Archive for 24 Setembro, 2022
Liga das Nações da UEFA – 2022/23 – 5.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Croácia-Dinamarca – 2-1 / França-Aústria – 2-0
1º Croácia, 10; 2º Dinamarca, 9; 3º França, 5; 4º Áustria, 4
Grupo 2 – R. Checa-Portugal – 0-4 / Espanha-Suíça – 1-2
1º Portugal, 10; 2º Espanha, 8; 3º Suíça, 6; 4º R. Checa, 4
Grupo 3 – Alemanha-Hungria – 0-1 / Itália-Inglaterra – 1-0
1º Hungria, 10; 2º Itália, 8; 3º Alemanha, 6; 4º Inglaterra, 2
Grupo 4 – Polónia-Países Baixos – 0-2 / Bélgica-País Gales – 2-1
1º Países Baixos, 13; 2º Bélgica, 10; 3º Polónia, 4; 4º País Gales, 1
Os vencedores de cada um dos grupos disputarão a fase final (“final four”) desta competição da UEFA, prevista realizar em Junho de 2023. O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2024/25).
R. Checa – Portugal (Liga das Nações – 5.ª Jornada)
R. Checa – Tomáš Vaclík, David Zima, Jakub Brabec (22m – Ondřej Kúdela), Václav Jemelka, Vladimír Coufal, Tomáš Souček (77m – Jan Kuchta), Alex Král, Jaroslav Zelený (63m – Adam Vlkanova), Antonín Barák (63m – Petr Ševčík), Adam Hložek (63m – Václav Černý) e Patrik Schick
Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot, Rúben Dias, Danilo Pereira (83m – João Mário), Mário Rui, William Carvalho (77m – João Palhinha), Bruno Fernandes (77m – Matheus Nunes), Rúben Neves, Bernardo Silva (67m – Ricardo Horta), Cristiano Ronaldo e Rafael Leão (67m – Diogo Jota)
0-1 – Diogo Dalot – 33m
0-2 – Bruno Fernandes – 45m
0-3 – Diogo Dalot – 52m
0-4 – Diogo Jota – 82m
Cartões amarelos – Não houve
Árbitro – Srđan Jovanović (Sérvia)
É difícil fazer a “leitura” de um jogo sem deixar que, de alguma forma, a mesma seja “contaminada” pelo resultado.
Os números finais – sendo que ficaram, ainda, mais alguns “golos” por marcar – expressam uma superioridade incontestável da equipa portuguesa, em reflexo de uma boa exibição, em especial a nível do sector nevrálgico do meio-campo.
Mas o jogo não foi pleno de facilidades. Poderá até especular-se: se a R. Checa tem convertido a grande penalidade, que, já em período de compensação do primeiro tempo, lhe permitira reduzir a desvantagem para 1-2, como teria evoluído a partida na segunda metade?
Depois de uma meia hora inicial em que não houve um claro domínio de qualquer das equipas, Portugal inaugurou o marcador na sequência de um lance iniciado por Diogo Dalot, com o próprio defesa lateral direito a ir conclui-lo: após ter passado a Bruno Fernandes, este cruzou, não tendo Cristiano Ronaldo conseguido desviar, escapando-se a bola para a zona do segundo poste, onde surgiu Rafael Leão – que teve o mérito de não dar o lance por perdido – a assistir Diogo Dalot, que tinha acompanhado o ataque.
E quando se pensava ir para o intervalo com 1-0, uma jogada colectiva, com William Carvalho a “descobrir” Mário Rui no flanco esquerdo, que faria um bom cruzamento, para Bruno Fernandes, na zona da pequena área, desviar para o fundo da baliza.
E, num ápice, lance na grande área portuguesa, com a bola a bater na mão de Ronaldo (que pareceu procurar proteger a face), originando a sanção de grande penalidade (por via do “VAR”), que Schick remataria por alto. Um lance que terá (pelo seu desfecho) reforçado a confiança da selecção nacional, enquanto, em paralelo, impediu um maior estímulo do conjunto adversário.
O “herói” improvável seria Diogo Dalot, a bisar na partida, poucos minutos depois do recomeço, sentenciando definitivamente o desfecho do encontro. Atrevendo-se novamente em zonas mais adiantadas do terreno, tirou mesmo um adversário do caminho, antes de rematar com êxito para a baliza.
A intensidade de jogo cairia, com naturalidade, com as duas formações “conformadas” com o resultado. Só já próximo do final Diogo Jota voltaria a “agitar as águas”, ampliando para um robusto 4-0, dando perfeita sequência a desvio de cabeça de Cristiano Ronaldo, ao primeiro poste.
Voltando ao início: uma vitória categórica, por números inusuais, frente a adversários desta craveira, e, para mais, em terreno alheio, de uma equipa personalizada, a carburar bem, e a dar sinais de grande confiança.
Beneficiando do imprevisto desaire da Espanha, derrotada, em casa, pela Suíça, Portugal retoma a liderança do grupo, abordando assim a “final” da próxima terça-feira, recebendo a turma espanhola, em vantagem, necessitando apenas de um empate para garantir o apuramento para a “Final 4” da Liga das Nações.
Roger Federer – Último jogo da carreira
Roger Federer disputou, esta noite, na “Laver Cup” (torneio que coloca frente-a-frente a selecção da Europa face à selecção do “Mundo”) o 1.750.º encontro da sua carreira (1.526 em singulares, dos quais venceu 1.251; e 224 em pares, tendo vencido 131), fazendo dupla com o seu maior rival de sempre, Rafael Nadal, no qual o resultado foi o menos importante (tendo perdido, ante o par formado por Jack Sock e Frances Tiafoe, por 6-4, 6-7 e 9-11).
Conquistou um total de 103 torneios, entre 2001 e 2019, dos quais 20 “Grand Slam” e 6 finais dos “Masters” (2003, 2004, 2006, 2007, 2010 e 2011), liderando o ranking “ATP” por seis ocasiões, ao longo de um total de 310 semanas (237 das quais consecutivamente, entre 02.02.2004 e 17.08.2008).
Disputou, sucessivamente, 10 finais de torneios do “Grand Slam”, desde Wimbledon 2005 até ao US Open 2007, das quais apenas perdeu as de Roland Garros de 2006 e 2007. Participou em todas as quatro finais desses torneios nos anos de 2006, 2007 e 2009.
Jogou 23 meias-finais consecutivas, entre Wimbledon 2004 e o Australian Open de 2010; com 36 presenças sucessivas em quartos-de-final, entre Wimbledon 2004 e Roland Garros 2013.
Nesses quatro torneios mais importantes do Mundo participou num total de 31 Finais, 46 meias-finais, tendo atingido os 1/4 de final por 58 vezes (18 em Wimbledon, 15 na Austrália, 13 no US Open e 12 em Roland Garros) – num total de 81 participações.
Em termos globais, em 429 encontros realizados nesses torneios, venceu 369 (86%): 105 em Wimbledon, 102 na Austrália, 89 no US open e 73 em Roland Garros. Acrescem ainda outras quatro ocasiões em que seguiu em frente no torneio (2 vezes no US Open, e uma na Austrália e em Wimbledon) por “falta de comparência” do adversário.
No ano de 2006 estabeleceu um “record” de 12 títulos em torneios “ATP”. É também recordista de títulos, nomeadamente, nos torneios de Basel (10), Halle (10), Wimbledon (8), Dubai (8), Cincinnati (7) e Indian Wells (5).