Archive for 19 Setembro, 2012
Liga dos Campeões – 1ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Paris St.-Germain – D. Kyiv – 4-1
D. Zagreb – FC Porto – 0-2
1º Paris St.-Germain e FC Porto, 3; 3º D. Zagreb e D. Kyiv, 0
Grupo B
Olympiakos – Schalke – 1-2
Montpellier – Arsenal – 1-2
1º Arsenal e Schalke, 3; 3º Montpellier e Olympiakos, 0
Grupo C
AC Milan – Anderlecht – 0-0
Málaga – Zenit – 3-0
1º Málaga, 3; 2º AC Milan e Anderlecht, 1; 4º Zenit, 0
Grupo D
Real Madrid – Manchester City – 3-2
B. Dortmund – Ajax – 1-0
1º Real Madrid e B. Dortmund, 3; 3º Manchester City e Ajax, 0
Grupo E
Chelsea – Juventus – 2-2
Shakhtar Donetsk – Nordsjælland – 2-0
1º Shakhtar Donetsk, 3; 2º Chelsea e Juventus, 1; 4º Nordsjælland, 0
Grupo F
Bayern – Valencia – 2-1
Lille – BATE Borisov – 1-3
1º BATE Borisov e Bayern, 3; 3º Valencia e Lille, 0
Grupo G
Celtic – Benfica – 0-0
Barcelona – Spartak Moskva – 3-2
1º Barcelona, 3; 2º Benfica e Celtic, 1; 4º Spartak Moskva, 0
Grupo H
Sp. Braga – CFR Cluj – 0-2
Manchester United – Galatasaray – 1-0
1º CFR Cluj e Manchester United, 3; 3º Galatasaray e Sp. Braga, 0
No regresso da Liga dos Campeões, uma boa operação do FC Porto, vencendo fora, em Zagreb, podendo ainda vir a beneficiar da goleada sofrida pelo D. Kyiv, numa ronda inaugural em que se destaca o trepidante jogo de Madrid, com uma primeira parte em que o Manchester City se remeteu à defesa, para, no segundo tempo, o jogo ser “dinamitado”, com o aliciante extra de três golos nos derradeiros cinco minutos (todos os cinco golos foram marcados nos últimos 22 minutos), tendo o Real Madrid conseguido, “in-extremis”, inverter a posição de desvantagem (1-2) em que se encontrava a 3 minutos do termo da partida. Decepcionante foi a estreia do Zenit, goleado em Málaga.
Em Glasgow, não foi ainda desta vez que o Benfica quebrou o enguiço, não conseguindo marcar golos, frente a um Celtic actualmente mais débil do que o seu nível histórico. Muito mau foi o arranque do Sp. Braga, perdendo em casa com o CFR Cluj. Surpreendente também a derrota caseira do Lille, por números inequívocos, assim como as dificuldades que Barcelona e Manchester United experimentaram para levar de vencida os seus adversários nesta primeira jornada.
Liga dos Campeões – 1ª Jornada – Celtic – Benfica
Celtic – Fraser Forster, Adam Matthews, Kelvin Wilson, Charlie Mulgrew, Mikael Lustig (63m – Thomas Rogne), Kris Commons, Victor Wanyama, Scott Brown, Emilio Izaguirre (66m – Gary Hooper), James Forrest e Miku Fedor
Benfica – Artur Moraes, André Almeida, Ezequiel Garay, Jardel, Melgarejo, Nemanja Matić, Pablo Aimar (63m – Óscar Cardozo), Enzo Peréz, Nico Gaitán (83m – Nolito), Eduardo Salvio e Rodrigo (70m – Bruno César)
Cartões amarelos – Victor Wanyama (21m), Emilio Izaguirre (34m) e Scott Brown (89m); Nemanja Matić (47m), Pablo Aimar (57m) e Bruno César (90m)
Árbitro – Nicola Rizzoli (Itália)
Com uma verdadeira “revolução” no onze escalado para iniciar esta partida em Glasgow (na sequência da venda dos passes de Javi García e Witsel e dos castigos de Maxi Pereira e Luisão), e ainda com um lateral esquerdo tentativo, o Benfica começou por enfrentar um determinado e agressivo Celtic, demorando a conseguir encaixar no estilo de jogo adoptado pelos escoceses, que criaram, desde logo, alguns desequilíbrios, obtendo dois pontapés de canto nos minutos iniciais.
A partir do quarto de hora, o Benfica começou, gradualmente, a equilibrar o jogo, por via de um melhor controlo da posse de bola. Faltar-lhe-ia contudo, à medida que o tempo ia avançando, a confiança necessária para assumir o risco de procurar ganhar.
No segundo tempo, o jogo foi bastante mais animado, com sucessivas alternâncias de pendor ofensivo, ora com o Celtic na mó de cima, ora com o Benfica a responder afirmativamente, numa partida aberta, como o traduz o elevado número de cantos, repartidos praticamente de forma equitativa (10-9, para o Benfica).
Porém, ambas as equipas continuariam a ser bastante inconsequentes, não conseguindo criar efectivas ocasiões de golo. O nulo no marcador final acaba por ser o resultado mais ajustado, num encontro em que o Benfica – a disputar o seu 200º jogo na competição (Taça / Liga dos Campeões Europeus) – deveria ter sido mais ousado.