Liga dos Campeões – Play-off – D. Kyiv – Benfica
17 Agosto, 2022 at 9:49 pm Deixe um comentário
D. Kyiv – Heorhiy Bushchan, Tomasz Kędziora, Illia Zabarnyi, Denys Popov (80m – Oleksandr Syrota), Vladyslav Dubinchak (63m – Kostyantyn Vivcharenko), Viktor Tsyhankov (63m – Oleksandr Karavayev), Oleksandr Andriyevskyi, Mykola Shaparenko, Volodymyr Shepelyev (74m – Anton Tsarenko), Vitaliy Buyalskiy e Artem Besedin (74m – Vladyslav Vanat)
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes (69m – Alexander Bah), Nicolás Otamendi, Felipe Silva “Morato”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Enzo Fernández, João Mário, Rafael “Rafa” Silva (84m – Francisco “Chiquinho” Machado), David Neres (63m – Henrique Araújo) e Gonçalo Ramos (63m – Roman Yaremchuk)
0-1 – Gilberto Moraes – 9m
0-2 – Gonçalo Ramos – 37m
Cartão amarelo – Oleksandr Andriyevskyi (40m)
Árbitro – Felix Zwayer (Alemanha)
Evidenciando uma inesperadamente flagrante superioridade face ao adversário – condicionado por ter de disputar os seus jogos na condição de visitante em terreno neutro, a par da ausência de competição interna, dada a situação de guerra que persiste na Ucrânia, invadida pela Rússia – o Benfica poderia ter resolvido, já esta noite, a eliminatória, ficando a dever a si próprio um triunfo por números bem mais expressivos. Ainda assim, averbou um resultado que oferece excelentes perspectivas de qualificação para a fase de grupos da “Liga dos Campeões”.
Foi, sobretudo na primeira metade, uma exibição categórica, assenhoreando-se por completo da iniciativa e do domínio do jogo. O Benfica beneficiou de, logo nos minutos iniciais, se ter colocado em vantagem, com João Mário, bem a pautar o jogo, a assistir um “improvável” Gilberto, que fuzilou a baliza, sem hipótese para o guardião ucraniano.
Não obstante, e ainda dentro dos primeiros dez minutos, valeria também a concentração de Vlachodimos, com duas defesas apertadas, na sequência de rápidos lances de transição, a manter as suas redes invioladas.
Já depois de João Mário ter estado muito perto de marcar, David Neres, regressado ao “onze”, voltaria a espalhar o seu “perfume”, combinando novamente com Gonçalo Ramos, com o jovem avançado benfiquista, muito eficaz, a somar o seu quarto golo em três jogos na presente edição da prova.
O mesmo Neres poderia ter também ampliado a vantagem, com um remate a sair muito próximo do poste, tendo também Rafa visto uma soberana ocasião de golo salva pelo desvio de Zabarnyi.
Dando a sensação de parecer surpreendido com tantas “facilidades”, a equipa portuguesa não conseguiria, na segunda parte, manter os níveis de intensidade, pese embora tenha sempre conservado o controlo do jogo, em zonas relativamente afastadas do seu último reduto.
Já na parte final, após as substituições operadas por Schmidt, com o D. Kyiv a não abdicar de procurar reduzir a diferença, nomeadamente por via de lançamentos em profundidade, o guarda-redes benfiquista confirmaria uma noite muito segura, com outras duas boas intervenções.
Cabe agora ao Benfica confirmar também, no Estádio da Luz, a sua superioridade, buscando não só nova vitória, como, fundamentalmente, o tão almejado apuramento.
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