Archive for Agosto, 2022
Liga Conferência Europa – 2022-23 – Sorteio da Fase de Grupos
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Başakşehir West Ham Villarreal Partizan Fiorentina FCSB Hapoel B.-Sheva Köln Heart Midlot. Anderlecht Austria Wien Nice RFS Riga Silkeborg Lech Poznań Slovácko Grupo E Grupo F Grupo G Grupo H AZ Alkmaar Gent Slavia Praha Basel Apollon Limass. Molde CFR Cluj Slovan Brat. Vaduz Shamrock Rovers Sivasspor Žalgiris Dnipro-1 Djurgårdens Ballkani Pyunik
A primeira jornada disputa-se no próximo dia 8 de Setembro, estando agendado para 3 de Novembro o termo desta fase de Grupos.
A Final da Liga Conferência Europa desta temporada de estreia disputa-se no “Fortuna Arena”, em Praga, prevista para 7 de Junho de 2023.
Liga Europa – 2022-23 – Sorteio da Fase de Grupos
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Arsenal Dynamo Kyiv Roma Sp. Braga PSV Eindhoven Rennes Ludogorets Malmö Bodø/Glimt Fenerbahçe Betis Union Berlin Zürich AEK Larnaca HJK Helsinki U.St.-Gilloise Grupo E Grupo F Grupo G Grupo H Man. United Lazio Olympiakos Crvena zvezda Real Sociedad Feyenoord Qarabağ Monaco Sheriff Tir. Midtjylland Freiburg Ferencváros Omonia Sturm Graz Nantes Trabzonspor
A primeira jornada disputa-se já no próximo dia 8 de Setembro, estando agendado para 3 de Novembro o termo desta fase de Grupos.
A Final da Liga Europa desta temporada disputa-se no “Puskás Aréna”, em Budapeste, prevista para 31 de Maio de 2023.
Liga dos Campeões – 2022-23 – Sorteio da Fase de Grupos
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Ajax FC Porto Bayern München E. Frankfurt Liverpool At. Madrid Barcelona Tottenham Napoli B. Leverkusen Inter Sporting Rangers Brugge V. Plzen Marseille Grupo E Grupo F Grupo G Grupo H AC Milan Real Madrid Man. City P. St.-Germain Chelsea RB Leipzig Sevilla Juventus Salzburg Sh. Donetsk B. Dortmund Benfica D. Zagreb Celtic København Maccabi Haifa
A primeira jornada está agendada para os próximos dias 6 e 7 de Setembro, estando previsto para 1 e 2 de Novembro o termo desta fase de Grupos.
A Final da Liga dos Campeões desta temporada deverá disputar-se no “Atatürk Olimpiyat Stadyumu”, em Istambul, na Turquia, a 10 de Junho de 2023.
Liga dos Campeões – Play-off – Benfica – D. Kyiv
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes, Nicolás Otamendi, Felipe Silva “Morato”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís (70m – Julian Weigl), Enzo Fernández (90m – Paulo Bernardo), João Mário, David Neres (70m – Diogo Gonçalves), Rafael “Rafa” Silva (70m – Henrique Araújo) e Gonçalo Ramos (52m – Petar Musa)
D. Kyiv – Heorhiy Bushchan, Tomasz Kędziora, Illia Zabarnyi, Oleksandr Syrota, Kostyantyn Vivcharenko (63m – Vladyslav Dubinchak), Oleksandr Karavayev (87m – Oleksandr Tymchyk), Serhiy Sydorchuk, Mykola Shaparenko, Volodymyr Shepelyev (87m – Anton Tsarenko), Vitaliy Buyalskiy (90m – Oleksandr Yatsyk) e Artem Besedin (63m – Vladyslav Vanat)
1-0 – Nicolás Otamendi – 27m
2-0 – Rafael “Rafa” Silva – 40m
3-0 – David Neres – 42m
Cartões amarelos – Petar Musa (85m); Mykola Shaparenko (81m)
Árbitro – Clément Turpin (França)
A eliminatória já vinha muito bem encaminhada de Lodz e rapidamente ficaria decidida, com o Benfica a revelar-se muito superior, face a uma equipa ucraniana cujas fragilidades, já denotadas na 1.ª mão, ficaram agora ainda bem mais expostas, não se encontrando, nesta fase, capacitada para disputar jogos deste nível de exigência.
O Benfica teve, sobretudo, o mérito de não “facilitar”, encarando a partida com grande seriedade, e de forma muito focada, o que lhe proporcionou aproveitar as falhas contrárias, para, num curto intervalo de cerca de um quarto de hora, marcar por três vezes.
Assumindo a iniciativa desde o começo do jogo, a equipa portuguesa remeteu o D. Kyiv para a sua zona defensiva, apenas muito timidamente na expectativa de poder lançar algum contra-ataque rápido.
Nesta perspectiva, o primeiro golo demorou até mais do que seria “normal”, atendendo ao caudal ofensivo da formação benfiquista, tendo Grimaldo rematado ao poste, e David Neres visto negar-lhe um golo por uma intervenção providencial do guardião contrário.
Revelando trabalho de casa, o marcador seria inaugurado na sequência de mais um lance de bola parada, com Neres a cruzar, numa espécie de canto mais curto, surgindo Otamendi “a dizer que sim” à bola, desviando-a para o fundo das redes.
Com o Dinamo muito recuado, um “ingénuo” passe lateral, em “zona proibida”, do defesa Syrota, foi aproveitado da melhor forma por um muito oportuno Rafa. E, apenas dois minutos volvidos, seria Neres a fechar a contagem, por curiosidade, beneficiando de uma situação de desposicionamento da defesa ucraniana.
Com a saída forçada de Gonçalo Ramos, primeiro, devido a um choque com Rafa, que seria também substituído alguns minutos depois, a par de Florentino e Neres, e com o resultado “feito”, a intensidade do jogo diminuiu com naturalidade, ainda que Musa tenha tentado deixar a sua marca, tendo Bushchan feito ainda um par de defesas.
O Benfica volta a passar, com distinção, o “play-off” – desta feita, com inesperadas facilidades, ante adversários menos cotados, ganhando os quatro desafios –, selando o apuramento para a fase final da “Liga dos Campeões”. Pelo caminho ficaram, entre outros, o PSV Eindhoven (também afastado, no ano passado, pelo emblema português), Monaco e Fenerbahçe.
Desde que, a partir da época de 2018-19, passaram a ser apenas duas as vagas de qualificação para os clubes “não campeões” nacionais, o Benfica é “recordista”, com três apuramentos (juntamente com o Ajax, em 2018; o Shakhtar Donetsk, em 2021; e o Rangers, agora); os outros qualificados foram: Brugge e Olympiakos (2019); e Dynamo Kyiv e Krasnodar (2020).
Liga dos Campeões – Play-off – D. Kyiv – Benfica
D. Kyiv – Heorhiy Bushchan, Tomasz Kędziora, Illia Zabarnyi, Denys Popov (80m – Oleksandr Syrota), Vladyslav Dubinchak (63m – Kostyantyn Vivcharenko), Viktor Tsyhankov (63m – Oleksandr Karavayev), Oleksandr Andriyevskyi, Mykola Shaparenko, Volodymyr Shepelyev (74m – Anton Tsarenko), Vitaliy Buyalskiy e Artem Besedin (74m – Vladyslav Vanat)
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes (69m – Alexander Bah), Nicolás Otamendi, Felipe Silva “Morato”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Enzo Fernández, João Mário, Rafael “Rafa” Silva (84m – Francisco “Chiquinho” Machado), David Neres (63m – Henrique Araújo) e Gonçalo Ramos (63m – Roman Yaremchuk)
0-1 – Gilberto Moraes – 9m
0-2 – Gonçalo Ramos – 37m
Cartão amarelo – Oleksandr Andriyevskyi (40m)
Árbitro – Felix Zwayer (Alemanha)
Evidenciando uma inesperadamente flagrante superioridade face ao adversário – condicionado por ter de disputar os seus jogos na condição de visitante em terreno neutro, a par da ausência de competição interna, dada a situação de guerra que persiste na Ucrânia, invadida pela Rússia – o Benfica poderia ter resolvido, já esta noite, a eliminatória, ficando a dever a si próprio um triunfo por números bem mais expressivos. Ainda assim, averbou um resultado que oferece excelentes perspectivas de qualificação para a fase de grupos da “Liga dos Campeões”.
Foi, sobretudo na primeira metade, uma exibição categórica, assenhoreando-se por completo da iniciativa e do domínio do jogo. O Benfica beneficiou de, logo nos minutos iniciais, se ter colocado em vantagem, com João Mário, bem a pautar o jogo, a assistir um “improvável” Gilberto, que fuzilou a baliza, sem hipótese para o guardião ucraniano.
Não obstante, e ainda dentro dos primeiros dez minutos, valeria também a concentração de Vlachodimos, com duas defesas apertadas, na sequência de rápidos lances de transição, a manter as suas redes invioladas.
Já depois de João Mário ter estado muito perto de marcar, David Neres, regressado ao “onze”, voltaria a espalhar o seu “perfume”, combinando novamente com Gonçalo Ramos, com o jovem avançado benfiquista, muito eficaz, a somar o seu quarto golo em três jogos na presente edição da prova.
O mesmo Neres poderia ter também ampliado a vantagem, com um remate a sair muito próximo do poste, tendo também Rafa visto uma soberana ocasião de golo salva pelo desvio de Zabarnyi.
Dando a sensação de parecer surpreendido com tantas “facilidades”, a equipa portuguesa não conseguiria, na segunda parte, manter os níveis de intensidade, pese embora tenha sempre conservado o controlo do jogo, em zonas relativamente afastadas do seu último reduto.
Já na parte final, após as substituições operadas por Schmidt, com o D. Kyiv a não abdicar de procurar reduzir a diferença, nomeadamente por via de lançamentos em profundidade, o guarda-redes benfiquista confirmaria uma noite muito segura, com outras duas boas intervenções.
Cabe agora ao Benfica confirmar também, no Estádio da Luz, a sua superioridade, buscando não só nova vitória, como, fundamentalmente, o tão almejado apuramento.
Liga dos Campeões – 3ª Pré-Eliminatória – Midtjylland – Benfica
Midtjylland – Elías Rafn Ólafsson, Henrik Dalsgaard, José “Juninho” Carlos Júnior, Mads Thychosen, Joel Andersson, Raphael Onyedika, Evander Ferreira (45m – Oliver Sørensen), Paulo Victor da Silva “Paulinho” (87m – Nikolas Dyhr), Anders Dreyer (69m – Gustav Isaksen), Pione Sisto (76m – Edward Chilufya) e Sory Kaba (70m – José Francisco dos Santos Júnior “Brumado”)
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes (75m – Alexander Bah), Nicolás Otamendi, Felipe Silva “Morato”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Enzo Fernández, João Mário (89m – Diego Moreira), Rafael “Rafa” Silva (45m – Henrique Araújo), Francisco “Chiquinho” Machado (78m – Diogo Gonçalves) e Gonçalo Ramos (45m – Roman Yaremchuk)
0-1 – Enzo Fernández – 23m
0-2 – Henrique Araújo – 56m
1-2 – Pione Sisto – 63m
1-3 – Diogo Gonçalves – 88m
Cartões amarelos – Raphael Onyedika (69m); Gonçalo Ramos (29m) e Rafael “Rafa” Silva (40m)
Árbitro – Srđan Jovanović (Sérvia)
Com o triunfo na eliminatória já praticamente selado em Lisboa, Roger Schmidt optou por manter o “onze” que tinha iniciado o jogo da 1.ª mão, apenas com a alteração forçada decorrente da lesão de Neres, substituído por Chiquinho, como que a mostrar a “seriedade” com que este desafio foi encarado.
Naturalmente disputado a ritmo menos intenso, o Benfica controlou sempre o jogo, acabando por repetir a vitória, de forma relativamente tranquila.
Já depois de Gonçalo Ramos não ter conseguido êxito num cabeceamento, o argentino Enzo Fernández – após combinação com o mesmo Gonçalo – marcaria o seu terceiro golo em outros tantos encontros oficiais disputados ao serviço do clube, colocando a sua equipa em vantagem.
Os dinamarqueses, actuando em casa (ainda que “emprestada”), revelando-se mais inconformados, não abdicaram de procurar chegar ao golo, tendo beneficiado de duas ocasiões flagrantes, na sequência de falhas da defesa contrária, a primeira delas negada por Vlachodimos, tendo, depois, Evander falhado incrivelmente.
Fazendo a gestão física do plantel, o técnico benfiquista começaria, logo ao intervalo, a fazer a rotação, colocando em campo Henrique Araújo e Yaremchuk.
E seria o próprio Henrique Araújo – recente Campeão Europeu e grande figura da equipa que conquistou a “Youth League” – a ampliar a contagem, apenas cerca de dez minutos depois de entrar no jogo, dando a melhor sequência a cruzamento de João Mário. Faltava ainda mais de meia-hora para o final, mas o parcial agregado de 6-1 era clarificador.
O Benfica passou a gerir o tempo, possibilitando ao Midtjylland, para, outra vez por intermédio de Pione Sisto, marcar o seu “ponto de honra”, numa recarga, depois de um primeiro remate de Sory Kaba à trave.
O vice-campeão da Dinamarca poderia inclusivamente ter marcado de novo, mas, já próximo do termo da partida, Diogo Gonçalves, com um portentoso remate, restabeleceria a diferença de dois golos, em mais uma importante vitória para o Benfica, numa eliminatória que soube tornar bastante fácil.
Segue-se o D. Kyiv, último obstáculo a superar no trajecto para a fase de grupos da Liga dos Campeões – por curiosidade o primeiro adversário em tal fase, na edição da temporada anterior –, desta feita com a formação ucraniana a ter de realizar os seus jogos em casa na Polónia.
Liga dos Campeões – 3ª Pré-Eliminatória – Benfica – Midtjylland
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes, Nicolás Otamendi, Felipe Silva “Morato”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Enzo Fernández, João Mário, David Neres (86m – Francisco “Chiquinho” Machado), Rafael “Rafa” Silva (79m – Henrique Araújo) e Gonçalo Ramos (79m – Roman Yaremchuk)
Midtjylland – Elías Rafn Ólafsson, Henrik Dalsgaard, Erik Sviatchenko, José “Juninho” Carlos Júnior, Nikolas Dyhr (62m – Paulo Victor da Silva “Paulinho”), Joel Andersson (67m – Mads Thychosen), Oliver Sørensen, Charles Matos (78m – Chris Kouakou), Anders Dreyer (45m – Edward Chilufya), Pione Sisto e Sory Kaba (67m – Gustav Isaksen)
1-0 – Gonçalo Ramos – 17m
2-0 – Gonçalo Ramos – 33m
3-0 – Enzo Fernández – 40m
4-0 – Gonçalo Ramos – 61m
4-1 – Pione Sisto (pen.) – 78m
Cartões amarelos – Nicolás Otamendi (22m) e Felipe Silva “Morato” (77m)
Árbitro – Alejandro Hernández (Espanha)
Para jogo de estreia da temporada, não foi nada mau… O resultado final acaba, até, por “saber a pouco”.
O Benfica defrontou um adversário com muitas limitações, que, no entanto, até começaria por surpreender com a sua postura “atrevida” em campo, podendo até ter inaugurado o marcador, ainda antes do quarto de hora de jogo, não fosse Pione Sisto, isolado, ter rematado ao lado.
Mas a dupla David Neres-Gonçalo Ramos desbloquearia algum estado de ansiedade da formação benfiquista, com o jovem avançado a dar a melhor sequência, com um remate de cabeça – com notável sentido de antecipação –, à forma como o brasileiro se desenvencilhara da defesa contrária.
Uma combinação que praticamente repetiriam, passados outros 16 minutos, desde logo proporcionando a tranquilidade que advinha da confiança de que a vitória no jogo não escaparia… assim como na eliminatória.
Tudo corria pelo melhor, o que seria exponenciado, ainda antes do final da primeira metade, com João Mário, num canto, a servir atrasado (com a bola a meia-altura) para excelente gesto técnico, de primeira, “enchendo o pé”, de Enzo Fernández, que se estreava a marcar.
Insaciável, o Benfica voltou para o segundo tempo querendo ampliar a vantagem, mas Gonçalo Ramos passaria, então, um período perdulário, falhando duas ou três oportunidades, a primeira delas, soberana, logo aos dois minutos.
Já depois de Neres ter rematado, com estrondo, à trave, Gonçalo chegaria mesmo ao “hat-trick”, noutro lance de grande craveira técnica – pese embora beneficiando de alguma passividade da defesa dinamarquesa -, recebendo a bola (assistência de Rafa) em plena área, rodando e rematando sem apelo para o fundo da baliza.
Dando alguns sinais de menor frescura nos derradeiros minutos, o Benfica concederia ao Midtjylland, na sequência de uma grande penalidade (apontada “à Panenka”), a sancionar contacto de Morato, reduzir o marcador para uma diferença que não espelha o que se passou dentro de campo, perante a notória superioridade da equipa portuguesa.
A inspiração de David Neres e Gonçalo Ramos, bem secundados por exibição segura de Enzo Fernández, terá deixado já definida a equipa que seguirá em frente, para o play-off. Ainda assim, há um jogo para disputar, e ganhar, na próxima semana, na Dinamarca.