtido o golo da igualdade na conversão de uma grande penalidade), um desfecho que, para além do mero efeito aritmético a nível da pontuação, poderá revelar-se importante para devolver a tranquilidade ao grupo, deixando paralelamente em aberto a possibilidade de voltar a subir na pauta classificativa, uma vez que, conforme referido, está somente a dois pontos da 6.ª posição.

Menção ainda para o Assentis, que tendo atravessado uma fase nada profícua, em que somara três derrotas, conseguiu reagir, tendo empatado na semana passada, e ganhando agora, por 1-0, ao U. Chamusca (que, assim, regressou aos resultados negativos, mantendo o penúltimo lugar).

Por fim, confirmando a tendência das trajectórias que ambas as equipas vêm denotando, o Cartaxo foi vencer a Abrantes, frente à U. Abrantina, por 3-1 – quarto jogo sem perder dos cartaxenses (depois de quatro derrotas sofridas entre a 3.ª e a 7.ª jornadas)… e sexto desaire consecutivo da turma abrantina, que, assim, dista já sete pontos do antepenúltimo lugar, que traça, nesta altura (ainda de forma provisória, dependendo do desempenho das equipas do Distrito no Nacional de Seniores), a “linha de água”.

Houve novidades na II Divisão Distrital, tendo o anterior líder da série mais a Norte, Pego, recebido e a perdido (1-2) com o Atalaiense, num confronto que se traduziu numa passagem de testemunho do comando da prova; a equipa da Atalaia tem agora um ponto a mais que os pegachos, com o Ferreira do Zêzere, que tem empreendido boa recuperação, a três pontos. A Sul, os anteriores três primeiros classificados sofreram derrotas; não obstante, o Barrosense mantém a liderança, com três pontos a mais que o U. Almeirim (que apenas somou seis pontos nas seis últimas jornadas), tendo o Rio Maior (protagonista da quebra da invencibilidade do líder) subido ao 3.º lugar, a quatro pontos do guia.

Os campeonatos distritais apenas regressarão, já em 2014, a 12 de Janeiro, uma vez que, na semana anterior, será disputada a última ronda da fase grupos da Taça Ribatejo, na qual o União de Tomar defrontará o Alferrarede, bastando-lhe o empate para prosseguir na competição.

Por fim, no Campeonato Nacional de Seniores – que avança rapidamente para o termo desta primeira fase – destaque para a excelente partida que o Alcanenense realizou no terreno do líder Mafra, a quem esteve a vencer até perto do final, acabando por ceder o empate a três golos. As outras duas agremiações do Distrito enfrentaram-se, em Riachos, com o Fátima – na expectativa de uma solução para a grave crise financeira com que se vem debatendo nos últimos meses, com os jogadores que optaram por se manter no clube a revelar grande dignidade – a vencer pela clara margem de 3-0, não tendo o Riachense conseguido assim dar sequência aos resultados positivos que obtivera recentemente.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 26 de Dezembro de 2013)

29 Dezembro, 2013 at 10:00 am Deixe um comentário

U. Tomar – Centenário (XII)

Centenario-12

(“O Templário”, 19.12.2013)

Continuemos a reviver mais algumas memórias da sensacional vitória de 10-0 do União de Tomar, ante o Vitória de Lisboa, em partida a contar para o Nacional da III Divisão, disputada a 13 de Junho de 1965, agora também na perspectiva do cronista do jornal “O Templário”:

«Lançados ao ataque desde o primeiro minuto, os jogadores tomarenses encontraram na equipa lisboeta um sério opositor, que tudo tentou para contrariar os propósitos dos locais. […]

Mau grado a força avassaladora do ataque unionista, os postes, a trave e o guarda-redes tudo iam defendendo, de tal forma que na primeira parte só uma vez os locais conseguiram levar o esférico ao fundo das redes. […]

Poderosos de querer e de vontade, e depois de por três vezes a bola ter beijado os postes, conseguiram aos 10m abrir uma série de quatro golos, obtidos em oito minutos que enlouqueceram a assistência, tal o nível futebolístico a que se alcandoraram. Impulsionados por Dui e Mata, com Josué e Totói a construírem sucessivos centros de todas as formas e feitios, os locais brindaram-nos com uma exibição excepcional, irresistível, brilhante por vezes. […]

Nova série de três golos, dos 26 aos 36m galvanizou a assistência, mas o poder físico dos 22 elementos em campo parecia esgotado, tão grandiosa fora a luta até então. […]

O público vibra e os jogadores são heróis do jogo mais dramático a que temos assistido. A obcecação do golo domina os jogadores tomarenses, e aos 43 e 44m Ernesto e Totoi fecham a série de 10 com que terminou a partida. […]

O público aplaude, mas desconhece-se ainda o resultado da partida Tramagal-Matrena. […]

Cerca de dez minutos mais tarde, o público tem conhecimento que o Tramagal ganhava por 8-0. Era a certeza da qualificação unionista. […]

O União tinha feito o jogo da sua vida e o público manifestou-se exuberantemente. […]

Trinta e duas jornadas de futebol distrital e nacional estavam ali resumidas naquele minuto que a todos unia num abraço que constituía o justo prémio do esforço de dirigentes e atletas no desejo comum de levar o União à II Divisão. O momento era indiscritível.»(1)

Após cinco anos de sucessivas tentativas, com presenças consecutivas no Nacional da III Divisão, tendo, finalmente, conquistado a vitória na sua série, a II Divisão parecia enfim tão próxima, com o apuramento para os 1/4 Final do campeonato… Mas faltava ainda ultrapassar um último grande obstáculo: o Portalegrense, também 1.º classificado na respectiva série.

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(1) Cf. “O Templário”, 20 de Junho de 1965 – Crónica de Afisan (A. Figueiredo Santos)

22 Dezembro, 2013 at 12:00 pm Deixe um comentário

O pulsar do campeonato – 10ª jornada

Pulsar-10

(“O Templário”, 19.12.2013)

Ponto prévio, antes de entrar na matéria: quando, há duas semanas, aqui referi as maiores goleadas da história do União de Tomar, indiquei, por manifesto lapso, que tinha ganho por 10-0, em 1964-65, ao Matrena, quando, com propriedade, pretendia referir que tal triunfo foi de facto obtido perante o Vitória de Lisboa (efectivamente, no mesmo dia, o Matrena perdeu 8-0 no Tramagal, daí a involuntária confusão), como aliás se recorda na coluna que recupera algumas das memórias do Centenário do União; aqui fica portanto a devida rectificação.

Passando então ao campeonato distrital da I Divisão da época em curso, disputou-se no passado fim-de-semana a 10.ª jornada; faltando portanto realizar ainda tantas rondas (16), naturalmente nada está decidido, não obstante se comecem a aperceber tendências. E a tendência diz-nos que, no caso específico do Torres Novas – que liderara a prova desde o seu início até agora –, depois de seis vitórias nos sete primeiros encontros, somou apenas um ponto nos três últimos desafios.

De facto, surpreendidos por uma sólida formação do Coruchense (tendo perdido 1-3 em Coruche), os torrejanos viram-se ultrapassados no comando da classificação, por uma equipa do Fazendense que, ao invés – depois de um surpreendente desaire caseiro ante o Assentis – soma já uma série de quatro triunfos consecutivos, tendo ganho por 3-1 ao Benavente. Um ciclo face ao qual se aguarda uma reacção do grupo de Torres Novas, que continua, não obstante, a ser um dos principais candidatos ao título, pese embora agora com três pontos de desvantagem face à turma de Fazendas de Almeirim.

Outra tendência que se vem desenhando, e reforçando, é a do mau desempenho da U. Abrantina, derrotada, igualmente por 1-3, na deslocação ao terreno dos Empregados do Comércio (que, depois do “acidente”, prossegue o seu “bom trilho”), ampliando já para cinco as derrotas que, sucessivamente, vem registando nas últimas jornadas, assim se afundando ainda mais na cauda da tabela, continuando imóvel nos quatro pontos, já a… quatro pontos dos rivais mais próximos.

Já aqui tive oportunidade, por mais de uma vez, de apontar a boa campanha que o Coruchense vem patenteando, encarrilando uma série de três vitórias, continuando a registar um único desaire, o que acumula agora com o estatuto de defesa menos batida da prova, somente com seis tentos consentidos, o que, entretanto, lhe permitiu ascender ao 3.º posto da pauta classificativa, em igualdade com o At. Ouriense (que venceu, nesta jornada, o Pontével, por 2-0) – equipa que, curiosamente, também averbou uma única derrota… e logo na ronda inaugural, em Mação.

O Amiense prossegue a sua carreira triunfal em casa, somando – depois da excepção do empate cedido ante o Cartaxo no primeiro jogo no seu terreno – quatro vitórias em outros tantos jogos, tendo desta feita ganho ao Mação, também por 2-0. Mas a “tendência mais definida” até ao momento é a do Pontével: é a única equipa que continua sem empatar qualquer jogo; porém, tendo registado derrotas nas suas últimas três partidas, tem vindo, paulatinamente, a descer na classificação, posicionando-se no 6.º lugar, já a quatro pontos do 3.º e 4.º classificados.

Do União de Tomar, o que se poderá dizer nesta altura é que vem denotando alguma irregularidade, quer exibicional, quer a nível de resultados. Na deslocação à Chamusca, privado de três dos habituais titulares, indisponíveis por motivos profissionais, e fustigado com outros casos de jogadores lesionados, o grupo começou por ter, nos minutos iniciais, uma boa entrada na partida, assumindo o controlo do jogo; porém, a meio do primeiro tempo, em mais um lance de bola parada, teria a infelicidade de sofrer um golo, que colocava termo a mais de seis horas em que o guardião unionista mantivera a sua baliza inviolada.

Na etapa complementar do desafio, com boa atitude, a turma nabantina, saindo em busca do golo, reclamaria duas situações de grande penalidade, acabando por, no melhor lance de todo o encontro, praticamente no seu termo – e depois do avançado dos nabantinos, com excelente execução técnica, ter desviado do seu caminho todos os adversários –, não ter a pontinha de sorte necessária, com o guarda-redes da Chamusca a “fazer a mancha”, oferecendo o corpo à bola, a evitar o golo do União, que assim via também quebrada a sua série de seis jogos de invencibilidade, o que se reflecte em mais uma posição perdida na tabela, baixando ao 9.º lugar. Subsiste, não obstante, uma vantagem de quatro pontos da formação unionista em relação ao Cartaxo (que, recebendo o Assentis, voltou a empatar, 1-1) e ao seu adversário desta jornada.

Na próxima ronda, última do ano, o União volta a ter uma saída difícil, até Mação, onde um resultado positivo seria um forte contributo para o reforço da tranquilidade do grupo. Destaque ainda para o sério teste que o agora novo líder, Fazendense, enfrentará na deslocação a Amiais de Baixo, com o Torres Novas, que recebe os Empregados do Comércio, na expectativa.

Na II Divisão Distrital, o Pego aproveitou o empate cedido pelo Atalaiense na Golegã, para se isolar no comando, agora com dois pontos de vantagem. Mais a Sul, o Barrosense, impondo-se na Glória do Ribatejo, mantém a liderança, com três pontos a mais que o U. Almeirim.

Por fim, no Campeonato Nacional de Seniores, já na 13.ª ronda (faltando apenas cinco para concluir a primeira fase), houve dois resultados de alguma “sensação”: o ânimo da primeira vitória do Riachense, e logo sobre o U. Leiria (2-1); assim como o triunfo – que, noutras circunstâncias seria “normal” – do Fátima sobre o Alcanenense (1-0), com os jogadores fatimenses, sem receber salários há vários meses, a revelarem boa atitude profissional.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 19 de Dezembro de 2013)

22 Dezembro, 2013 at 10:00 am Deixe um comentário

Liga Europa – Sorteio dos 1/16 Final e dos 1/8 Final

1/16 Final

Dnipro – Tottenham
Betis – Rubin Kazan
Swansea – Napoli
Juventus – Trabzonspor
Maribor – Sevilla
Viktoria Plzen – Shakhtar Donetsk
Chernomorets Odessa – Lyon
Lazio – Ludogorets
Esbjerg – Fiorentina
Ajax – Salzburg
Maccabi Tel-Aviv – Basel
FC Porto – E. Frankfurt
Anzhi – Genk
D. Kyiv – Valencia
PAOK – Benfica
Slovan Liberec – AZ

1/8 Final

Slovan Liberec / AZ – Anzhi /Genk
Lazio / Ludogorets – D. Kyiv /Valencia
FC Porto / E. Frankfurt – Swansea / Napoli
Chernomorets Odessa / Lyon – Viktoria Plzen / Shakhtar Donetsk
Maribor / Sevilla – Betis / Rubin Kazan
Dnipro / Tottenham – PAOK / Benfica
Maccabi Tel-Aviv / Basel – Ajax /Salzburg
Juventus / Trabzonspor – Esbjerg / Fiorentina

Os jogos da primeira mão dos 1/16 Final serão disputados a 20 de Fevereiro de 2014, estando a segunda mão agendada para 27 de Fevereiro.

16 Dezembro, 2013 at 12:31 pm Deixe um comentário

Liga dos Campeões – Sorteio dos 1/8 Final

Manchester City – Barcelona
Olympiakos – Manchester United
AC Milan – At. Madrid
Bayer Leverkusen – Paris St.-Germain
Galatasaray – Chelsea
Schalke 04 – Real Madrid
Zenit – Borussia Dortmund
Arsenal – Bayern München

Os jogos da primeira mão serão disputados nas seguintes datas: 18, 19, 25 e 26 de Fevereiro de 2014. Por seu lado, as partidas da segunda mão estão agendadas para 11, 12, 18 e 19 de Março.

16 Dezembro, 2013 at 11:20 am Deixe um comentário

U. Tomar – Centenário (XI)

Centenario-11

(“O Templário”, 12.12.2013)

Ainda na época de 1964-65, ao Distrital (de que o União de Tomar se sagrara Campeão), seguia-se a participação no Nacional da III Divisão, integrando, na sua primeira fase, uma série de seis clubes, conjuntamente com Tramagal, Matrena, Torres Novas, Olivais e Vitória de Lisboa – de que apenas o vencedor avançaria para a fase seguinte (1/4 Final), de disputa da promoção à II Divisão.

À entrada para a derradeira jornada, o Tramagal ocupava o primeiro lugar, mas em igualdade pontual com o União, que, contudo, registava uma desvantagem a nível de diferença de golos, de dois tentos (17-7 para os nabantinos, face a 22-10 dos tramagalenses). Assim, para além do obrigatório triunfo, revelava-se decisivo marcar o maior número de golos possível…

A 13 de Junho de 1965, a turma unionista recebia a formação do Vitória de Lisboa, obtendo uma extraordinária goleada, por 10-0, a segunda mais dilatada de todo o seu centenário historial (após os 13-1 com que batera o Alcanenense, em 1942-43, e igualando a marca registada em 1925, frente ao Operário de Tomar, então em jogo da “Liga Tomarense”), com golos de Morado (quatro), Ernesto (três), Pedro Silva (dois) e Totói, este a obter o tento decisivo – num desafio em que, ao intervalo, os rubro-negros dispunham de vantagem tangencial, de um único golo!

«Ao fim de 90 minutos de luta constante, o União obteve o seu melhor resultado da época e com ele apanhou a chave para abrir as portas da 2.ª Divisão que esperamos tenham a força suficiente para as abrir. Falar tecnicamente ou tacticamente sobre este jogo, é absolutamente impossível já que o União tinha o fim único de obter o maior número de golos possível, já porque o Vitória se empregou num sistema «tudo à defesa», tornando difícil para nós a apreciação deste jogo «jogado» e por isso limitamo-nos a fazer alguns comentários, visando a necessidade com que as equipas entraram em campo.

O Vitória, cujo último lugar da série estava mais ou menos garantido apresentou-se em campo, e contra toda a expectativa, com uma missão totalmente defensiva, procurando não perder o encontro ou perdê-lo por diferença escassa. […] Entregaram-se à luta com um empenho tão extraordinário que por vezes tivemos a sensação de que não era o União que tinha interesse em ganhar, mas sim o Vitória. […]

Foi uma partida dramática e que ficará na história do Clube. Eram precisos golos e eles apareceram e com a virtude de terem encontrado pela frente um adversário que nunca se entregou. Marcou o União 10 golos, no entanto outros tantos (sem exagero!) podia ter obtido se não fosse a magistral exibição do guarda-redes do Vitória e a trave que amparou seis bolas! Parece curioso o União ter obtido o número de golos exacto às suas pretensões; no entanto foi esse o número de golos que a assistência pediu aos jogadores e confessamos que chegámos a ter pena dos mesmos devido ao esforço que se estava exigindo. Quando acabou o jogo, ninguém arredou pé e os próprios jogadores do União não queriam ir tomar banho, sem saber o que se passava no Tramagal e foi, passados 15 minutos, que se soube o resultado do Tramagal e então foi o «fim do mundo»; todos se entregaram a uma manifestação, o que não é mais do que o amor que têm à camisola, à terra e o reconhecimento do valor patenteado.»(1)

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(1) Cf. “Cidade de Tomar”, 20 de Junho de 1965

15 Dezembro, 2013 at 12:00 pm Deixe um comentário

O pulsar do campeonato – 9ª jornada

Pulsar-9

(“O Templário”, 12.12.2013)

No regresso dos campeonatos Distritais, na I Divisão confirmou-se o que já se vinha prenunciando desde há algumas jornadas, com o Torres Novas a ser igualado na liderança pelo Fazendense. Efectivamente, mesmo jogando no seu terreno, os torrejanos não foram além da igualdade a um golo, na recepção ao At. Ouriense, enquanto a formação das Fazendas de Almeirim obteve um bom triunfo, graças a um solitário tento, na difícil deslocação a Pontével.

Nesta aproximação aos lugares do topo da tabela, também o Coruchense prossegue uma campanha muito segura, apenas tendo registado, até à data, uma única derrota, em Tomar. Desta feita, impôs-se por categórica margem de 3-0 na visita a Abrantes, frente a um conjunto da U. Abrantina que se afunda na classificação (acumulando já quatro derrotas consecutivas), continuando na indesejável posição de “lanterna vermelha”.

De alguma forma surpreendente terá sido o desaire sofrido pelo Amiense em Benavente, perdendo por 3-2, assim como os números do triunfo da turma dos Empregados do Comércio (que, assim, confirma estar já superado o impacto da goleada sofrida perante o União de Tomar) em Assentiz, ganhando por 4-2 (tendo inclusivamente chegado a 3-0 no início do segundo tempo), frente a um grupo que, curiosamente, vinha também de uma goleada, neste caso a seu favor, na Taça Ribatejo (6-0), mas que, no campeonato, somou o terceiro desaire sucessivo.

A normalidade imperou em Mação, com a equipa da casa a vencer por 2-1 perante o U. Chamusca. Por fim, o União de Tomar, depois dos 13 tentos obtidos nas duas partidas anteriores, terá visto “secar a fonte” dos golos – espera-se que apenas neste desafio –, não tendo conseguido, pela primeira vez nesta temporada, marcar qualquer golo, registando portanto um nulo, que, nestas circunstâncias, soube a pouco; numa óptica pela positiva, este foi, não obstante, o quarto desafio consecutivo sem que o grupo unionista tivesse sofrido qualquer golo, ampliando para seis o número de jogos sem perder.

Assim, olhando para a pauta classificativa, os seis primeiros estão agora separados por apenas cinco pontos, agrupados em três pares: Torres Novas e Fazendense partilham o comando, com vinte pontos, dispondo de uma vantagem de quatro pontos sobre o duo formado por At. Ouriense e Coruchense, enquanto Amiense e Pontével (nesta ronda, a cair, devido ao desaire caseiro averbado) estão somente um ponto mais abaixo.

Depois, em posição intermédia, surge um quarteto, num intervalo de apenas dois pontos: o Mação subiu ao 7.º posto, com 13 pontos, seguido pelo União de Tomar, com doze, com Benavente e Empregados do Comércio bem próximos, apenas também um ponto atrás.

Por fim, um outro quarteto, na cauda da tabela, mas com trajectórias distintas: o Assentis, que soma oito pontos, atravessa a referida série negativa de três jogos, enquanto o Cartaxo, com um ponto a menos, começou a recuperar posições; U. Chamusca, com cinco pontos, e U. Abrantina, somente com quatro pontos, começam a passar por situações aflitivas.

Na próxima ronda, já a décima desta competição, o Torres Novas enfrenta mais um sério teste à sua liderança, numa difícil deslocação a Coruche, ao mesmo tempo que o Fazendense recebe a visita do Benavente. Numa jornada em que o equilíbrio parece reinar, há ainda outros confrontos de desfecho imprevisível, como o Amiense-Mação, At. Ouriense-Pontével (a não ser que se confirme uma quebra da equipa do município do Cartaxo), ou, no que mais directamente interessa aos tomarenses, o U. Chamusca-União de Tomar. Finalmente, nas restantes partidas, à partida, parece haver notório favoritismo das equipas da casa, no Cartaxo-Assentis e no Empregados do Comércio-U. Abrantina, mas as surpresas estão aí sempre “à espreita”…

Na II Divisão Distrital, com oito jornadas disputadas, os líderes mantiveram as respectivas posições, com o Pego e Atalaiense a repartirem o comando da série mais a Norte (ampliando de um para três pontos a ainda curta vantagem sobre Tramagal e Caxarias), enquanto o Barrosense continua como guia da série a Sul, com U. Almeirim e Porto Alto a manterem-se também a três pontos, uma vez que este trio registou igualdades na última ronda (tendo aliás o Porto Alto empatado na Barrosa).

Subindo até ao Campeonato Nacional de Seniores, depois de uma tripla derrota na ronda anterior, desta feita tivemos um triplo empate (a zero) das equipas representantes do Distrito de Santarém, num fim-de-semana em que, aliás, apenas o guia (Mafra) saiu vencedor (frente ao Lourinhanense), tendo todos os restantes quatro encontros resultado em igualdades: nulos no Alcanenense-Torreense, no U. Leiria-Fátima, e no Portomosense-Riachense; e empate a três golos no Carregado-Caldas.

Seriam resultados positivos para o Riachense e para o Fátima, não fora a circunstância de a formação de Riachos manter oito pontos de atraso face ao antepenúltimo classificado, Torreense, (tendo o penúltimo, Portomosense, a seis pontos); e, por outro lado, a muito delicada situação financeira com que se debate o grupo fatimense, com um Passivo que excederá os 400 mil euros, e em situação de ruptura de tesouraria, com vencimentos dos jogadores em atraso, o que poderá colocar em risco não só a continuidade da equipa na prova, mas inclusivamente a própria sobrevivência do clube, caso não sejam encontradas soluções alternativas a breve prazo. Mais um forte alerta a toda a comunidade futebolística, com a austera realidade a impor-se e a ditar os imprescindíveis ajustamentos.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 12 de Dezembro de 2013)

15 Dezembro, 2013 at 10:00 am Deixe um comentário

Maria Manuel Mota – “Prémio Pessoa” 2013

Maria Manuel Mota, cientista de 42 anos, investigadora do Instituto de Medicina Molecular, foi hoje distinguida com o “Prémio Pessoa”, no valor de 60 mil euros, nomeadamente pela sua investigação e estudo da malária.

Nas edições anteriores do “Prémio Pessoa”, foram premiados:

2012 – Richard Zenith (investigador, escritor e tradutor)
2011 – Eduardo Lourenço (ensaísta e filósofo)
2010 – Maria do Carmo Fonseca (cientista)
2009 – D. Manuel Clemente (bispo)
2008 – Carrilho da Graça (arquitecto)
2007 – Irene Pimentel (historiadora e investigadora)
2006 – António Câmara (professor catedrático, empresário e investigador)
2005 – Luís Miguel Cintra (actor e encenador)
2004 – Mário Cláudio (escritor)
2003 – José Gomes Canotilho (constitucionalista)
2002 – Manuel Sobrinho Simões (investigador)
2001 – João Bénard da Costa (crítico e historiador de cinema)
2000 – Emmanuel Nunes (compositor)
1999 – Manuel Alegre (poeta) e José Manuel Rodrigues (fotógrafo)
1998 – Eduardo Souto de Moura (arquitecto)
1997 – José Cardoso Pires (escritor)
1996 – João Lobo Antunes (neurocirurgião)
1995 – Vasco Graça Moura (ensaísta)
1994 – Herberto Hélder (poeta)
1993 – Fernando Gil (filósofo)
1992 – Hannah e António Damásio (neurocientistas)
1991 – Cláudio Torres (arqueólogo)
1990 – Menez (pintora)
1989 – Maria João Pires (pianista)
1988 – António Ramos Rosa (poeta)
1987 – José Mattoso (historiador)

13 Dezembro, 2013 at 12:32 pm Deixe um comentário

Liga Europa – 6ª Jornada – Resultados e Classificações

Obtiveram o apuramento para os 1/16 Final da Liga Europa as seguintes equipas: Valencia, Swansea, Ludogorets, Chernomorets Odessa, Salzburg, Esbjerg, Rubin Kazan, Maribor, Fiorentina, Dnipro, E. Frankfurt, Maccabi Tel-Aviv, Genk, D. Kyiv, Sevilla, Slovan Liberec, Lyon, Betis, Trabzonspor, Lazio, Tottenham, Anzhi, AZ e PAOK.

Por países, teremos portanto os seguintes contingentes nos 1/16 Final da prova (incluindo as oito equipas que transitam da Liga dos Campeões):

  • Itália (4) – Fiorentina, Lazio, Juventus e Napoli
  • Ucrânia (4) – Chernomorets Odessa, Dnipro, D. Kyiv e Shakhtar Donetsk
  • Espanha (3) – Valencia, Sevilla e Betis
  • Inglaterra (2) – Swansea e Tottenham
  • Rússia (2) – Rubin Kazan e Anzhi
  • R. Checa (2) – Slovan Liberec e Viktoria Plzeň
  • Portugal (2) – Benfica e FC Porto
  • Holanda (2) – AZ e Ajax
  • Alemanha (1) – E. Frankfurt
  • França (1) – Lyon
  • Bélgica (1) – Genk
  • Grécia (1) – PAOK
  • Áustria (1) – Salzburg
  • Turquia (1) – Trabzonspor
  • Suíça (1) – Basel
  • Israel (1) – Maccabi Tel-Aviv
  • Bulgária (1) – Ludogorets
  • Dinamarca (1) – Esbjerg
  • Eslovénia (1) – Maribor

Grupo E
Fiorentina – Dnipro – 2-1
Pandurii – Paços Ferreira – 0-0

1º Fiorentina, 16; 2º Dnipro, 12; 3º Paços Ferreira, 3; 4º Pandurii, 2

Grupo H
Freiburg – Sevilla – 0-2
Estoril – Slovan Liberec – 1-2

1º  Sevilla, 12; 2º Slovan Liberec, 9; 3º Freiburg, 6; 4º Estoril, 3

Grupo I
Betis – Rijeka – 0-0
Guimarães – Lyon – 1-2

Lyon, 12; 2º Betis, 9; 3º Guimarães, 5; 4º Rijeka, 4

(mais…)

12 Dezembro, 2013 at 7:56 pm Deixe um comentário

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