Grandes clássicos das competições europeias – (3) Barcelona – AC Milan

15 Abril, 2020 at 7:00 pm Deixe um comentário

Barcelona AC Milan

 Época Prova Ronda       1.ª Mão                2.ª mão
1959-60 TCE   1/8   Milan-Barcelona 0-2    Barcelona-Milan 5-1
1988-89 STE  Final  Barcelona-Milan 1-1    Milan-Barcelona 1-0
1993-94 LCE  Final  Milan-Barcelona 4-0  (Spyros Louis,Atenas)
2000-01 LCE  Grupo  Barcelona-Milan 0-2    Milan-Barcelona 3-3
2004-05 LCE  Grupo  Milan-Barcelona 1-0    Barcelona-Milan 2-1
2005-06 LCE   1/2   Milan-Barcelona 0-1    Barcelona-Milan 0-0
2011-12 LCE  Grupo  Barcelona-Milan 2-2    Milan-Barcelona 2-3
2011-12 LCE   1/4   Milan-Barcelona 0-0    Barcelona-Milan 3-1
2012-13 LCE   1/8   Milan-Barcelona 2-0    Barcelona-Milan 4-0
2013-14 LCE  Grupo  Milan-Barcelona 1-1    Barcelona-Milan 3-1

      Balanço global                J    V    E    D   GM   GS
Barcelona - AC Milan               19    8    6    5   30 – 23

Num clássico rico, envolvendo uma Final da Liga dos Campeões, para além de uma Supertaça Europeia, assinalam-se, em especial, as (três) goleadas registadas nos confrontos entre estes dois históricos do futebol mundial.

Logo em 1959, o Barcelona derrotou o AC Milan por 5-1; em 1994, na referida Final da Liga dos Campeões, foi a vez de os italianos golearem por inequívoco marcador de 4-0; um desfecho do qual o Barcelona, de alguma forma, se desforrou, nos 1/8 de final da época de 2012-13.

Na primeira daquelas épocas, após ter afastado o clube italiano nos 1/8 de final da Taça dos Campeões Europeus, a formação catalã superaria o Wolverhampton (com duas goleadas), antes de sucumbir nas meias-finais, ante o Real Madrid (perdendo por duplo 1-3).

Na Supertaça Europeia de 1988-89, o Campeão Europeu AC Milan – com Gullit, Rijkaard e Van Basten – levaria a melhor frente ao Barcelona (vencedor da Taça das Taças), ganhando por tangencial 1-0 em “San Siro”.

Em 1994, o “dream team” do Barcelona (liderado por Cruijff, contando com Koeman, Guardiola, Romário ou Stoitchkov, tetra-campeão de Espanha) assumia, em teoria, claro favoritismo, perante um adversário que não conseguia vencer há seis jogos no campeonato de Itália, e que se apresentava privado de nomes como Baresi, Costacurta ou Marco van Basten.

Contrariando as expectativas gerais, a turma dirigida por Fabio Capello resolveria a contenda em pouco mais de 45 minutos (ao marcar, logo a abrir o segundo tempo, o seu terceiro tento). O AC Milan, com uma equipa alicerçada em Maldini, Desailly e Dejan Savićević, superiorizava-se de novo – de forma inequívoca, como que um “passeio”, dominando de princípio a fim, goleando por 4-0 – ao Barcelona, numa célebre Final, disputada em Atenas, assim conquistando o seu primeiro troféu da “Liga dos Campeões”, sagrando-se Campeão Europeu pela 5.ª vez (de um total de sete títulos conquistados).

Os dois clubes cruzaram-se, depois, em três eliminatórias, todas elas na principal prova da UEFA, sempre com o Barcelona a sair vencedor, eliminando, nessas três ocasiões, o AC Milan.

Em 2005-06, nas meias-finais, os catalães – orientados por Frank Rijkaard, com Ronaldinho Gaúcho em destaque, numa equipa em que alinhavam também Deco e Samuel Eto’o (ainda antes do apogeu de Xavi e Iniesta) – ganharam em Itália por tangencial 1-0, vantagem que preservaram com um nulo em Camp Nou – numa rara eliminatória em que os italianos ficaram em branco no cômputo dos dois jogos – o suficiente para garantir ao Barcelona a sua quinta presença na Final, conquistando o título de Campeão Europeu pela segunda vez (primeira sob o formato de Liga dos Campeões), ao bater, no Stade de France, em Paris, o Arsenal.

Em 2011-12, depois de terem partilhado o mesmo grupo – tendo o Barcelona vencido outra vez em Milão (3-2) -, apurando-se ambos para a fase a eliminar, reencontraram-se nos 1/4 de final: após o nulo em San Siro, os blaugrana impuseram-se por 3-1 em casa; viriam, contudo, a ceder nas meias-finais, ante o Chelsea.

Na temporada imediata, novo embate, desta feita nos 1/8 de final, com o Barcelona – com a tal goleada de 4-0 – a reverter o desaire (0-2) averbado em Itália, na 1.ª mão. O emblema catalão superaria ainda o Paris Saint-Germain (mercê de dois empates), antes de cair com estrondo, outra vez nas meias-finais, com duas goleadas sofridas ante o Bayern (0-4 e 0-3).

Para além da época de 2011-12, catalães e milaneses integraram o mesmo Grupo da Liga dos Campeões noutras três temporadas.

Logo em 2000-01, ainda na fase inicial de grupos, tinha sido a vez de o AC Milan ganhar na Catalunha, a que se seguiu uma recheada igualdade (3-3) em Itália (com hat-trick de Rivaldo – que, dois anos depois, se transferiria para “San Siro” -, numa equipa em que alinhava Simão Sabrosa), o que resultou, então, na eliminação do Barcelona (3.º classificado no grupo, também atrás do Leeds United). Quanto aos rossoneri, quedar-se-iam pela segunda fase de grupos, suplantados por Deportivo Coruña e Galatasaray.

Na temporada de 2004-05, cada um dos clubes venceu as respectivas partidas disputadas em casa: 1-0 em Milão; 2-1 em Espanha – tendo avançado ambos na competição. O Barcelona seria depois suplantado, nos 1/8 de final, pelo Chelsea; por seu lado, o AC Milan começaria por afastar o Manchester United (com dois empates); o arqui-rival Inter, nos 1/4 de final, com vitórias nos jogos das duas mãos, e o PSV Eindhoven, nas meias-finais, apurando-se assim para a sua 10.ª Final da Taça/Liga dos Campeões.

Tratou-se da também histórica Final de Istambul, frente ao Liverpool, na qual, depois de chegar ao intervalo a ganhar por 3-0, o AC Milan consentiria três golos ao adversário no curto intervalo de seis minutos (entre os 54 e os 60 minutos), para acabar por ser batido no desempate da marca de grande penalidade, perdendo pela quarta vez no jogo decisivo.

Por fim, em 2013-14 – no(s) último(s) confronto(s) até à data -, após a igualdade a um golo em Milão, o Barcelona venceu, na 2.ª volta, por 3-1, tendo ambos os clubes avançado novamente para a fase eliminar (suplantando o Ajax e o Celtic). O AC Milan seria afastado logo nos 1/8 de final, com dois desaires sofridos ante o At. Madrid (1-4 no “Vicente Calderón”). Um destino comum ao que o Barcelona viria a ter, o qual, após superar o Manchester City com dois triunfos, acabou por ser também eliminado pelos colchoneros, nos 1/4 de final.

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