Liga dos Campeões – 2ª jornada – Zenit – Benfica

2 Outubro, 2019 at 9:53 pm Deixe um comentário

Zenit S. PetersburgoZenit S. Petersburgo – Andrei Lunev, Igor Smolnikov (63m – Yordan Osorio), Branislav Ivanović, Yaroslav Rakitskiy, Douglas Santos, Sebastián Driussi, Wílmar Barrios, Magomed Ozdoev, Oleg Shatov (68m – Vyacheslav Karavaev), Sardar Azmoun (81m – Aleksandr Erokhin) e Artem Dzyuba

BenficaBenfica – Odysseas Vlachodimos, Tomás Tavares, Rúben Dias, Jardel Vieira, Alejandro “Álex” Grimaldo, Ljubomir Fejsa (60m – Carlos Vinícius), Luís Fernandes “Pizzi” (60m – Caio Lucas), Gabriel Pires, Adel Taarabt, Rafael “Rafa” Silva e Haris Seferović (81m – Raúl de Tomás)

1-0 – Artem Dzyuba – 22m
2-0 – Rúben Dias (p.b.) – 70m
3-0 – Sardar Azmoun – 78m
3-1 – Raúl de Tomás – 85m

Cartão amarelo – Yaroslav Rakitskiy (44m)

Árbitro – Carlos del Cerro Grande (Espanha)

Os resultados e as exibições do Benfica em desafios da Liga dos Campeões têm vindo a assumir um padrão, nas últimas épocas, que afastam já a causalidade ou qualquer outro aspecto relacionado com a aleatoriedade do jogo.

É evidente a falta de competitividade que, de forma consistente, tem vindo a ser patenteada,  a este nível, de exigência máxima em termos europeus: 11 derrotas sofridas nos últimos 14 jogos disputados na fase de grupos da competição são números demasiado eloquentes.

Esta noite, ciente da necessidade de pontuar, atendendo ao mau arranque nesta edição, com o desaire caseiro sofrido ante o RB Leipzig, o Benfica – depois de um primeiro susto, logo ao segundo minuto – até pareceu entrar com disposição positiva, procurando jogar de igual para igual (Seferović cabecearia, com perigo, aos cinco minutos).

Porém, a partir do primeiro tento sofrido, aos 22 minutos – com Vlachodimos, apertado, a passar a bola a Fejsa, que não conseguiu dominar, perdendo a bola para Ozdoev, deixando espaço à rápida incursão de Dzyuba, que não perdoou -, a equipa logo se descompôs, revelando, durante cerca de uma hora de jogo, inexplicáveis fragilidades, e, pior, mostrando-se desconcentrada, abúlica, e com erros gritantes, inaceitáveis em alta competição, que o Zenit aproveitou para, sem dificuldade, elevar a contagem até 3-0, podendo, inclusivamente, o marcador ter atingido expressão mais violenta (o resultado tangencial ao intervalo era, aliás, lisonjeiro para o Benfica).

Nessa fase, após Bruno Lage ter arriscado, fazendo sair Fejsa para a entrada de Carlos Vinícius, a equipa benfiquista estava já claramente descompensada, esquecida das imprescindíveis marcações, deixando enormes clareiras livres ao seu adversário.

Assim chegaria o segundo golo do Zenit, numa transição rápida, com Rúben Dias – ao tentar interceptar a bola, que, cruzada por Karavaev, rumava para a fácil finalização de um contrário, nas suas costas -, infeliz, a introduzir a bola na sua própria baliza.

E, poucos minutos depois, o terceiro tento, outra vez com o meio campo e defensiva encarnadas, completamente distraídos, na sequência de um livre, a conceder completa liberdade de movimentos ao ataque russo.

Ao longo de todo esse período, o grupo português apresentava-se desligado, sem agressividade, permitindo ao Zenit superiorizar-se em praticamente todos os duelos individuais e bolas divididas.

De positivo ficou unicamente, já na parte final do encontro, o grito de inconformismo de Raúl de Tomás – cuja entrada em campo, a nove minutos do fim, até chegou a dar a sensação de, de alguma forma, poder ser um “presente envenenado”, considerando a forma destrambelhada como a equipa se posicionava – com um potente remate, de fora da área, ao ângulo da baliza, a quebrar o seu jejum pessoal de golos ao serviço do Benfica, estreando-se enfim a marcar.

Nos derradeiros minutos, Raúl de Tomás, Gabriel e Carlos Vinicius estariam ainda perto de poder voltar a chegar ao golo, mas o resultado não se alteraria.

Urge “arrepiar caminho”: a salvação da participação europeia do Benfica nesta época passa, necessariamente, por uma vitória no próximo jogo frente ao Lyon.

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