Archive for 5 Outubro, 2011
Sacrifícios vs. Europa
09.03.2011 – Discurso de tomada de Posse do Presidente da República: «Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.»
05.10.2011 – Discurso do Presidente da República, na comemoração do 101º aniversário da implantação da República: «Agora, estamos confrontados com uma situação que irá exigir grandes sacrifícios aos Portugueses, provavelmente os maiores sacrifícios que esta geração conheceu.»
09.03.2011 – Número de referências à conjuntura europeia / internacional – 1:
- «Da União Europeia devemos esperar não apenas que assegure a estabilidade e a sustentabilidade da Zona Euro, mas também que desenvolva uma estratégia comum e solidária que promova o crescimento, o emprego e a coesão.»
05.10.2011 – Número de referências à conjuntura europeia / internacional – 9:
- «No mundo novo deste século novo, a Europa encontra-se numa encruzilhada quanto ao seu futuro.
- Os princípios fundadores do projecto europeu estão a ser postos à prova de uma forma muito profunda e até dramática.
- Vivemos dias que são um teste decisivo para a vitalidade da União Europeia […]
- Os líderes europeus da actualidade têm de saber estar à altura dos ideais grandiosos de Jean Monnet ou de Robert Schuman.
- É essencial que o País inteiro seja um agente activo da defesa e do aprofundamento de um projecto comum, cujo enfraquecimento representaria uma irreparável perda para todos os povos da Europa.
- Sem qualquer dúvida, o fracasso da experiência do euro iria arrastar consigo toda a União, mergulhando-a num turbilhão de resultados imprevisíveis.
- A diluição da zona euro seria o início de um processo que culminaria na destruição da Europa unida, tal como a conhecemos e ambicionámos.
- Se isso acontecesse, que credibilidade apresentariam os países europeus no quadro de um mundo globalizado e extremamente competitivo?
- É esta a grande questão que os líderes europeus devem colocar, a si próprios e aos cidadãos dos seus países.»
Prémio Nobel da Química – 2011
O Prémio Nobel da Química 2011 foi hoje atribuído ao investigador israelita Daniel Shechtman, “pela descoberta dos quasi-cristais” (cristais nos quais os átomos estavam reunidos num modelo que não poderia ser repetido).