Archive for 16 Outubro, 2011
Número de aulas e disciplinas reduzido
«Reforma passará por corte nas aulas de História e Geografia e fim da segunda língua estrangeira obrigatória.
A reforma para acabar com a “dispersão curricular” e reduzir as disciplinas no ensino básico está a ser preparada pelo Ministério da Educação. Esta é uma das prioridades do ministro Nuno Crato e deve entrar em vigor já no próximo ano lectivo, mas directores e professores temem que tenha apenas como objectivo reduzir o número de docentes nas escolas.»
Raramente terá um Ministro relevado, em tão pouco tempo de exercício do cargo, tratar-se de um completo erro de casting…
Mundial de Râguebi – 1/2 Finais
15.10.11 – País Gales – França – 8-9
16.10.11 – Austrália – N. Zelândia – 6-20
Num jogo sem vencedor antecipado, em que a incerteza sobre o seu desfecho se manteve até ao último segundo, a França – que sofrera já, neste Mundial, a histórica humilhação de ser derrotada frente a Tonga -, reagindo da melhor forma, beneficiando de três pontapés bem direccionados do luso descendente Morgan Parra, garante a presença na Final do Mundial (proeza que alcança pela terceira vez no seu historial, depois das finais perdidas de 1987 e 1999), na qual representará o hemisfério Norte.
O País de Gales entrou melhor no jogo, conseguindo, logo aos 8 minutos, beneficiando de uma penalidade, colocar-se em vantagem, por 3-0. Com o jogo muito disputado, até final da primeira parte – e não obstante um cartão vermelho para o galês Sam Warburton, logo aos 19 minutos, reduzindo a sua equipa a 14 elementos para todo o tempo remanescente da partida -, a contagem apenas se alteraria na sequência de duas outras penalidades, aos 22 e 35 minutos, ambas a favorecer a França, colocando os gauleses em vantagem por 6-3.
Diferença que seria ampliada, aos 51 minutos, para 9-3. O jogo ficaria “ao rubro” aos 59 minutos, quando o País de Gales, alcançando finalmente o primeiro (e que viria a ser o único) ensaio desta partida, por intermédio de Mike Phillips, reduziu para a margem mínima de 8-9 (não tendo contudo conseguido converter o respectivo pontapé aos postes, o que poderia ter sido decisivo).
Nos derradeiros 20 minutos, os galeses colocaram forte pressão, em busca da inversão do resultado, assumindo o domínio do jogo, mas não tiveram a felicidade pelo seu lado, tendo falhado, no total, três penalidades, uma delas, com a bola a passar ligeiramente por baixo do poste, a escassos três minutos do final.
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No outro encontro das 1/2 Finais, a Nova Zelândia terá tido porventura a sua grande “prova de fogo” – que viria a superar com grande naturalidade e surpreendente facilidade – a caminho da conquista do anunciado título de Campeã Mundial.
E, entrando de rompante, de imediato tratou de obter uma vantagem que a pusesse a coberto de qualquer eventual sobressalto: um ensaio logo aos 6 minutos, e uma penalidade aos 13 minutos, colocaram o marcador nuns confortáveis 8-0.
A Austrália ainda reagiria, reduzindo, aos 16 minutos, para 3-8. Porém, um pontapé de ressalto, bem direccionado aos postes, reporia a diferença, passando a contagem para 11-3, com apenas 22 minutos decorridos. Até final do primeiro tempo, a dinâmica de jogo não se alteraria, com os australianos a conseguirem também pontuar por via de um pontapé de ressalto (32 minutos), mas os neo-zelandeses a fixarem o resultado em 14-6, com nova penalidade.
Com uma segunda parte mais calma, a Nova Zelândia dilataria ainda a vantagem, para 17-6, na conversão de mais uma penalidade, logo a abrir, aos 43 minutos. Até final, aos “all blacks” bastar-lhes-ia gerir, de forma tranquila, o resultado, que acabariam por fixar, a oito minutos do fim, num tão severo como justo 20-6, confirmando a notória superioridade neo-zelandesa.
O destaque da partida vai, para além do único ensaio, concretizado por Ma’a Nonu, para Piri Weepu, com 4 pontapés transformados, proporcionando 12 decisivos pontos à sua equipa, sem esquecer Cory Jane, eleito o melhor jogador do encontro, graças à forma como soube controlar as tentativas de reacção da equipa australiana.
Fica assim agendada para o próximo domingo, dia 23, a grande Final, entre Nova Zelândia e a França, uma reedição do encontro decisivo do primeiro Mundial, disputado em 1987, num reencontro entre as duas selecções, depois da clara vitória dos neo-zelandeses (37-17) na fase de grupos da presente competição.