Archive for 1 Julho, 2018
Mundial 2018 – 1/8 de final – Croácia – Dinamarca
1-1 (3-2 g.p.)
Danijel Subašić, Šime Vrsaljko, Dejan Lovren, Domagoj Vida, Ivan Strinić (81m – Josip Pivarić), Ante Rebić, Ivan Rakitić, Marcelo Brozović (71m – Mateo Kovačić), Ivan Perišić (97m – Andrej Kramarić), Luka Modrić e Mario Mandžukić (108m – Milan Badelj)
Kasper Schmeichel, Jonas Knudsen, Simon Kjær, Mathias Jørgensen, Henrik Dalsgaard, Andreas Christensen (45m – Lasse Schöne), Thomas Delaney (98m – Michael Krohn-Dehli), Christian Eriksen, Yussuf Poulsen, Andreas Cornelius (66m – Nicolai Jørgensen) e Martin Braithwaite (106m – Pione Sisto)
0-1 – Mathias Jørgensen – 1m
1-1 – Mario Mandžukić – 4m
Desempate da marca de grande penalidade:
Christian Eriksen permitiu a defesa a Danijel Subašić
Milan Badelj permitiu a defesa a Kasper Schmeichel
0-1 – Simon Kjær
1-1 – Andrej Kramarić
1-2 – Michael Krohn-Dehli
2-2 – Luka Modrić
Lasse Schöne permitiu a defesa a Danijel Subašić
Josip Pivarić permitiu a defesa a Kasper Schmeichel
Nicolai Jørgensen permitiu a defesa a Danijel Subašić
3-2 – Ivan Rakitić
Cartões amarelos – Mathias Jørgensen (115m)
Árbitro – Néstor Pitana (Argentina)
Nizhny Novgorod Stadium – Nizhny Novgorod (19h00)
Um jogo em que se marcam dois golos nos quatro minutos iniciais deixava a expectativa de se poder assistir a um belo espectáculo, até por envolver uma das mais promissoras selecções em presença neste Mundial, a da Croácia.
Porém, a Dinamarca – que não hesitara já em fazer “anti-jogo”, perdendo tempo, na última partida da fase de grupos, ante a França (sem qualquer ambição de, vencendo esse encontro, alcançar o 1.º lugar) – acabaria, pelo tempo fora, por demonstrar que não é apenas nos jogos de Portugal que se joga muitas vezes para o empate, à espera de prolongamentos e desempates da marca de grande penalidade.
Num desafio menos exuberante dos croatas, teriam ainda a oportunidade de vencer o jogo no prolongamento, tendo, todavia, Modrić possibilitado a Kasper Schmeichel a defesa de uma grande penalidade, quando restavam apenas cerca de cinco minutos para jogar.
Assim, o ponto alto deste desafio seria mesmo a exibição protagonizada por ambos os guardiões, com soberbas defesas (fruto de grande concentração e excelentes gestos técnicos), a impedir o golo; no total, cada um deles (Schmeichel e Subašić) defendeu três remates da marca de grande penalidade (seis em onze tentativas!), com a diferença de os três do croata terem sido no desempate final, o que proporcionou à Croácia – após Modrić se ter também conseguido “redimir” da falha anterior – uma justa qualificação para a fase seguinte da competição.
Mundial 2018 – 1/8 de final – Espanha – Rússia
1-1 (3-4 g.p.)
David de Gea, Nacho (70m – Dani Carvajal), Gerard Piqué, Sergio Ramos, Jordi Alba, Koke, Isco, Sergio Busquets, Marco Asensio (104m – Rodrigo), David Silva (67m – Andrés Iniesta) e Diego Costa (80m – Iago Aspas)
Igor Akinfeev, Mário Fernandes, Ilya Kutepov, Sergey Ignashevich, Fedor Kudriashov, Yury Zhirkov (45m – Vladimir Granat), Alexander Samedov (61m – Denis Cheryshev), Roman Zobnin, Daler Kuziaev (97m – Aleksandr Erokhin), Aleksandr Golovin e Artem Dzyuba (65m – Fedor Smolov)
1-0 – Sergey Ignashevich (p.b.) – 12m
1-1 – Artem Dzyuba (pen.) – 41m
Desempate da marca de grande penalidade:
1-0 – Andrés Iniesta
1-1 – Fedor Smolov
2-1 – Gerard Piqué
2-2 – Sergey Ignashevich
Koke permitiu a defesa a Igor Akinfeev
2-3 – Aleksandr Golovin
3-3 – Sergio Ramos
3-4 – Denis Cheryshev
Iago Aspas permitiu a defesa a Igor Akinfeev
Cartões amarelos – Gerard Piqué (40m); Ilya Kutepov (54m) e Roman Zobnin (71m)
Árbitro – Björn Kuipers (Holanda)
Luzhniki Stadium – Moskva (15h00)
Este encontro seria quase como que uma réplica do que sucedera na derradeira meia hora do Uruguai-Portugal, mas, neste caso, ao longo de 120 minutos, nos quais a notória diferença de potencial entre ambos os conjuntos fez com que a Espanha dominasse durante todo o tempo, perante uma equipa russa que se limitou a procurar defender, tendo obtido um golo “feliz”, numa grande penalidade bastante polémica (remate ao braço de Piqué, que, de costas para o lance, saltara com os braços no ar…).
Mas, a verdade é que, também neste caso, a prolixa troca de bola entre os espanhóis, acabaria por se revelar absolutamente improdutiva, ineficaz no que ao objectivo de procurar chegar ao golo respeita.
Tendo conseguido arrastar a definição da eliminatória para o desempate da marca de grande penalidade, a equipa da casa veria então um algo “mal-amado” Akinfeev a ser o “herói” da noite, com duas defesas, a garantir um completamente inesperado apuramento para os 1/4 de final, ao mesmo tempo que – ainda prematuramente – remetia para casa uma das principais favoritas ao título…