Archive for 11 Dezembro, 2009
D. Manuel Clemente – “Prémio Pessoa” – 2009
O Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, foi hoje distinguido com o Prémio Pessoa, concedido anualmente à pessoa de nacionalidade portuguesa que durante esse período – e na sequência de uma actividade anterior – tiver sido protagonista de uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país.
«Em tempos difíceis como os que vivemos actualmente, D. Manuel Clemente é uma referência ética para a sociedade portuguesa no seu todo», considerou o júri do Prémio Pessoa.
D. Manuel Clemente, de 61 anos, antigo Bispo auxiliar de Lisboa, foi nomeado Bispo do Porto em Fevereiro de 2007. Licenciado em História e Teologia, doutorado em Teologia Histórica, é presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, exercendo também funções de docência de História da Igreja na Universidade Católica Portuguesa, instituição em que é igualmente Director do Centro de Estudos de História Religiosa.
Nas edições anteriores, foram premiados:
2008 – Carrilho da Graça (arquitecto)
2007 – Irene Pimentel (historiadora e investigadora)
2006 – António Câmara (professor catedrático, empresário e investigador)
2005 – Luís Miguel Cintra (actor e encenador)
2004 – Mário Cláudio (escritor)
2003 – José Gomes Canotilho (constitucionalista)
2002 – Manuel Sobrinho Simões (investigador)
2001 – João Bénard da Costa (crítico e historiador de cinema)
2000 – Emmanuel Nunes (compositor)
1999 – Manuel Alegre (poeta) e José Manuel Rodrigues (fotógrafo)
1998 – Eduardo Souto de Moura (arquitecto)
1997 – José Cardoso Pires (escritor)
1996 – João Lobo Antunes (neurocirurgião)
1995 – Vasco Graça Moura (ensaísta)
1994 – Herberto Hélder (poeta)
1993 – Fernando Gil (filósofo)
1992 – Hannah e António Damásio (neurocientistas)
1991 – Cláudio Torres (arqueólogo)
1990 – Menez (pintora)
1989 – Maria João Pires (pianista)
1988 – António Ramos Rosa (poeta)
1987 – José Mattoso (historiador)
Blogosfera em 2009 (VII)
A 16 de Março, Pedro Adão e Silva iniciava o seu “Léxico Familiar”. Enquanto uns chegam (ou regressam), outros partem, como era o caso, a 19 de Março, de Henrique Fialho, anunciando o fim da publicação do “Insónia”. Regressaria à actividade, em “novo pouso”, retomando a “Antologia do Esquecimento”.
Em paralelo, João Távora fazia também o anúncio de uma paragem para repensar o projecto do “Risco Contínuo”. Depois de reestruturação dos seus membros participantes, a 30 de Julho o blogue perdia a generalidade dos seus autores, nomeadamente com o regresso do seu mentor (assim como de Duarte Calvão) ao “Corta-Fitas”. O “Risco Contínuo” passaria então a ser mantido exclusivamente por Pedro Quartin Graça.
A 24 de Março, era a vez de Henrique Raposo e Rui Ramos apresentarem o seu novo blogue “Clube das Repúblicas Mortas”.
Ainda antes do final do mês, era anunciada com “pompa” a entrada de Miguel Esteves Cardoso (escreveria um único post!) e de João Pereira Coutinho para o quadro de autores do “Geração de 60”. Pouco mais de quinze dias depois, Manuel S. Fonseca comunicava a sua saída (no que seria seguido por Pedro Norton) e, paralelamente, daqueles dois seus convidados…
Entretanto, no dia 30 de Março de 2009 assinalava-se um invulgar (e mesmo inédito) “marco histórico” na blogosfera portuguesa, com o mais antigo blogue ainda em actividade em Portugal, o “Macacos sem galho”, da autoria de Pedro Couto e Santos, a completar 10 anos de actividade ininterrupta, num pioneirismo e perseverança dignos de registo.
Chegava então à blogosfera o “Aventar” – «Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar», «um blogue de e para livres pensadores», formado por uma vasta equipa.
No mesmo dia, numa iniciativa do jornal Público e de um grupo de bloggers (a partir de uma ideia de Carlos Santos, José Gomes André e Nuno Gouveia), era criado o blogue colectivo “Eleições 2009“, agregando mais de 40 participantes (entre os quais tive também a honra de constar), com uma pluralidade de perspectivas políticas, visando acompanhar os três actos eleitorais a realizar no ano de 2009, numa forma pioneira de cobertura das eleições em Portugal.
O mês de Março findava com o regresso de Gonçalo Magalhães Collaço, acompanhado por Luís Silva Santos e Pedro Graça, no “Albergue Português”, que registaria contudo escassa actividade.