TAÇA UEFA – 1/16 FINAL (ACT.)
22 Fevereiro, 2007 at 8:40 pm 1 comentário
Newcastle – Zulte Waregem – 1-0 / 3-1 (4-1)
Parma – Braga – 0-1 / 0-1 (0-2)
Panathinaikos – Lens – 0-0 / 1-3 (1-3)
Blackburn – B. Leverkusen – 0-0 / 2-3 (2-3)
Glasgow Rangers – Hapoel Tel-Aviv – 4-0 / 1-2 (5-2)
Espanyol – Livorno – 2-0 / 2-1 (4-1)
AZ Alkmaar – Fenerbahçe – 2-2 / 3-3 (5-5)
Ajax – Werder Bremen – 3-1 / 0-3 (3-4)
Celta de Vigo – Spartak Moscovo – 2-1 / 1-1 (3-2)
Macabbi Haifa – CSKA Moscovo – 1-0 / 0-0 (1-0)
P. St.-Germain – AEK Atenas – 2-0 / 2-0 (4-0)
D. Bucuresti – Benfica – 1-2 / 0-1 (1-3)
Sevilla – Steaua – 1-0 / 2-0 (3-0)
Nancy – Shakhtar Donetsk – 0-1 / 1-1 (1-2)
Osasuna – Bordeaux – 1-0 (a.p.) / 0-0 (1-0)
Tottenham – Feyenoord – Jogo cancelado, devido à exclusão do Feyenoord, por comportamento incorrecto dos seus adeptos na fase anterior da prova
Contrariamente ao que se receava, o D. Bucuresti não teve uma entrada impetuosa no jogo, parecendo ficar, pacientemente, na expectativa do erro adversário, concedendo mesmo alguma iniciativa ao Benfica que, ainda antes dos 10 minutos, beneficiou de uma ocasião de perigo, que não conseguiu concretizar.
Passados os temidos 20 minutos iniciais, seria então que o Dínamo se “soltaria” e, aos 23 minutos (na sua primeira oportunidade…), numa diagonal a “rasgar” o centro da defesa do Benfica – que ficou paralisada, reclamando um (aparentemente inexistente) fora-de-jogo -, com Munteanu, oportuníssimo na desmarcação, a desviar a bola do alcance de Quim, empatando a eliminatória.
No período imediato, o Benfica pareceu acusar o golo, até que, por volta da meia-hora de jogo, Luisão teria uma oportunidade; todavia, falharia o alvo.
Aos 36 minutos, Simão Sabrosa, na conversão de um livre obrigaria Lobont a intervenção meritória. E, aos 42 minutos, Miccoli a desmarcar-se, mas a chegar atrasado, deixando o guarda-redes adversário anular o perigo.
Para, no minuto seguinte, Lobont ser chamado a mais duas intervenções (a primeira delas, de elevado grau de dificuldade, a estirar-se, “em voo”, para, logo de seguida, ter de “mergulhar” junto ao solo)… e, na sequência (3 oportunidades num minuto!), Anderson – já em plena pequena área, com a baliza à mercê -, a ficar a centímetros da bola e do golo!
Depois da infelicidade a encerrar o primeiro tempo, a felicidade a abrir a segunda parte: o Benfica reentrava com boa atitude, mantendo a pressão que exercera nos últimos minutos antes do intervalo; aos 5 minutos, na sequência de um canto apontado por Simão Sabrosa, Anderson surgiu de rompante, antecipando-se à defesa romena, desviando de cabeça para o golo do empate, parecendo assegurar então uma vantagem decisiva na eliminatória.
Mais confiante e tranquilo, cinco minutos decorridos, o Benfica poderia ter sentenciado o confronto, com Miccoli a rematar forte, ligeiramente ao lado da baliza.
Aos 57 minutos, o Dínamo mostrava estar ainda “vivo”, com Pulhac a imitar Miccoli, desperdiçando ocasião soberana para marcar o segundo golo.
Mais cinco minutos, e o Benfica a não conseguir concretizar nova oportunidade, com Lobont a não se deixar enganar por Simão Sabrosa, que – isolado, “na cara” do guarda-redes – procurava colocar-lhe a bola pelo meio das pernas… Para, no minuto seguinte, novamente com origem de um canto apontado por Simão Sabrosa, à imagem do primeiro golo, Katsouranis a decidir a eliminatória, colocando o Benfica em vantagem também nesta partida.
Daí até final o Benfica manteve o controlo do jogo, com a equipa romena a não demonstrar capacidade para inverter a situação.
Mais uma importante vitória de uma equipa portuguesa, frente a uma equipa da Roménia, nosso adversário directo no ranking da UEFA.
D. Bucuresti – Lobont, Blay, Pulhac, Moti, Radu, Serban (45m – Balace), Margaritescu, Munteanu (58m – Mendy), Cristea (77m – Zé Kalanga), Niculescu e Danciulescu
Benfica – Quim; Nélson, Anderson, Luisão e Léo; Petit, Katsouranis (89m – Beto), Karagounis e Simão Sabrosa; Derlei (86m – Paulo Jorge) e Miccoli (75m – Nuno Gomes)
1-0 – Munteanu – 23m
1-1 – Anderson – 50m
1-2 – Katsouranis – 64m
Cartões amarelos – Moti (22m), Danciulescu (34m)
Árbitro – Nicolai Vollquartz (Dinamarca)
No outro jogo desta eliminatória envolvendo equipas portuguesas, o Braga conseguiu também uma excelente vitória em Parma, repetindo o resultado da 1ª mão, numa óptima estreia de Jorge Costa como treinador principal.
Mantendo a vantagem na eliminatória até ao último minuto (com o nulo a subsistir no marcador) – apesar de jogar em inferioridade numérica no derradeiro quarto de hora da partida, por expulsão de Frechaut, e sujeito a intensa pressão adversária -, seria nesse momento que a equipa bracarense deferiria o golpe final, com um golo de Diego.
Um magnífico resultado de conjunto para Portugal (fazendo o “pleno”, com 4 vitórias em 4 jogos!), a manter em prova dois representantes na próxima eliminatória.
Jogos dos 1/8 Final (a disputar a 8 e a 14/15 de Março)
Newcastle – AZ Alkmaar
Macabbi Haifa – Espanyol
Glasgow Rangers – Osasuna
Braga – Tottenham
Sevilla – Shakhtar Donetsk
Lens – B. Leverkusen
P. St.-Germain – Benfica
Celta de Vigo – Werder Bremen
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1.
Rui MCB | 22 Fevereiro, 2007 às 10:55 pm
Sim, senhor. Quem diria, mais uma ano que se arrisca a entrar para a história no futebol português.