Archive for 10 Setembro, 2018
Portugal – Itália (Liga das Nações – 2.ª Jornada)
Portugal – Rui Patrício, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Mário Rui, Pizzi (74m – Renato Sanches), Rúben Neves, William Carvalho (84m – Sérgio Oliveira), Bruma (77m – Gelson Martins), Bernardo Silva e André Silva
Itália – Gianluigi Donnarumma, Manuel Lazzari, Mattia Caldara, Alessio Romagnoli, Domenico Criscito (74m – Emerson Palmieri), Bryan Cristante (79m – Andrea Belotti), Jorginho, Giacomo Bonaventura, Simone Zaza, Federico Chiesa e Ciro Immobile (59m – Domenico Berardi)
1-0 – André Silva – 48m
Cartões amarelos – Rúben Neves (42m) e Pepe (90m); Domenico Criscito (42m) e Federico Chiesa (58m) e Domenico Berardi (70m)
Árbitro – William Collum (Escócia)
Na estreia absoluta da selecção de Portugal na novíssima competição da UEFA, Fernando Santos optou por apresentar uma formação renovada, incluindo como “titulares” quatro jogadores que não haviam integrado a convocatória para o Mundial (João Cancelo, Pizzi, Rúben Neves, Bruma) – sendo que também Rúben Dias e Mário Rui não alinharam em qualquer jogo na Rússia.
Ou seja, os “históricos” resumiam-se a dois elementos de campo (Pepe e William Carvalho), a que acresce o guarda-redes Rui Patrício – para além da jovem dupla que se começa a impor, formada por Bernardo Silva e André Silva.
Ainda assim, uma “revolução” não tão grande como a adoptada por Roberto Mancini que, dos “habituais” seleccionados da Itália – que, recorde-se, falhara o apuramento para a fase final do Mundial -, apenas reteve Simone Zaza e Ciro Immobile, tendo, por outro lado, feito “rodar” nada menos de nove dos jogadores que, há apenas três dias, tinham empatado com a Polónia, na jornada inaugural desta prova.
A “Liga das Nações” – com algo de misto de jogos de competição/”amigáveis” (terá relevância, quando mais não seja, pela oportunidade que proporciona de “repescagem” para o EURO, para as selecções às quais a qualificação corra mal) – parece surgir assim como um espaço privilegiado para o lançamento de novos valores.
Esta partida em concreto tinha inerente um outro aliciante: o facto de Portugal não conseguir ganhar um jogo oficial frente à Itália, no escalão de seniores, há mais de 60 anos (em Dezembro de 1957, em partida de qualificação para o Mundial de 1958, então com triunfo por 3-0, no que era, até à data, o único triunfo português)!
Pois, sem a “estrela” maior do firmamento do futebol lusitano, Cristiano Ronaldo, os jovens deram muito boa conta de si, tendo conseguido – enfim – “matar o borrego”…
Com um primeiro tempo de bom nível, a equipa portuguesa desaproveitou algumas boas ocasiões para se colocar em vantagem, com dois remates de William Carvalho a passarem perto do poste da baliza italiana, uma boa intervenção de Bonaventura, a “salvar” o golo em cima da linha, após de remate de Bernardo Silva, para além de uma bola na trave, na sequência de tentativa de desvio de Cristante.
Logo a abrir a segunda metade, surgiria então o golo, escasso para tanto labor ofensivo, mas o suficiente para alcançar a desejada vitória: Bruma recuperou a bola, avançou no terreno, acabando a bola por sobrar para André Silva, que remataria sem hipótese de defesa para o seu antigo colega do AC Milan, o jovem guardião Donnarumma.
O guarda-redes italiano evitaria ainda que Portugal tivesse ampliado a vantagem, numa excelente defesa a remate de Bernardo Silva, assim como, próximo do final, se arrojou ao chão, para impedir que Renato Sanches pudesse concretizar com êxito.
Perante uma selecção italiana ainda em processo “experimental” de construção, que quase nunca foi uma ameaça efectiva, Portugal, foi um justíssimo vencedor, não traduzindo o marcador a superioridade evidenciada.
Novak Djokovic – Títulos por Torneio / ano
Clicar na imagem para visualizar um gráfico interactivo, com a lista de torneios ATP conquistados por Novak Djokovic, por local e por ano (clicando em cada um dos círculos no mapa, visualizam-se os anos em que venceu esse torneio; clicando em cada um dos anos na linha do gráfico, surgem indicados no mapa os torneios vencidos).
Rafael Nadal – Títulos por Torneio / ano
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Roger Federer – Títulos por Torneio / ano
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Federer / Nadal / Djokovic – Títulos
Repartindo o domínio do ténis mundial nos últimos 15 anos – venceram, entre os três, 51 dos últimos 62 torneios do “Grand Slam” (mais de 80% do total), de que, aliás, são “recordistas” -, Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic (que acaba de vencer o US Open, depois de ter triunfado já em Wimbledon) marcam uma era da história do ténis, consubstanciada, notavelmente, no seguinte palmarés a nível de títulos conquistados:
Torneios Federer Nadal Djokovic Total Grand Slam Austrália 6 1 6 13 Roland Garros 1 11 1 13 Wimbledon 8 2 4 14 US Open 5 3 3 11 20 17 14 51 ATP Masters 1000 Cincinnati 7 1 1 9 Hamburgo (até 2008) 4 1 - 5 Indian Wells 5 3 5 13 Madrid 3 5 2 10 Miami 3 - 6 9 Monte Carlo - 11 2 13 Paris 1 - 4 5 Roma - 8 4 12 Toronto 2 4 4 10 Xangai 2 - 3 _5 27 33 31 91 ATP Tour 500 20 20 12 52 ATP Tour 250 25 9 9 43 ATP World Tour Final 6 - 5 11 Jogos Olímpicos - 1 - 1 Total 98 80 71 249
De entre os torneios do “ATP Tour 500”, destacam-se os 11 triunfos de Nadal em Barcelona, os 7 de Federer no Dubai (para além de 5 em Basileia) e os 6 de Djokovic em Pequim (que venceu também no Dubai por 4 vezes).
Nos torneios do “ATP Tour 250”, realce para os 7 triunfos de Federer em Halle (assim como 3 outras vitórias em Basileia).
Rafael Nadal sagrou-se Campeão Olímpico em Pequim, em 2008 (tendo Novak Djokovic obtido a medalha de bronze). Roger Federer foi medalha de prata em Londres, em 2012.
Em pares, Roger Federer foi também Campeão Olímpico em Pequim, em 2008, fazendo dupla com Stanislas Wawrinka; por seu lado, Rafael Nadal foi igualmente Campeão Olímpico em 2016, no Rio de Janeiro, em parceria com Marc López.
Rafael Nadal conquistou ainda, por 4 vezes, a Taça Davis, pela selecção de Espanha (em 2004, 2008, 2009 e 2011), tendo Novak Djokovic vencido a prova, pela Sérvia, em 2010, enquanto Federer liderou a equipa suíça na vitória averbada em 2014.
No que respeita especificamente a torneios do “Grand Slam”, são os seguintes os números mais significativos de cada um destes três “grandes”:
Grand Slam Federer Nadal Djokovic Total Total de encontros Ganhos 343* 247 260*** 850 Perdidos 54 37** 41 132 397 284 301 982 Total de "sets" Ganhos 1056 760 791 2607 Perdidos 278 191 228 697 1334 951 1019 3304 Total de "tie-breaks" Ganhos 136 78 96 310 Perdidos 65 48 54 167 201 126 150 477 Total de finais Vitórias 20 17 14 51 Derrotas 10 7 9 26 30 24 23 77 Total de 1/2 finais Vitórias 30 24 23 77 Derrotas 13 5 10 28 43 29 33 105
* Federer – 4 vitórias por “falta de comparência” de adversários
** Nadal – 1 derrota por “falta de comparência”
*** Djokovic – 2 vitórias por “falta de comparência” de adversários
Os vencedores dos outros 11 torneios do “Grand Slam” (desde a primeira vitória de Roger Federer, em Wimbledon, em 2003) foram: Andy Murray (3 – US Open 2012 e Wimbledon 2013 e 2016); Stanislas Wawrinka (3 – Austrália 2014, Roland Garros 2015 e US Open 2016); Andy Roddick (US Open 2003); Gastón Gaudio (Roland Garros 2004); Marat Safin (Austrália 2005); Juan Martín del Potro (US Open 2009); e Marin Čilić (US Open 2014).