Archive for Março, 2023

Óscares – 2023 – Vencedores


E os vencedores dos Óscares foram:

  • Melhor filme – “Tudo em todo o lado ao mesmo tempo” – Everything Everywhere All at Once
  • Melhor realizador – Daniel Kwan e Daniel Scheinert (“Tudo em todo o lado ao mesmo tempo” – Everything Everywhere All at Once)
  • Melhor actor – Brendan Fraser (“A Baleia” – The Whale)
  • Melhor actriz – Michelle Yeoh (“Tudo em todo o lado ao mesmo tempo” – Everything Everywhere All at Once)
  • Melhor actor secundário – Ke Huy Quan (“Tudo em todo o lado ao mesmo tempo” – Everything Everywhere All at Once)
  • Melhor actriz secundária – Jamie Lee Curtis (“Tudo em todo o lado ao mesmo tempo” – Everything Everywhere All at Once)

Consultar a lista completa aqui.

13 Março, 2023 at 8:48 am Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – 22ª Jornada

(“O Templário”, 09.03.2023)

Tal como sucedera na primeira volta, com sucessivas alternâncias na liderança (na 5.ª e 6.ª; na 9.ª e 10.ª; e na 12.ª e 13.ª jornadas), U. Tomar e Fazendense andam, há três semanas, numa espécie de “operação harmónio”, desta feita no que respeita à vantagem dos nabantinos no comando – que, depois de se ter mantido fixa, ao longo de sete rondas, em dois pontos, aumentara para quatro, para de imediato se reduzir novamente para dois, tendo voltado, esta semana, aos quatro pontos.

Ou seja, o regresso à posição da jornada 20, mas, agora, com menos duas rondas por jogar – sendo que ambos os candidatos ao título se cruzaram entretanto com o Alcanenense, que, não tendo ido além de duas igualdades, “abdicou” de tal disputa. Na qual, ao invés, subsiste o Amiense…

Destaques – Numa jornada recheada de pontos de interesse, as atenções estavam focadas, em especial, no Alcanenense-Fazendense, colocando frente-a-frente o 4.º e o 2.º classificados, com o grupo de Alcanena a lamentar ter desperdiçado uma vantagem de dois golos em Tomar, que, a ter-se consumado, poderia, porventura, vir a revolucionar por completo as contas do campeonato.

Assim, tendo entrado para este jogo já com um atraso de oito pontos face ao líder, e seis em relação ao seu adversário de Domingo passado, o Alcanenense, não podendo contar com aquele suplemento motivacional extra de estar efectivamente a lutar pelo 1.º lugar, mais não fez do que equalizar as perdas de pontos infligidas aos dois clubes do topo da tabela, não tendo também o Fazendense tido a capacidade de desfazer o nulo no marcador, na difícil deslocação a Alcanena.

Em Benavente, frente a uma equipa cujo desempenho justificaria melhor pontuação, ainda assim o maior adversário do U. Tomar terá sido o estado do relvado. Sob o efeito da chuva – apesar de, durante a partida, apenas se ter feito sentir muito a espaços – a relva natural apresentava diversas clareiras, com algumas zonas bastante enlameadas, em que era difícil sequer manter o equilíbrio, dificultando sobremaneira a construção de jogadas com princípio, meio e fim.

Beneficiando talvez da melhor adaptação a tais condições, até seriam os donos da casa a começar por, de forma mais pragmática, causar algum perigo, ameaçando, um par de vezes, a baliza contrária. Na primeira metade, para além de um lance de bola parada, e de um remate de longe, a sair ao lado, o União, não tendo conseguido assentar o seu jogo, não criou efectivas oportunidades.

Tal como sucedera na semana anterior, a equipa reentrou bastante melhor na etapa complementar, contando agora com o regresso de Siaka Bamba, após lesão, a pautar a organização defensiva, conferindo segurança para que a equipa se pudesse balancear mais para o ataque. Poderia projectar-se que a chave pudesse vir a estar no diferencial de frescura física na fase final. Mas o jogo acabaria por vir a ser desloqueado na sequência de uma falha do guarda-redes contrário.

Estavam decorridos apenas oito minutos quando Wemerson Silva converteu um livre, a distância considerável da baliza; mesmo com a bola pesada, o avançado unionista, tendo-a “agarrado” bem, conseguiu desferir um potente remate, que o guardião parecia ter controlado, mas, no momento da intercepção, acabaria por deixar esgueirar-se para dentro das redes um escorregadio esférico. Foi o golo n.º 70 ao serviço do União, daquele que é o melhor marcador do clube na última década.

Daí até final “só deu” U. Tomar, conseguindo então, num intervalo de menos de dez minutos, entre os 70 e os 80, confirmar o desfecho, com dois lances de excelente execução técnica, curiosamente, com os dois defesas centrais (José Maria e Henrique Matos) a cabecear com plena eficácia, para o fundo da baliza, dando a melhor sequência a cruzamentos de Pedro Pires. O “placard” de 3-0 pode ser algo pesado para os visitados, mas a justiça da vitória é inquestionável.

Existiria alguma expectativa para ver de que forma poderia reagir a equipa do Ferreira do Zêzere à saída do treinador, David Lourenço, mas, enfrentando um adversário de grande valia, que mantém o 3.º posto – aliás, agora somente a um ponto do Fazendense –, em Amiais de Baixo, os ferreirenses não conseguiram evitar quinto desaire sucessivo, com o Amiense a impor-se por clara marca de 3-0, resultado que, inclusivamente, estabelecera logo nos 45 minutos iniciais.

A última nota de realce vai para o triunfo arrancado pelo At. Ouriense em Alpiarça, frente ao Águias, por tangencial 2-1, com o tento da vitória a ser apontado já em período de compensação. Um resultado ingrato para os alpiarcenses, que não conseguem ganhar há oito jogos, e que, no imediato, só não teve maiores reflexos, dado todos os seis últimos classificados terem perdido.

Confirmações – O Mação venceu com naturalidade no Cartaxo, por 2-0, impondo aos cartaxeiros a sua 10.ª derrota nas onze jornadas mais recentes (duas séries de cinco desaires consecutivos, intervaladas apenas pelo triunfo averbado no Entroncamento).

O Samora Correia conseguiu quebrar um ciclo de invencibilidade de sete jogos do Salvaterrense, ganhando por 1-0, voltando a dispor de margem de segurança de seis pontos face a um trio de perseguidores, formado precisamente pelo emblema de Salvaterra, pelo Fátima e At. Ouriense – mantendo-se só a dois pontos do 5.º lugar (Mação), posição que estará em jogo na próxima ronda.

O Fátima registou maiores dificuldades do que seria previsível para bater, no seu reduto, o “lanterna vermelha”, Entroncamento, por 2-1, com o tento da vitória obtido igualmente já para lá dos 90 minutos. Caso tenham de vir a ser três os clubes a despromover, o clube da cidade ferroviária necessitaria recuperar oito pontos de atraso, nas oito jornadas que restam.

Quem conseguiu excelente operação, em partida de grande relevância para o posicionamento das duas equipas, foi o Torres Novas, que operou reviravolta no marcador, para desfeitear o Abrantes e Benfica, também por tangencial 2-1. Os abrantinos posicionam-se, por ora, imediatamente acima da “linha de água”, com ainda curta margem de quatro pontos face a Benavente e Cartaxo.

II Divisão Distrital – Depois de Moçarriense e Riachense também o Tramagal (ganhando 2-0 ao Pego) confirmou já a presença na fase final, de apuramento de Campeão e de promoção à I Divisão Distrital. Em função da derrota caseira sofrida pelo Caxarias frente ao guia, Riachense, a terceira vaga da série mais a Norte deverá, com probabilidade, vir a ser alcançada pelo Vasco da Gama.

A Sul, o Forense perdeu em casa, ante o líder, Moçarriense, por 1-2, sendo igualado na pauta classificativa pelo Espinheirense, equipa que, ganhando por 2-0 em Marinhais, deu um passo determinante para poder qualificar-se, precisamente em detrimento desse rival. A duas jornadas do fim, Forense, Espinheirense e Marinhais estão agora igualado no 2.º posto, sendo que a este último só resta disputar um jogo, pelo que passou a estar em situação bastante desfavorável.

De lamentar o episódio registado em Marinhais, com agressões dentro de campo, situação absolutamente imprópria no desporto, que coloca o futebol distrital nas notícias por más razões.

Campeonato de Portugal – O U. Santarém dá sinais de poder ainda aspirar a disputar a fase de promoção à Liga 3: recebendo e batendo o Sertanense por 2-0, reparte a 3.ª posição com o Marinhense, ambos apenas dois pontos abaixo do duo de líderes, 1.º de Dezembro e Pêro Pinheiro. O Coruchense, tendo voltado a pontuar, terá registado outro comprometedor empate caseiro (1-1) ante o Loures, mantendo-se abaixo da “linha de água”, a dois pontos do Sertanense e Mortágua.

Antevisão – Na I Divisão destacam-se os desafios: U. Tomar-Fátima e Entroncamento-Amiense. No escalão secundário o Vasco da Gama-U. Atalaiense poderá confirmar o apuramento dos visitados para a fase final. No Campeonato de Portugal o U. Santarém defronta, fora de casa, o União da Serra (classificado logo atrás do Coruchense), cabendo à turma do Sorraia deslocar-se a Alcains – actual último (13.º) da tabela –, outra vez com a pressão de um “jogo para ganhar”.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 9 de Março de 2023)

12 Março, 2023 at 11:00 am Deixe um comentário

Liga Conferência Europa – 1/8 de Final (1.ª mão)

AEK Larnaca – West Ham – 0-2
Fiorentina – Sivasspor – 1-0
Lazio – AZ – 1-2
Lech Poznań – Djurgårdens – 2-0
Basel – Slovan Bratislava – 2-2
Sheriff Tiraspol – Nice – 0-1
Anderlecht – Villarreal – 1-1
Gent – İstanbul Başakşehir – 1-1

9 Março, 2023 at 10:56 pm Deixe um comentário

Liga Europa – 1/8 de Final (1.ª mão)

Union Berlin – Union Saint-Gilloise – 3-3
Sevilla – Fenerbahçe – 2-0
Juventus – Freiburg – 1-0
Bayer Leverkusen – Ferencváros – 2-0
Sporting – Arsenal – 2-2
Manchester United – Betis – 4-1
Roma – Real Sociedad – 2-0
Shakhtar Donetsk – Feyenoord – 1-1

9 Março, 2023 at 10:55 pm Deixe um comentário

Liga dos Campeões – 1/8 final (2.ª mão) – Benfica – Club Brugge

BenficaBenfica – Odysseas Vlachodimos, Alexander Bah (63m – Gilberto Moraes), António Silva (89m – Lucas Veríssimo), Nicolás Otamendi (74m – Felipe Silva “Morato”), Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Francisco “Chiquinho” Machado (63m – David Neres), João Mário (74m – João Neves), Rafael “Rafa” Silva, Fredrik Aursnes e Gonçalo Ramos

Club BruggeClub Brugge – Simon Mignolet, Clinton Mata (62m – Denis Odoi), Brandon Mechele, Abakar Sylla, Tajon Buchanan, Casper Nielsen, Hans Vanaken (74m – Mats Rits), Kamal Sowah (75m – Antonio Nusa), Bjorn Meijer, Noa Lang (45m – Raphael Onyedika) e Roman Yaremchuk (62m – Ferran Jutglà)

1-0 – Rafael “Rafa” Silva – 38m
2-0 – Gonçalo Ramos – 45m
3-0 – Gonçalo Ramos – 57m
4-0 – João Mário (pen.) – 71m
5-0 – David Neres – 77m
5-1 – Bjorn Meijer – 87m

Cartões amarelos – Nicolás Otamendi (29m); Roman Yaremchuk (17m) Noa Lang (20m), Abakar Sylla (43m) e Bjorn Meijer (48m)

Árbitro – Halil Umut Meler (Turquia)

O Benfica tinha a eliminatória “ganha”, mas era importante manter o foco: na eventualidade de o Brugge poder marcar primeiro, a “quase certeza” transformar-se-ia, de imediato, numa “grande dúvida”.

E o Benfica cedo mostrou ao que vinha: estava decorrido apenas um minuto quando João Mário, com um subtil toque de calcanhar, introduziu a bola na baliza de Mignolet; porém o golo não seria validado, devido a posição de “fora-de-jogo” no início da jogada, de Gonçalo Ramos, que fizera a assistência.

Seguir-se-iam, durante cerca de 20 minutos, várias oportunidades desaproveitadas, por Florentino, Rafa e João Mário, com o adversário sem conseguir acertar com as marcações. Até que o Brugge parecia ter começado a equilibrar a contenda, conseguindo enfim sair do seu reduto defensivo.

A equipa belga ia prolongando a inviolabilidade da sua baliza – depois de dois nulos e da goleada infligida ao FC Porto, no Estádio do Dragão, por 4-0 –, mas, já na parte final do primeiro tempo, não evitaria o golo de Rafa, numa soberba execução técnica.

O 2-0, que confirmava o sentenciar da eliminatória, chegaria ainda antes do intervalo, com Gonçalo Ramos, deambulando pela área, internando-se, até encontrar o espaço para desferir o remate certeiro, a tirar três adversários do caminho.

A segunda metade do desafio teria sido um “pro-forma”, não fosse o Benfica, numa demonstração de grande personalidade e afirmação competitiva, nunca ter abdicado de continuar a aumentar o “score”, até chegar a um robusto 5-0 (que teria sido a sua maior goleada na era “Champions”, a par do 6-1 aplicado em Israel, frente ao Maccabi Haifa).

Gonçalo Ramos, com dois golos e uma assistência (que seriam duas, caso tivesse sido validado o golo a João Mário, logo no arranque do jogo), “mostrou-se” uma vez mais à Europa, numa “noite europeia” ao mais alto nível, também numa excelente actuação do colectivo.

João Mário, marcando pelo 5.º jogo consecutivo na prova, igualou o “record” de José Águas, na época de 1960-61 (marcaria também nos dois jogos seguintes, da temporada de 1961-62), e de Zoran Filipović, em 1982-83 (este, em jogos na Taça UEFA).

Faltavam três minutos para o termo da partida quando o Brugge desenhou o seu melhor lance de toda a eliminatória, alcançando o “ponto de honra”.

Esta é a segunda temporada sucessiva que o Benfica, tendo iniciado a competição na 3.ª pré-eliminatória, atinge os 1/4 de final – um feito sem igual na história da “Liga dos Campeões” – e se, na época passada, tal causou grande surpresa (com a imprevista eliminação do Ajax), a qualificação deste ano é o reflexo natural da superioridade da equipa portuguesa, numa eliminatória ganha com um contundente “placard” final agregado de 7-1!

7 Março, 2023 at 10:48 pm Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – 21ª Jornada

(“O Templário”, 02.03.2023)

Um golo no “último suspiro” do jogo (aos 90+6 minutos), obtido na conversão de uma controversa grande penalidade, permitiu ao U. Tomar evitar a derrota caseira ante o Alcanenense, minimizando os danos: mantém esse rival à distância de oito pontos – agora com pouco mais do que esperanças “matemáticas” de poder vir a chegar ainda ao título –, assim como subsiste o avanço de cinco pontos face ao Amiense. O que, em paralelo, parece apontar no sentido de uma disputa a dois, com o Fazendense a recuperar os dois pontos que tinha perdido na ronda anterior.

Destaques – Era o “jogo-grande”, colocando frente-a-frente dois dos mais fortes conjuntos do Distrital, no qual a turma de Alcanena jogava uma espécie de “última cartada”, só a vitória lhe servindo para continuar a acalentar aspirações ao 1.º lugar. E, fiel ao seu modelo, com uma defesa sólida e o avançado mais eficaz na presente temporada, esteve prestes a alcançar o seu objectivo.

O União entrou em campo com algumas cautelas, mas, sobretudo, sem o ritmo necessário para desbloquear a compacta organização do adversário. O Alcanenense, parecendo mais confortável com as bases em que a partida fora lançada, aproveitaria um lance de bola parada para se colocar em vantagem no marcador, à passagem da meia hora.

Procurou reagir o grupo da casa, mas, numa desconcentração defensiva, os forasteiros ampliariam mesmo para 2-0, praticamente a findar a primeira metade. Perante um adversário de grande valor, com tudo a correr a seu favor, os tomarenses enfrentavam uma enorme “montanha a escalar”.

A equipa unionista entraria como que transfigurada para os segundos 45 minutos, corajosa, assumindo a responsabilidade de ir “atrás do prejuízo”, tendo dois lances de perigo logo na fase inicial, mas que, contudo, não conseguiu materializar em golo.

Esse golo, que faria a equipa acreditar ainda mais, acabaria por surgir a meio desta etapa complementar. E o União poderia até ter igualado a cerca de um quarto de hora do final. Mas, claro, corria fortes riscos, sujeito a sofrer novo tento, que, a ter ocorrido, sentenciaria o desfecho.

O Alcanenense terá confiado em demasia, e, já nos instantes finais do encontro, num lance confuso na grande área, o árbitro terá sancionado um contacto com a mão, assinalando o “penalty”, que Leandro Filipe marcou, “sem tremer”, fixando o resultado no empate a duas bolas.

Um golo que poderá vir a revelar-se crucial nas contas finais do campeonato; no imediato, terá evitado o efectivo ressurgir do Alcanenense na luta pelo título (para além dos oito pontos de atraso face ao União, tem também desvantagem de seis pontos em relação ao Fazendense) – sendo que o clube de Alcanena não solicitara, aliás, o licenciamento para admissão ao campeonato nacional.

Outra partida de especial interesse era a que opunha Amiense e Fátima, duas das equipas a atravessar notável momento de forma: os donos da casa tinham em curso a melhor série de entre todos os concorrentes, com seis vitórias e um empate nas sete rondas precedentes; os fatimenses seguiam com cinco vitórias e um empate nas últimas seis jornadas. E o embate não terá ficado aquém das expectativas… excepto no que aos golos diz respeito, não tendo sido desfeito o nulo.

Num confronto em circunstâncias diametralmente opostas, cruzavam-se, em Ferreira do Zêzere, os ferreirenses, num ciclo de quatro derrotas e um empate, e o Abrantes e Benfica, também sem vencer há cinco jogos, nos quais não fora além de dois empates.

A turma da casa confirmaria o seu mau momento, ampliando para seis o número de jornadas sem ganhar (nas quais obteve um único ponto), perdendo (1-2) pela quinta vez em casa, vendo o rival aproximar-se, encurtando a diferença para apenas dois pontos. Os abrantinos marcaram aos 20 e aos 70 minutos, com o Ferreira do Zêzere a chegar ao “ponto de honra” a dois minutos do final.

Confirmações – Numa jornada sem especiais surpresas a assinalar, os resultados dos restantes cinco encontros enquadram-se na lógica, atendendo ao desempenho geral das várias equipas.

O Fazendense ainda consentiu o tento do empate ao Águias de Alpiarça, a findar o primeiro tempo, mas, na segunda parte, selaria, com naturalidade, a vitória (3-1) com outros dois tentos.

Mais intenso foi o desafio entre Mação e Torres Novas, incluindo reviravolta no marcador, com os maçaenses, já na fase final, a conseguir triunfar por 3-2, depois de os torrejanos terem estado em vantagem durante boa parte do jogo; uma vitória que lhes possibilita isolarem-se no 5.º posto.

Isto em articulação com o resultado do Samora Correia, que, tendo estado, por duas ocasiões, em vantagem no marcador em Ourém, permitiu ao At. Ouriense restabelecer a igualdade outras tantas vezes, com o tento que garantiria o 2-2 final a ser apontado a um minuto do termo do encontro. Tal como o Fátima (e, antes, o Salvaterrense), também o At. Ouriense parece a salvo da descida.

Justamente, o Salvaterrense bateu, por categórico 3-0, o Cartaxo, mantendo a 7.ª posição, agora somente a três pontos do Samora Correia. Quanto aos cartaxeiros (tendo acumulado nove desaires nas dez últimas jornadas) caíram no penúltimo lugar, cada vez em situação mais delicada.

No embate entre os que eram os dois últimos classificados, o Entroncamento esteve largo período a ganhar, mas o Benavente empataria (1-1) ainda com meia hora para jogar. Os benaventenses, igualados com o Cartaxo na tabela, distam agora quatro pontos do Abrantes e Benfica; sendo que os homens da cidade ferroviária se posicionam ainda outros quatro pontos mais abaixo.

II Divisão Distrital – Ainda com três jornadas por disputar garantiram já a qualificação para a fase final, de apuramento de Campeão e de promoção à I Divisão Distrital, o Moçarriense e o Riachense – tendo o Tramagal muito bem encaminhado tal objectivo, após a concludente vitória frente a um adversário directo, Vasco da Gama, averbada em terreno alheio, por 3-0.

O U. Almeirim, batido em casa, também por 0-3, pelo Marinhais, ficou arredado de tais aspirações, sendo três os candidatos, disputando duas vagas: Forense, Marinhais e Espinheirense.

Campeonato de Portugal – O U. Santarém cumpriu a sua missão, indo ganhar a Alcains, mesmo que por tangencial 2-1, partilhando o 3.º posto com o Marinhense, a dois pontos do Pêro Pinheiro (mas este com um jogo a menos), que derrotou o Coruchense pela mesma marca. O grupo do Sorraia, também com menos um jogo, mantém-se a três pontos da “linha de água” (Mortágua).

Antevisão – A próxima jornada é rica em embates de grande expectativa, envolvendo, em especial, os quatro emblemas do topo da tabela. Teremos, desde logo, um empolgante Alcanenense-Fazendense (restando saber como reagirá o conjunto de Alcanena), assim como o Benavente-U. Tomar, com os dois primeiros a ser colocados, uma vez mais, à prova. Por seu lado, o Amiense, recebendo o Ferreira do Zêzere, terá de estar atento à possibilidade de os ferreirenses conseguirem, de alguma forma, voltar a aproximar-se do rendimento da metade inicial da época.

Na II Divisão, as atenções estarão focadas, a Sul, nas partidas Forense-Moçarriense e Marinhais-Espinheirense, sendo que este jogo poderá ser decisivo nas contas do apuramento para a fase final; assim como, a Norte, no Caxarias-Riachense, onde os donos da casa jogam cartada crucial.

No Campeonato de Portugal o U. Santarém recebe o Sertanense (que reparte o 7.º lugar com o Mortágua), estando o Coruchense “obrigado” a ganhar ao antepenúltimo classificado, Loures.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 2 de Março de 2023)

5 Março, 2023 at 11:00 am Deixe um comentário

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