Tadej Pogačar vencedor do “Tour de France”

20 Setembro, 2020 at 11:43 pm Deixe um comentário

A 107.ª edição do “Tour de France” voltou a caracterizar-se por grande equilíbrio de forças entre os (dois) primeiros, mas, desta feita, com uma sensacional reviravolta no contra-relógio disputado na véspera do termo da corrida, a qual proporcionou um novo jovem vencedor, o esloveno Tadej Pogačar (que, amanhã mesmo, completa 22 anos), 3.º classificado da “Vuelta” do ano passado (tendo sido, também em 2019, vencedor da Volta ao Algarve), logo na sua estreia na mais importante prova velocipédida mundial – destronando, nessa penúltima etapa, o grande favorito, o também esloveno Primož Roglič, de 30 anos (que vencera a volta à Espanha de 2019, tendo sido 3.º no “Giro” de Itália – também vencedor da Volta ao Algarve em 2017).

A novidade Tadej Pogačar revelou-se como grande triunfador: para além da (mais importante) camisola amarela, e de, consequentemente,  ter vencido também a camisola branca (classificação dos “jovens”), sagrou-se ainda, notavelmente, também vencedor do prémio da montanha!

Sem contar com Christopher Froome nem Geraint Thomas, e tendo o vencedor da edição precedente do “Tour”, Egan Bernal, desistido (após se ter visto já distanciado na classificação geral), a equipa Ineos – que tinha tido nas suas fileiras os “camisola amarela” finais nos três últimos anos – foi a grande decepção da prova, com o seu ciclista melhor classificado a ser o equatoriano Richard Carapaz (apenas no 13.º lugar).

O espanhol Mikel Landa Meana (6.º no ano passado) e o colombiano Rigoberto Uran (7.º em 2019) foram os únicos a conseguir repetir a presença nos dez primeiros da classificação geral. Ainda uma nota especial para o espanhol Alejandro Valverde, que, aos 40 anos, terminou no 12.º lugar. O também colombiano Nairo Quintana (17.º na geral final) voltou a desiludir.

Esta edição teve a participação de um único ciclista português, Nélson Oliveira, outra vez com um desempenho muito discreto, pese embora a posição final ligeiramente abaixo dos 50 primeiros (de entre os 146 que concluiram a prova).

Classificação geral final:

1.º Tadej Pogačar (Eslovénia) – UAE Team Emirates – 87h 20′ 05”
2.º Primož Roglič (Eslovénia) – Team Jumbo – Visma – a 00′ 59”
3.º Richie Porte (Austrália) – Trek – Segafredo – a 03′ 30”
4.º Mikel Landa Meana (Espanha) – Bahrain – McLaren – a 05′ 58”
5.º Enric Mas (Espanha) – Movistar Team – a 06′ 07”
6.º Miguel Ángel López (Colômbia) – Astana Pro Team – a 06′ 47”
7.º Tom Dumoulin (Holanda) – Team Jumbo – Visma – a 07′ 48”
8.º Rigoberto Uran (Colômbia) – EF Pro Cycling – a 08′ 02”
9.º Adam Yates (Reino Unido) – Mitchelton – Scott – a 09′ 25”
10.º Damiano Caruso (Itália) – Bahrain – McLaren – a 14′ 03”

55.º Nélson Oliveira (Portugal) – Movistar Team – a 3h 01′ 41”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:

  • 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
  • 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017)
  • 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955) e Greg Lemond (1986, 1989 e 1990)
  • 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984) e Alberto Contador (2007 e 2009);
  • 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon  (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018), Egan Bernal (2019) e Tadej Pogačar (2020).

A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.

Entry filed under: Desporto. Tags: .

Liga dos Campeões – 3ª Pré-Eliminatória – P.A.O.K. – Benfica Eleições Presidenciais EUA – 2020 (IV)

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s

Trackback this post  |  Subscribe to the comments via RSS Feed


Autor – Contacto

Destaques

Benfica - Quadro global de resultados - Printscreen Tableau
Literatura de Viagens e os Descobrimentos Tomar - História e Actualidade União de Tomar - Recolha de dados históricos

Calendário

Setembro 2020
S T Q Q S S D
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  

Arquivos

Pulsar dos Diários Virtuais

O Pulsar dos Diários Virtuais em Portugal

O que é a memória?

Memória - TagCloud

Jogos Olímpicos

Categorias

Notas importantes

1. Este “blogue" tem por objectivo prioritário a divulgação do que de melhor vai acontecendo em Portugal e no mundo, compreendendo nomeadamente a apresentação de algumas imagens, textos, compilações / resumos com origem ou preparados com base em diversas fontes, em particular páginas na Internet e motores de busca, publicações literárias ou de órgãos de comunicação social, que nem sempre será viável citar ou referenciar.

Convicto da compreensão da inexistência de intenção de prejudicar terceiros, não obstante, agradeço antecipadamente a qualquer entidade que se sinta lesada pela apresentação de algum conteúdo o favor de me contactar via e-mail (ver no topo desta coluna), na sequência do que procederei à sua imediata remoção.

2. Os comentários expressos neste "blogue" vinculam exclusivamente os seus autores, não reflectindo necessariamente a opinião nem a concordância face aos mesmos do autor deste "blogue", pelo que publicamente aqui declino qualquer responsabilidade sobre o respectivo conteúdo.

Reservo-me também o direito de eliminar comentários que possa considerar difamatórios, ofensivos, caluniosos ou prejudiciais a terceiros; textos de carácter promocional poderão ser também excluídos.


%d bloggers gostam disto: