Archive for 8 Setembro, 2020
Liga das Nações da UEFA – 2020/21 – 2.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Países Baixos-Itália – 0-1 / Bósnia-Herzegovina-Polónia – 1-2
1.º Itália, 4; 2.º Polónia e Países Baixos, 3; 4.º Bósnia-Herzegovina, 1
Grupo 2 – Bélgica-Islândia – 5-1 / Dinamarca-Inglaterra – 0-0
1.º Bélgica, 6; 2º Inglaterra, 4; 3.º Dinamarca, 1; 4º Islândia, 0
Grupo 3 – Suécia-Portugal – 0-2 / França-Croácia – 4-2
1.º Portugal e França, 6; 3.º Suécia e Croácia, 0
Grupo 4 – Espanha-Ucrânia – 4-0 / Suíça-Alemanha – 1-1
1.º Espanha, 4; 2.º Ucrânia, 3; 3.º Alemanha, 2; 4.º Suíça, 1
Os vencedores de cada um dos grupos disputarão a fase final (“final four”) desta competição da UEFA. O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2022/23).
Suécia – Portugal (Liga das Nações – 2.ª Jornada)
Suécia – Robin Olsen, Emil Krafth, Filip Helander, Pontus Jansson, Ludwig Augustinsson, Dejan Kulusevski (90m – Albin Ekdal), Kristoffer Olsson, Gustav Svensson, Emil Forsberg (79m – Mattias Svanberg), Alexander Isak (71m – Robin Quaison) e Marcus Berg
Portugal – Anthony Lopes, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, Danilo Pereira, Bruno Fernandes, João Moutinho (73m – Rúben Neves), João Félix, Bernardo Silva (22m – Gonçalo Guedes) e Cristiano Ronaldo (81m – Diogo Jota)
0-1 – Cristiano Ronaldo – 45m
0-2 – Cristiano Ronaldo – 72m
Cartões amarelos – Gustav Svensson (14m) e Jan Andersson (Treinador – 90m); Raphaël Guerreiro (57m) e João Félix (86m)
Cartão vermelho – Gustav Svensson (44m)
Árbitro – Danny Makkelie (Holanda)
Entrando em campo com apenas uma alteração face à partida anterior (Cristiano Ronaldo por Diogo Jota), a exibição da equipa portuguesa não foi, desta vez, tão fluída como frente à Croácia.
Jogando em terreno alheio – pese embora, como vem sendo regra desde a retoma das competições, sem espectadores -, Portugal começou por denotar grandes dificuldades em contrariar o estilo de jogo da Suécia, apostando em lances de profundidade, sem permitir à selecção nacional apoderar-se da bola, como é seu timbre.
Como que a antecipar esse período de supremacia nórdica, seriam os suecos a criar a primeira ocasião de perigo, logo de entrada, com Marcus Berg a cabecear ligeiramente ao lado da baliza defendida por Anthony Lopes.
Estavam decorridos pouco mais de 20 minutos, quando, por lesão de Bernardo Silva, Fernando Santos teve de alterar o “onze”, fazendo entrar Gonçalo Guedes.
Por curiosidade, tal coincidiria com o final do predomínio dos visitados, com Portugal a começar a equilibrar a contenda. Até final da primeira parte, jogando já mais “a gosto”, surgiria então em acção Cristiano Ronaldo, primeiro com dois fortes remates a serem travados pelo guardião sueco.
Até que, praticamente em cima do intervalo, Svensson fez falta, a qual originou o segundo cartão amarelo e consequente expulsão; na conversão do livre correspondente, Ronaldo, com um excelente remate ao ângulo, sem hipótese de defesa, inaugurava o marcador, colocando Portugal na frente, averbando o seu “mágico” 100.º golo pela selecção portuguesa (em 165 jogos). Um óptimo final de primeiro tempo.
Na segunda metade, com vantagem no “placard” e em superioridade numérica, a equipa portuguesa adoptou uma toada de contenção, jogando “pela certa”, não deixando contudo de criar algumas boas oportunidades para ampliar a contagem: Bruno Fernandes rematou à trave (60 minutos); antes, já o mesmo Bruno Fernandes, assim como João Moutinho e João Félix, tinham tentado visar a baliza, sem sucesso.
Numa fase em que a equipa sueca até ameaçava poder causar algum perigo, Cristiano Ronaldo, dando imediata sequência a uma boa assistência de João Félix (depois de um passe a toda a largura, de Bruno Fernandes), rematou em arco, deixando “pregado” Robin Olsen, aumentando a sua contagem pessoal para 101 golos (agora apenas a oito tentos do record do iraniano Ali Daei)!
Até final, com o jogo decidido, houve ainda ocasião para dilatar a vantagem portuguesa, mas o marcador acabaria por manter-se inalterado.
Pese embora com menor fulgor, esta segunda vitória de Portugal revela uma fórmula de jogo consistente, que continua a dar bons resultados, com a equipa nacional a disputar com o Campeão do Mundo (França) a liderança do grupo.
Eleições Presidenciais EUA – 2020 (II)
Começando a contagem decrescente, agora a oito semanas das eleições presidenciais nos EUA, apresento a primeira actualização das tendências apontadas pelas sondagens, conforme resumido no mapa seguinte :
A posição que é possível antecipar neste momento resume-se da seguinte forma:
- Joe Biden – Claro favoritismo em 14 Estados, num total correspondente a 188 “Grandes eleitores” (incluindo 1 do Maine): California (55); New York (29); Illinois (20); New Jersey (14); Washington (12); Massachussetts (11); Maryland (10); Connecticut (7); Oregon (7); New Mexico (5); Hawaii (4); Rhode Island (4); Delaware (3); e Vermont (3); para além do District of Columbia (3).
- Donald Trump – Claro favoritismo em 16 Estados, num total correspondente a 100 “Grandes eleitores”: Indiana (11); Tennessee (11); Alabama (9); Kentucky (8); Lousiana (8); Oklahoma (7); Arkansas (6); Kansas (6); Mississippi (6); Utah (6); West Virginia (5); Idaho (4); Nebraska (4, do total de 5); Dakota do Norte (3); Dakota do Sul (3); e Wyoming (3).
Considerando outros Estados, em que parece forte a probabilidade das respectivas vitórias, Biden somaria mais 15 “Grandes eleitores” (Maine – 2, do total de 4; e Virginia – 13); enquanto Trump alcançaria outros 25 “Grandes eleitores” (Missouri – 10; Carolina do Sul – 9; Alaska – 3; e Montana – 3).
As eleições poderão, assim, decidir-se nos restantes 14 Estados, ainda de tendência algo indefinida, aos quais corresponde um total de 210 “Grandes eleitores”:
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato democrata – 9 Estados, num total correspondente a 115 “Grandes eleitores”:
- Florida (29);
- Pennsylvania (20)
- Michigan (16)
- Arizona (11)
- Wisconsin (10)
- Minnesota (10)
- Colorado (9)
- Nevada (6)
- New Hampshire (4)
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato republicano – 3 Estados, num total correspondente a 62 “Grandes eleitores”:
- Texas (38)
- Ohio (18)
- Iowa (6)
- Actualmente em situação de “empate” – 2 Estados, num total correspondente a 31 “Grandes eleitores” (a que acrescem 2 “Grandes Eleitores” nos Estados de Maine e Nebraska – 1 de cada):
- Georgia (16);
- Carolina do Norte (15)
Em relação à posição da semana passada, regista-se uma evolução favorável a Joe Biden, agora favorito em 16 Estados, somando 203 “Grandes Eleitores”, a que acrescem outros 9 Estados (total de 115 “Grandes Eleitores”) em que a tendência parece correr também a seu favor.
As alterações constatadas foram as seguintes:
- Claro favoritismo vs. Forte probabilidade – Biden baixa de “escalão” no Maine e sobe no New Mexico; Trump sobe no Utah e desce no Alaska, Missouri e Montana
- Forte probabilidade vs. Ligeira tendência favorável – Biden desce de “nível” no Nevada
- Ligeira tendência favorável vs. “Empate” – Biden reforça a posição no Arizona e na Florida