Archive for Setembro, 2020
Eleições Presidenciais EUA – 2020 (V)
O avançar do tempo, a caminho do “Dia D” – agora a cinco semanas de distância -, não significa necessariamente que a situação se vá clarificando.
Desta vez, temos, por um lado, de alguma forma, como que uma “tendência mista”, com Joe Biden a ceder a vantagem que parecia ter na Florida, onde passa a vigorar uma situação de empate, o mesmo sucedendo no Ohio, aqui com Donald Trump aparentemente a ver enfraquecida a sua posição, num Estado que se tem revelado crucial para as vitórias dos republicanos.
Por outro – e pese embora ainda não tenha sido franqueado o limite de passagem de escalão, nestas simulações de cenários, tendo por base as tendências apontadas pelas sondagens -, Biden tem vindo a ver estreitar-se a margem de que dispõe no Arizona e New Hampshire, Estados que parecem começar também a ameaçar tender para o “empate” – onde se disputarão algumas das “batalhas” decisivas (a par com o Michigan e Wisconsin, e, sobretudo, a Pennsylvania), cuja perda poderia ser fatal para as aspirações do candidato democrata.
Resume-se no mapa abaixo a actualização das tendências apontadas pelas sondagens, a seguir detalhadas:
- Joe Biden – Claro favoritismo em 16 Estados, num total correspondente a 203 “Grandes eleitores”: California (55); New York (29); Illinois (20); New Jersey (14); Virginia (13); Washington (12); Massachussetts (11); Maryland (10); Connecticut (7); Oregon (7); New Mexico (5); Hawaii (4); Rhode Island (4); Delaware (3); Maine (3, do total de 4); e Vermont (3); para além do District of Columbia (3).
- Donald Trump – Claro favoritismo em 17 Estados, num total correspondente a 109 “Grandes eleitores”: Indiana (11); Tennessee (11); Alabama (9); Carolina do Sul (9); Kentucky (8); Lousiana (8); Oklahoma (7); Arkansas (6); Kansas (6); Mississippi (6); Utah (6); West Virginia (5); Idaho (4); Nebraska (4, do total de 5); Dakota do Norte (3); Dakota do Sul (3); e Wyoming (3).
Considerando outros Estados, em que parece forte a probabilidade das respectivas vitórias, Biden somaria mais 35 “Grandes eleitores” (Michigan – 16; Minnesota – 10; e Colorado – 9); enquanto Trump alcançaria outros 16 “Grandes eleitores” (Missouri – 10; Alaska – 3; e Montana – 3).
As eleições poderão, assim, decidir-se nos restantes 11 Estados, ainda de tendência algo indefinida, correspondendo a um total de 175 “Grandes eleitores”:
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato democrata – 5 Estados, num total correspondente a 51 “Grandes eleitores”:
- Pennsylvania (20)
- Arizona (11)
- Wisconsin (10)
- Nevada (6)
- New Hampshire (4)
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato republicano – 2 Estados, num total correspondente a 44 “Grandes eleitores”:
- Texas (38)
- Iowa (6)
- Actualmente em situação de “empate” – 4 Estados, num total correspondente a 78 “Grandes eleitores” (a que acrescem 2 “Grandes Eleitores” nos Estados de Maine e Nebraska – 1 de cada):
- Florida (29)
- Ohio (18)
- Georgia (16)
- Carolina do Norte (15)
Não obstante os números globais continuem a dar uma percepção (porventura ilusória) de ampla vantagem de Biden (289 vs. 169), volta, contudo, a suscitar-se o risco de um cenário de empate na contagem final, caso Trump, para além de confirmar a vitória nos Estados nos quais lidera actualmente, viesse a conquistar os Estados ainda de tendência indefinida… e conseguisse, adicionalmente, “resgatar” para o seu campo a Pennsylvania (isto, apesar de a sondagem mais recente voltar a atribuir maior vantagem a Biden).
Eleições Presidenciais EUA – 2020 (IV)
A seis semanas das eleições, Joe Biden parece começar a deslizar – ainda que, para já, muito ligeiramente –, registando, pela primeira vez, uma evolução desfavorável em relação à posição da semana precedente:
- Por um lado, deixa de se apresentar como forte a sua probabilidade de vitória no Wisconsin (precisamente, o “tipping point State” das eleições precedentes, como assinala José Gomes André);
- Por outro, Donald Trump reforça posições no Estado da Carolina do Sul (no qual deverá vencer) e no Ohio (que deixa de estar em situação de empate, passando agora a ligeira vantagem do candidato republicano).
Resume-se no mapa abaixo a actualização das tendências apontadas pelas sondagens, a seguir detalhadas:
- Joe Biden – Claro favoritismo em 16 Estados, num total correspondente a 203 “Grandes eleitores”: California (55); New York (29); Illinois (20); New Jersey (14); Virginia (13); Washington (12); Massachussetts (11); Maryland (10); Connecticut (7); Oregon (7); New Mexico (5); Hawaii (4); Rhode Island (4); Delaware (3); Maine (3, do total de 4); e Vermont (3); para além do District of Columbia (3).
- Donald Trump – Claro favoritismo em 17 Estados, num total correspondente a 109 “Grandes eleitores”: Indiana (11); Tennessee (11); Alabama (9); Carolina do Sul (9); Kentucky (8); Lousiana (8); Oklahoma (7); Arkansas (6); Kansas (6); Mississippi (6); Utah (6); West Virginia (5); Idaho (4); Nebraska (4, do total de 5); Dakota do Norte (3); Dakota do Sul (3); e Wyoming (3).
Considerando outros Estados, em que parece forte a probabilidade das respectivas vitórias, Biden somaria mais 35 “Grandes eleitores” (Michigan – 16; Minnesota – 10; e Colorado – 9); enquanto Trump alcançaria outros 16 “Grandes eleitores” (Missouri – 10; Alaska – 3; e Montana – 3).
As eleições poderão, assim, decidir-se nos restantes 11 Estados, ainda de tendência algo indefinida, correspondendo a um total de 175 “Grandes eleitores”:
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato democrata – 6 Estados, num total correspondente a 80 “Grandes eleitores”:
- Florida (29)
- Pennsylvania (20)
- Arizona (11)
- Wisconsin (10)
- Nevada (6)
- New Hampshire (4)
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato republicano – 3 Estados, num total correspondente a 62 “Grandes eleitores”:
- Texas (38)
- Ohio (18)
- Iowa (6)
- Actualmente em situação de “empate” – 2 Estados, num total correspondente a 31 “Grandes eleitores” (a que acrescem 2 “Grandes Eleitores” nos Estados de Maine e Nebraska – 1 de cada):
- Georgia (16)
- Carolina do Norte (15)
Tadej Pogačar vencedor do “Tour de France”
A 107.ª edição do “Tour de France” voltou a caracterizar-se por grande equilíbrio de forças entre os (dois) primeiros, mas, desta feita, com uma sensacional reviravolta no contra-relógio disputado na véspera do termo da corrida, a qual proporcionou um novo jovem vencedor, o esloveno Tadej Pogačar (que, amanhã mesmo, completa 22 anos), 3.º classificado da “Vuelta” do ano passado (tendo sido, também em 2019, vencedor da Volta ao Algarve), logo na sua estreia na mais importante prova velocipédida mundial – destronando, nessa penúltima etapa, o grande favorito, o também esloveno Primož Roglič, de 30 anos (que vencera a volta à Espanha de 2019, tendo sido 3.º no “Giro” de Itália – também vencedor da Volta ao Algarve em 2017).
A novidade Tadej Pogačar revelou-se como grande triunfador: para além da (mais importante) camisola amarela, e de, consequentemente, ter vencido também a camisola branca (classificação dos “jovens”), sagrou-se ainda, notavelmente, também vencedor do prémio da montanha!
Sem contar com Christopher Froome nem Geraint Thomas, e tendo o vencedor da edição precedente do “Tour”, Egan Bernal, desistido (após se ter visto já distanciado na classificação geral), a equipa Ineos – que tinha tido nas suas fileiras os “camisola amarela” finais nos três últimos anos – foi a grande decepção da prova, com o seu ciclista melhor classificado a ser o equatoriano Richard Carapaz (apenas no 13.º lugar).
O espanhol Mikel Landa Meana (6.º no ano passado) e o colombiano Rigoberto Uran (7.º em 2019) foram os únicos a conseguir repetir a presença nos dez primeiros da classificação geral. Ainda uma nota especial para o espanhol Alejandro Valverde, que, aos 40 anos, terminou no 12.º lugar. O também colombiano Nairo Quintana (17.º na geral final) voltou a desiludir.
Esta edição teve a participação de um único ciclista português, Nélson Oliveira, outra vez com um desempenho muito discreto, pese embora a posição final ligeiramente abaixo dos 50 primeiros (de entre os 146 que concluiram a prova).
Classificação geral final:
1.º Tadej Pogačar (Eslovénia) – UAE Team Emirates – 87h 20′ 05”
2.º Primož Roglič (Eslovénia) – Team Jumbo – Visma – a 00′ 59”
3.º Richie Porte (Austrália) – Trek – Segafredo – a 03′ 30”
4.º Mikel Landa Meana (Espanha) – Bahrain – McLaren – a 05′ 58”
5.º Enric Mas (Espanha) – Movistar Team – a 06′ 07”
6.º Miguel Ángel López (Colômbia) – Astana Pro Team – a 06′ 47”
7.º Tom Dumoulin (Holanda) – Team Jumbo – Visma – a 07′ 48”
8.º Rigoberto Uran (Colômbia) – EF Pro Cycling – a 08′ 02”
9.º Adam Yates (Reino Unido) – Mitchelton – Scott – a 09′ 25”
10.º Damiano Caruso (Itália) – Bahrain – McLaren – a 14′ 03”
…
55.º Nélson Oliveira (Portugal) – Movistar Team – a 3h 01′ 41”
É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:
- 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
- 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017)
- 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955) e Greg Lemond (1986, 1989 e 1990)
- 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984) e Alberto Contador (2007 e 2009);
- 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018), Egan Bernal (2019) e Tadej Pogačar (2020).
A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.
Liga dos Campeões – 3ª Pré-Eliminatória – P.A.O.K. – Benfica
P.A.O.K. – Živko Živković, José Ángel Crespo, Sverrir Ingason, Fernando Varela, Giannis Michailidis, Dimitris Giannoulis, Christos Tzolis (80m – Anderson Esiti), Stefan Schwab, Omar El Kaddouri, Dimitris Pelkas (66m – Andrija Živković) e Chuba Akpom (70m – Karol Świderski)
Benfica – Odysseas Vlachodimos, André Almeida, Rúben Dias, Jan Vertonghen, Álex Grimaldo, Julian Weigl, Everton, Adel Taarabt (76m – Rafa Silva), Pizzi, Pedrinho (65m – Darwin Núñez) e Haris Seferović (72m – Carlos Vinícius)
1-0 – Dimitris Giannoulis / Jan Vertonghen (p.b.) – 63m
2-0 – Andrija Živković – 75m
2-1 – Rafa Silva – 90m
Cartões amarelos – Dimitris Pelkas (1m), Fernando Varela (29m), Giannis Michailidis (45m), Stefan Schwab (79m) e Anderson Esiti (90m); André Almeida (44m)
Árbitro – Felix Brych (Alemanha)
No que constitui um péssimo arranque de temporada, tendo sido eliminado por um dos, porventura, menos credenciados adversários que o suplantaram ao longo de seis dezenas de edições das provas europeias (fazendo recordar outra vexatória eliminação, frente ao clube rival da cidade, o Aris, em 1979), o Benfica falha a presença na Liga dos Campeões pela primeira vez desde 2010, após um ciclo de dez participações consecutivas! Mais, é necessário recuar a 2004 para registar a última vez que o clube fora afastado nas eliminatórias prévias desta competição…
É verdade que se tratou do primeiro jogo “a sério” da época (enquanto o PAOK tivera de derrotar já, na eliminatória anterior, a 25 de Agosto, o Besiktas), mas, ainda assim – e, pese embora, no actual contexto anómalo de pandemia – Jorge Jesus teve mais de um mês de pré-temporada para preparar este desafio, cuja importância crucial era sobejamente conhecida.
Como era (ou deveria ser) bem conhecida a forma de actuar da formação grega, orientada pelo português Abel Ferreira, também ele (e o seu perfil e predicados) muito familiares de todos nós.
Mesmo considerando a particularidade de esta eliminatória ser decidida num único encontro, no terreno do adversário (por curiosidade, o Benfica até tinha vencido, frente a este mesmo opositor, em todas as três anteriores visitas a Salónica), tal não deveria constituir, nas circunstâncias presentes – jogos realizados sem assistência – um “handicap”, antes dependendo a forma de abordagem do desafio de uma atitude mental, que, neste caso, deveria ser a de enfrentar esta partida como ela era – decisiva -, como se de uma “final” em campo neutro se tratasse.
E, nesse contexto, o Benfica, com um potencial incomensuravelmente superior ao seu adversário, deveria ter-se imposto, desde início, marcando o ritmo, garantindo uma vantagem que o deixasse a coberto de qualquer imprevisto.
Na realidade, tendo sido o Benfica a assumir a iniciativa do jogo, com um largo predomínio de posse de bola, tal domínio – estrategicamente consentido pelo oponente – revelar-se-ia estéril, ora mercê do desacerto dos seus avançados (em especial, o desastrado Seferović), ora de algumas boas intervenções de Živković (o guarda-redes). E, à medida que o tempo ia avançando, cada vez com menor intensidade, portanto, de mais fácil anulação, começando a adivinhar-se o que poderia vir a suceder (e que acabaria mesmo por se confirmar).
Ao contrário, o PAOK, tendo sabido “esperar” (mesmo que com alguma felicidade na primeira metade, culminando no remate de Pizzi a embater com estrondo no poste, a par de boas oportunidades de Taarabt e de Pedrinho), revelou-se, esta noite, mais competente, quer a defender (onde chegou a forma duas linhas, com nove elementos – tendo, já na etapa complementar, o guardião negado outra vez o golo, agora a Everton), como, sobretudo, na concretização das escassas oportunidades que criou, com um aproveitamento quase integral das (já recorrentes) falhas adversárias.
Pouco depois da hora de jogo, num lance rápido, enleando a defesa contrária, com um passe atrasado para a zona nevrálgica da área, surgindo Dimitris Giannoulis (que iniciara a arrancada) e o central Jan Vertonghen a “dividir” o desvio fatal para a baliza portuguesa; pouco mais de dez minutos volvidos, numa lesta contra-ofensiva conduzida pelo mesmo Giannoulis, após uma perda de bola no ataque benfiquista (Vinícius), o esférico chegou a um desmarcadíssimo Živković (o avançado, que, ainda há pouco mais de uma semana, integrava o plantel do… Benfica), o qual, flectindo da direita para o centro, tirando o adversário mais próximo (Grimaldo) do caminho, desferiu um remate “seco”, sem hipótese de defesa para Vlachodimos, selando o desfecho desta eliminatória (instantaneamente como que “pedindo desculpa” por tal).
O tento de Rafa, ao 95.º minuto (último do período de compensação) – já depois de o outro Živković ter, “miraculosamente”, salvado um remate subtil de Grimaldo, que levada “selo de golo” -, chegaria tarde demais…
De forma triste, falhando rotundamente este fulcral (em termos desportivos e, principalmente, financeiros) compromisso, o Benfica vê-se – logo de entrada, após um único jogo na prova – despromovido à Liga Europa, com um estranhamente conformado Jesus a ter de mostrar muito “mais serviço”, e rapidamente.
Eleições Presidenciais EUA – 2020 (III)
Faltam agora sete semanas para as eleições presidenciais nos EUA, sendo ocasião para nova actualização das tendências apontadas pelas sondagens, tal como resumido no mapa seguinte:
A posição que é possível antecipar neste momento resume-se da seguinte forma:
- Joe Biden – Claro favoritismo em 16 Estados, num total correspondente a 203 “Grandes eleitores”: California (55); New York (29); Illinois (20); New Jersey (14); Virginia (13); Washington (12); Massachussetts (11); Maryland (10); Connecticut (7); Oregon (7); New Mexico (5); Hawaii (4); Rhode Island (4); Delaware (3); Maine (3, do total de 4); e Vermont (3); para além do District of Columbia (3).
- Donald Trump – Claro favoritismo em 16 Estados, num total correspondente a 100 “Grandes eleitores”: Indiana (11); Tennessee (11); Alabama (9); Kentucky (8); Lousiana (8); Oklahoma (7); Arkansas (6); Kansas (6); Mississippi (6); Utah (6); West Virginia (5); Idaho (4); Nebraska (4, do total de 5); Dakota do Norte (3); Dakota do Sul (3); e Wyoming (3).
Considerando outros Estados, em que parece forte a probabilidade das respectivas vitórias, Biden somaria mais 45 “Grandes eleitores” (Michigan – 16; Minnesota – 10; Wisconsin – 10; e Colorado – 9); enquanto Trump alcançaria outros 25 “Grandes eleitores” (Missouri – 10; Carolina do Sul – 9; Alaska – 3; e Montana – 3).
As eleições poderão, assim, decidir-se nos restantes 10 Estados, ainda de tendência algo indefinida, aos quais corresponde um total de 165 “Grandes eleitores”:
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato democrata – 5 Estados, num total correspondente a 70 “Grandes eleitores”:
- Florida (29)
- Pennsylvania (20)
- Arizona (11)
- Nevada (6)
- New Hampshire (4)
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato republicano – 2 Estados, num total correspondente a 44 “Grandes eleitores”:
- Texas (38)
- Iowa (6)
- Actualmente em situação de “empate” – 3 Estados, num total correspondente a 49 “Grandes eleitores” (a que acrescem 2 “Grandes Eleitores” nos Estados de Maine e Nebraska – 1 de cada):
- Ohio (18)
- Georgia (16)
- Carolina do Norte (15)
Em relação à semana passada, volta a registar-se um reforço da posição de Joe Biden, agora favorito em 20 Estados, somando 248 “Grandes Eleitores”, a que acrescem outros 5 Estados (total de 70 “Grandes Eleitores”) em que a tendência lhe é, para já, favorável.
As alterações constatadas foram as seguintes:
- Claro favoritismo vs. Forte probabilidade – Biden consolida posições no Maine e na Virginia, em que se perfila com claro favoritismo;
- Forte probabilidade vs. Ligeira tendência favorável – Biden sobe de “escalão” no Colorado, Michigan, Minnesota e Wisconsin, onde parece ter agora maior probabilidade de ganhar, tendo, portanto, reforçado a sua condição na determinante região dos “Grandes Lagos”;
- Ligeira tendência favorável vs. “Empate” – Trump desce de nível no Ohio, Estado que passou a apresentar tendência indefinida.
Com o primeiro de três debates “Presidenciais” agendado para 29 de Setembro, as projecções actuais deixam ainda em aberto uma curiosa possibilidade – a qual, a concretizar-se, não deixaria de gerar um grande imbróglio -, de um eventual empate (269 “Grandes eleitores” para cada candidato): tal sucederia se, por exemplo, dos actuais 318 “Grandes Eleitores” relativamente aos quais parece ter vantagem, Joe Biden viesse a perder os 49 dos Estados da Florida e da Pennsylvania – o que, em paralelo, significaria que Donald Trump teria, para além de confirmar os 169 “Grandes Eleitores” agora projectados, e de sair igualmente vitorioso nos três Estados actualmente “empatados” (Ohio, Carolina do Norte e Georgia), recuperar, ainda, a desvantagem que terá presentemente na Florida e Pennsylvania.
Liga das Nações da UEFA – 2020/21 – 2.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Países Baixos-Itália – 0-1 / Bósnia-Herzegovina-Polónia – 1-2
1.º Itália, 4; 2.º Polónia e Países Baixos, 3; 4.º Bósnia-Herzegovina, 1
Grupo 2 – Bélgica-Islândia – 5-1 / Dinamarca-Inglaterra – 0-0
1.º Bélgica, 6; 2º Inglaterra, 4; 3.º Dinamarca, 1; 4º Islândia, 0
Grupo 3 – Suécia-Portugal – 0-2 / França-Croácia – 4-2
1.º Portugal e França, 6; 3.º Suécia e Croácia, 0
Grupo 4 – Espanha-Ucrânia – 4-0 / Suíça-Alemanha – 1-1
1.º Espanha, 4; 2.º Ucrânia, 3; 3.º Alemanha, 2; 4.º Suíça, 1
Os vencedores de cada um dos grupos disputarão a fase final (“final four”) desta competição da UEFA. O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2022/23).
Suécia – Portugal (Liga das Nações – 2.ª Jornada)
Suécia – Robin Olsen, Emil Krafth, Filip Helander, Pontus Jansson, Ludwig Augustinsson, Dejan Kulusevski (90m – Albin Ekdal), Kristoffer Olsson, Gustav Svensson, Emil Forsberg (79m – Mattias Svanberg), Alexander Isak (71m – Robin Quaison) e Marcus Berg
Portugal – Anthony Lopes, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, Danilo Pereira, Bruno Fernandes, João Moutinho (73m – Rúben Neves), João Félix, Bernardo Silva (22m – Gonçalo Guedes) e Cristiano Ronaldo (81m – Diogo Jota)
0-1 – Cristiano Ronaldo – 45m
0-2 – Cristiano Ronaldo – 72m
Cartões amarelos – Gustav Svensson (14m) e Jan Andersson (Treinador – 90m); Raphaël Guerreiro (57m) e João Félix (86m)
Cartão vermelho – Gustav Svensson (44m)
Árbitro – Danny Makkelie (Holanda)
Entrando em campo com apenas uma alteração face à partida anterior (Cristiano Ronaldo por Diogo Jota), a exibição da equipa portuguesa não foi, desta vez, tão fluída como frente à Croácia.
Jogando em terreno alheio – pese embora, como vem sendo regra desde a retoma das competições, sem espectadores -, Portugal começou por denotar grandes dificuldades em contrariar o estilo de jogo da Suécia, apostando em lances de profundidade, sem permitir à selecção nacional apoderar-se da bola, como é seu timbre.
Como que a antecipar esse período de supremacia nórdica, seriam os suecos a criar a primeira ocasião de perigo, logo de entrada, com Marcus Berg a cabecear ligeiramente ao lado da baliza defendida por Anthony Lopes.
Estavam decorridos pouco mais de 20 minutos, quando, por lesão de Bernardo Silva, Fernando Santos teve de alterar o “onze”, fazendo entrar Gonçalo Guedes.
Por curiosidade, tal coincidiria com o final do predomínio dos visitados, com Portugal a começar a equilibrar a contenda. Até final da primeira parte, jogando já mais “a gosto”, surgiria então em acção Cristiano Ronaldo, primeiro com dois fortes remates a serem travados pelo guardião sueco.
Até que, praticamente em cima do intervalo, Svensson fez falta, a qual originou o segundo cartão amarelo e consequente expulsão; na conversão do livre correspondente, Ronaldo, com um excelente remate ao ângulo, sem hipótese de defesa, inaugurava o marcador, colocando Portugal na frente, averbando o seu “mágico” 100.º golo pela selecção portuguesa (em 165 jogos). Um óptimo final de primeiro tempo.
Na segunda metade, com vantagem no “placard” e em superioridade numérica, a equipa portuguesa adoptou uma toada de contenção, jogando “pela certa”, não deixando contudo de criar algumas boas oportunidades para ampliar a contagem: Bruno Fernandes rematou à trave (60 minutos); antes, já o mesmo Bruno Fernandes, assim como João Moutinho e João Félix, tinham tentado visar a baliza, sem sucesso.
Numa fase em que a equipa sueca até ameaçava poder causar algum perigo, Cristiano Ronaldo, dando imediata sequência a uma boa assistência de João Félix (depois de um passe a toda a largura, de Bruno Fernandes), rematou em arco, deixando “pregado” Robin Olsen, aumentando a sua contagem pessoal para 101 golos (agora apenas a oito tentos do record do iraniano Ali Daei)!
Até final, com o jogo decidido, houve ainda ocasião para dilatar a vantagem portuguesa, mas o marcador acabaria por manter-se inalterado.
Pese embora com menor fulgor, esta segunda vitória de Portugal revela uma fórmula de jogo consistente, que continua a dar bons resultados, com a equipa nacional a disputar com o Campeão do Mundo (França) a liderança do grupo.
Eleições Presidenciais EUA – 2020 (II)
Começando a contagem decrescente, agora a oito semanas das eleições presidenciais nos EUA, apresento a primeira actualização das tendências apontadas pelas sondagens, conforme resumido no mapa seguinte :
A posição que é possível antecipar neste momento resume-se da seguinte forma:
- Joe Biden – Claro favoritismo em 14 Estados, num total correspondente a 188 “Grandes eleitores” (incluindo 1 do Maine): California (55); New York (29); Illinois (20); New Jersey (14); Washington (12); Massachussetts (11); Maryland (10); Connecticut (7); Oregon (7); New Mexico (5); Hawaii (4); Rhode Island (4); Delaware (3); e Vermont (3); para além do District of Columbia (3).
- Donald Trump – Claro favoritismo em 16 Estados, num total correspondente a 100 “Grandes eleitores”: Indiana (11); Tennessee (11); Alabama (9); Kentucky (8); Lousiana (8); Oklahoma (7); Arkansas (6); Kansas (6); Mississippi (6); Utah (6); West Virginia (5); Idaho (4); Nebraska (4, do total de 5); Dakota do Norte (3); Dakota do Sul (3); e Wyoming (3).
Considerando outros Estados, em que parece forte a probabilidade das respectivas vitórias, Biden somaria mais 15 “Grandes eleitores” (Maine – 2, do total de 4; e Virginia – 13); enquanto Trump alcançaria outros 25 “Grandes eleitores” (Missouri – 10; Carolina do Sul – 9; Alaska – 3; e Montana – 3).
As eleições poderão, assim, decidir-se nos restantes 14 Estados, ainda de tendência algo indefinida, aos quais corresponde um total de 210 “Grandes eleitores”:
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato democrata – 9 Estados, num total correspondente a 115 “Grandes eleitores”:
- Florida (29);
- Pennsylvania (20)
- Michigan (16)
- Arizona (11)
- Wisconsin (10)
- Minnesota (10)
- Colorado (9)
- Nevada (6)
- New Hampshire (4)
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato republicano – 3 Estados, num total correspondente a 62 “Grandes eleitores”:
- Texas (38)
- Ohio (18)
- Iowa (6)
- Actualmente em situação de “empate” – 2 Estados, num total correspondente a 31 “Grandes eleitores” (a que acrescem 2 “Grandes Eleitores” nos Estados de Maine e Nebraska – 1 de cada):
- Georgia (16);
- Carolina do Norte (15)
Em relação à posição da semana passada, regista-se uma evolução favorável a Joe Biden, agora favorito em 16 Estados, somando 203 “Grandes Eleitores”, a que acrescem outros 9 Estados (total de 115 “Grandes Eleitores”) em que a tendência parece correr também a seu favor.
As alterações constatadas foram as seguintes:
- Claro favoritismo vs. Forte probabilidade – Biden baixa de “escalão” no Maine e sobe no New Mexico; Trump sobe no Utah e desce no Alaska, Missouri e Montana
- Forte probabilidade vs. Ligeira tendência favorável – Biden desce de “nível” no Nevada
- Ligeira tendência favorável vs. “Empate” – Biden reforça a posição no Arizona e na Florida