Liga dos Campeões – 2ª Jornada – Juventus – Benfica

14 Setembro, 2022 at 9:55 pm Deixe um comentário

Juventus – Mattia Perin, Gleison Bremer, Leonardo Bonucci, Danilo Silva, Juan Cuadrado (58m – Mattia De Sciglio), Weston McKennie, Leandro Paredes, Fabio Miretti (58m – Ángel Di María), Filip Kostić (70m – Moise Kean), Arkadiusz Milik (70m – Nicolò Fagioli) e Dušan Vlahović

BenficaBenfica – Odysseas Vlachodimos, Alexander Bah, António Silva, Nicolás Otamendi, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Enzo Fernández (81m – Fredrik Aursnes), David Neres (81m – Francisco “Chiquinho” Machado), João Mário (86m – Julian Draxler), Rafael “Rafa” Silva (86m – Diogo Gonçalves) e Gonçalo Ramos (81m – Petar Musa)

1-0 – Arkadiusz Milik – 4m
1-1 – João Mário (pen.) – 43m
1-2 – David Neres – 55m

Cartões amarelos – Fabio Miretti (42m), Mattia Perin (45m), Danilo Silva (59m) e Leandro Paredes (73m); Alexander Bah (26m), João Mário (45m) e Florentino Luís (85m)

Árbitro – Felix Zwayer (Alemanha)

O Benfica praticamente entrou a perder em Turim, tendo demorado ainda cerca de um quarto de hora a recompor-se, período em que “abanou”, mas viria a reagir de forma muito personalizada, alcançando uma vitória histórica, que poderia ter sido mesmo uma goleada épica.

A Juventus marcou logo aos 4 minutos, na sequência de um livre, com a defesa benfiquista bastante passiva, permitindo a Milik, ao primeiro poste, antecipar-se e rematar de cabeça, para o fundo da baliza.

A pressão italiana manteve-se nos minutos imediatos, com a primeira barreira do Benfica a ser ultrapassada, criando perigo a partir das laterais, podendo mesmo ter sido ampliada a vantagem, apenas cinco minutos volvidos, quando Kostić, liberto de marcação, rematou cruzado, mas ao lado.

Começando a procurar inverter o rumo dos acontecimentos, o primeiro aviso do Benfica surgiria pouco antes da meia hora, quando Gonçalo Ramos, tendo-se libertado já de Bonucci, rematou de cabeça, com a bola a sair à figura de Perin.

A equipa portuguesa, actuando como um todo, bem coordenada – com António Silva e Otamendi excelentes na marcação a Vlahović e a Milik, enquanto, na zona nevrálgica do meio-campo, Florentino e Enzo controlavam o tridente contrário –, tendo conseguido suster as iniciativas da turma de Turim, mantinha a ideia de pressão alta, agora melhor colocada em prática, recuperando a bola, o que proporcionava saídas em rápidas transições. Num desses lances, já próximo dos 40 minutos, Rafa, depois de tabela com João Mário, rematou ao poste.

Até que, praticamente a findar a primeira parte, um “pisão” de Miretti em Gonçalo Ramos, descortinado pelo “VAR”, originou a grande penalidade, de que resultaria o tento da igualdade.

No reinício a Juventus procurou retomar o domínio, tendo Milik estado perto de bisar, não fosse a apertada defesa de Vlachodimos, após a bola ter ainda desviado em João Mário.

A partir daí o Benfica, mantendo a intensidade da pressão e recuperação de bola – com Enzo a pautar os lances de ataque – assenhoreou-se do jogo, chegando, com alguma naturalidade, ao segundo golo, fruto de outra transição rápida, por Neres, numa recarga, após defesa incompleta de Perin a remate de Rafa.

Nessa fase, com o controlo da partida, um perdulário Benfica deixou escapar uma oportunidade histórica de golear a “Vecchia signora”, com pelo menos três ocasiões soberanas de marcar desperdiçadas (Rafa Silva, numa bela jogada do colectivo, e Neres, por duas vezes), salvas “in extremis” pelo guardião contrário.

Já na fase final a Juventus voltaria a ter uma ocasião de perigo, tendo Moise Kean rematado ao poste, estavam jogados 70 minutos; para, quase a terminar, provocar ainda um outro susto, quando Bremer, desmarcado por Di María, surgindo solto, rematou por alto, o que não permitiu que o resultado se traduzisse em injustiça face ao que ambas as formações tinham apresentado em campo.

No balanço geral, uma exibição notável do Benfica, numa grande noite europeia – a partir do momento em que confiou nas suas possibilidades, não se contentando com o empate, indo em busca do que se traduziria numa magnífica vitória –, com domínio em todos os aspectos: posse de bola (54/46%), remates (19-12), remates à baliza (7-3) e cantos (11-4), números esclarecedores da superioridade benfiquista.

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