"A FÓRMULA DE DEUS" (IV)
10 Novembro, 2006 at 8:49 am 1 comentário
Entrando na fase final das suas aventuras em busca da “Fórmula de Deus”, Tomás chega a Lhasa, capital do Tibete, com a missão de se encontrar com Tenzing Thubten, um velho budista tibetano, colaborador de Einstein nos anos 50, com quem espera poder falar no majestoso, sereno e “elevado” Palácio Potala – dando a sensação de se poder flutuar entre o céu e a terra.
Ainda antes do encontro, em Shigatse, Tomás vê-se novamente refém dos iranianos, contando mais uma vez com a colaboração de Ariana para recuperar a liberdade.
Finalmente em contacto com Tenzing Thubten, é confrontado com a revelação do tema da “Fórmula de Deus”, a “maior busca jamais empreendida pela mente humana, a demanda do mais importante enigma do universo, a revelação do desígnio da existência.”
Ou, de como os 6 “dias da criação” bíblica corresponderiam a um total de cerca de quinze mil milhões de anos…
As descobertas de Tomás culminariam em Coimbra, passando pela Biblioteca Joanina, um “Monumento” com quase três séculos – integrado num espaço com cerca de 700 anos de ensino, a Universidade de Coimbra -, com os seus três majestosos salões, repletos com cerca de 100 000 livros!
Com a colaboração de Carlos Fiolhais e João Queiró, professores de Física e de Matemática da Universidade de Coimbra, na revisão científica do texto, José Rodrigues dos Santos apresenta-nos um romance orientado – a par da acção e da intriga “cinematográfica”, à “maneira” de Dan Brown – para aspectos de índole científica (mas, também, sem negligenciar uma componente espiritual), numa espécie de “homenagem” a Einstein (cujo centenário da sua famosa Teoria da Relatividade se celebrou no ano passado).

Escrevendo as suas obras – como o próprio autor confirma – ao “correr da pena”, de um jacto, “A Fórmula de Deus” não evita, aqui e ali, alguns “desequilíbrios”, assim como linguagem ou expressões que, algumas vezes, soam a “postiço”. O resultado final não deixa, não obstante, de ser amplamente positivo, devendo realçar-se a componente “didáctico-pedagógica” da sua escrita (expressa em qualquer dos seus três romances: “A Filha do Capitão”, “O Codex 632” e “A Fórmula de Deus” – com os quais sempre aprendemos bastante).
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Helder Martins | 2 Janeiro, 2007 às 5:05 pm
Li a obra,foi o primeiro que li dele e fico surpreendido como ha pessoas capazes de dizer que ele copia Dan Brown.Sercomparado a esse senhor da literatura acho que ate seria um fdacto de orgulho para o nosso jornalista,mas penso que com este livro ele nao lhe pode ser comparado pois o nosso apresentador é bastante melhor do que Dan Bown……