Já aqui tinha escrito (a 24 de Janeiro), sobre o “caso Anabela Mota Ribeiro” e o seu pretenso “blogue”; na altura, escrevi que “aquilo” não poderia ser dela e que teríamos, todos, de ser cada vez mais cuidadosos, perante estas “cartas anónimas”, a faceta “perversa do poder da net”.
Agora, surge, a coberto de um nome pouco menos que risível (Matinha Morning Herald), mas com o endereço “http://tsfradio.blogspot.com” (!), um “blogue” que se “faz passar” por algo da responsabilidade de profissionais da TSF!
Já muito se debateu sobre os efeitos contraproducentes de referências como esta que aqui faço. Mas, acima de tudo, acho que é preferível “prevenir” que “remediar”.
Hoje, tal como então, parece-me que não podemos “dar crédito” a tudo o que se lê ou diz.
A TSF – os seus profissionais – merecem-nos também essa prova de confiança.
“Um grupo de dez norte-americanos descendentes de escravos levados de África para os EUA colocou um processo num tribunal nova-iorquino contra a seguradora Lloyd’s. Os queixosos pretendem apresentar provas de DNA que os ligam a ancestrais escravizados e querem que a firma pague enormes compensações pelo seu papel no tráfico de escravos.
A Lloyd’s, fundada em 1688, é a mais antiga seguradora do mundo. Nos séculos XVIII e XIX, teve um papel importante no tráfico de escravos de África para a América do Norte, segurando muitos navios que faziam o transporte de milhões de indivíduos.” (in Público, 30.03.04)
O advogado encarregue do processo, especialista em casos desta índole, que negociou já com bancos suíços – que haviam recebido o ouro nazi – o pagamento de avultadas indemnizações aos descendentes das vítimas do Holocausto, defende que os negros têm de ser compensados pelo genocídio que sofreram, tal como verificado com outros grupos étnicos.
O Grão-Ducado do Luxemburgo nasceu em 1815, após as guerras napoleónicas, tendo sido atribuído no Congresso de Viena ao Rei dos Países Baixos, Guilherme I.
Em 1830, juntamente com a Bélgica, o Luxemburgo rebela-se contra o domínio holandês. A Bélgica anexaria então a parte francófona, permanecendo a restante nos Países Baixos.
Apenas em 1867, pelo Acordo de Londres, seria reconhecida a independência do Luxemburgo.
A actual família reinante encontra-se no trono desde 1890.
Contudo, durante a I Guerra Mundial, o território seria ocupado pelas tropas alemãs, levando à abdicação da Grã-Duquesa Maria Adelaide em 1919 (acusada de simpatias pró-alemãs), sendo substituída pela irmã Carlota que, por sua vez, teria também, durante a II Guerra Mundial, de se exilar em Londres, onde formou um governo.
Retornaria ao país em 1945, reinando até à abdicação em 1964, a favor do filho Jean.
O actual Grão-Duque, Henrique, nasceu em 1955, tendo assumido o trono em 2000, na sequência da abdicação do seu pai. Tem exercido actividade em prol da preservação do ecossistema das Galápagos. Faz também parte do Comité Olímpico Internacional. Casara em 1981 com Maria Teresa Mestre, de origem cubana, embaixadora junto da UNESCO.
O herdeiro, Guilherme, nasceu em 1981. Passou, tal como o pai, pela academia militar britânica, estudando actualmente história e ciências políticas, também no Reino Unido.
P. S. Entretanto, é devida uma referência a uma página com um “completíssimo” conjunto de links relativos a cinema, desporto, electricidade, informática, media, portais, saúde e turismo, empresas/negócios, humor, livros, música, shopping e utilidades: Toxana Home Page. Em particular, na página de “Media“, uma muito completa relação de “media” (nacionais e estrangeiros), incluindo ainda uma selecção de “blogues”.
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