Archive for Janeiro, 2013
Preserving the early blogosphere
Right now the archive of the early blogosphere is in an unknown state. There were sites at Blogger, Movable Type, we hosted some at EditThisPage.com, and weblogs.com. I would like to see all of it safe and ready for future readers and researchers. Not as museum exhibits (this is what an ancient blog looked like) but as literature that’s available to anyone at any time. There probably were some great writers back then, and there certainly is history that we have already lost that can be resurrected. But every day that gets harder. We should do something about this.
I am mentioning this now because it’s a long-term objective. I hope to be around for a while to work on this with others, hopefully younger people, who have a longer horizon than I do. I’m not looking for anything like a quick solution, because this is a problem that took many years to create. But I want to start making things better, one step at a time. I will go to conferences, if necessary — but only conferences that are about preserving the early blogopshere. I am in favor of preserving everything, but one person can’t take on everything.
(Dave Winer, Scripting News – o mais antigo blogue em actividade, desde 1 de Abril de 1997)
A propósito desta temática, recupero alguns artigos que já aqui tive oportunidade de publicar, há vários anos:
- “Arquivo da Internet” (Julho de 2003)
- A memória da Internet (Junho de 2008)
- A Internet é um buraco negro que devora a História? (Março de 2009)
- “Wayback Machine” – Arquivo da Internet (Março de 2007)
The Times… e as ondas da Nazaré
Portugal “no mapa” pelas boas razões, graças às ondas da praia da Nazaré… e a Garrett McNamara
(via Diário de Notícias)
O pulsar do campeonato – 18ª jornada
(“O Templário”, 24.01.2013)
Na 18.ª jornada da Divisão Principal do Campeonato Distrital, aparentemente sem maiores dificuldades, os favoritos acabaram por impor a sua superioridade, não dando possibilidades aos adversários de provocar alguma surpresa.
Assim sucedeu no Moçarriense-Riachense, com a turma de Riachos a triunfar por 3-1, o que lhe permitiu recuperar a posição de liderança, que ocupara em várias rondas, e que perdera há quatro jornadas. Ou no Coruchense-Fazendense, com a formação de Fazendas de Almeirim a vencer por igual marca. E, também, no Benavente-Glória do Ribatejo, com a equipa da casa a conseguir finalmente “quebrar o enguiço”, obtendo a primeira vitória no seu terreno (depois de ter somado já cinco triunfos na condição de visitante!), por margem clara de 3-0.
Infelizmente para o União de Tomar, tal aconteceu igualmente na partida em que teve por opositor o Amiense, que, colocando termo a uma série de cinco resultados positivos da equipa unionista, se superiorizou por categóricos 5-2, depois de ter chegado a 4-0 ainda no primeiro quarto de hora do segundo tempo. Foi a sétima vitória em terreno alheio obtida pelo grupo de Amiais de Baixo, que assim se vem paulatinamente aproximando, em termos pontuais, do trio da frente da tabela. Para os tomarenses, este desfecho marca um curioso equilíbrio nos resultados obtidos em casa e fora, com três vitórias, um empate e cinco desaires em ambas as situações.
No encontro de maior cartaz desta jornada, o até então líder At. Ouriense somou segunda derrota sucessiva, após um ciclo de oito triunfos consecutivos, perdendo em Mação, por 3-0, assim baixando ao 3.º lugar da classificação. Por fim, no U. Abrantina-Pontével, o empate a um golo não será de todo surpreendente, e, para as aspirações do U. Tomar, poderá não ter sido um resultado negativo.
Em função destes resultados, o duo Riachense e Mação voltou a partilhar o comando, somando apenas um ponto a mais que o At. Ouriense, com o Amiense agora a somente quatro pontos dos líderes. Como aqui antevira, o Fazendense parece destinado a ocupar uma posição isolada, entre o grupo dos quatro primeiros e os restantes, estando agora equidistante (cinco pontos) da 4.ª e da 6.ª posição, o que lhe permitirá prosseguir na prova de forma tranquila, sem grandes preocupações.
Segue-se o quarteto que mais terá em jogo nas quatro rondas finais desta primeira fase: a disputa da última vaga de acesso ao grupo dos seis primeiros, o que permitirá garantir automaticamente a manutenção. A U. Abrantina viu agora reduzido a um escasso ponto a margem face ao Benavente, que poderá apresentar-se com ligeiro favoritismo nesta contenda; o U. Tomar mantém um atraso de cinco pontos em relação ao 6.º lugar, enquanto o Pontével está um ponto abaixo.
Por fim, os clubes integrantes do trio da retaguarda, formado por Glória do Ribatejo, Coruchense e Moçarriense, todos eles derrotados nesta jornada, viram ampliada, respectivamente, para seis, sete e oito pontos, a distância que os separa da 9.ª posição. Nada de definitivo, ainda, mas urge somar pontos.
Com 18 jornadas já decorridas, faltando disputar apenas quatro, é ocasião para recuperarmos a evolução comparativamente à época anterior, considerando o mesmo número de jogos realizados. Mação, At. Ouriense e Amiense ocupavam então também os lugares da frente da classificação (imediatamente após as duas equipas que viriam a ser promovidas, Torres Novas e Alcanenense); o Mação, somando este ano mais oito pontos, progrediu do 5.º até ao 2.º lugar (com o mesmo número de pontos do líder); o At. Ouriense totaliza mais seis pontos, tendo melhorado da 4.ª para a 3.ª posição, precisamente por troca com o Amiense, que conta apenas mais dois pontos que na prova precedente.
Seguiam-se, em 2011-12, Benavente e Fazendense: a turma benaventense, agora com menos seis pontos, desceu do 6.º ao 7.º lugar; a equipa de Fazendas de Almeirim, com uma excelente progressão de nove pontos, melhorou contudo apenas duas posições, passando da 7.ª à 5.ª. Por fim, tal como na época transacta, o U. Tomar mantém o 8.º lugar, somando agora, não obstante, mais quatro pontos. O Moçarriense, com menos dois pontos, baixou do 10.º ao 12.º lugar.
Com a competição a aproximar-se do termo da sua primeira fase, a próxima jornada tem agendado um particularmente interessante encontro entre Fazendense e Mação, de elevado grau de dificuldade para os visitantes. De entre as restantes equipas integrantes do quarteto da frente, Riachense, At. Ouriense e Amiense apresentam-se com claro favoritismo, respectivamente face a Benavente (não menosprezando a capacidade demonstrada por esta equipa nos jogos em que actua na condição de forasteira), Moçarriense e Coruchense. Finalmente, com uma tendência de maior equilíbrio, e portanto de desfecho mais difícil de prever, as partidas que opõem Glória do Ribatejo e U. Abrantina, e Pontével e U. Tomar, curiosamente envolvendo três das equipas que ambicionam ainda a possibilidade de poder atingir o 6.º lugar.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 24 de Janeiro de 2013)
O mérito do Governo
A República Portuguesa conseguiu ontem regressar aos mercados com a emissão de obrigações a 5 anos, tendo colocado 2,5 mil milhões de dívida pública a uma taxa de 4,891%, emissão subscrita em 93% por investidores estrangeiros.
Para além do mais, nesta operação, o Governo teve sobretudo o mérito de aproveitar o timing mais apropriado e de ter conseguido preparar esta emissão de forma a garantir que a mesma tivesse êxito, nomeadamente por via do apoio de um sindicato bancário, constituído por instituições internacionais de nomeada, como o Barclays Bank, Deutsche Bank e o Morgan Stanley, para além do Banco Espírito Santo.
Atendendo à lógica de funcionamento dos mercados, integrando uma forte componente de racionalidade, mas, também, necessariamente, uma importante componente menos racional, esta foi uma operação muito positiva, a qual se poderá traduzir num passo crucial no caminho para o restabelecimento da confiança por parte “dos mercados”.
Mas não nos iludamos: sem o atenuar da instabilidade conjuntural a nível da “Zona Euro”, e as garantias decorrentes do suporte do Banco Central Europeu, em defesa da moeda da União – e independentemente dos esforços que todos vimos fazendo -, tal não teria sido de todo possível.
Discurso de tomada de posse de Barack Obama
(clicar na imagem para ver e ler o discurso de tomada de posse de Barack Obama como Presidente dos EUA – transcrição via The New York Times)
O pulsar do campeonato – 17ª jornada
(“O Templário”, 17.01.2013)
Está dado o mote para a parte restante desta primeira fase da Divisão Principal do Campeonato Distrital: até final, as equipas teoricamente menos apetrechadas tenderão a “agigantar-se”, por via de uma aplicação e entrega suplementares, sendo previsível que os favoritos virão a encontrar dificuldades acrescidas para levar de vencida os desafios.
Na ronda 17 da competição, assim se consumou a quebra da série vitoriosa – oito triunfos consecutivos – do At. Ouriense, sofrendo pesado desaire em Fazendas de Almeirim, ante o Fazendense, perdendo por 2-5. Ao mesmo tempo que Pontével, recebendo e vencendo o Benavente (2-0), e Glória do Ribatejo, triunfando frente ao Moçarriense (2-1), colocaram termo a séries negativas, respectivamente de quatro e cinco derrotas consecutivas.
Por seu lado, as vitórias caseiras de Riachense (ante o Mação, por 3-1) e do Amiense (frente à U. Abrantina, pela apertada margem de 3-2) – associadas ao resultado obtido pela equipa de Ourém –, proporcionaram um reagrupamento na frente, com um quarteto a manter intactas as aspirações para a fase decisiva da prova.
Efectivamente, o At. Ouriense, mantendo a liderança isolada, tem agora a perseguição do par formado por Riachense e Mação, ambos a apenas dois pontos, posicionando-se o Amiense a seis pontos (que, conforme sabemos, e aqui tenho vindo a aludir, se reduzirão a metade, na perspectiva da disputa da segunda fase).
A turma do Fazendense caminha, para já, para uma tranquila segunda metade da prova, atenta a significativa diferença que mantém para o líder (não obstante reduzida para 11 pontos nesta jornada), dispondo, por outro lado, de uma já interessante margem de segurança (seis pontos) face ao 7.º classificado, isto quando faltam disputar cinco rondas até ao termo desta primeira fase.
Deixámos para o final o importante triunfo do União de Tomar em Coruche, graças a um tento solitário, que foi o bastante para vincar a diferença – elevando para cinco jogos consecutivos a série de bons resultados da formação unionista; e, curiosamente, também para cinco o número de desaires averbados pelo Coruchense em seis jogos realizados na segunda volta –, numa partida em que o principal adversário foi o forte vento que se fez sentir, com ambas as equipas a experimentarem significativas dificuldades em conseguir sair do seu meio-campo, no período em que jogaram contra tal elemento da natureza.
Para além do quarteto da frente – e do Fazendense, que parece destinado a uma posição intermédia, numa corrida tão tranquila quanto mais ou menos “solitária” –, tendem a formar-se agora dois outros grupos em termos de posicionamento na tabela classificativa:
- Um primeiro, com as equipas classificadas entre o 6.º e o 9.º lugar, na disputa da que poderá ser a última vaga de acesso ao lote dos seis primeiros, com seis pontos a separar agora U. Abrantina e Pontével, mas, sobretudo, com Benavente (não obstante a tendência de queda, somando apenas uma vitória e um empate na segunda volta) e U. Tomar, respectivamente a três e a quatro pontos da turma abrantina, a pretenderem ter ainda uma palavra de relevo na luta pela conquista dessa derradeira oportunidade;
- O outro, formado pelas três equipas que ocupam presentemente os indesejados postos de eventual despromoção, Glória do Ribatejo, Coruchense e Moçarriense, intervalados entre si por apenas um ponto, mas com o 10.º classificado já a 5 pontos do Pontével.
Estando este trio desde já “condenado” a disputar, na segunda fase, a série da manutenção, não deixarão as equipas naturalmente de porfiar por somar o maior número de pontos possível, em ordem a tentar chegar-se ao grupo que o precede na classificação.
E embora o calendário da 18.ª jornada não se lhes perspective favorável, com a formação da Glória do Ribatejo a visitar Benavente, o Coruchense a receber o Fazendense e o Moçarriense a ser anfitrião do candidato Riachense (procurando contestar a pesada goleada sofrida na primeira volta), a surpresa pode estar à espreita em qualquer destes campos, com as equipas pior posicionadas certamente a apelarem a uma postura aguerrida perante os opositores, em teoria mais credenciados.
No jogo grande da próxima ronda, é agora a vez de o líder At. Ouriense se poder ver colocado em causa, deslocando-se ao terreno de um dos directos perseguidores, Mação, que ambicionará destronar o adversário da posição que actualmente ocupa.
Por fim, dois jogos que poderão revelar-se de crucial importância para o futuro do União de Tomar neste campeonato: com a formação da U. Abrantina a receber o Pontével (uma vitória da equipa da casa afastará definitivamente os forasteiros de eventuais aspirações que ainda acalentem de poder chegar ao grupo dos seis primeiros, ao mesmo tempo que complicaria também sobremaneira a tarefa dos tomarenses); enquanto o União se defronta também com a visita, que se antecipa de elevado grau de dificuldade, do grupo de Amiais de Baixo, que não pretenderá ver alargada a diferença para o trio da frente. Aguardemos por uma boa resposta unionista às contrariedades, perante mais um aliciante desafio à continuidade da série positiva que tem em curso e que se deseja possa ser prolongada.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 17 de Janeiro de 2013)
A confissão de Lance Armstrong
«Tomou substâncias proibidas para melhorar o seu rendimento desportivo? Uma dessas substâncias proibidas era a EPO? Recorreu a transfusões sanguíneas para melhorar o seu rendimento desportivo? Utilizou outras substâncias proibidas como a testosterona, cortizona ou hormonas de crescimento? Nas sete vezes em que venceu a Volta à França utilizou substâncias dopantes? A todas estas perguntas, Lance Armstrong respondeu “sim” na entrevista que concedeu em Austin, Texas, a Oprah Winfrey, e transmitida nesta sexta-feira em horário nobre da televisão nos Estados Unidos.»
(Público)
Mais aqui:
- For Armstrong, a Confession Without Explanation (NYT)
- Dispassionate End to a Crumbled American Romance (NYT)
Sem pretender, de todo, branquear o comportamento de Lance Armstrong – perante quem, não obstante nunca ter sido o meu “favorito”, me curvava e aplaudia as suas extraordinárias façanhas, pelo que muito me decepciona esta confirmação da verdade, ou antes, da grande mentira que foi a sua mítica história de vida -, tenho de reconhecer que esta foi uma atitude de grande coragem (depois de anos e anos de negação), e, infelizmente, confirmar também que Armstrong fazia parte de um sistema alargado, porventura generalizado (conforme refere nesta entrevista, «não inventei o doping, mas também não fiz nada para acabar com ele»…), que, inapelavelmente, lança a suspeita sobre todos os restantes vencedores do “Tour de France”, pelo menos nos últimos trinta anos.
Recupero, a propósito, alguns artigos que aqui fui publicando, relacionados com o tema:
«O Estado social»
Encerra hoje, em Lisboa, uma conferência sobre a reforma do Estado. Já se sabe o que em português corrente isso significa: trata-se de perguntar onde é que o nosso débil “Estado social” pode ser (ainda mais) sangrado para se atingir o desiderato de reduzir quatro mil milhões de euros na despesa.
A hostilidade deste Governo contra as políticas públicas de proteção social assenta em duas premissas ideológicas, totalmente erradas.
A primeira consiste em acreditar que o Estado social nasceu de uma posição política de esquerda. A segunda assenta na ideia de que só em períodos de crescimento se poderá consentir no “luxo” de políticas sociais.
A história – essa dimensão do conhecimento esquecida por quem hoje manda na Europa – ensina-nos o contrário.
O Estado social moderno nasceu com o chanceler Bismarck, numa Alemanha recentemente unificada. Bismarck era profundamente hostil a tudo o que cheirasse a “socialismo”, mas integrou a classe operária alemã no contrato social através da Lei dos Seguros de Saúde (1883), da Lei do Seguro de Acidentes de Trabalho (1884), da Lei do Seguro de Velhice e Invalidez (1889).
A segunda premissa também está errada. O impulso para o Estado social foi dado no meio das ruínas da Grande Depressão dos anos 30, com altos níveis de desemprego e a queda brutal do PIB. Foi em 1933 que Salazar lançou o Estatuto do Trabalho Nacional. Foi em 1935 que Roosevelt fez aprovar o Social Security Act. Foi em 1936 que, na França governada por Léon Blum, os trabalhadores tiveram férias pagas e na Suécia se efetuou o grande acordo entre patronato e sindicatos que ainda hoje explica como esse país se tornou um farol de civilização. Mas numa conferência inaugurada por Carlos Moedas seria demasiado pedir que os factos contassem para alguma coisa.
Periodismo en #Tiemporeal
O site ClasesdePeriodismo.com disponibiliza o download de publicação (ebook) denominada “Periodismo en #TiempoReal“, com o seguinte índice:
– Periodismo y en tiempo real
ESTHER VARGAS
– 10 cosas que pasarán en 2013: #2013Trends
JOSÉ LUIS ORIHUELA
– Cosas que un Community Manager debe saber
KAREN DE LA HOZ
– Entre streamings y tuits: luces y sombras del periodismo en tiempo real
ALEJANDRO ROST
– Instagram y la fotografía para todos
HUGO PASSARELLO
– Periodismo con smartphone
CARLOS E. GARCÍA
– Un blog literario en tiempos de la civilización del espectáculo
JAIME CABRERA
– El lenguaje digital y el corrector 2.0
ÚRSULA VELEZMORO
– ¿Qué proyectos editoriales tienen los extraterrestres?
MARCO AVILÉS
– Cambio de chip en El Salvador
BLANCA ABARCA
– El reto periodístico de las redes sociales: Social Media Press Challenge 2012
KYRA HAMANN
– Dar la cara: ¿La evolución de la petición online?
CRISTIAN CAMBRONERO
– Nuevos medios y el proceso electoral
ERNESTO AROCHE
– Periodismo en tiempo real: periodismo real
ÉLMER MENJÍVAR
– Redacciones: Cuando el capo toca la puerta
DARÍO DÁVILA
– De la Mac 95 al Mapeo, los datos y visualizaciones
CLAUDIA MÉNDEZ
– Lo que aprendimos en un año de Social Media en El Tiempo
RENATA CABRALES
– Esto es para ya. El periodismo ante el reto del tiempo real
LUIS CARLOS DÍAZ
– Periodismo para sobrevivir en España
MARIO TASCÓN
– No le tengas miedo al “mostrito”
MILAGROS SALAZAR
– Nunca es tarde para reciclarnos como periodistas
ELENA MIRANDA
– “Creamos Storify pensando en el futuro del periodismo”
SOFÍA PICHIHUA