Archive for Setembro, 2018

Luisão e os jogos do Benfica nas provas europeias

Ânderson Luís da Silva – Luisão – deu por concluída esta semana, aos 37 anos de idade, a sua longa carreira de futebolista.

Após 15 anos e três meses ininterruptamente ao serviço do Benfica, conquistou um total de 20 títulos (6 de Campeão Nacional, 3 Taças de Portugal, 4 Supertaças e 7 Taças da Liga), sendo o jogador do clube com mais troféus.

Somou 538 jogos oficiais pelo Benfica (337 no campeonato, 127 nas competições europeias, 44 na Taça de Portugal, 24 na Taça da Liga e 6 na Supertaça) – nos quais marcou 47 golos -, o que faz dele o segundo jogador com mais jogos no clube (apenas superado por Nené, que disputou 578 jogos). Alinhou ainda em 44 jogos pela selecção principal do Brasil.

Desde que Luisão chegou a Lisboa, no Verão de 2003, o Benfica realizou um total de 169 jogos nas competições europeias, nos quais o “capitão” Luisão marcou presença no eixo da defesa em 127 ocasiões (record), a larga distância dos mais próximos (Óscar Cardozo – 76; Maxi Pereira – 74; Nico Gaitán – 63; Eduardo Salvio, 55; Nuno Gomes – 53).

No grafismo abaixo – clicar nas imagens para aceder à visualização – são indicados os 30 jogadores com mais de 25 desafios disputados pelo Benfica nesse período, em provas europeias. Na parte inferior é apresentada a lista detalhada de todos esses 169 jogos (passando o cursor sobre o resultado, podem ver-se diversos dados sobre cada jogo, como a competição a que respeitam, os marcadores dos golos do Benfica ou o árbitro, por exemplo).

Benfica - Jogos nas provas europeias - 2003-18

As fichas completas de cada um desses 169 jogos do Benfica em competições europeias, desde o regresso do clube a tais provas, na época de 2003-04 (coincidindo precisamente com a chegada de Luisão ao Benfica e, também, paralelamente, com a inauguração – a 25 de Outubro de 2003 – do novo Estádio da Luz) podem ser consultadas aqui.

A nível de golos marcados nessas partidas da UEFA, num total de 225 golos apontados pelo Benfica, destaca-se Óscar Cardozo, com 34, seguido por Nuno Gomes (15), Simão Sabrosa (12) e Luisão e Eduardo Salvio (11), os únicos a conseguir superar a marca de 10 tentos, conforme indicado no grafismo abaixo (dos jogadores com menos de 25 jogos, apenas Zahovič e Miccoli atingiram os 5 golos).

Benfica - Jogos nas provas europeias - 2003-18 - Marcadores de golos

Nos quadros seguintes são ainda apresentados os detalhes de jogos e golos por época, relativamente aos 30 jogadores com mais jogos realizados pelo Benfica nas competições europeias, entre 13 de Agosto de 2003 (num desafio em Roma, frente à Lazio, equipa na qual, por curiosidade, alinhavam então Sérgio Conceição e Fernando Couto) e o passado dia 19 de Setembro de 2018.

Benfica - Jogos nas provas europeias - 2003-18 - Épocas

A título de curiosidade, uma “equipa-tipo” do Benfica nas competições europeias (tendo por base os 169 jogos realizados desde 2003) poderia ser constituída por: Artur Moraes (43 jogos); Maxi Pereira (74), Luisão (127), Jardel (41), Léo (34); Petit (47); Simão Sabrosa (40), Nico Gaitán (63), Pablo Aimar (39), Eduardo Salvio (55) e Óscar Cardozo (76).

Neste exercício os “suplentes” seriam: Quim (38 jogos), André Almeida (48), Ezequiel Garay (39), Javi García (39), Ángel Di María (30), Enzo Pérez (31) e Nuno Gomes (53) – “sobrando” ainda Ricardo Rocha (33), Carlos Martins (31), Lima (31), Pizzi (30), Javier Saviola, Ljubomir Fejsa, Nemanja Matić e Rúben Amorim (29 cada), David Luiz, Fábio Coentrão, Kostas Katsouranis e Rodrigo Moreno (28 cada).

Benfica - Golos nas provas europeias - 2003-18 - Épocas

Para além de Óscar Cardozo, só Nuno Gomes, Simão Sabrosa, Luisão e Nico Gaitán conseguiram marcar ao longo de quatro épocas consecutivas.

30 Setembro, 2018 at 12:00 pm Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – 2ª Jornada

O pulsar do campeonato - 2018-19 - 2jornada

(“O Templário”, 27.09.2018)

É bem verdade que a “procissão ainda nem saiu do adro”, mas, num claro indício do grande equilíbrio de forças que se antecipa, temos, após a 2.ª jornada da I Divisão Distrital, nada menos do que sete clubes a partilhar a “liderança”! Mais, nenhum deles conseguiu vencer os dois desafios iniciais do campeonato, pelo que todos os concorrentes perderam já pontos, situação, aliás, “maximizada” pelos três grupos melhor classificados no campeonato precedente, os quais, de um total global de 18 pontos em disputa… obtiveram, até à data, um único ponto!

Destaques – No desafio de maior cartaz da ronda, entre Coruchense e U. Santarém, as duas equipas mostraram as respectivas credenciais; se é verdade que a turma do Sorraia esteve em vantagem até próximo do final, os escalabitanos – recém-promovidos do escalão secundário, recorde-se –, acabaram por impor a igualdade a uma bola como resultado final.

A outra situação de realce vai para o triunfo, pese embora por marca tangencial, do Samora Correia em Tomar, ante o União, que, assim, somou segundo desaire… e terceiro jogo sucessivo sem conseguir marcar, ocupando por agora, de forma absolutamente inesperada, a indesejada posição de “lanterna vermelha” (que reparte com o Ferreira do Zêzere).

Depois de duas categóricas goleadas aplicadas na época anterior (5-0 em Samora Correia e 5-2 em casa), os unionistas não conseguiram, desta feita, estrear-se a marcar no campeonato, não obstante terem tido uma entrada em campo bem mais afirmativa que o adversário, com um par de oportunidades para inaugurar o marcador… não concretizadas.

A partir da meia hora, o ritmo de jogo decaiu – o calor que se fazia sentir era bastante –, tendo os samorenses conseguido equilibrar a contenda. Para, tal como sucedera na semana passada, o União ser penalizado na sequência de um lance de bola parada, de que surgiu o único tento da partida.

Na segunda metade, e apesar de os visitantes terem chegado a dominar o jogo, em algumas fases, os tomarenses porfiaram, na fase final já mais com o “coração que com a cabeça”, acabando por dispor ainda de mais duas ou três soberanas ocasiões, mas que, por infelicidade, ou concentração do guardião contrário, não se materializaram, não se alterando o marcador.

De forma realista, o União terá de continuar a encarar esta época com a serenidade possível nas actuais circunstâncias, com muita paciência, na expectativa de que a qualidade do plantel possa superar, o mais rapidamente possível, a sua relativa falta de experiência…

Surpresas – Talvez não se possa considerar uma efectiva surpresa, mas, pela boa réplica que o Marinhais tinha dado na estreia, em Samora Correia, poderia porventura ser expectável que conseguisse melhor desfecho que a derrota caseira averbada (0-2) ante o Fazendense, conjunto com maiores argumentos e muito mais tarimba.

Em Torres Novas, os torrejanos, que haviam começado mal o campeonato, perdendo na Glória, voltaram a ficar em branco, desta feita na recepção ao Alcanenense, que, com um conjunto muito jovem, vem tendo bom desempenho nestas partidas iniciais, forçando um empate, o que lhe possibilita, para já, seguir na liderança do pelotão da frente.

Confirmações – Nas restantes partidas, confirmou-se o favoritismo do candidato Cartaxo, goleando a formação da Glória do Ribatejo por convincente marca de 5-1, assim como do U. Almeirim (1-0, na recepção ao Ferreira do Zêzere) e do At. Ouriense (2-1, ante o Amiense), com estes desfechos tangenciais a denotarem maiores dificuldades que o previsto, especialmente no caso dos almeirinenses.

Campeonato de Portugal – Atingindo-se já a sexta jornada desta competição, o Fátima, com um bom triunfo (3-2) ante um dos principais candidatos à subida, U. Leiria, vai trilhando o seu percurso, de forma tranquila – ainda invicto –, ocupando um posto na metade inicial da tabela (8.º classificado), podendo vir a beneficiar de ter ainda um jogo em atraso. Ao invés, o Mação, derrotado em casa pelo Torreense, por números pesados (1-4), acumula uma série muito negativa, já de cinco desaires consecutivos (depois da vitória na ronda inaugural, em Alverca), sendo actualmente penúltimo classificado.

Num campeonato que parece poder vir a “fracturar-se” em duas partes, dado o desequilíbrio que tem vindo a ser evidenciado, apesar de a “linha de água” continuar somente a um ponto, urge “arrepiar caminho” por parte dos maçaenses, de forma a evitar passar por maiores dissabores.

Antevisão – Neste fim-de-semana os campeonatos estarão em pausa, para dar entrada em cena às Taças.

Na Taça de Portugal, ainda com três representantes do Distrito (após a repescagem de Fátima e Torres Novas), a tarefa não se afigura nada fácil, não obstante – precisamente num reverso do sucedido na eliminatória inicial – todos eles actuarem nos respectivos redutos… todavia perante opositores de escalão superior.

O Fátima recebe a Oliveirense, da Liga de Honra, equipa que ocupa actualmente o 13.º posto, que reparte com outros quatro concorrentes, somente um ponto acima do “lanterna vermelha”, Arouca. A possibilidade de “haver Taça” existe, mas implicará um Fátima ao melhor nível.

O Torres Novas terá a visita do Maria da Fonte, um dos 7.º classificados da Série A do Campeonato de Portugal. Tendo em atenção o que tem sido o desempenho dos torrejanos neste arranque de temporada, seria surpreendente se conseguisse passar à eliminatória seguinte.

Por fim, o U. Tomar será anfitrião do Vilafranquense, actual vice-líder da Série C do Nacional (a mesma na qual milita o Fátima), perfilando-se-lhe uma tarefa hercúlea. Mas a Taça é festa, e, recuando à última vez que os dois clubes se cruzaram, na já distante época de 1994-95, os tomarenses causaram surpresa, empatando em Vila Franca de Xira (2-2), com os donos da casa – que terminariam esse campeonato no 2.º lugar, em igualdade pontual com o vencedor (Mafra) –  a evitar a derrota somente mercê de uma grande penalidade convertida por… Rui Vitória!

Quanto à Taça do Ribatejo, que terá a sua jornada de estreia, na fase de grupos, o actual detentor do troféu (União de Tomar) teve de adiar o seu jogo ante o Tramagal, chamando a atenção os confrontos: Torres Novas-Abrantes e Benfica, Alcanenense-At. Ouriense, Ferreira do Zêzere-Amiense, Moçarriense-U. Almeirim, Benavente-Fazendense, e o “derby” Glória-Marinhais.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 27 de Setembro de 2018)

30 Setembro, 2018 at 11:00 am Deixe um comentário

União Tomar – Quadro interactivo de resultados

União Tomar - Resultados - Actualizado - Tableau

Clicar na imagem para aceder a uma nova versão, actualizada e reformulada, de quadro interactivo com todos os resultados do União de Tomar, ao longo do seu historial, em jogos oficiais a contar para Campeonatos Nacionais (I, II e III Divisão), Campeonatos Distritais (I e II Divisão), Taça de Portugal, Taça do Ribatejo e Supertaça Dr. Alves Vieira.

Os dados podem ser filtrados com base nos seguintes parâmetros:

  • Por “Época”
  • Por “Escalão” (Divisão/Prova)
  • Por jogos em “Casa”, “Fora” ou em campo “Neutro”
  • Por Vitórias, Empates ou Derrotas
  • Por “Adversário”
  • Por “Treinador”
  • Por “GM” (Golos Marcados) e “GS” (Golos Sofridos)

Nos dois quadros com cores, é apresentada a frequência de número de golos marcados (quadro à esquerda) e de golos sofridos (quadro à direita); por exemplo, clicando no segmento com a indicação de 3 golos marcados (no quadro da esquerda) e de 1 golo sofrido (no quadro da direita), serão discriminados na lista detalhada da parte inferior do grafismo todos os jogos em que o desfecho foi a vitória do União por 3-1 (sendo ainda indicado, no canto superior esquerdo, o número de ocorrências de cada resultado).

Na parte inferior do grafismo, são listados todos os jogos que correspondem a cada uma das modalidades de filtros seleccionados (por exemplo: por época, por divisão, por adversário, por treinador, ou, até, por resultado), em sequência cronológica, do mais recente para o mais antigo (deslizar o cursor na barra lateral do lado direito para aceder à lista completa).

Adicionalmente, passando o cursor sobre cada resultado (GM – GS), no lado direito dessa lista detalhada (da parte inferior do grafismo), surge a indicação, em “janela”, de um conjunto de dados relativos a cada jogo, nomeadamente a época a que respeita, o escalão/prova, a jornada, os marcadores dos golos do União, o treinador e o árbitro do desafio.

Os escalões/provas são apresentados com a seguinte codificação:

  • 1 – I Divisão
  • 2 – II Divisão
  • 3 – III Divisão
  • 4 – I Divisão Distrital
  • 5 – II Divisão Distrital
  • 1/2Liguilla I/II Divisões (manutenção/promoção)
  • 4/5 e 5/6Liguilla Distrital(entre a I/II Divisão e entre a II/III Divisão Distrital)
  • TP – Taça de Portugal
  • TR – Taça do Ribatejo
  • ST – Supertaça Dr. Alves Vieira

23 Setembro, 2018 at 12:00 pm Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – 1ª Jornada

O pulsar do campeonato - 2018-19 - 1jornada

(“O Templário”, 20.09.2018)

A ronda inaugural da 95.ª edição do Campeonato Distrital da Associação de Futebol de Santarém, disputada no passado fim-de-semana, começou já a dar as primeiras indicações do que poderá vir a ser esta época futebolística, com os dois clubes despromovidos do Nacional, Coruchense e Alcanenense, a registar expressivas vitórias, assim como, por outro lado, foi igualmente bem afirmativo o triunfo averbado pelo recém-promovido do escalão secundário, U. Santarém. Integram assim, com o surpreendente Glória do Ribatejo, o quarteto da liderança.

Destaques – O resultado alcançado pelos escalabitanos (vitória por 4-2, na recepção ao Cartaxo) é, aliás, o principal destaque da jornada, dado ter sido registado perante o teoricamente principal candidato ao título, numa partida empolgante, repleta de cambiantes e reviravoltas no marcador, em que os donos da casa, mesmo depois de se terem visto em desvantagem, não abdicaram de lutar pelo triunfo, tendo conseguido uma sensacional vitória, a prometer muito para o que poderá ser esta temporada de regresso ao principal escalão, após três anos de ausência.

O Coruchense – que conquistou o título de Campeão nas suas duas últimas participações na competição, em 2015 e em 2017 – começou da melhor forma este regresso ao Distrital, indo vencer por convincente marca de 3-1 (com dois tentos de Joel) num difícil terreno, daquela que foi a equipa sensação da época anterior, Ferreira do Zêzere (4.º classificado, somente a um ponto do vice-campeão), principiando, desde já, a marcar uma posição em termos de uma possível nova candidatura ao título.

Por curiosidade, anota-se que os três clubes melhor posicionados na última edição do campeonato, de entre os que se mantêm no Distrital (U. Tomar, Torres Novas e Ferreira do Zêzere) foram, todos eles, derrotados, nesta ronda de abertura.

Realce também, portanto, para o Alcanenense, ao bater o U. Tomar por inapelável desfecho de 3-0. Tal como sucedera na quarta-feira, na final da Supertaça Dr. Alves Vieira (com o pesado desaire de 0-4 ante o Campeão Distrital em título, Mação), os unionistas estão a pagar muito caro o preço da juventude e alguma falta de experiência da equipa, condicionante exponenciada pela lesão sofrida pela sua principal referência dentro de campo, a nível de “voz de comando”, o capitão Nuno Rodrigues, forçado a abandonar o terreno ainda numa fase prematura do desafio.

Nesta partida, os tomarenses assumiram a iniciativa, logo desde o seu início, dominando claramente durante a primeira meia hora, beneficiando de algumas ocasiões de perigo… mas sem conseguir materializar tais oportunidades em golo. Depois de uma extraordinária série de 36 jogos sempre a marcar (incluindo todos os 34 encontros disputados na época anterior, e recuando ainda à derradeira jornada da temporada de 2016-17), este foi o segundo jogo sucessivo em branco para os “rubro-negros”.

Tendo sofrido o tento inaugural mesmo ao cair do pano da primeira parte (na sequência de um canto), uma grande penalidade “desnecessária” a abrir a segunda parte praticamente sentenciou o desfecho do desafio, o que se agravou com uma expulsão sofrida, deixando o U. Tomar em inferioridade numérica, acabando por vir a ser ainda castigado com terceiro golo, já mesmo a findar o embate. Um resultado deveras penalizador, consentido perante um adversário que, pelo que exibiu neste encontro, será de nível inferior ao dos nabantinos.

Surpresas – A maior surpresa desta ronda foi protagonizada pelo Glória do Ribatejo, promovido da II Divisão, que recebeu e bateu o Torres Novas, por tangencial 1-0 – curiosamente, repetindo o triunfo (2-1) que obtivera já, perante o mesmo adversário, há cerca de três anos e meio, então em partida da Taça do Ribatejo.

Também o outro grupo do município de Salvaterra de Magos, o Marinhais, igualmente recém-promovido, de regresso ao principal escalão após uma longa ausência de 14 temporadas, conseguiu um positivo e porventura inesperado resultado, forçando o empate a duas bolas na visita a Samora Correia, teoricamente um conjunto com maiores argumentos.

Confirmações – Em Amiais de Baixo, confirmou-se a dificuldade que constitui, para qualquer opositor, a deslocação ao reduto do Amiense, com outro dos principais candidatos ao título, U. Almeirim, a não conseguir melhor que uma igualdade, também a dois tentos (com Moleiro e Persi Mamede ambos a bisar), arrancando já com atraso em relação ao Coruchense e U. Santarém, e não tendo aproveitado na plenitude os deslizes de Cartaxo, U. Tomar ou Torres Novas.

Por fim, em Fazendas de Almeirim, Fazendense e At. Ouriense não conseguiram desfazer o nulo, que persistiu até final dos noventa minutos de jogo, num desfecho de alguma forma expectável, entre duas equipas que aparentam apresentar-se de nível equilibrado.

Antevisão – Na segunda jornada da I Divisão Distrital, avulta como partida de maior cartaz o aliciante embate entre Coruchense e U. Santarém, precisamente os dois clubes que mais começaram por se evidenciar, logo na ronda inaugural da prova.

No que respeita aos principais candidatos que iniciaram mal as respectivas campanhas nesta época, o Cartaxo recebe a visita do Glória do Ribatejo, protagonista da principal surpresa no passado fim-de-semana, apresentando-se os visitados claramente favoritos, enquanto o U. Almeirim defronta, também no seu terreno, o Ferreira do Zêzere, conjunto que, em princípio, deverá ter dificuldades em evitar segunda derrota sucessiva, perante o potencial do oponente.

De interesse será também a partida entre Torres Novas e Alcanenense, com os torrejanos a pretender rectificar a “má imagem” deixada na estreia, mas defrontando um adversário bastante moralizado com o triunfo obtido ante os tomarenses.

Por fim, nota de realce ainda para o U. Tomar-Samora Correia, um confronto entre dois conjuntos de poderio similar, também de entre os mais cotados do Distrital, em que o factor casa poderá assumir relevância, desde que os unionistas se consigam reencontrar com os golos… e voltar a ter a necessária concentração na defesa da sua baliza.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 20 de Setembro de 2018)

23 Setembro, 2018 at 11:00 am Deixe um comentário

Liga Europa – 1ª Jornada – Resultados e Classificações

Grupo E
Arsenal – Vorskla Poltava – 4-2
Sporting – Qarabağ – 2-0

1º Arsenal e Sporting, 3; 3º Vorskla Poltava e Qarabağ, 0

(mais…)

20 Setembro, 2018 at 9:56 pm Deixe um comentário

Liga dos Campeões – 1ª Jornada – Resultados e Classificações

Grupo A
Monaco – At. Madrid – 1-2
Brugge – B. Dortmund – 0-1

1º At. Madrid e B. Dortmund, 3; 3º Monaco e Brugge, 0

Grupo B
Inter – Tottenham – 2-1
Barcelona – PSV – 4-0

1º Barcelona e Inter, 3; 3º Tottenham e PSV, 0

Grupo C
Crvena Zvezda – Napoli – 0-0
Liverpool – Paris St.-Germain – 3-2

1º Liverpool, 3; 2º Napoli e Crvena Zvezda, 1; 4º Paris St.-Germain, 0

Grupo D
Schalke 04 – FC Porto – 1-1
Galatasaray – Lokomotiv Moskva – 3-0

1º Galatasaray, 3; 2º FC Porto e Schalke 04, 1; 4º Lokomotiv Moskva, 0

Grupo E
Benfica – Bayern – 0-2
Ajax – AEK – 3-0

1º Ajax e Bayern, 3; 3º Benfica e AEK, 0

Grupo F
Manchester City – Lyon – 1-2
Shakhtar Donetsk – Hoffenheim – 2-2

1º Lyon, 3; 2º Shakhtar Donetsk e Hoffenheim, 1; 4º Manchester City, 0

Grupo G
Viktoria Plzeň – CSKA Moskva – 2-2
Real Madrid – Roma – 3-0

1º Real Madrid, 3; 2º CSKA Moskva e Viktoria Plzeň, 1; 4º Roma, 0

Grupo H
Valencia – Juventus – 0-2
Young Boys – Manchester United – 0-3

1º Manchester United e Juventus, 3; 3º Valencia e Young Boys, 0

19 Setembro, 2018 at 9:53 pm Deixe um comentário

Liga dos Campeões – 1ª jornada – Benfica – Bayern

BenficaBenfica – Odysseas Vlachodimos, André Almeida, Rúben Dias, Jardel, Álex Grimaldo, Ljubomir Fejsa, Eduardo Salvio (62m – Gabriel), Gedson Fernandes (75m – Andrija Živković), Pizzi (62m – Rafa Silva), Franco Cervi e Haris Seferović

BayernBayern München – Manuel Neuer, Joshua Kimmich, Jérôme Boateng, Mats Hummels, David Alaba, Arjen Robben, Javi Martínez (83m – Thomas Müller), Renato Sanches, Franck Ribéry, (62m – Serge Gnabry), James Rodríguez (79m – Leon Goretzka) e Robert Lewandowski

0-1 – Robert Lewandowski – 10m
0-2 – Renato Sanches – 54m

Cartões amarelos – Ljubomir Fejsa (22m) e Jardel (39m); Joshua Kimmich (18m) e Mats Hummels (52m)

Árbitro – Antonio Mateu Lahoz (Espanha)

Depois da boa imagem que tinha deixado no anterior confronto com o poderoso Bayern, nos 1/4 de final da Liga dos Campeões de há três anos, o Benfica voltava a encontrar o agora hexa-campeão germânico, numa partida de contornos algo diferenciados, uma vez que estavam agora em causa os pontos (em vez de se tratar de duas mãos de um confronto a eliminar).

Pelo que se compreende a ideia de um Benfica a procurar ser mais ousado, a jogar “olhos nos olhos” com o adversário.

Porém, da teoria à prática vai uma longa distância: perante o potencial díspar de ambas as formações, cedo foi notório que a formação alemã, muito pressionante desde os instantes iniciais, dificilmente deixaria escapar a vitória, beneficiando também do facto de ter inaugurado o marcador numa fase ainda bastante prematura do jogo (somente com dez minutos decorridos), por intermédio de um frio e eficaz Lewandowski, com um remate cruzado, na primeira vez que conseguiu libertar-se da marcação (após assistência de Alaba), como que a “desarmar” – desde logo – o adversário.

A turma portuguesa apercebeu-se que não seria possível assumir determinados riscos, os quais poderiam redundar em mais golos sofridos (quase de imediato, o Bayern teria outra ocasião para marcar…).

Já depois de outra situação de perigo – e de Vlachodimos ter mostrado concentração e bons reflexos -, só quando os alemães baixaram um pouco a intensidade de jogo, o Benfica – tendo conseguido de alguma forma equilibrar a toada de jogo – teria possibilidade de visar a zona defensiva contrária, com Salvio, próximo da meia hora, a “ameaçar” o seguro Neuer. Isto, antes de, outra vez, o guardião benfiquista ter negado o golo a Robben.

Só que, no segundo tempo, repetir-se-ia a tendência inicial, com o Bayern a chegar ao segundo tento ainda antes de volvidos os primeiros dez minutos, mercê de um lance de envolvimento, com início numa das características arrancadas de Renato Sanches, a progredir pela zona central do terreno, qual fera indomada, pleno de energia, e, depois de uma combinação com Alaba (outra vez muito activo nas tarefas ofensivas), a surgir isolado nas imediações da pequena área, onde só teve de desviar a bola para o fundo da baliza, sem hipóteses para Vlachodimos.

O gesto instintivo de Renato, de imediato pedindo desculpa pelo golo, teve a merecida retribuição dos adeptos benfiquistas, que o aplaudiram de pé, também inevitavelmente satisfeitos pelo seu reaparecimento ao mais alto nível – mesmo que, dolorosamente, conseguido à custa do “seu clube” desde menino.

Na meia hora final, o Benfica, muito lutador, não abdicou de procurar chegar ao golo, mas sempre procurando um equilíbrio precário com as missões de índole defensiva, perante mais algumas ameaças do Bayern – que há muito sentia ter o jogo “na mão” -, que, mesmo em cima do final do tempo de jogo, ainda poderia ter marcado de novo, uma vez mais por Robben.

No balanço geral, as estatísticas apontam para números não muito desequilibrados: 14 remates para cada lado, 7-10 em remates na área, 4-6 em remates à baliza, 5-4 em cantos, apesar dos 44%-56% em termos de posse de bola, num exemplo concreto em que tais indicadores não traduzem cabalmente a efectiva superioridade demonstrada pelo Bayern, que, com toda a naturalidade, somou os três pontos, obtendo o sexto triunfo em nove jogos ante o Benfica, que continua sem conseguir vencer os bávaros.

19 Setembro, 2018 at 9:52 pm Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – Taça de Portugal

O pulsar do campeonato - 2018-19 - TPortugal1

(“O Templário”, 13.09.2018)

Ainda antes do arranque dos campeonatos distritais, quatro clubes do Distrito participaram no passado fim-de-semana na 1.ª eliminatória da 79.ª edição da Taça de Portugal (competição iniciada na época de 1938-39, a qual não se disputou nas temporadas de 1946-47 e 1949-50): os dois únicos representantes no Campeonato de Portugal, Fátima e Mação, assim como o vencedor da Taça do Ribatejo e vice-campeão Distrital, União de Tomar, para além do 3.º classificado do campeonato distrital, Torres Novas.

Independentemente da faculdade de repescagem para a 2.ª eliminatória, por sorteio – de que acabariam por vir a beneficiar o Fátima e o Torres Novas –, num balanço muito pouco favorável, o U. Tomar foi a única equipa do Distrito que, dentro de campo, garantiu o apuramento para a fase seguinte da prova, na qual receberá a visita do Vilafranquense.

Destaque – O primeiro grande realce desta nova temporada vai para o triunfo averbado pelo U. Tomar na deslocação a Idanha-a-Nova, onde – apoiado por uma entusiasta falange de adeptos, dando corpo à “festa da Taça” – defrontou o Clube União Idanhense, 3.º classificado do distrital da Associação de Futebol de Castelo Branco (“repescado” para a Taça de Portugal, dado que os dois primeiros do respectivo campeonato, Alcains e V. Sernache, se defrontaram na final da Taça Distrital, à semelhança do que sucedeu no distrital de Santarém).

Apesar do tempo quente e abafado que se fazia sentir as duas formações entraram em campo – um bonito estádio, muito bem enquadrado na paisagem envolvente, com um relvado em boas condições – com espírito positivo e ambição, em busca do golo, logo a partir dos instantes iniciais, com oportunidades repartidas: logo a abrir, para os tomarenses, e, praticamente de imediato, para os idanhenses, isto ainda antes de decorridos os cinco minutos iniciais.

De seguida, os donos da casa procuraram afirmar a sua condição, empurrando os nabantinos para o seu meio-campo, que, durante cerca de um quarto de hora, denotaram alguma dificuldade em assentar o jogo. Por volta dos trinta minutos, a partida entraria numa toada mais lenta e de maior equilíbrio, sem predomínio claro de nenhum dos contendores.

Num período de boa eficácia, o U. Tomar teria então a felicidade de marcar – por duas vezes – em momentos capitais do desafio, o que lhe proporcionaria uma grande tranquilidade, quase até ao termo do encontro: o tento inaugural surgiria pouco depois dos 40 minutos, à beira do intervalo, na sequência de um livre, com um oportuno desvio de cabeça, de belo efeito, de Allan Santos, a anichar a bola no fundo da baliza, sem hipóteses para o guardião contrário; depois, à passagem dos dez minutos da segunda metade, seria a vez de João Pedro Nascimento, com um bom remate, ampliar a contagem, e, praticamente, definir o desfecho da eliminatória.

Não obstante, a turma do Idanhense, embora já sem a confiança anteriormente revelada, não abdicaria de procurar inverter o rumo dos acontecimentos, voltando a pressionar com insistência junto da baliza unionista, criando alguns lances de perigo, com o guardião Nuno Ribeiro e o capitão Nuno Rodrigues com atentas intervenções, fundamentais para salvaguardar a vantagem.

Após uma fase em que os visitados pareciam começar a estar já “conformados” com a sua sorte, tendo entretanto o U. Tomar voltado a dispor de alguns lances de contra-ataque, em que poderia ter “arrumado” com o jogo, a equipa da Idanha chegaria enfim ao golo, num lance de muito boa execução, num remate de meia distância, em arco, ao canto superior da baliza, sem hipóteses para o guarda-redes. Faltavam então já menos de cinco minutos para o final do tempo regulamentar, mas, somando o período de compensação, foram cerca de dez minutos de algum sofrimento e tensão para as hostes tomarenses, que poderiam ter sofrido o golo do empate, como, paralelamente, tiveram ainda nova soberana ocasião para marcar o terceiro tento.

Todavia, o marcador acabaria por não se alterar e, no final, jogadores, corpo técnico, dirigentes e adeptos unionistas extravasaram a alegria da vitória e do apuramento, importante não apenas em termos desportivos, mas também a nível financeiro: aos 3.000 euros de prémio de participação na prova, o clube soma agora 4.000 euros de prémio de qualificação para a 2.ª eliminatória (fase que não atingia desde a já distante temporada de 2000-01).

Confirmação – Com os clubes do Distrito com uma missão de grau acrescido de dificuldade, devido ao facto de, todos eles, terem actuado como visitantes, o Torres Novas (3.º classificado do Distrital) seria batido (0-2) pelo vice-campeão da Associação de Leiria, G. R. Amigos da Paz (que, na época finda, se quedou somente um ponto atrás do Campeão distrital, Peniche).

Surpresas – Menos expectáveis seriam as derrotas do Mação, e, sobretudo, do Fátima. De facto, os maçaenses, campeões distritais em título, promovidos ao Campeonato de Portugal – escalão no qual, depois de uma estreia vitoriosa, registam uma série negativa, de três desaires sucessivos, ocupando lugar (14.º) na zona perigosa da tabela – visitaram Condeixa-a-Nova, onde encontraram o vice-campeão distrital da Associação de Coimbra, que fazia a sua estreia em competição na presente temporada, vindo a ser desfeiteados por tangencial marca de 2-3.

Pior fez o Fátima, muito aquém das expectativas, tendo sido derrotado em Oleiros por 0-2, perante um adversário que milita na mesma série do Campeonato de Portugal e que, até à data, ainda não havia vencido nas quatro partidas anteriormente disputadas (tendo como melhor resultado um único empate), ocupando a posição de “lanterna vermelha” da prova. Conforme referido, os fatimenses, tal como os torrejanos, acabaram por ser bafejados com a repescagem.

Antevisão – Ainda antes do arranque da I Divisão Distrital, foi agendada, para esta quarta-feira, a disputa da Supertaça do Ribatejo, entre o Campeão, Mação, e o vencedor da Taça, U. Tomar.

No que respeita ao campeonato – que terá a sua ronda inaugural neste fim-de-semana –, antevê-se intensamente disputado, numa competição “muito aberta”, perfilando-se como formações com maiores ambições ao título as do Cartaxo (reforçada com o melhor marcador, Wemerson Silva) e do U. Almeirim, a par, porventura, dos despromovidos do Nacional, Coruchense (que, aliás, foi o Campeão nas suas duas últimas participações) e a “incógnita”, Alcanenense; talvez numa segunda linha, mas visando também intrometer-se em tal disputa, surgirão as equipas do U. Tomar e Samora Correia – isto sem esquecer outros nomes históricos do futebol distrital, como Torres Novas, Fazendense, Amiense, At. Ouriense ou o recém-promovido U. Santarém.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 13 de Setembro de 2018)

16 Setembro, 2018 at 11:00 am Deixe um comentário

Federer / Nadal / Djokovic – Grafismo interactivo

Federer - Nadal - Djokovic - Títulos ATP
Clicar na imagem para aceder ao grafismo interactivo, no qual podem consultar-se todos os titulos conquistados por Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, filtrando por torneio, por escalão e por ano.

15 Setembro, 2018 at 7:17 pm Deixe um comentário

Liga das Nações da UEFA – 2018/19 – 2ª Jornada

LIGA A

Grupo 1 – França-Holanda – 2-1

1.º França, 4; 2.º Alemanha, 1; 3.º Holanda, 0

Grupo 2 – Islândia-Bélgica – 0-3

1.º Suíça e Bélgica, 3; 3.º Islândia, 0

Grupo 3 – Portugal-Itália – 1-0

1.º Portugal, 3; 2.º Polónia, 1; 3.º Itália, 1

Grupo 4 – Espanha-Croácia – 6-0

1.º Espanha, 6; 2.º Inglaterra e Croácia, 0

Os vencedores de cada um dos grupos disputarão a fase final (“final four”). O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2020/21).

Os quatro melhores classificados de cada uma das Ligas A, B, C e D que não tenham obtido a qualificação para o EURO 2020 participarão nos “play-offs”, a disputar em Março de 2020, para preenchimento de quatro vagas na fase final dessa competição.

(mais…)

11 Setembro, 2018 at 9:40 pm Deixe um comentário

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