Archive for Agosto, 2012
Liga Europa – Sorteio da Fase de Grupos
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Liverpool At. Madrid Marseille Bordeaux Udinese H. Tel-Aviv Fenerbahçe Brugge Young Boys V. Plzeň B. M'gladbach Newcastle Anzhi Académica AEL Limassol Marítimo Grupo E Grupo F Grupo G Grupo H Stuttgart PSV Sporting Inter København Napoli Basel Rubin Kazan Steaua Dnipro Genk Partizan Molde AIK Stockolm Videoton Neftçi Baku Grupo I Grupo J Grupo K Grupo L Lyon Tottenham B. Leverkusen Twente Athletic Bilbao Panathinaikos Metalist Hannover Sparta Praha Lazio Rosenborg Levante H.Kiryat Shmona Maribor Rapid Wien Helsingborg
A primeira jornada disputa-se já no próximo dia 20 de Setembro, estando agendado para 6 de Dezembro o termo desta fase de Grupos.
Na ronda inaugural, o Sporting recebe o Basel, enquanto o Marítimo recebe o Newcastle; por sua vez, a Académica desloca-se à Rep. Checa, para defrontar o Viktoria Plzeň.
Liga dos Campeões – Sorteio da Fase de Grupos
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D FC Porto Arsenal AC Milan Real Madrid D. Kyiv Schalke Zenit Man. City PSG Olympiakos Anderlecht Ajax D. Zagreb Montpellier Málaga B. Dortmund Grupo E Grupo F Grupo G Grupo H Chelsea Bayern Barcelona Man. United Shakhtar Valencia Benfica Sp. Braga Juventus Lille Sp. Moskva Galatasaray Nordsjælland BATE Borisov Celtic CFR Cluj
A primeira jornada disputa-se já nos próximos dias 18 e 19 de Setembro, estando agendado para 4 e 5 de Dezembro o termo desta fase de Grupos.
Na ronda inaugural, o FC Porto desloca-se à Croácia, para defrontar o D. Zagreb (a 18 de Setembro), o Benfica visita Glasgow, para jogar com o Celtic, enquanto o Sp. Braga recebe o CFR Cluj (ambos os jogos a realizar no dia 19)
David Blanco vence pela 5ª vez a Volta a Portugal em bicicleta
O espanhol David Blanco, esta época ao serviço da equipa Efapel/Glassdrive, tornou-se hoje no ciclista com mais triunfos na Volta a Portugal em bicicleta, ao conquistar a sua quinta vitória – sucedendo a Ricardo Mestre, vencedor em 2011 -, assim suplantando o português Marco Chagas (4 edições conquistadas).
Na edição deste ano, a 74ª da história da prova, o ciclista galego distanciou os mais directos adversários, os portugueses Hugo Sabido (LA Alumínios/Antarte) e Rui Sousa (seu colega de equipa), que completaram o pódio da competição, respectivamente em 22 e 57 segundos.
No palmarés de vencedores, para além das 5 vitórias de David Blanco (2006, 2008, 2009, 2010 e 2012), e dos 4 triunfos de Marco Chagas (1982, 1983, 1985 e 1986), destacam-se ainda os seguintes ciclistas, com mais de uma edição conquistada: Alves Barbosa (1951, 1956 e 1958), Joaquim Agostinho (1970, 1971 e 1972), José Maria Nicolau (1931 e 1934), Alfredo Trindade (1932 e 1933), José Albuquerque (1938 e 1940), José Martins (1946 e 1947), Dias dos Santos (1949 e 1950), Ribeiro da Silva (1955 e 1957), Joaquim Gomes (1989 e 1993) e Orlando Rodrigues (1994 e 1995).
Neil Armstrong (1930 – 2012)
«It saddens us to report that the first astronaut to walk on the Moon has passed away.»
Neil’s biography – http://www.nasa.gov/centers/glenn/about/bios/neilabio.html
(via página da NASA no Facebook)
What’s on the menu?
Um fantástico trabalho de levantamento de menus (ultrapassando já os 15000!), compilado pela The New York Public Library (via Malomil)
Cai o mito Armstrong? Ou o ciclismo?
Hepta-vencedor do “Tour de France”, de forma consecutiva, nos anos de 1999 a 2005, o ciclista estado-unidense Lance Armstrong, actualmente com 40 anos, declarou ontem abdicar da luta pela sua defesa, face às acusações de dopagem que enfrenta há cerca de dez anos, culminando com a recente acusação formal (no final de Junho) da Agência Antidopagem dos EUA (USADA), em função do que deverá ser desapossado de todos os títulos conquistados na Volta a França (resultados obtidos após o mês de Julho de 1998), sendo também banido da modalidade a título definitivo.
Não obstante manter a sua alegação de inocência, justificando a sua decisão com os efeitos que esta disputa teve sobre a sua família e actividade na sua Fundação (de luta contra o cancro), declarou: «There comes a point in every man’s life when he has to say, “Enough is enough.” For me, that time is now».
Numa modalidade que, ao longo do tempo, e, com crescente incidência nos anos mais recentes tem sido particularmente abalada por este flagelo (com sucessivas desclassificações de vencedores das mais importantes provas), parece cada vez mais evidente que não haverá, ao mais alto nível, absoluta inocência, sendo o fenómeno profundo e transversal.
Conforme já aqui referi por mais de uma vez, dada a particularidade intrínseca deste tipo de competição, requerendo rápidas recuperações de esforço (os ciclistas deparam-se, dia após dia, ao longo de 3 semanas, com longas e exigentes etapas), todo o pelotão recorre necessariamente a suplementos vitamínicos, que foram sendo alvo de gradual processo de sofisticação, visando escapar ao controlo, num contexto em que o ténue limiar entre a legalidade e a ilegalidade é constantemente testado. As principais agremiações/marcas rodearam-se de experimentadas equipas médicas, investigando e desenvolvendo substâncias sintéticas, doseadamente administradas, procurando a maximização do rendimento competitivo dos seus atletas, a par de uma complexa gestão dos limites: em geral, as substâncias proibidas tornam-se efectivamente ilícitas em termos das regras desportivas quando excedem determinados níveis fixados em regulamento.
Com este orwelliano reescrever da história, em que as classificações das provas são alteradas vários anos após a sua realização, é o ciclismo que perde toda a sua credibilidade, o que se tem vindo também a generalizar a outras modalidades desportivas de alta competição, como o atletismo ou a natação (com as assombrosas marcas a que vimos assistindo).
Como combater este flagelo, que desvirtua a verdade desportiva, quase obrigando a que o doping seja prática de adopção comum para que os principais competidores se defrontem em condições equitativas? Qual o caminho a seguir quando tantos dos grandes campeões – quais “heróis” populares -, parecem denotar ser afinal ídolos de “pés de barro”?
Para termos uma ideia mais concreta de tal descredibilização, recupero de seguida um exercício (artigo publicado na Slate.fr, da autoria de Johan Hufnagel) do que poderá ser o “refazer” das classificações do “Tour de France” nos últimos anos, excluindo as diversas situações de ciclistas que enfrentaram casos relativos a processos de doping ou sobre os quais recaem suspeitas… com a curiosidade de, nos anos de 2002 e 2004, o hipotético vencedor “corrigido” passar a ser o português José Azevedo (respectivamente 6º e 5º na classificação final dessas duas edições)!
P. S. Um outro exercício de “reescrita” da história a nível das classificações do “Tour”, naturalmente não isento de controvérsia, é proposto aqui, por François Thomazeu, em artigo publicado em blogue no “Le Monde”.
Jogos Olímpicos 2012 – Londres
Terminaram os Jogos Olímpicos de 2012, realizados em Londres, culminando a XXX Olimpíada, com o seguinte quadro de medalhas:
(clicar na imagem para consultar a tabela completa)
Portugal, conquistando apenas uma medalha de prata, a 23ª do seu historial (somando agora um pecúlio de 4 medalhas de ouro, 8 de prata e 11 de bronze), posicionou-se no grupo dos 69º classificados, entre os 85 países medalhados, assim mantendo a média de uma medalha por Olimpíada, desde a estreia, precisamente há 100 anos, em Estocolmo.
Nesta edição, para além da medalha de prata conquistada pela dupla Emanuel Silva / Fernando Pimenta, na Canoagem, na prova de K2 1000 m, destaque ainda para os seguintes “Diplomas Olímpicos”:
- Pedro Fraga / Nuno Mendes – 5º lugar em Remo – “Double Sculls” peso ligeiro
- Tiago Apolónia, Marcos Freitas e João Monteiro (Ténis de mesa – 1/4 Final da prova por equipas)
- Beatriz Gomes / Joana Vasconcelos – 6º lugar em Canoagem – K2 500m
- Beatriz Gomes / Helena Rodrigues / Teresa Portela / Joana Vasconcelos – 6º lugar em Canoagem – K4 500m
- Jessica Augusto – 7º lugar na Maratona
- João Costa – 7º lugar no Tiro – Pistola de ar comprimido a 10 metros
- Álvaro Marinho / Miguel Nunes – 8º lugar na Vela – 470
- Francisco Andrade / Bernardo Freitas – 8º lugar na Vela – 49er
- Teresa Portela – 8º lugar na Canoagem – K1 200m
A nível global, as grandes figuras destes Jogos Olímpicos foram – tal como há quatro anos, em Pequim – Michael Phelps (4 medalhas de ouro e 2 de prata, elevando para 22 o record de medalhas olímpicas conquistadas por um atleta) e Usain Bolt (repetindo os triunfos nos 100 e 200 metros, culminando com o fantástico record mundial obtido pela estafeta da Jamaica, na prova dos 4×100 metros). Referência ainda para o britânico Mo Farah (nascido na Somália), sucedendo a Kenenisa Bekele como duplo campeão olímpico, nos 5000 e 10000 metros.