Archive for Dezembro, 2012

O pulsar do campeonato – 15ª jornada

(“O Templário”, 27.12.2012)

Num jornal de Tomar, destinado, em primeira análise, a leitores tomarenses, compreender-se-á decerto que – mesmo que com cariz algo excepcional – me detenha, nesta semana, mais em particular no União de Tomar e nas circunstâncias em que se vê actualmente envolvido, na sequência das sanções aplicadas pelo Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Santarém (a que aqui aludira já no comentário da pretérita semana), em função dos eventos ocorridos no final do jogo disputado a 23 de Setembro, com o Benavente, da 3.ª jornada, nomeadamente: quatro jogos de interdição do campo municipal, a exigência de colocação de vedação no campo, uma redundante pena de derrota por 0-3 (dado que o União havia já perdido tal desafio, então por 0-2), e, sobretudo, a suspensão de cinco jogadores (David, Bruno Pinto, Nuno Veríssimo, Fred Do Val e Fábio Marques) durante um período de oito meses (por, alegadamente, terem agredido, já depois do encontro terminado, um jogador do Benavente).

Começando, porém, pela exposição de um conjunto de alguns “pontos prévios”, esperando que me possa ser relevado este escrever na primeira pessoa:

1. Natural de Tomar, sou adepto e simpatizante do União de Tomar, sofrendo e vibrando com os seus desafios e com os seus êxitos há cerca de 40 anos; sou sócio do clube desde 1995; iniciei, há quase quatro anos, um projecto que espero culminar, no ano de centenário, com o disponibilizar, aos unionistas e aos tomarenses, de uma memória escrita da gloriosa história do União; foi com muita honra que fui nomeado, recentemente, aquando da última Assembleia Geral, em Julho, como membro do Conselho Geral, órgão consultivo. Nesta coluna de opinião, procurando a isenção possível, não me será contudo pedido que “dispa a camisola” unionista.

2. Não assisti aos eventos do passado dia 23 de Setembro, no qual se produziram os acontecimentos que conduziram a que o clube se veja agora sancionado – e, em particular os seus jogadores –, com severas penas, pelo que não me é possível pronunciar sobre tais factos, os quais, conforme referi na passada semana, serão sempre de deplorar.

3. Admito não ser conhecedor dos regulamentos disciplinares que dispõem sobre as penalizações de determinados comportamentos, aplicáveis a esta competição em particular, assim como não tenho presente eventuais casos análogos que nela possam ter ocorrido num passado mais ou menos recente. Pelo que não tenho igualmente possibilidade de apreciar a razoabilidade e coerência dos castigos aplicados. Recordo, não obstante, alguns casos mediáticos que recentemente vieram a público, a diferentes níveis: Raul Meireles (suspenso por 11 jogos, por, alegadamente, ter cuspido num árbitro, no campeonato da Turquia); Luisão (suspenso por dois meses, por, num jogo particular, ter agredido um árbitro, que terá caído inconsciente no terreno de jogo); Hulk (suspenso por quatro meses, no campeonato nacional de há três anos, por agressão a assistente de recinto desportivo).

Enunciados estes pontos prévios, mesmo que se possa eventualmente argumentar que “comparo” situações não comparáveis, não posso deixar de me interrogar sobre se as punições que impendem sobre o União de Tomar – que poderão ir para além de 20 jogos de suspensão, de nada menos de cinco jogadores (!) – serão equilibradas face a outras situações similares?

E isto, num contexto em que terão de ser tidas em consideração as circunstâncias concretas em que o caso ocorreu: já após o termo da partida; o facto de aparentemente nada constar no relatório do árbitro (que, aliás, não terá presenciado os acontecimentos); e de o relatório policial se referir a agressões de parte a parte, e de não ter sido possível proceder à cabal identificação dos envolvidos. Pelo que as sanções serão sobretudo baseadas no depoimento do jogador benaventense, não tendo os intervenientes que representam o União sido ouvidos neste processo – sendo que pelo menos um deles (David) assevera não ter participado em tais desacatos.

Perante isto, o União, os seus responsáveis e, principalmente, os jogadores, de forma digna, deram em campo – na disputa da 15.ª ronda, frente à formação da U. Abrantina –, a melhor resposta possível: depois de um criativo gesto inicial de protesto, mantendo-se imóveis em campo durante o primeiro minuto da partida – sendo de assinalar o notável exemplo de “fair-play” dado pelos jogadores abrantinos, que, durante esse período, se limitaram a trocar a bola entre si – a equipa tomarense obteve um crucial triunfo, por 2-1, fundamental para serenar o grupo, que, independentemente do desfecho do recurso interposto, deverá procurar seguir o seu caminho, confiando na sua coesão e nas suas capacidades.

Sobre o restante da jornada, destaque especial para a vitória do Fazendense sobre o Riachense (2-1), o que, conjugado com o categórico triunfo obtido pelo At. Ouriense na Glória do Ribatejo (3-0), permitiu que os oureenses se isolassem no comando da prova, com dois pontos de vantagem sobre o par formado por Riachense e Mação. Por seu lado, o União de Tomar ascendeu ao 8.º lugar, estando agora a 5 pontos do grupo dos seis primeiros, ao mesmo tempo que passa a dispor de 4 pontos de vantagem sobre o antepenúltimo classificado.

Segue-se, a finalizar o ano de 2012, a última ronda da fase de grupos da Taça Ribatejo.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 27 de Dezembro de 2012)

30 Dezembro, 2012 at 10:00 am Deixe um comentário

Newsweek – O fim de uma era

Newsweek

23 Dezembro, 2012 at 11:38 pm Deixe um comentário

«Snow fall»

(The New York Times)

22 Dezembro, 2012 at 4:20 pm Deixe um comentário

O pulsar do campeonato – 14ª jornada

(“O Templário”, 20.12.2012)

A 14.ª ronda do campeonato distrital (Divisão Principal) da Associação de Futebol de Santarém ficou marcada pelo facto de o Riachense se ter conseguido finalmente isolar na liderança da prova, após uma disputa “corpo a corpo”, nas últimas quatro jornadas, em que partilhou tal posição com a equipa do Mação.

Para tal foi determinante o desaire caseiro cedido pelos maçaenses, ante o Amiense, que, jogando cartada decisiva na manutenção pela disputa dos primeiros lugares, não vacilou desta feita, impondo-se pela margem mínima. Isto, enquanto, paralelamente, a turma riachense, obtinha uma das maiores goleadas da prova (apenas superada pelos 7-1 com que batera também o Moçarriense), vencendo categoricamente, por 6-1, a equipa da Glória do Ribatejo.

Também esperado era o triunfo do At. Ouriense, tendo vencido o Pontével por clara margem, de 3-0. Parecendo querer renascer com novo fulgor, também a U. Abrantina somou nova vitória, travando a recuperação do Fazendense, triunfando por 2-0. Num jogo de “aflitos”, o Coruchense, vencendo na Moçarria por 1-0, empurrou ainda mais a equipa da casa para o fundo da tabela.

Por fim, o União de Tomar, conseguindo enfim alcançar o seu primeiro empate na competição, a uma bola, e em terreno alheio, na deslocação a Benavente, garantiu um resultado positivo, continuando a somar pontos, o que lhe pode abrir boas perspectivas, tendo presente os dois jogos que se seguem, em casa, frente à U. Abrantina e Fazendense (este, a disputar já no novo ano de 2013).

Na classificação, conforme referido, temos agora um comandante isolado, Riachense, mas com perseguição apertada da parte do At. Ouriense, a apenas um ponto, e do Mação, agora dois pontos atrasado; o Amiense, não obstante o importante triunfo alcançado, continua a dez pontos do líder.

Quem voltou a subir na tabela foi a U. Abrantina, mercê de dois triunfos consecutivos em casa, ocupando agora a 5.ª posição – a apenas 2 pontos do Amiense! –, com um ponto de vantagem sobre Fazendense, e três de avanço em relação ao Benavente, que continua, para já, fora do lote dos seis primeiros.

Na luta pela manutenção, as distâncias pontuais continuam a ser estreitas: a equipa de Pontével dispõe agora de apenas mais dois pontos que o União de Tomar (que mantém o 9.º lugar), e que, por sua vez, tem o Coruchense logo a seguir, a apenas um ponto, com o Glória do Ribatejo a três pontos. Bastante difícil começa a ser a situação do Moçarriense, já a cinco pontos do 9.º classificado… e a dez do 7.º lugar.

Na próxima jornada (15.ª), a disputar no sábado, o trio da dianteira tem deslocações de relativo grau de risco, com o Riachense a visitar Fazendas de Almeirim, o At. Ouriense a deslocar-se à Glória do Ribatejo, e a equipa do Mação a ir até Pontével; três sérios testes à efectiva capacidade das formações do topo da classificação, perante equipas que necessitam imperiosamente de pontos, e que já mostraram, no decorrer da prova, ser capazes de surpreender.

Mais tranquila poderá ser, em teoria, a tarde do Amiense, recebendo o “desesperado” Moçarriense, a quem, aliás, venceu na primeira volta; mas convirá não confiar em demasia.

Interessante será o desafio que oporá Coruchense a Benavente, duas equipas vizinhas, com a turma da casa a pretender dar sequência à importante vitória obtida na jornada anterior, em terreno alheio, enquanto os benaventenses – que cederam empate em casa, ante este mesmo adversário – não quererão também deixar afastar-se mais do pelotão dos seis primeiros.

Por fim, o União de Tomar recebe a formação da U. Abrantina num momento em que este oponente se apresenta novamente em alta, após ter obtido, consecutivamente, dois bons triunfos caseiros, ante adversários directos na disputa de uma posição na primeira metade da classificação, Benavente e Fazendense; mas esta é também uma boa oportunidade para a turma unionista, de prosseguir numa fase positiva de conquista de pontos, e de ascensão na tabela.

A concluir este comentário, subsistia ainda, no momento em que escrevo, o desconhecimento relativo à amplitude dos castigos que impenderão sobre alguns jogadores do conjunto tomarense e sobre o próprio clube (na sequência dos eventos ocorridos no final da partida da primeira volta do campeonato, frente ao Benavente), que se deseja – até em prol da salvaguarda da verdade desportiva da competição, tendo inclusivamente em atenção que tais acontecimentos, sempre de deplorar, sucederam já após o termo do referido encontro – não venham a constituir impedimento determinante à ambicionada recuperação do U. Tomar na pauta classificativa, atento o leque de opções à disposição da equipa técnica liderada por Lino Freitas, formando um grupo coeso.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 20 de Dezembro de 2012)

22 Dezembro, 2012 at 10:00 am Deixe um comentário

Liga Europa – Sorteio dos 1/16 Final e dos 1/8 Final

1/16 Final

BATE Borisov – Fenerbahce
Inter – CFR Cluj
Levante – Olympiakos
Zenit – Liverpool
D. Kyiv – Bordeaux
Bayer Leverkusen – Benfica
Newcastle – Metalist Kharkiv
Stuttgart – Genk
At. Madrid – Rubin Kazan
Ajax – Steaua
Basel – Dnipro
Anzhi – Hannover
Sparta Praha – Chelsea
B. Monchengladbach – Lazio
Tottenham – Lyon
Napoli – Viktoria Plzen

1/8 Final

Napoli / Viktoria Plzen – BATE Borisov / Fenerbahce
Bayer Leverkusen / Benfica – D. Kyiv / Bordeaux
Anzhi / Hannover – Newcastle / Metalist Kharkiv
Stuttgart / Genk – B. Monchengladbach / Lazio
Tottenham / Lyon – Inter / CFR Cluj
Levante / Olympiakos – At. Madrid / Rubin Kazan
Basel / Dnipro – Zenit / Liverpool
Ajax / Steaua – Sparta Praha / Chelsea

Os jogos da primeira mão dos 1/16 Final serão disputados a 14 de Fevereiro de 2013, estando a segunda mão agendada para 21 de Fevereiro.

20 Dezembro, 2012 at 1:43 pm Deixe um comentário

Liga dos Campeões – Sorteio dos 1/8 Final

Galatasaray – Schalke 04
Celtic – Juventus
Arsenal – Bayern
Shakhtar Donetsk – B. Dortmund
AC Milan – Barcelona
Real Madrid – Manchester United
Valencia – PSG
FC Porto – Málaga

Os jogos da primeira mão serão disputados nas seguintes datas: 12, 13, 19 ou 20 de Fevereiro de 2013. Por seu lado, as partidas da segunda mão estão agendadas para 5, 6, 12 ou 13 de Março.

No que respeita ao FC Porto, começará por receber o Málaga, a 19 de Fevereiro, deslocando-se a Espanha a 13 de Março.

20 Dezembro, 2012 at 10:51 am Deixe um comentário

«Passos, Cavaco e a demagogia das pensões e reformas»

Acresce que basta fazer este exercício: se este nosso contrato de reforma, em vez de feito com o Estado fosse feito com uma seguradora privada que entretanto mudasse as regras qualquer processo em tribunal seria ganho pelos beneficiários. É mais uma razão para Passos, em vez de atacar, pedir desculpa pelo que está a fazer aos pensionistas. […]

Há muito que as pensões pagas pelo Estado deviam ter um limite. Mas não têm. E é por isso que o Tribunal Constitucional com muita probabilidade chumbará o Orçamento do Estado neste ponto.

(Henrique Monteiro, Expresso)

18 Dezembro, 2012 at 12:02 pm Deixe um comentário

Liberdade de expressão

Há quem pareça esquecer quão longa e árdua foi a luta e quão vital foi a conquista da liberdade de expressão, para dela fazer abuso gratuito, sem daí tirar consequências.

16 Dezembro, 2012 at 12:10 pm Deixe um comentário

O pulsar do campeonato – 13ª jornada

(“O Templário”, 13.12.2012)

Na retoma do campeonato distrital, após a pausa para disputa da 2.ª ronda da fase de grupos da Taça Ribatejo, o destaque vai para o triunfo do At. Ouriense em Amiais de Baixo, que assim afasta ainda mais o Amiense dos lugares cimeiros, assim como para os números (4-1) em que se traduziu o regresso às vitórias da U. Abrantina, após uma longa “travessia do deserto”, de sete jornadas (mais de dois meses sem vencer), frente ao Benavente.

A jornada 13 foi também de “sorte” para o União de Tomar, que, embora de forma difícil, e perante o último classificado, arrancou novo triunfo, pela margem mínima, colocando termo a um jejum de três jogos no campeonato (e um da Taça Ribatejo), em que apenas acumulara desaires. Uma vitória tão sofrida quão fundamental, pelo insuflar de novo sopro de ânimo e confiança que poderá transmitir à equipa.

Nas restantes partidas, desfechos dentro da normalidade, pese embora a escassez das margens de vitória obtidas pelos líderes Mação e Riachense, traduzindo dificuldades que, finalmente, não terão tanto de inesperado, dado que – para além de terem jogado em terreno alheio –, a prova começa a entrar numa fase decisiva, em que todos os pontos são discutidos de forma muito intensa, tendo em atenção também o relativo equilíbrio entre a generalidade das equipas participantes na competição. O mesmo se pode aplicar, na mesma medida, ao tangencial triunfo do Fazendense sobre o Glória do Ribatejo.

Na tabela classificativa, o trio da frente parece não dar mostras de ceder, tendo dilatado para números já expressivos a margem face ao duo que partilha agora a 4.ª posição: Fazendense e Amiense estão já a 9 pontos do At. Ouriense, e a 10 do par da liderança, que continua a ser formado por Mação e Riachense. Não sendo ainda uma diferença com carácter definitivo, dado que será dividida ao meio na transição para a segunda fase, as aspirações do Amiense ao título e à promoção ao futuro Campeonato Nacional de seniores parecem cada vez mais difíceis de concretizar; tal não só exigiria um muito bom desempenho da formação de Amiais na parte que falta ainda disputar, como teria de ter inerente a quebra de todas as três formações do topo da classificação. Não é impossível, mas cada vez menos provável.

Com o “renascer” da U. Abrantina, um novo fôlego cuja duração poderá ser aquilatada já na próxima jornada, volta a turma de Abrantes a integrar, pelo menos por agora, a primeira metade da tabela, em detrimento do Benavente.

Em paralelo, também a vitória do União de Tomar permitiu, para além do referido impacto em termos anímicos, não apenas a subida até ao 9.º lugar – posição que, caso venha a ser aprovada em Assembleia Geral da Associação de Futebol de Santarém a proposta de reestruturação dos quadros competitivos, poderá vir a traduzir-se na manutenção na I Divisão Distrital da próxima época –, mas também o encurtar de distâncias face às equipas que mais imediatamente precedem o clube tomarense, com o Pontével agora a 3 pontos e o Benavente, próximo adversário, com 5 pontos a mais. E, até o 6.º lugar, nesta altura ainda uma quimera, voltou a estar a “apenas” 6 pontos.

Também para o trio da retaguarda, Glória do Ribatejo, Coruchense e Moçarriense, embora tenham sido uma vez mais derrotados (no caso da equipa de Coruche, com a agravante de ter sido a 6.ª derrota nos últimos sete encontros, não vencendo desde 14 de Outubro), nada está igualmente decidido, uma vez que as diferenças pontuais poderão ainda ser recuperáveis.

A próxima ronda do campeonato (14.ª) poderá constituir uma oportunidade para confirmação de alguns dos triunfos obtidos, na primeira volta, em terreno adversário, nomeadamente por parte de Riachense (na Glória do Ribatejo) e de At. Ouriense (em Pontével), apresentando-se as turmas que agora jogarão em casa com amplo favoritismo, dadas as respectivas posições ocupadas na tabela classificativa (isto, sempre, sem afastar a possibilidade de uma potencial surpresa à espreita…).

Mas, também, ao invés, para eventuais “desforras” (ou, pelo menos, alguma recuperação pontual) face a desaires caseiros concedidos nessa fase inicial da competição, em particular nos casos de União de Tomar (em deslocação a Benavente – em que se espera e deseja prevaleça o bom senso e a serenidade, dentro e fora do campo, após o ocorrido em Tomar no encontro entre estas duas formações) e do Fazendense (que visita Abrantes, não obstante a turma abrantina pretenda naturalmente confirmar o bom resultado obtido na derradeira partida).

Por fim, dois outros encontros têm associados especiais atractivos: o Mação-Amiense, com o grupo de Amiais de Baixo a ter novo desafio de grande responsabilidade, em que a margem de erro se começa a reduzir substancialmente, caso pretenda efectivamente manter aspirações ao título; e o Moçarriense-Coruchense, um jogo entre “aflitos”, ocupando actualmente os dois últimos lugares da classificação, em que (mais) um desfecho negativo poderá significar o mergulhar numa profunda crise, de repercussões que não seriam difíceis de antecipar.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 13 de Dezembro de 2012)

16 Dezembro, 2012 at 10:00 am Deixe um comentário

Richard Zenith – “Prémio Pessoa” 2012

Richard Zenith, investigador estado-unidense – com dupla nacionalidade, também portuguesa, residindo em Portugal há cerca de 25 anos -, igualmente escritor, tradutor e crítico literário, de 56 anos, foi hoje distinguido com o “Prémio Pessoa”, no valor de 60 mil euros, nomeadamente pelo seu estudo e divulgação da obra de Fernando Pessoa, de que é também tradutor.

Nas edições anteriores do “Prémio Pessoa”, foram premiados:

2011 – Eduardo Lourenço (ensaísta e filósofo)
2010 – Maria do Carmo Fonseca (cientista)
2009 – D. Manuel Clemente (bispo)
2008 – Carrilho da Graça (arquitecto)
2007 – Irene Pimentel (historiadora e investigadora)
2006 – António Câmara (professor catedrático, empresário e investigador)
2005 – Luís Miguel Cintra (actor e encenador)
2004 – Mário Cláudio (escritor)
2003 – José Gomes Canotilho (constitucionalista)
2002 – Manuel Sobrinho Simões (investigador)
2001 – João Bénard da Costa (crítico e historiador de cinema)
2000 – Emmanuel Nunes (compositor)
1999 – Manuel Alegre (poeta) e José Manuel Rodrigues (fotógrafo)
1998 – Eduardo Souto de Moura (arquitecto)
1997 – José Cardoso Pires (escritor)
1996 – João Lobo Antunes (neurocirurgião)
1995 – Vasco Graça Moura (ensaísta)
1994 – Herberto Hélder (poeta)
1993 – Fernando Gil (filósofo)
1992 – Hannah e António Damásio (neurocientistas)
1991 – Cláudio Torres (arqueólogo)
1990 – Menez (pintora)
1989 – Maria João Pires (pianista)
1988 – António Ramos Rosa (poeta)
1987 – José Mattoso (historiador)

14 Dezembro, 2012 at 9:39 pm Deixe um comentário

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