Grandes clássicos das competições europeias – (14) Barcelona – Juventus
10 Dezembro, 2019 at 7:00 pm Deixe um comentário
Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1970-71 TCF 1/16 Barcelona-Juvent. 1-2 Juvent.-Barcelona 2-1 1985-86 TCE 1/4 Barcelona-Juvent. 1-0 Juvent.-Barcelona 1-1 1990-91 TVT 1/2 Barcelona-Juvent. 3-1 Juvent.-Barcelona 1-0 2002-03 LCE 1/4 Juvent.-Barcelona 1-1 Barcelona-Juvent. 1-2 2014-15 LCE Final Barcelona-Juvent. 3-1 (Est. Olímp. Berlim) 2016-17 LCE 1/4 Juvent.-Barcelona 3-0 Barcelona-Juvent. 0-0 2017-18 LCE Grupo Barcelona-Juvent. 3-0 Juvent.-Barcelona 0-0 Balanço global J V E D GM GS Barcelona - Juventus 13 4 4 5 15 – 14
Num confronto de extremo equilíbrio, regista-se uma ligeira superioridade da Juventus em termos de vitórias, pese embora o “score” global lhe seja desfavorável.
Os dois clubes defrontaram-se na Final da Liga dos Campeões de 2014-15, com triunfo do Barcelona, que conquistou então o seu 5.º título de Campeão Europeu (último, até à data), culminando a época de estreia de Luís Enrique no banco, coincidindo igualmente com o último jogo do “maestro”, Xavi, pela equipa catalã.
Nos embates a eliminar, a Juventus seguiu em frente por três vezes (tendo inclusivamente ganho os jogos das duas mãos na Taça das Cidades com Feiras, em 1970-71), face a apenas duas eliminatórias ganhas pelo Barcelona (em 1985-86 e em 1990-91).
Naquela que foi a derradeira edição da Taça das Cidades com Feiras (1970-71), a formação italiana superaria ainda os húngaros do Pécsi, o Twente e o Köln, vindo contudo a perder a Final, ante o Leeds United (com duas igualdades, a dois golos em Turim, e 1-1 em Leeds).
Em 1986, o Barcelona eliminaria, nas meias-finais da Taça dos Campeões Europeus, o Göteborg (no desempate da marca de grande penalidade, após duas vitórias caseiras por 3-0), acabando por ter uma das maiores desilusões da sua história (tendo adiado, ainda por mais alguns anos, a conquista do seu primeiro título de Campeão europeu) ao perder a Final, disputada em Sevilha, ante o Steaua… no desempate da marca de grande penalidade (não tendo conseguido bater o guardião Helmuth Ducadam uma única vez!).
Melhor não seria a sorte dos catalães em 1991, tendo perdido também a Final da Taça das Taças, ante o Manchester United.
Em 2002-03, nos 1/4 de final da Liga dos Campeões, o empate averbado em Turim (golo de Saviola) parecia conferir vantagem aos catalães; porém, na 2.ª mão, depois de ter começado por inaugurar o marcador, e apesar de se ter visto reduzida a dez unidades (por expulsão de Edgar Davids), a “Vecchia Signora” forçaria ainda o prolongamento, período no qual viria mesmo a superiorizar-se, com Buffon em grande evidência. O grupo então comandado por Marcello Lippi viria contudo a perder igualmente a Final, ante o AC Milan… no desempate da marca de grande penalidade.
Em 2016-17, o triunfo dos transalpinos seria ainda mais concludente, ganhando por 3-0 em Turim, o que, praticamente, definiu o desfecho da eliminatória. Porém, como que numa espécie de “maldição” associada aos embates entre Barcelona e Juventus – e depois de terem ultrapassado o Monaco nas 1/2 finais -, os italianos voltariam a ser batidos na Final, derrotados pelo Real Madrid por categórica marca de 4-1, no que corresponde já à sétima final da Taça / Liga dos Campeões perdida pela Juventus, um “record” destacado (face a cinco finais perdidas por Bayern e Benfica).
Registe-se ainda a curiosidade de o Barcelona nunca ter conseguido ganhar na 2.ª mão / 2.ª volta (sendo que jogou quatro vezes em terreno alheio e apenas duas em casa).
Por uma única vez estes dois emblemas integraram o mesmo grupo da Liga dos Campeões, há duas temporadas. Nessa ocasião, a turma da Catalunha “retribuiria” o 3-0 com que fora brindada na época imediatamente precedente, em partida disputada apenas cinco meses antes.
Os dois clubes prosseguiriam para a fase a eliminar (à frente do Sporting, 3.º classificado do grupo): a Juventus eliminaria ainda o Tottenham, antes de ser afastada nos 1/4 de final pelo Real Madrid, futuro vencedor da prova; quanto ao Barcelona, depois de ultrapassar o Chelsea, permitiria à Roma uma inesperada reviravolta (perdendo 0-3 em Itália, desperdiçando a vantagem de 4-1 obtida em Camp Nou), caindo, pois, naquela mesma eliminatória.
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